Foi realizada
uma pesquisa aqui no blog e nos meios sociais (facebook, twitter, intagram e linkedin) para
traçar o perfil dos médicos que usam smartphones e tablets na sua prática clínica. Qual marca e sistema operacional preferem? Para que usam o celular? Usam rede social, Whatsapp? Qual seu aplicativo preferido?
Hoje começarei uma série de posts sobre o resultado dessa pesquisa:
Responderam a pesquisa muitos profissionais de saúde e TI, foram separados 208 médicos para análise, com idades predominantemente entre 21 a 30 anos, cerca de 80% dos médicos.
A marca preferida de smartphone é o iPhone em 60% dos médicos (27 % sendo o iPhone 4S ou inferior e 73% 5, 5S ou 5C, com predominância desse último na faixa etária entre 31 e 50 anos) e em segundo lugar a linha Samsung Galaxy com 28% da preferência (47% Galaxy S4 ou S5, predominando na faixa etária de 41 a 50 anos, 20% S3, 14% Galaxy Note, 11% entre Galaxy S2, Galaxy Mini, S2 ligth). Os aparelhos top de linha são mais prevalentes entre os 31 e 50 anos.
Incrivelmente, na minha opinião, 4% dos médicos entrevistados não possuem smartphone! Mas vejo isso na minha prática clínica, onde meus colegas de plantão, homens, na faixa dos 40 a 50 anos, são extremamente resistentes a aderir ao uso do smartphones. Os outros aparelhos citados foram: Sony Xperia, Motog e Motorola Razr HD, Nokia Lumia, Nexus, LG e Blackberry Z10.
Quanto aos tablets, 20% dos médicos não os possuem, não aparecendo nenhuma tendência a alguma faixa etária em particular. Dos médicos que possuem tablet, a marca mais escolhida é sem dúvida o iPad, com 82% da preferência e a essa escolha se mantém estável dos 21 a 50 anos.
Posso inferir que os tablets não foram uma categoria que teve uma penetração muito boa entre os médicos com mais tempo de formados, possivelmente por já estarem mais estabelecidos e passarem menos tempo em trânsito, como os mais jovens que utilizam mais dessa ferramenta de tecnologia móvel.
Foi perguntado aos entrevistados se eles achavam que o smartphone era essencial à sua prática clínica. A faixa etária que considera mais útil o celular é acima de 60 anos, e que tem menos necessidade dele é a de 41 a 50 anos. Um resultado interessante é que 87% dos usuários de iPhone acham o dispositivo essencial contra 79% dos usuários de Galaxy. Atribuo isso a melhor qualidade dos apps da Apple Store dos que os Android, apesar dos melhores apps estarem disponíveis nas duas plataformas.
No próximo post mostrarei os resultados sobre como os médicos usam os Smartphones na sua prática clínica.
O post Perfil dos médicos quanto ao uso de celulares (smartphones) na prática clínica 2014- parte 1 é um original do TI Medicina. Quando copiá-lo, citar a fonte.