da Folha Online
Em seu discurso ao Congresso em favor da reforma de saúde, o presidente Barack
Obama, falando com a voz cada vez mais rouca, disse que não está ignorando apelos por mudanças nas leis de práticas médicas, para combater a negligência. Na judicializada sociedade americana, processos por ações ou omissões contra médicos são comuns, o que torna muitos profissionais de saúde excessivamente cuidadosos ao tratar pacientes, o que pode causar demora no atendimento e custos excessivos mesmo em casos de doenças corriqueiras.
Obama disse aos congressistas, no discurso transmitido pela TV, que quer buscar uma "série de ideias" para "colocar a segurança dos pacientes em primeiro lugar e deixar que os médicos se concentrem em praticar a medicina."
Obama diz que alguns congressistas acreditam que a reforma da lei sobre negligência médica pode ajudar a reduzir os custos de saúde. Ele diz que não acha que o projeto é
uma "bala de prata", mas que quando os médicos praticam "medicina defensiva" --pedindo um excesso de exames, por exemplo-- podem levar a custos desnecessários.
Ele diz que ele orientou a secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, para levar à frente projetos um as discussões sobre um projeto em relação ao assunto.
Exatamente como no Brasil, "medicina defensiva" está cada vez mais corriqueira e indispensável, incusive no SUS e principalmente nos serviços de urgência.
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