"Como qualquer tecnologia - o telefone celular, por exemplo - no momento em que ela começa a ser massificada, e as demonstrações mostram que ela é útil e tem um benefício muito grande, várias empresas vão se interessar em produzir, e o custo vai cair rapidamente. É que nem o laptop, o iPod, todas essas coisas cujo preço caiu porque houve uma demanda enorme. A lógica de tecnologia é essa: uma vez que você demonstra o breakthrough tecnológico, o custo tende a cair rapidamente. É como Santos Dumont dizia, o mais difícil é fazer o primeiro. Depois que o primeiro está feito, é fácil."
Miguel Nicolelis, em entrevista à Isabel Marchezan - Especial para O Globo, sobre a tecnologia para ler os sinais cerebrais e permitir que a pessoa controle um braço mecânico indiretamente com o cérebro, pro exemplo, ser muito cara e inacessível para muitos pacientes.
Miguel Nicolelis é um cientista cujas preocupações sociais fazem seu discurso por vezes soar como o de um político. Porém, diferentemente da maioria dos políticos, ele não ficou só nas palavras. Graças a seus esforços pessoais, e ao incentivo de apoiadores como a família Safra e a Universidade de Duke, nos Estados Unidos, onde é codiretor do Centro de Neuroengenharia e coordena uma equipe de pelo menos 25 pesquisadores, foi criado há cinco anos o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, em Macaíba, na periferia da capital potiguar.
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