Peço desculpas pelos poucos posts no blog, mas é por uma boa causa!
Estou terminando (finalmente) a versão do app Medicina só com aplicativos médicos para Android.
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30 de set. de 2012
27 de set. de 2012
Estudo personalizado do DNA e app baseado no seu código genético
A 23andMe, empresa de genética pessoal baseada no Vale do Silício, tem como produto o 23andMe DNA Spit Kit, que é um estudo personalizado de DNA, vendido a $299 via internet. Colhendo a saliva e despachando pelo correio, um email é enviado após algumas semanas e de posse de um login e senha o usuário acessa os dados do seu DNA.
Compreendendo seu DNA
Os resultados do teste incluem mais de 40 marcadores de condições clínicas hereditárias, como por exemplo, Fibrose Cística, Anemia Falciforme, a doença de Tay-Sachs , doença de Canavan , doença de Niemann-Pick tipo A, e síndrome de Bloom entre muitas outras. (veja a lista completa aqui)
Os teste incluem também avaliação das combinações genéticas que revelam o risco genético para várias doenças e condições, como Diabetes, Degeneração Macular e Parkinson, mas também curiosidades como risco de calvície, infertilidade masculina e transtorno obsessivo-compulsivo. Cada condição possui um grau de confiabilidade, que varia de 1 a 4, sendo 4 a relação genética comprovada e 1, cuja relação com DNA ainda é incerta.
Ainda muito interessante são os testes genéticos de resposta a drogas como Warfarin e Clopidogrel.
A sua ancestralidade também é mapeada nos testes.
Aplicativos baseados no seu código genético
Esse mês ainda a 23nadMe anunciou a Personal Genome API (https://api.23andme.com/), que irá permitir a integração de aplicativos com os dados da empresa (autorizado previamente pelos clientes, é claro). No site da API há um convite para desenvolvedores criarem sua DNApp. As possibilidades são inúmeras, mas a mais óbvia é a privacidade e segurança de dados baseada no seu DNA.
O campo para a Informática Biomédica está cada dia mais amplo e interessante e o desenvolvimento de apps baseados no seu código genético parace uma área muito promissora.
Estudo personalizado do DNA e app baseado no seu código genético é um artigo original do TI medicina. Por favor acrescentar os créditos ao copiar o post.
22 de set. de 2012
19 de set. de 2012
O ponto de vista dos desenvolvedores sobre Prontuário Eletrônico
O post Desabafo de um médico sobre o prontuário eletrônico, tanto na lista de discussão da SBIS quanto no facebook e aqui no blog, teve uma repercussão muito boa, com pontos de vista diferentes sobre o mesmo assunto (Faltam Profissionais de TI em Saúde).
Vou abordar hoje um resumo do que foi dito sobre as dificuldades de um bom sistema de prontuário eletrônico do paciente, do ponto de vista dos desenvolvedores.
- Falta de incentivo dos CEOs para aperfeiçoamento dos profissionais de TI na área de saúde.
"Consegui um mestrado de informática médica, mas precisava faltar às segundas-feiras pela manhã, a empresa não patrocinou esse que gostaria de se aperfeiçoar na área que a própria empresa era detentora de grande participação no mercado, com grande prestígio, e que contava até com profissionais que era professores na escola que eu iria." Marinilton Gottschall
- Faltam profissionais de saúde dispostos a atuar junto com programadores na elaboração e desenvolvimento de sistemas
"Os gerentes precisam adotar a visão progressista de que equipes multi-disciplinares são necessárias, se não indispensáveis. De outra forma, os sistemas de informação continuarão sendo inadequados, apesar do número de linhas de código..." Dra. Maria Lúcia de Azevedo Botelho
- A forma como as solicitações da saúde são apresentadas dificultam a elaboração das soluções por parte da TI.
"(...)homens da TI também sofrem com a forma com que as solicitações, demandas e projeto chegam às nossas mãos, por profissionais de segmentos não baseados em padrões, muitas vezes de ramos de humanas e biológicas (médicos, advogados e outros)." Marinilton Gottschall
- A Saúde é muito mais complexa que outras áreas
"1. A e-Saúde é uma área intrinsecamente multidisciplinar. É necessário um mix de conhecimentos, práticas, experiências e atitudes para entendê-la e trazer soluções adequadas para as suas necessidades;2. De uma forma geral, os potenciais clientes de serviços de TI em Saúde, acham que o tema é simples e que profissionais de TI, em geral, podem atender suas demandas. Tanto assim que alguns hospitais de primeira linha têm CIOs que literalmente desconhecem a área;3. São poucos os profissionais de TI em Saúde, hoje, que conseguem navegar com fluência nas áreas de atenção à Saúde, gestão de sistemas de saúde e gestão e/ou uso de tecnologia.4. O mercado brasiliero de saúde é muito fragmentado e diverso. São cerca de 7.000 hospitais, 1.000 operadoras de planos de saúde e 5.600 municipios, que pouco compartilham em termos de infraestrutura, sistemas e modelos de informação." Lincoln A Moura Jr
- Tempo necessário para desenvolver um bom sistema é longo, os custos são altos e gestores de TI em Saúde veem a área como um gasto necessário, e não como estratégia de negócio.
"Quando um analista de negócio chega para conversar com um cliente, ele vê um cliente que muitas vezes não tem a menor idéia de onde quer chegar. Alguns médicos querem uma interface "a sua cara", outros querem "que funcionem como meu celular". Esquecem que desenvolver regras, exige tempo, esforço, testes e custos. E querem tudo isto no menor valor possível. Não discordo que sistemas que usem melhores práticas, tecnologia e I.A. sejam desejáveis. Mas eu vejo a questão: quanto se quer e se pode pagar por isto? (...) Sistemas inteligentes realmente podem ajudar a reduzir e, em muitos casos, até a diminuir o tempo de internação. Mas quem vai pagar por uma equipe de analistas, arquitetos de software, e todos os profissionais que desenvolvem este tipo de tecnologia?" José Henriques Júnior
"Em relação aos prontuários eletrônicos, existem diversas opções no mercado, levando em conta a capacidade tecnológica envolvida nesse processo, é possível implementar soluçõespara manipular as informações de modo "inteligente", utilizar ontologias para rastreamento dedados, mas existem problemas que vão além disso, como o padrão de comunicação de dados que são diferentes para cada prontuário, e entre os hospitais, o amazenamento distinto e outro fator também é o custo para produzir algo nesse nível, quem está disposto a pagar o possível alto custo para desenvolver essa tecnologia?" Adriana Costa
16 de set. de 2012
Desabafo de um médico sobre o prontuário eletrônico
Faço parte de uma lista de discussão muito boa da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde e gostei tanto da resposta do Dr. João Marcelo a um post sobre a falta de profissionais de TI em Saúde, que resolvi postar no meu blog. Aí vai:
"Sou médico e há muitos anos interessado em informática na saúde.
Gostaria de tecer algumas considerações sobre o preparo dos profissionais de informática para atuar na área da saúde.
Acho que os profissionais de informática não percebem as diferenças entre a prática profissional em saúde e sistemas bancários, cartões de crédito e gerenciamento de estoques.
Em geral, se fascinam por ontologias e árvores semânticas, relutando (ou não conseguindo) perceber que o raciocínio clínico é muito mais nebuloso e baseado em padrões. Nosso conhecimento vem de bases incertas, sem limites pré-definidos.
Vejo hoje prontuários eletrônicos que não passam de toscas imitações do prontuário de papel. Colocam lá, como quem jogasse em uma caixa, CIDs eletrônicos. Mas quem oferece exames complementares na forma de sistemas de apoio a tomada de decisão que sejam interessantes para aquele CID cadastrado? Quem audita em tempo real a pertinência de um pedido de exames de triagem (sensíveis e não específicos) quando exames de alta especificidade já estão com o resultado disponível para aquele determinado paciente? Quantos estão lendo esse parágrafo sem entender do que eu estou falando?
Nunca vi nos meios onde circulo um prontuário eletrônico que oferecesse sequer uma busca de “string” para o corpo das evoluções. Quanto mais buscas metaindexadas como as do UptoDate, que quando procuramos por petéquias e ele devolve tópicos que tratarão também de plaquetopenia.
Vejo como é fácil para o profissional da informática propor gerenciamentos por curva A, preparar agendas para melhor aproveitamento de salas em centros cirúrgicos ou cruzar fármacos de uma prescrição (usando tabelas prontas, claro) em busca de interações medicamentosas. Mas não vejo eles propondo soluções para saber se o fármaco caro era adequado para as patologias do paciente, nem fazendo sistemas que considerem o tempo de espera do paciente por aquele procedimento que será adiado ou cancelado, tampouco filtrando dezenas de interações estilo pop-up induzindo o usuário à fechá-las mesmo antes de ler.
Faço mestrado e tenho lá contato com as ferramentas de inteligência artificial. Propus nos hospitais onde trabalho que se customizasse a lista de solicitação de exames complementares pelo número do conselho. Eu, na minha especialidade, tendo a necessitar de uma dúzia de exames com muito mais frequência que as centenas que o hospital dispõe. Por que o sistema não consegue me apresentar aqueles em primeiro plano? Por que quando solicito uma angiotomografia (cara e com contraste) ninguém me pergunta antes se uma solicitação de d-dímeros não poderia fornecer informação útil em 30 minutos?
A resposta é essa: por que o pessoal de informática não sabe. Não quer ouvir o cliente. E quando ouve, se dá conta que precisa aprender ferramentas que não dominam ainda.
Recentemente, ouvi de um analista sênior (ele vai reconhecer a frase se lê-la): “nossas rotinas são excelentes, têm mais de duas mil linhas de código”. Ora, isso é critério de qualidade para sistemas de saúde? De uma das analistas que trabalham com ele, ouvi há anos atrás que o sistema do hospital era o melhor por que tinha mais de duas mil telas. Pelo amor de Deus... Me sinto dialogando com um profissional da IBM. Só que na década de 70.
Redes bayesianas (excelentes por simularem muito bem a forma como se pensa diagnósticos diferenciais e se escolhe investigações e condutas), regras de produção (para sistemas de apoio à decisão alimentados por guidelines clínicos), redes neurais para aprender padrões de comportamento de determinados profissionais ou equipes... Onde estão? Não falo nem de algoritmos genéticos nem mapas de estado...
Sinto muito dizer isso, mas acho sim que há despreparo entre os profissionais de informática. Prontuários ingênuos que acumulam menus e penduricalhos, mostram calculadoras e importam tabelas de cruzamento sem adaptá-las não é o que se precisa. Precisamos de gente que programa como a heurística que prevê o uso fora de padrão do cartão de crédito. Não como o sujeito que programa o débito automático ou o gerenciamento de estoque. Se o Google pode me dizer que vou terminar um email sem anexar (como disse como disse que iria) ou que se quero ir para algum lugar provavelmente vou querer partir de onde estou agora, por que nenhum prontuário me avisa que internei um infartado sem prescrever AAS ou adivinha que se pedi uma transaminase é provável que eu queira também outras provas de função hepática?
Sou otimista quanto ao futuro. Mas para isso, alguém tem que ter a coragem e o investimento de querer fazer diferente. "
Dr. João Marcelo Lopes Fonseca
Médico Intensivista no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Clínica Médica (HCPA), Medicina Intensiva (HCPA), Gestão em Saúde (Escola de Administração UFRGS)
15 de set. de 2012
Antissepsia do Smartphone - Oferta do Cooler UV Sanitizer
Publiquei um post anteriormente aqui no blog sobre antissepsia de smartphones e que faz parte do iBook "Smartphones e Tablets para profissionais de Saúde".
Limpeza e antissepsia de iPad e iPhones, smartphones e tablets no ambiente hospitalar
Hoje encontrei essa oferta que acho que vale a pena compartilhar com meus leitores. Cooler UV Sanitizer custa R$50,00 com frete grátis e é o similar do da Violight ($49,00).
11 de set. de 2012
Acessórios Médicos para iPhone: esfignomanômetros, glicosímetros, dermatoscópios...
Os Smartphones e os Tablets podem ser usados com acessórios, tornando-se dispositivos médicos como oftalmoscópios, esfigmomanômetros, dermatoscópios, etc...
A maioria desses acessórios médicos está disponível para iPhone, mas com a evolução e o lançamento no mercado de mais smartphones, a tendência é a disponibilização para outras plataformas.
- Esfignomanômetro e Monitor de ECG
clique na imagem para vê-la ampliada |
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- Dermatoscópio
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Link do Handyscope
- Oftalmoscópio
- Glicosímetro
Link do IBGStar
- Microscópio
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- Otoscópio
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Link do Remotoscope
- Projetores:
10 de set. de 2012
Aulas particulares para médicos - Uso de smartphones e iPads
Que tal se você, doutor, pudesse ter aulas particulares na comodidade do seu consultório, sobre como usar o iPad e o smartphone com todas as possibilidades que eles oferecem para a Medicina?
A falta de tempo de nós, médicos, para nos dedicarmos a qualquer outra coisa que não seja a Medicina é um fato bastante conhecido. Estamos sempre nos dedicando a atender pacientes e no pouco horário que nos sobra, muitas vezes estamos nos atualizando. Assim, nos dedicarmos a aprender sobre novas tecnologias muitas vezes é deixado de lado, para quando tivermos um tempinho.
Para proporcionar comodidade, a TI Medicina oferece aulas particulares no uso de Smartphones e iPads com intuito médico no conforto do seu consultório, em horário a ser definido pelo médico.
E o melhor: o treinamento é ministrado por profissional médico, que entende as necessidades e o raciocínio médico. E ainda há a possibilidade de formação de turmas em outras cidades para o curso!
Entre em contato: contato@timedicina.com.br
8 de set. de 2012
Depoimento: Como um aplicativo médico ajudou a me tornar um médico melhor
O iMedical Apps é um site de aplicativos médicos, por médicos, muito bom e um dos meus favoritos.
Essa semana, o Dr Iltifat Husain, um dos editores do site, escreveu seu depoimento de como o app CPR Game usa a simulação e "gamificação" em ambiente virtual para ensinar cenários de emergência.
App CPR
idioma: Inglês
Preço: $1,99
Essa semana, o Dr Iltifat Husain, um dos editores do site, escreveu seu depoimento de como o app CPR Game usa a simulação e "gamificação" em ambiente virtual para ensinar cenários de emergência.
"App CPR usa gamification e analisa o desempenho de situações críticas com detalhamento extremo. O aplicativo apresenta quase todo tipo de ACLS e caso de cuidados intensivos que você possa pensar, e coloca-o no banco do motorista. É realmente difícil colocar em palavras o quão bem o aplicativo ensina - e devido à complexidade do aplicativo, capturas de tela nem fazem qualquer justiça" afirma Dr Husain.
"O aplicativo vai testá-lo sobre os tipos de intervenções que podem ser realizadas e quando realizá-las. Se você observar um ritmo passível de choque, é melhor chocar o paciente dentro de 10 segundos. Ele ainda testa se você colocar almofadas sobre o paciente em um período de tempo adequado. Você deu a Epinefrina paciente na hora certa? Você pegou outro acesso em um determinado período de tempo? Será que você não se esqueça de verificar a temperatura e glicose em tempo hábil? Tudo isso é testada e analisada dentro do app. O aplicativo é verdadeiramente deslumbrante."
"Estou usando o app CPR nos últimos meses, e posso dizer honestamente que este aplicativo me fez um melhor médico e ajudou significativamente com a minha formação em residência."
"Estou usando o app CPR nos últimos meses, e posso dizer honestamente que este aplicativo me fez um melhor médico e ajudou significativamente com a minha formação em residência."
idioma: Inglês
Preço: $1,99
3 de set. de 2012
Guia de apps médicos para Android: AppMedicina
Link para baixar: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appbuilder.u12516p232462 |
Inicialmente peço desculpar por somente publicar para Android meu app de Aplicativos Médicos por Especialidades feito para iPhone. Essa versão é GRÁTIS no Google Play, pois contem, na sua grande maioria, apps disponíveis para iOS. Quando eu terminar meu app com aplicativos somente para plataforma Android, avisarei oas leitores.
Mas dá para se ter uma ideia do que tem disponível.
Link para baixar: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appbuilder.u12516p232462
2 de set. de 2012
Representação comercial (venda) do AccuVein® AV300
Devido à grande quantidade de emails que recebo de pedidos do AccuVein® AV300, gostaria de informar como comprar:
O blog TI Medicina ainda não comercializa produtos.
- Como Comprar:
Quem tiver interesse no Accuveisn deve entrar na página de vendas internacionais da Accuvein no link: http://www.accuvein.com/how-to-buy/international/ e selecionar Brazil, ou clicar diretamente no link: Brazil
São Paulo - Escritório
Rua Alexandre Dumas, 1976
Chácara Santo Antonio
São Paulo - SP
Cep : 04717-004
CGC: 21.551.379/0007-93
Inscr. Est.: 112.213.751.115
Fone : 0800 055 56 54
e-mail : crc@bd.com.br