Por Luciana Alves
Neste último mês andei desvendando um pouco sobre Search Engine Optimization (SEO) e
compartilho aqui uma pequena fração deste tipo de conhecimento para reflexão.
Já faz tempo que a informação em saúde era acessada
em mecanismos online apenas em portais como o Periódicos CAPES ou PubMed. Evidências científicas (ou
informações em saúde) são também acessadas em outras páginas de sites não estritamente
voltados para publicação de artigos científicos acadêmicos, como os
mencionados, e as mesmas têm sido citadas na sessão de Referências em diversas
publicações.
Em SEO o objetivo do trabalho é melhorar o
posicionamento de sites na lista de resultados que nos são mostrados quando
realizamos, por exemplo, uma busca no Google Search. A esta página de
resultados dá-se o nome de Search Engine
Results Page - SERP.
Mas o que SEO tem haver com informática em saúde?
Muito mais do que eu imaginava. Ou melhor, uma possibilidade de repensar sobre a
informação acessível, sobretudo, nas três primeiras páginas de uma busca.
Pensando sobre o assunto fiquei imaginando quantos
tipos de vieses as informações acessadas nestas primeiras SERP’s podem apresentar.
Pensei em dois inicialmente, onde o primeiro
poderia ser aquele advindo do investimento monetário (anúncio pago), que seria
comparado em publicações científicas a uma declaração de existência de conflito
de interesses e o outro teria sua origem no fato de que se soube incorporar no
planejamento de marketing para a venda de um produto (material ou conceitual), o
trabalho de um bom especialista em SEO. Pelo menos estes dois são os que ocupam
os primeiros lugares daqueles que virão a ser parte dos vieses “top 10” da
minha tela mental: Search Engine Results
Luciana’s Brain.
Segundo a Labbo Ideias
Digitais:
- 50% dos usuários da web chegam a um site através
de um mecanismo de busca;
- 90% dos internautas veem, no máximo, as três
primeiras páginas de resultados;
- 27% Observam apenas os resultados de topo;
- 41% Limitam-se aos resultados da primeira página;
- 70% dos cliques em resultados de buscas no Google,
por exemplo, vão para os resultados orgânicos, enquanto os outros 30%
correspondem a acessos a links patrocinados.
É o meu sistema travou. Olha só a mensagem que apareceu
aqui na minha tela mental depois de ler esta lista!
Neuropsicóloga, Mestre e Doutora em
Ciências da Saúde, Residência Pós-Doutoral no ICB-UFMG, com temática
relacionada à Infoveillance & Infodemiology junto ao Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue. É professora de Metodologia
Científica, Informações e Informática em Saúde, atua na pesquisa e
desenvolvimento de projetos de mobilidade em saúde, e é CEO na Bionics Health and Technology.
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