Profissionais devem informar reações adversas ou não detectadas em testes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou como medida de interesse sanitário o monitoramento de usuários do Tamiflu, medicamento que contém oseltamivir em sua formulação. A determinação abrange os detentores de registros desse tipo de medicamento, os serviços de saúde, públicos ou privados, e os profissionais da saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou como medida de interesse sanitário o monitoramento de usuários do Tamiflu, medicamento que contém oseltamivir em sua formulação. A determinação abrange os detentores de registros desse tipo de medicamento, os serviços de saúde, públicos ou privados, e os profissionais da saúde.
De acordo com a resolução publicada no Diário Oficial da União de hoje, 27, o monitoramento do paciente deverá ser feito por profissional responsável pelo atendimento ambulatorial e/ou pelo serviço de saúde onde houver internação. Os serviços de saúde deverão definir as rotinas e procedimentos necessários para garantir o contato com o paciente durante todo o período de tratamento.
Os profissionais e serviços de saúde que fizerem atendimento, de qualquer natureza, aos pacientes tratados com medicamentos contendo oseltamivir deverão incluir na avaliação clínica a observação de reações adversas ou que não foram detectadas durante os testes de laboratório.
De acordo com a resolução, a medida visa a combater a situação de pandemia ocasionada por um novo vírus Influenza H1N1 que aumentará notoriamente a utilização de antivirais como oseltamivir e, possivelmente, de outros medicamentos, gerando a necessidade de intensificar as ações de vigilância nas farmácias. A Organização Panamericana da Saúde (OPAS) vem estimulando nas Américas o desenvolvimento de estudos em vigilância para o manejo seguro da medicação.
Fonte: Saúde Business
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