por Renata Gomes *
Fabricado pela St. Jude Medical, o novo marcapasso sem fio envia informações do funcionamento do coração do paciente para o seu médico via Internet.
O aparelho já foi aprovado pelas autoridades de saúde dos EUA em julho deste ano, e já foi implantado em uma paciente americana de 61 anos, Carol Kasyjanski, que possui um problema cardíaco grave há duas décadas.
Quando detecta alguma anormalidade, o marcapasso envia todas as informações relevantes do monitoramento para um servidor, via Internet, e o sistema informa o médico do problema em tempo real. Ao menos uma comunicação diária é feita para o envio destas informações.
Em casos de urgência, este tipo de comunicação é mais eficiente do que o contato telefônico com o médico, pois as informações irão automaticamente para o profissional que acompanha o paciente, mesmo que este não consiga chamar por ajuda, em qualquer horário do dia ou da noite.
Além disto, o acompanhamento feito através dos exames de rotina pode ser realizado antes da consulta, por relatórios retirados das informações já enviadas, adiantando em até 90% o trabalho de análise do profissional da saúde.
Para Carol, a primeira paciente, o equipamento trouxe mais confiança, já que para o seu caso, uma paralisação no seu marcapasso só pode ser revertida com uma intervenção cirúrgica imediata.
Os médicos envolvidos acreditam que quando implantados em uma quantidade maior de pacientes, as chances de descobrir problemas com estes aparelhos e de distúrbios rítmicos perigosos podem ser avaliados como nunca foram.
Com esta tecnologia, poderão oferecer um melhor acompanhamento de seus pacientes, e acreditam também, que é possível que o novo marcapasso se torne o padrão utilizado pela área médica.
Fabricado pela St. Jude Medical, o novo marcapasso sem fio envia informações do funcionamento do coração do paciente para o seu médico via Internet.
O aparelho já foi aprovado pelas autoridades de saúde dos EUA em julho deste ano, e já foi implantado em uma paciente americana de 61 anos, Carol Kasyjanski, que possui um problema cardíaco grave há duas décadas.
Quando detecta alguma anormalidade, o marcapasso envia todas as informações relevantes do monitoramento para um servidor, via Internet, e o sistema informa o médico do problema em tempo real. Ao menos uma comunicação diária é feita para o envio destas informações.
Em casos de urgência, este tipo de comunicação é mais eficiente do que o contato telefônico com o médico, pois as informações irão automaticamente para o profissional que acompanha o paciente, mesmo que este não consiga chamar por ajuda, em qualquer horário do dia ou da noite.
Além disto, o acompanhamento feito através dos exames de rotina pode ser realizado antes da consulta, por relatórios retirados das informações já enviadas, adiantando em até 90% o trabalho de análise do profissional da saúde.
Para Carol, a primeira paciente, o equipamento trouxe mais confiança, já que para o seu caso, uma paralisação no seu marcapasso só pode ser revertida com uma intervenção cirúrgica imediata.
Os médicos envolvidos acreditam que quando implantados em uma quantidade maior de pacientes, as chances de descobrir problemas com estes aparelhos e de distúrbios rítmicos perigosos podem ser avaliados como nunca foram.
Com esta tecnologia, poderão oferecer um melhor acompanhamento de seus pacientes, e acreditam também, que é possível que o novo marcapasso se torne o padrão utilizado pela área médica.
Fonte: PortoGente
Renata Gomes é analista de sistemas com MBA em Gestão de Tecnologia da Informação e professora de Tecnologia Internet.
Comentário muito oportuno do Dr. Cidio Halperin :
13 de Agosto de 2009 21:50
Os marcapassos são pequenos equipamentos implantáveis que são utilizados quando o coração bate muito devagar. São artefatos muito avançados, possuindo mais de 50 variáveis que podem ser programadas para que o paciente receba o melhor tratamento possível. Usualmente esta customização é feita por telemetria bidirecional ou seja, o por intermédio de uma antena que é posicionada acima do marcapasso. O aparelho remete as informações e após a análise pelo médico é otimizada a programação, ou seja wireless e online. A utilização da Internet para a coletade dados é muito importante, tanto que no Brasil já utilizamos estes sistemas já a vários anos, de outros fornecedores (http://www.biotronik.com/pt/br/10999 ) com sucesso. Como funciona? O marcapasso remete as informações utilizando transmissor com tecnologia GSM (celular), sendo os sinais transmitidos a uma central que, após decodificação, remete as informações para o médico. A consulta continua sendo necessária para que a programação do aparelho possa ser realizada com segurança e sem riscos de interferência no funcionamento do marcapasso ou de segurança para o paciente.
Leandra, belo post. Os marcapassos são pequenos equipamentos implantáveis que são utilizados quando o coração bate muito devagar. São artefatos muito avançados, possuindo mais de 50 variáveis que podem ser programadas para que o paciente receba o melhor tratamento possível. Usualmente esta customização é feita por telemetria bidirecional ou seja, o por intermédio de uma antena que é posicionada acima do marcapasso. O aparelho remete as informações e após a análise pelo médico é otimizada a programação, ou seja wireless e online.
ResponderExcluirA utilização da Internet para a coletade dados é muito importante, tanto que no Brasil já utilizamos estes sistemas já a vários anos, de outros fornecedores (http://www.biotronik.com/pt/br/10999 ) com sucesso.
Como funciona? O marcapasso remete as informações utilizando transmissor com tecnologia GSM (celular), sendo os sinais transmitidos a uma central que, após decodificação, remete as informações para o médico. A consulta continua sendo necessária para que a programação do aparelho possa ser realizada com segurança e sem riscos de interferência no funcionamento do marcapasso ou de segurança para o paciente.