30 de nov. de 2009

Tecnologia da Informação aprimorada em Montes Claros em parceria com a Argentina

A Funorte - Faculdades Unidas do Norte de Minas buscou na Argentina as bases para a implantação de um Centro de Transferência de Tecnologia Solidária. A parceria do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial da Argentina com o Norte de Minas tem como objetivo principal atender uma sociedade carente de oportunidades nas áreas de saúde, educação etc, disse o diretor da Funorte Campus JK, Pedro de Almeida.
A ideia é resultado da assinatura de acordo de cooperação entre o governo de Minas Gerais, através das secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Desenvolvimento Social, Saúde e Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, e o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI).



Setores com potencial para transferência de tecnologia
Esta missão tecnológica identificou os seguintes campos que têm potencial de fazer a transferência destas tecnologias para o Norte de Minas, destacando como principais:
1. Produção de uma cartela oftalmológica e sua difusão como programa de informação preventiva para disseminar  um teste contra a cegueira e as deficiências visuais.
2. Programa tecnológico, produtivo e social para produção de dispositivos para deficientes em escolas técnicas de Montes Claros e região, a serem destinados a pessoas com deficiências de baixa renda.
3. Instalação de uma unidade tecnológica para a área de plasticidade neuronal, iniciando com uma visita técnica do Dr. Richardo Garbayo a Montes Claros ainda em 2009, a fim de  estudar “in loco” a aplicabilidade desta técnica.
4. Estudar a possibilidade de cooperação em um programa de manutenção preventiva de equipamentos de eletro medicina e elaboração de procedimentos para o  controle dos mesmos, iniciando com uma visita do Engenheiro Cristian Khourian para analisar a realidade dos hospitais com potencialidade de implantação deste programa e realização de um curso nesta área para treinamento de pessoal local.
5. Acordo com o Hospital Italiano de Bueno Aires para transferir tecnologias na área de Tecnologia da Informação e Comunicação na área de saúde hospitalar, iniciando com um curso para informática médica.
6. Analisar a implementação de um programa de saúde escolar para a ações preventivas nas áreas visual, auditiva e bucal.
7. Acordo de participação com o Inatel (Santa Rita do Sapucaí) para cooperação em comunicação digital, microeletrônica e calibração de equipamentos eletro médicos.
8. Estruturação de um curso de engenharia biomédica e desenvolvimento e manutenção de equipamentos hospitalares com a participação do INTI-Inatel, Faculdades e Hospitais interessados do Norte de Minas.
9. Criação de um Centro de Transferência de Tecnologias Solidárias em diferentes países latino americanos, iniciando com a instalação de um primeiro centro em Montes Claros.  Será elaborado um projeto para o FOCEM – Mercosul.
10. Estudar a possibilidade de instalação de frigoríficos em países do Mercosul, de 6 plantas produtivas, distribuídas em Minas Gerais , Paraguai, Uruguai e Argentina, considerando pequenas localidades e suas necessidades locais.
11. Analisar a possibilidade de instalar um Centro Demonstrativo de fabricação de confecção na região de Montes Claros.

29 de nov. de 2009

Sensibilidade em dedo artificial de prótese de braço em jovem de 22 anos






Viena, 27 nov (EFE).- Uma nova prótese para o braço com controle mental, criada na Áustria e testada durante dois anos por um jovem de 22 anos, foi melhorada com uma tecnologia que devolve ao usuário parte da sensibilidade perdida nos dedos.
O protótipo da "Mão Sensível", o braço com controle mental criado pela companhia Otto Bock HealthCare Products em colaboração com o Hospital Geral de Viena e a Universidade de Medicina da mesma cidade, foi apresentado nesta sexta-feira pela primeira vez.
Hubert Egger, da Otto Bock HealthCare Products, destacou em entrevista coletiva que a prótese por controle remoto usada há dois anos por Christian Kandlbauer e que inclusive o permite dirigir um carro adaptado, recebeu a instalação de um sistema que devolve ao jovem a sensibilidade de um dedo.
Microssensores no dedo médio da mão artificial assumem a tarefa normalmente cumprida pelos receptores naturais da pele.
No lugar das fibras dos nervos, cabos elétricos transmitem digitalmente a informação sobre temperatura, vibração e pressão até o peito, onde Kandlbauer armazena esses estímulos após uma operação cirúrgica.
Por outro lado, para que o cérebro compreenda as mensagens elétricas que recebe, estas são transformadas previamente por um microchip nos estímulos correspondentes.
É desta forma que o paciente volta a experimentar, com seu dedo artificial, as mesmas sensações que tinha com seu dedo natural.
"Sinto uma agradável pressão de mão", disse Kandlbauer, que perdeu os dois braços em um acidente elétrico em 2005, ao receber um aperto de mãos.
O jovem também demonstrou como conseguiu reconhecer o tato com seu dedo artificial, ao descrever uma folha de papel como "um objeto liso", e um cubo de gelo como frio.
"Quando não se sente nada durante quatro anos e de repente volta a sentir, é uma surpresa", disse Kandlbauer.

28 de nov. de 2009

Alerta do CFM sobre assinatura eletrônica de médicos

O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda aos médicos de todo o país que aguardem a definição de calendário e dos procedimentos para disponibilizar a assinatura eletrônica (certificação digital) com código de CRM para os médicos, conforme previsto na Resolução CFM nº 1.821/07.
     

Segundo o CFM, estão sendo tomadas providências para que os médicos inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina tenham acesso o mais rápido possível à certificação digital. Há um grupo de técnicos e especialistas trabalhando para isso. Em breve, serão divulgadas novas informações.
     
O CFM alerta que é preciso ter cautela porque há diversas ofertas desse tipo de assinatura que não atendem aos requisitos previstos no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico, elaborado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).
     
Em breve, o Conselho Federal de Medicina passará a atuar como entidade certificadora dentro dos padrões ICP-Brasil. A certificação digital para os médicos será importante para desenvolver e implantar prontuários eletrônicos nos estabelecimentos de saúde.
     
Essa nova forma de armazenamento de dados, exigência da legislação, será realizada segundo critérios rigorosos de confidenciabilidade e de segurança, o que resulta em mais garantias para a população.

Fonte: UglyDarkSide

Chip biodegradável criará implantes temporários no corpo humano

Pesquisadores criaram transistores totalmente biodegradáveis e os utilizaram para construir circuitos eletrônicos que poderão ser utilizados como implantes temporários para o corpo humano.

Esta é a primeira vez que pesquisadores conseguem fabricar componentes eletrônicos de materiais semicondutores totalmente biodegradáveis.


Implantes temporários

Em vários tipos de condições médicas, principalmente para o acompanhamento pós-cirúrgico, sensores que funcionem em tempo integral seriam de grande utilidade para monitorar a recuperação do paciente, permitindo que ele volte mais cedo para casa portando um verdadeiro "enfermeiro eletrônico" implantado no seu corpo.

Em caso de alguma anormalidade, o circuito eletrônico pode emitir avisos por meio de um computador ou de um telefone celular. E, conforme o paciente se recupera, o circuito se dilui no interior do seu corpo, de forma muito parecida com o que acontece com os fios utilizados nas suturas da cirurgia.

Outra aplicação dos circuitos eletrônicos biodegradáveis será na construção de temporizadores eletrônicos implantados no corpo do paciente, que liberem medicamentos nas doses precisas e nos horários determinados, evitando que a pessoa se esqueça ou não faça o tratamento conforme a orientação médica.

Embora estas ainda sejam apenas possibilidades futuras, agora trata-se de possibilidades factíveis, graças ao trabalho da equipe da Dra. Zhenan Bao, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Circuitos eletrônicos biodegradáveis

Mesmo sendo totalmente funcionais quando mergulhados em água, depois de cerca de dois meses tudo o que resta dos circuitos eletrônicos biodegradáveis são os contatos elétricos metálicos medindo alguns nanômetros de comprimento.

Como os nanocontatos de circuitos eletrônicos são feitos de ouro - um metal inerte - eles não deverão ter qualquer impacto sobre a saúde.


Circuito eletrônico totalmente funcional construído com os transistores biodegradáveis, que se dissolvem inteiramente nas condições típicas do interior do corpo humano. [Imagem: Bettinger/Bao]


Os circuitos eletrônicos começam a se dissolver quando entram em contato com um ambiente similar ao existente no interior do corpo humano: uma solução salina com um pH levemente básico. Para que eles se mantenham funcionais pelo tempo necessário, poderão ser encapsulados por camadas poliméricas que se degradem no tempo adequado.

Os transistores biodegradáveis são semicondutores orgânicos que lembram a composição da melanina, o pigmento da pele, além de contatos de ouro e prata - ambos metais aprovados para uso no interior do corpo humano.

Alta tensão

O próximo passo da pesquisa será diminuir a tensão necessária para o funcionamento dos transistores biodegradáveis. No protótipo de demonstração, a tensão é alta demais e ainda não é seguro colocar o circuito em contato nem mesmo com animais de laboratório.

Curiosamente, já que a pesquisa representa um grande avanço nos semicondutores orgânicos, o elo fraco do circuito é a camada isolante, ou dielétrica.

Os pesquisadores estão usando o álcool polivinílico, pela sua biodegradabilidade. Mas, para fornecer um bom isolamento, a camada ainda precisa ser muito grossa - cerca de 800 nanômetros de espessura - o que significa que a tensão deve ser alta o suficiente para que os elétrons possam atravessar a barreira.

26 de nov. de 2009

Nova sugestão de sintaxe para o Twitter

Chris Messina, designer e cocriador do conceito de Barcamp, não trabalha diretamente no Twitter, mas faz parte da história do serviço de microblogging. Foi ele quem sugeriu a implementação de #hashtags para facilitar a busca e categorização de mensagens no Twitter.
Além do Twitter, hoje até blogs, como o Gawker, utilizam as hashtags, algo que era usado no início apenas nas salas de chat (IRC).
Messina volta a ganhar destaque. Desta vez por que publicou em seu blog uma nova proposta de sintaxe para o serviço de microblogging. As mensagens do Twitter ficariam assim:

1) Na hora de fazer referência, em vez de (via @usuario), utilizaria /via @usuario
(economiza um caractere)


2) Usar o cc @usuario quando queremos inserir alguém em uma conversa no Twitter.

É semelhante ao Cc do email.


3) Utilizar /by @usuario para indicar o autor de uma frase citada no Twitter

(exemplo: “Eu nunca usei o Twitter” /by @obama)

Além de “adicionar mais significado” às mensagens do Twitter, o principal benefício da utilização dessa sintaxe é a promessa de facilitar o trabalho futuro de robôs, aplicativos e buscadores.
De repente, no futuro, você poderá fazer uma busca detalhada por quantas vezes uma frase de uma pessoa foi citada no Twitter. Como teste, eu já estou utilizando a sintaxe proposta pelo Messina.

23 de nov. de 2009

Charles Leadbeater: Somos o que partilhamos


veja o vídeo aqui

No Congresso da Associação Portuguesa para Desenvolvimento da Comunicação - APDC '09, o autor do livro "We think: from mass production to mass collaboration" , Charles Leadbeater, afirma: Deixamos de ser aquilo que possuímos e ser o que partilhamos.

"A inovação em massa corresponde ao maior número de pessoas que contribuem com novas idéias para novos serviços e produtos, jogos, media, software.

Hoje as idéias não vêm de uma só fonte, mas de várias. Há uma oportunidade de criar novas coisas de diferentes formas.
As organizações criam novas idéias recorrendo a especialistas como designers e cientistas.
Mas cada vez mais as idéias vêm também de consumidores e parceiros. Antes éramos valorizados pelo que possuímos, como carros e roupas. Hoje somos valorizados por aquilo que partilhamos com os outros.
Para essa geração que cresce na revolução digital é mais fácil partilhar idéias, media, música ou cultura. Há uma explosão de oportunidades."


Charles Leadbeater e We-Think


Charles Leadbeater é consultor em multinacionais, autoridades autárquicas e governos em todo o mundo. O seu mais recente livro ‘ We-Think’, dá uma visão clara e objetiva sobre o poder da criatividade das massas e da participação pública na inovação, em áreas tão diferentes como a ciência, a informática ou a política. Não se trata de produção em massa, mas sim de inovação em massa. Em 2005, Charles Leadbeater foi considerado pela Accenture como um dos 10 maiores pensadores da atualidade, e em 2004 o New York Times considerou o seu conceito de ‘ativismo amador’ como uma das melhores ideias do ano. Para além de ser conselheiro em grandes organizações como a BBC, Vodafone, Microsoft ou Ericsson, Charles Leadbeater é, essencialmente, um livre pensador, tendo sido responsável pela edição do primeiro relatório britânico sobre empreendedorisnmo social, atualmente um verdadeiro movimento global. O seu trabalho inclui ainda a consultoria sênior de vários governos e da Comissão Europeia, nomeadamente no nascimento na economia do conhecimento e da Internet. Atualmente dedica-se ao estudo do papel das massas e da inovação nas organizações, sobretudo na co-criação de produtos e serviços.
Fonte: Expresso

22 de nov. de 2009

Dr. Carlos Augusto - Ortopedista, Blogueiro e Twitteiro

Matéria do Comunidade  Saúde Conectada

O Dr. Carlos Andrade é um médico ortopedista que acredita no potencial que a tecnologia da informação tem no segmento de saúde. Sempre de olho nas novidades da área, ele faz questão de compartilhar seus conhecimentos com o público que o acompanha. No depoimento aqui, o Dr. Carlos afirma que a integração do sistema de saúde pela informatização é uma tendência que chegou para ficar.
Siga o Dr. Carlos Augusto no Twitter: http://twitter.com/charlesbigfoot
Blog: http://andradfoot.vox.com/

19 de nov. de 2009

Tecnologia da informação e a indústria de saúde

Achei esse artigo no blog CIBERSEGURANÇA E O DOMÍNIO PÚBLICO, do Professor do Centro de Informática da UFPE, Ruy de Queiroz, e reproduzo parte dele pois vem de encontro com o que eu penso sobre a TI na saúde:

É forte a tendência de crescimento do uso de tecnologia na indústria da saúde. Os custos da assistência médica continuam a crescer, não somente pelo crescimento da população em número e em longevidade, mas também devido ao fato de que a tecnologia empregada se torna cada vez mais sofisticada. 

Embora historicamente a indústria da saúde não tenha estado sempre à frente no que diz respeito ao uso da tecnologia da informação, todos os indicadores apontam para uma mudança dramática nessa tendência, não apenas nos EUA onde os esforços se redobram na busca por um equacionamento dos problemas no sistema de assistência à saúde, mas em todo o mundo. O fato é que a tecnologia da informação é vista como uma ferramenta de redução de custos assim como de melhoria da qualidade da assistência e da segurança do paciente em todo o ecossistema de assistência médica. Tal qual em diversos outros setores, o maior foco tem sido no investimento em tecnologia da informação interativa.

As fronteiras entre os agentes integrantes do ecossistema de assistência à saúde, a saber os setores das ciências da vida, os provedores e os pagantes, continuam a se tornar cada vez menos cristalinas à medida em que cada um é forçado a melhorar a qualidade e a segurança do paciente ao mesmo tempo em que reduz custos. A tendência é uma busca por maior automação da coleta de dados e da integração de informações em todo o ecossistema: surge a figura dos “registros eletrônicos de saúde” (em inglês, “electronic health records”). 

Conforme a Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), organização sem fins lucrativos dedicada à promoção do melhor uso da tecnologia da informação e dos sistemas de gerenciamento nos cuidados com a saúde, “o EHR é um registro eletrônico longitudinal de informações de saúde do paciente gerado por um ou mais encontros em qualquer cenário de provimento de cuidados médicos. Incluídas nessas informações estão demografia do paciente, notas de progresso, problemas, medicações, sinais vitais, história médica passada, imunizações, dados laboratoriais, e relatórios radiológicos. O EHR automatiza e padroniza o fluxo de trabalho do clínico geral, e tem a capacidade de gerar um registro completo de um encontro clínico do paciente, assim como dar suporte a outras atividades relacionadas aos cuidados médicos direta ou indiretamente via interface—incluindo suporte à decisão baseada em evidência, gerenciamento da qualidade, e produção de relatório de resultados.” (leia mais aqui)

18 de nov. de 2009

Sobre o PEP 2009

No blog do Dr. Leonardo Diamante, o Controvérsias, Dúvidas e Bobagens, ele publicou algo muito interessante sobre a evolução do RES no país. E eu lamentei mais uma vez não ter podido comparecer...
O evento deste ano representou um grande diferencial em relação aos anteriores e foi um marco para o setor da Tecnologia da Informação em Saúde no Brasil; foram discutidas questões como a unificação de padrões, com envolvimento de autoridades governamentais do Ministério da saúde, ANVISA, ABNT, CFM, DATASUS e DEGETS que mostraram projetos como o RES, Normas e Padrões, Questões Éticas, Educacionais e de Telessaúde.
Ficou claro a preocupação e o envolvimento destas questões no âmbito governamental e em conversa informal com estes representantes, me foi dito que estes projetos seguramente chegarão ao final, claro que num tempo não muito curto, mas não serão interrompidos, pois são projetos que visam o progresso da TI em saúde, e por isso são “suprapartidários”.

17 de nov. de 2009

P2D - Prontuário Eletrônico Universal - será lançado oficialmente no dia 01/12/2009


Uma ótima notícia: O P2D será lançado em 01 de Dezembro próximo!
Para quem não conhece, o P2D é um prontuário eletrônico webased (seguindo a tendência da Cloud Computing, "nas nuvens"), ou seja, não é preciso instalar o programa no computador e pode-se ter acesso do consultório, do hospital ou de casa., agregando qualidade ao atendimento, eficiência e redução de custos.

A confidencialidade e segurança são garantidas, o acesso aos prontuários é restrito aos profissionais de saúde, possuindo um nível de segurança similar ao do sistema bancário.
Dentre as funcionalidades que me atraem nele estão a possibilidade de importar dados de outros programas de registro de pacientes e a digitalização facilitada de prontuários em papel, documentos, resultados de exames, etc...


Veja mais no vídeo do Olhar Digital abaixo:



14 de nov. de 2009

Zilico Handheld System: screening para ca de colo de útero

Outro produto que será lançado na MEDICA 2009 em Düsseldorf, na Alemanha,é o Zilico , o novo transdutor portátil para screening de cancer de colo de útero. O dispositivo APX Zilico usa espectroscopia de impedância elétrica para detectar diferenças entre o tecido normal, pré-canceroso e canceroso.








Recursos:
  1. Capa descartável - substituído para cada paciente 
  2. Superfície higienizável - adequado para salas de exame 
  3. Wireless 
  4. On-board interface do usuário - para facilidade de operação 
  5. Design ergonômico 
  6. Built-in testes QC

    Fonte: medgadget

    Novo Vídeofibroscópio com tecnologia LED







    Alemanha está lançando um novo vídeobroncoscópio com tecnologia de iluminação  LED , o Schölly Fiberoptic .
    O dispositivo vai ser revelado na próxima semana MEDICA 2009 em Düsseldorf. A novidade fica por conta da CMOS Chip-in-the-Tip Video Technologye e o o revolucionário sistema de iluminação LED  que levarão a uma nova dimensão em capacidade de iluminação.

    13 de nov. de 2009

    SmartPill sistema de monitoramento Gatrointestinal


    O FDA deu luz verde para SmartPill (Buffalo, NY) para a versão 2 do dispositivo de mercado da empresa para avaliação da constipação
    O dispositivo mede a temperatura e pH como ele se move através do trato gastrintestinal e fornece uma análise espacial-temporal da sua viagem. O sistema já foi aprovado para a análise de suspeita de atraso no esvaziamento gástrico (gastroparesia). 







    fornece um perfil de pH e padrões de pressão gastrointestinal de todo o GI


    O paciente ingere o SmartPill Capsule no consultório do médico e em seguida, retorna às suas atividades diárias. Como a cápsula percorre o trato gastrointestinal, os dados são transmitidos sem fio a dados SmartPill Receiver. O SmartPill Receptor de Dados é posteriormente devolvido ao consultório médico onde os dados são transferidos para um computador, fornecendo intestino, estômago pequeno, intestino grosso, e os tempos de trânsito todo intestino.
    Fonte: Medgadget

    12 de nov. de 2009

    Linha'1: serviço de agendamento online de consultas

    LINHA1 nasceu para permitir o agendamento de consultas em tempo real via internet, dispensando o uso do telefone. 
    É gratuita e oferece para os profissionais de saúde uma comunidade onde é possível a discussão de casos clínicos e temas. Além disso conta com uma área de dicas de saúde para a população, escritos por médicos e outros profissionais da área de saúde.

     

    Vantagens:



    1) Seu serviço (clínica, hospital, outro) estará aberto 24 horas por dia para seus pacientes agendarem consultas ou exames, sem custos extras;


    2) Sua secretária terá mais tempo livre para atuar em outras funções, como na recepção aos pacientes;



    3) Seu serviço reduzirá custos economizando com linhas telefônicas e call centers;



    4) As  visitas de representantes comerciais serão em horários marcados e com prévia identificação de quem o visitará e para qual empresa o representante trabalha. Isso significa maior segurança para seu serviço;



    5) Seus colegas poderão encaminhar pacientes para você agendando os encaminhamentos diretamente em sua agenda, através da LINHA1. Sem a necessidade de entregar "papeizinhos" com telefones para encaminhar pacientes.



    6) O agendamento de compromissos em saúde através da internet certamente será rotineiro em um futuro próximo.

    Um diferencial desse serviço é que ele conta com a Validação Documenta, quel é forma que os profissionais de saúde têm para garantir sua identidade profissional aos demais usuários da LINHA1, para isso sendo necessário o envio de documentos para a sede da LINHA1.

    11 de nov. de 2009

    Google Health adiciona serviços de telessaúde

    O sistema integrado de registro eletrônico pessoal de saúde do google vai incluir um novo serviço aos já existentes: telessaúde
    A idéia do Google é dar acesso aos usuários registrados no Google Health a um painel de médicos credenciados e psicoterapeutas, em parceria com MDLiveCare, uma empresa de telessaúde de Boca Raton, FL. Os usuários poderão usar vídeo, telefone ou email, em links e aplicações seguros segundo a HIPAA. Os médicos consultores poderão utilizar as informações registradas no prontuário médico pessoal e familiar, para dar a consulta. 

    Resumo por Renato M.E. Sabbatini.
    Fonte: Healthcare IT News
    http://www.healthcareitnews.com/news/google-health-adds-telehealth-services-mix

    A informação de que os médicos poderia cobrar pela "consulta virtual", ou seja, ver resultados de exames médicos via internet, já tinha sido falada aqui.

    Dispositivo para Monitorização : wireless, pequeno, descartável, contínuo, baixo custo




    O Toumaz Sensium ™ fornece a plataforma tecnológica completa para permitir o monitoramento contínuo e transmissão sem fio (wireless) de temperatura, freqüências cardíaca e respiratória. 
    Os testes clínicos para o "Digital Plaster" vital signs monitor, monitor wireless pequeno e de baixo consumo de energia, já foram iniciados e serão conduzidos pela equipe de pesquisa do Imperial College London. 
    O foco do estudo será verificar se os dados fisiológicos obtidos pelo sistema digital são equivalentes aos adquiridos usando monitores "padrão-ouro"- equipamento que muitas vezes é volumoso, caro e fixo, prejudicando a mobilidade dos pacientes. Esta flexibilidade permite a monitorização contínua de sinais vitais a ser estendida aos pacientes que normalmente não são monitorizados, oferecendo mais segurança ao paciente. O Sensium digital é um dispositivo descartável, com uma vida útil de vários dias, depois sendo descartado no recipiente adequado de lixo.

    Fonte: Medgadget

    5 de nov. de 2009

    Portal Consulte.com - encontre um especialista e agende sua consulta online


    Portal Consulte.com: O canal de comunicação entre médicos, pacientes e comunidade que permite o agendamento online de consultas e exames médicos.

    Elaborado por médicos, voltado para a população e profissionais da saúde, o PortalConsulte é um Portal de serviços que permite a pacientes e comunidade localizarem na web profissionais de saúde. De uso fácil, o PortalConsulte oferece dicas saudáveis e agendamento online de consultas e exames médicos, oferecendo ganhos para médicos e comunidade.






    O PortalConsulte é um eficiente canal de comunicação entre médico-paciente. Ideal para   profissionais que desejam otimizar seu tempo, facilitar a comunicação e fortalecer vínculo com o seu público. Alguns dos benefícios oferecidos são:


    • Publicação de Perfil Profissional:  Ao cadastrar-se no PortalConsulte, o médico passa a integrar a lista de profissionais de saúde, tendo seus serviços facilmente localizados pela comunidade, pacientes e colegas de profissão. O médico divulga seu histórico profissional,  informando área de atuação, endereço(s) de consultório(s), procedimentos que realiza, artigos publicados e Planos de Saúde que atende. 


    • Cadastrar e Manter Cadastro de Operadores:  Para maior segurança e comodidade, o cadastro no Portal pode ser administrado tanto pelo médico como por sua secretária. Informações sigilosas  podem ser determinadas apenas para visualização médica.


    • Agendamento Online : Para otimizar seu tempo e facilitar a rotina profissional, o médico passa a ter sua agenda de trabalho aonde quer que esteja, podendo acessá-la de qualquer computador e/ou celular com Internet. A secretária fica apta a coordenar os agendamentos e o médico escolhe receber diária ou semanalmente um e-mail com informações das próximas consultas. 


    • Histórico Centralizado do Paciente:  Integrando informações importantes sobre a saúde dos pacientes, esta seção registra datas e horários de consultas e exames realizados, laudos médicos, Receituários, Atestados e tratamentos sugeridos - que podem ser compartilhados com outros profissionais cadastrados no Portal.


    • Envio automático de e-mails e SMS:  Sempre que forem realizadas alterações no cadastro médico, os pacientes são automaticamente avisados, bem como sempre lembrados da data e horário de suas consultas. 


    • Sala de Espera:  Ao ter seus serviços muito requisitados, o administrador do perfil poderá criar uma Lista de Espera que auxiliará no encaixe dos horários vagos pela desistência ou não comparecimento de consulta por parte de outros pacientes.


    • Respostas:  Quando desejar, o médico pode responder as perguntas enviadas ao PortalConsulte pela população e pacientes.


    • Gerar Conteúdo:  O médico ajuda a tornar o Portal ainda mais interessante, publicando dicas, matérias e artigos de saúde que considere relevante ao grande público.


    • Feedback : Saiba o que seus pacientes pensam a respeito do seu trabalho, submetendo artigos e atendimento a avaliação pública. Receba ainda em seu e-mail, relatórios periódicos de aproveitamento do PortalConsulte.




    Há cerca de uns 7 anos, quando eu ainda mantinha consultório, tive a experiência de usar um serviço equivalente na época. Para minha surpresa, pacientes me localizaram pela internet e após uma troca de emails sobre algum assunto do interesse deles, eles se tornaram mues paciente na coloproctologia.
    Testei esse portal e gostei bastante. É funcional, simples e bem prático. Para quem está começando, ou não deseja ter uma secretária, como a Pediatra da minha filha, é uma excelente pedida!
    Um atrativo a mais é a possibilidade da população questionar os médicos sobre alguma dúvida, ou assunto de interesse. E a avaliação dos médicos pelos pacientes além de opcional, é publicada no site ou oculta.  Além disso tudo, os médicos, podem inserir conteúdo informativo para a população, de acordo com sua experiência e especialidade.
    Vale a pena conferir!
    site: https://www.portalconsulte.com/

    3 de nov. de 2009

    Cirurgias robóticas serão pagas pelo SUS a partir de 2010





    Até o primeiro semestre de 2010, cirurgias feitas com o uso de robôs deverão ser oferecidas aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). 

    O primeiro centro a atender pelo SUS deverá ser o Hospital de Câncer de São Paulo, ligado à Universidade de São Paulo (USP). O anúncio foi feito no XVIII Congresso Brasileiro de Cancerologia (CONCAN), que se encerrou no dia 31 de novembro em Curitiba.

    Fonte: Blog do Abel

    A situação atual da TI na Saúde nos principais hospitais brasileiros

    Hoje foi publicado um post muito interessante sobre a situação da Tecnologia da Informação nos principais hospitais brasileiros na IT WEB, chamado TI em Saúde: setor luta por mudanças de paradigma.
    Vale a pena ler!






    03/11/2009
    TI em Saúde: setor luta por mudanças de paradigma


    por Vitor Cavalcanti
    InformationWeek Brasil


    Hospitais investem para tirar atraso tecnológico do setor, focam em pacientes e buscam quebrar barreiras para atingir excelência em TI



    Segunda-feira em São Paulo. Dia chuvoso e trânsito mais intenso que o normal. Em um cruzamento movimentado, um acidente envolvendo dois carros chama a atenção. Uma pessoa fica gravemente ferida e é encaminhada para um pronto-socorro público. Ao dar entrada, uma ficha é preenchida. Mas pouco se sabe sobre este paciente. Nesta situação hipotética, a pessoa tem assistência médica e, depois de melhorar, segue para uma instituição da rede privada de cobertura. No entanto, ao ingressar, precisará fazer todo procedimento novamente: relatar o acidente, descrever o que foi feito no hospital anterior, enfim, assuntos que, possivelmente, ela nem se lembra direito para que possa passar por um médico de confiança ou mesmo fazer um exame mais detalhado.

    A conjuntura descrita acima poderia ocorrer em qualquer cidade, com ordem alternada ou por qualquer outro tipo de emergência. Destacar uma suposta sequência de fatos serve para ressaltar que, se houvesse um sistema de registro eletrônico de saúde, todas as informações do primeiro atendimento no hospital público estariam neste histórico e o paciente não precisaria repeti-lo ao chegar à instituição particular. E, mais, no primeiro atendimento, a junta médica saberia, por exemplo, se ele era portador de alguma doença, se era alérgico a determinado medicamento ou se passou por cirurgia recentemente. Enfim, funcionaria como um banco de dados completo com protocolo padrão de troca de informações. Este protocolo resolveria também as dores de cabeça que a TI ainda tem para integrar sistemas, algo que a maioria dos hospitais resolve por meio de desenvolvimento de interfaces.

    Vista por especialistas da área como o "mundo ideal", essa base centralizada e com possibilidade de interação do paciente, que atualizaria o registro com informações importantes para a gestão da saúde via plataforma web, deve despontar como um dos principais desafios para a TI dos hospitais e órgãos públicos ligados à saúde no longo prazo. Atualmente, existem iniciativas isoladas, mas muito longe da integração total, o que seria possível apenas quando o governo federal fizesse algo para tornar eletrônica a base do Sistema Único de Saúde (SUS), que hoje responde por cerca de 75% dos atendimentos no País. Mas isto, como dito, é longo prazo.
    Enquanto as coisas se delineiam em rodas de conversas, sobretudo, em instituições nas quais a TI está mais avançada, outros desafios pautam a tecnologia da informação dos hospitais brasileiros neste momento. E, sem dúvida, um dos principais deles é a eliminação do papel. Algo que não acontecerá do dia para noite e demandará muita paciência. "Culpa da cultura médica", aponta Margareth Ortiz de Camargo, superintendente de TI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, como sendo um dos principais obstáculos. "A direção investe, compra equipamentos e softwares, mas o médico precisa usar", comenta.
    A ressalva da executiva mostra-se importante por se tratar da realidade de um dos hospitais que mais investem em tecnologia no Brasil. O Sírio-Libanês possui sistemas de prescrição eletrônica, estrutura para prontuário eletrônico, softwares integrados (o que é uma dificuldade, dado que as fabricantes não trabalham com um protocolo padrão) e uma equipe interna de 30 pessoas preocupada em levar o que há de melhor para os 3,5 mil funcionários e 2,5 mil médicos colaboradores. Peças fundamentais quando o assunto é sumir com o papel dos consultórios. São 5 mil usuários cadastrados no sistema. "Até o rapaz da limpeza utiliza para dar baixa no quarto que limpou", sinaliza.
    Mas esse dilema não é exclusividade dela. Sérgio Arai, CIO do Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo, lembra que todos os hospitais buscam a digitalização completa dos serviços. "Isto envolve processos. O uso do papel é forte na cultura médica", concorda com a colega. "No geral, vários setores avançaram muito, tem automação grande, mas na saúde ainda há muito papel", acrescenta, lembrando que sua equipe tem focado a atuação também em construir aplicativos para diferentes áreas, melhorar segurança e criar serviços para os pacientes.

    Quebrando a barreira

    Essa situação descrita ocorre mesmo no corpo clínico do Einstein, um dos mais informatizados do País, com, inclusive, programa de mobilidade. Nas palavras do próprio CIO, "eles [os médicos] gostam de TI e cobram pelo desempenho das ferramentas." Apesar de entender que é grande o desafio em relação à redução de papel, Arai acredita que algo neste sentido deve acontecer no curto prazo. "Os avanços na saúde passam por digitalização."
    Outro que também trabalha com este fim é Érico Bueno, diretor de TI, engenharia e infraestrutura do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). A instituição existe há pouco mais de um ano e tem servido de exemplo na aplicação da tecnologia - os telefones são VoIP, existem três redes wireless dentro do instituto, as imagens são digitalizadas e os sistemas estão integrados. O executivo mostra-se satisfeito com os resultados obtidos até agora. O sistema de prescrição eletrônica, por exemplo, é utilizado por quase todos os médicos. "Funciona bem no pronto-socorro e na UTI, que são locais onde se prescreve muito, mas ainda temos resistência nos consultórios clínicos", reconhece.
    O instituto que, em um ano, realizou quase 100 mil procedimentos, possui também um sistema de prontuário eletrônico. Ainda assim, Bueno ressalta que existe um grande obstáculo a ser superado. Acabar com o papel, envolve assinatura digital e, antes, não havia lei ou informação sobre como fazer isso. "Agora, seguimos uma diretriz do CFM [Conselho Federal de Medicina] que reconhece a eliminação do papel e assinatura eletrônica. É um projeto de grande porte que deve consumir mais de um ano."

    Contudo a expressão "mudança de paradigma" não preocupa Bueno. Pelo contrário: ele foi responsável pela adoção da digitalização de imagens no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele recorda que, na ocasião, houve resistência, mas aponta que hoje os profissionais da área não viveriam sem. "Quando fizemos a troca do filme para digital, pegamos o médico mais antigo da casa e o ensinamos. Ele se tornou exemplo. Se o mais antigo usava, os outros também poderiam", relembra do fato ocorrido há mais de dois anos.
    O apego pelo papel é tamanho que no Einstein e no Sírio, embora existam sistemas de prescrição eletrônica, há uma equipe responsável pela transcrição da receita prescrita pelo médico. Margareth, do Sírio-Libanês, acredita, entretanto, que, apesar do desafio, o momento é bom. "Temos informações e automação do fluxo do paciente em relação ao atendimento. Conseguimos automatizar muitas coisas, mas a evolução [do quadro clínico do paciente] não dá. Você não transcreve isto, não recupera o texto. Minha esperança gira em torno dos conselhos, para que façam exigência para colocar os médicos na era da informática", apela a CIO.
    Exemplo a ser seguido

    Do Rio Grande do Sul, mais precisamente do bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, sai uma experiência bem-sucedida. Ainda há papel, é verdade, mas o processo para que ele seja eliminado talvez esteja mais próximo do que se vê em outras praças. No Hospital Moinhos de Vento, a prescrição é praticamente 100% eletrônica. Como lembra Mário Torcato, gerente de informática da instituição, existem algumas exceções, como, por exemplo, quando o sistema passa por manutenção. "O hospital está totalmente integrado, desde a recepção até o pagamento. Nosso nível de informatização é muito grande", garante.
    O hospital gaúcho também trabalha com prontuário eletrônico - há anos, como frisa Torcato - e todos os consultórios têm um PC com acesso ao sistema, assim como no Sírio-Libanês, Albert Einstein e Icesp. Praticamente tudo passa pelo ERP fornecido pela MV Sistemas. Apenas o módulo de prontuário é desenvolvido internamente, porque, na época da implementação, a fornecedora ainda não possuía uma solução finalizada para esta função.

    Assim, quando um paciente se trata no Moinhos de Vento, possui todo seu histórico no sistema (Einstein, Sírio-Libanês e Icesp também, mas sem o relato da consulta). Lá, os médicos atualizam, inclusive, a evolução do quadro clínico desta pessoa e, por isso, a instituição esteja um pouco à frente na empreitada para banir o papel. "Só imprimimos as coisas por questões legais. Ainda não tem a questão da assinatura eletrônica e será algo em escala. As fontes pagadoras precisarão aceitar também. Será um trabalho grande de implantação", justifica Torcato.
    Mas, mesmo com esse avanço, o hospital encara desafios que para outros já foram superados e, para a maioria, ainda é sonho de consumo, como a digitalização de imagens de tomografia, raio X e outros exames. Isto já está em andamento e o processo deve transcorrer até o fim deste ano. Outro esforço na instituição segue na direção de digitalizar documentos que não estão no sistema. Seria mais um passo em direção à eliminação de papel. "Estamos sintonizados com a estratégia do hospital e trabalhando para dar todas as condições."

    Correndo para não perder tempo, a Rede D"Or, que congrega 42 unidades laboratoriais e 13 hospitais, sendo dez no Rio de Janeiro e três em Pernambuco, tem alocado muito investimento em tecnologia da informação. Como informou Marcelo Pina, diretor de plataforma de serviços corporativos, este foco vem desde 2007, quando a rede elaborou um projeto onde o principal objetivo era a expansão do grupo. "Sentamos com a TI para definir o papel dela. Precisávamos estabelecer um conceito para o ERP. Desenhamos um template padrão e montamos um projeto de integração da ferramenta", explica.

    A ideia era padronizar e integrar os procedimentos e processar as informações de forma centralizada. Na parte de back office, o executivo buscou parceria com a Totvs. As implantações ocorreram primeiro nos hospitais e depois chegaram às unidades laboratoriais. A conclusão completa deve acontecer até o primeiro trimestre de 2010. Todos estes passos permitiram criar um conjunto de indicadores e padronizar as métricas da gestão. Ou seja, as ferramentas proporcionam a realização de comparativos entre unidades e áreas, o que antes era muito complicado. A próxima etapa será tornar as comparações online, sem a necessidade de gerar relatórios.

    No entanto, a rede está defasada com relação a papel. Há muito trabalho pela frente, começando por um grande projeto de registro eletrônico de saúde, o que deve consumir cerca de dois anos. Pina salienta que o projeto não se restringe ao prontuário eletrônico. Quando o sistema estiver concluído, o paciente da Rede D"or poderá acessar o cadastro pela web e interagir, incluindo informações importantes para a gestão da própria saúde. "Queremos eliminar o papel e queremos lidar com o pacote de informações da saúde dos usuários. Quanto mais preocupação com a saúde, mais ele vai gerenciar a saúde. São indicadores como peso, pressão, triglicérides, entre outros", revela.

    Diversidade brasileira

    Por mais que os hospitais citados nesta reportagem tenham seus desafios, deve-se ressaltar que a realidade brasileira é muito diversa. O País possui mais de 203 mil estabelecimentos de saúde - entre clínicas, hospitais, ambulatórios, laboratórios, entre outros - totalizando quase 500 mil leitos. Um pouco mais de 6,5 mil são hospitais e, a maioria, de pequeno porte. Estes dados, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, apontam para o complexo retrato do setor no Brasil. Além de muitos estabelecimentos, este segmento é extremamente fragmentado, calcula-se que 70% dos hospitais brasileiros tenham menos de 80 leitos.
    Toda essa dimensão faz com que algumas praças tenham evoluído mais que outras, resultando em desafios diferentes para cada localidade. Tanto é que, quando consultado, o presidente do conselho deliberativo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Henrique Salvador, cita como principal desafio uma ferramenta de TI que suporte toda a operação do negócio. "Em termos básicos, sempre foi difícil achar uma solução que suportasse com segurança a operação hospitalar. No Brasil, são três ou quatro fornecedores que avançaram no estudo e integração de sistemas", ressalta Salvador.

    No Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife (PE), a realidade da TI é um pouco do retrato dessa diversidade brasileira. Mesmo quando comparado com o Icesp, que é uma iniciativa do governo paulista, a realidade é outra, isso porque o instituto é administrado por uma fundação e fica livre dos trâmites burocráticos da vida pública.

    No prédio de 11 andares e cerca de 400 leitos está o desafio de Manuel Valadão, coordenador de informática do HC da UFPE. Com nove pessoas em sua coordenadoria, ele trabalha basicamente para garantir suporte aos 250 computadores de sua rede. Os consultórios ainda não têm PC e isto deve demorar. Ele já conseguiu colocar máquinas nos postos de enfermagem o que alivia as dificuldades. "Meu maior desafio hoje é integrar os setores, a expansão da rede. Não temos redes nas salas e queremos integrar o hospital. A rede de informática funciona para o setor administrativo e marcação de consultas", informa.

    Tudo roda em plataforma Linux, gerando uma dificuldade de interfaces de programas quando existe compra de equipamentos. Mas este problema Valadão tem resolvido ao inserir no edital a obrigatoriedade do vencedor prover a integração com o sistema hospitalar, fornecido por uma empresa de Campina Grande; em casos extremos, ele recorre a este parceiro para criar a interface. Atualmente, o executivo toca dois projetos grandes: a digitalização de imagens e o prontuário eletrônico. Esse movimento é feito em conjunto com o núcleo de Telemedicina da universidade que, por meio de um projeto apresentado ao CNPQ, montará um piloto, testará e dará as diretrizes para a implantação no HC. "É projeto, mas vamos querer uma unidade avançada de 40 terabytes para armazenar as imagens", avisa. Haverá substituição de máquinas e, no total, R$ 1,3 milhão deve ser investido.

    Assim como as carências existentes no dia a dia dos hospitais, principalmente quando se vai para o interior do Brasil, a TI, em determinados momentos, convive com realidades muito distantes daquela que seria considerada ideal, sobretudo se retomar a ideia do início desta reportagem de plataforma de registro de saúde integrada, na qual, em qualquer estabelecimento de saúde, um brasileiro chegaria e teria seu histórico à disposição do médico.
    O setor privado, em alguns casos, dispõe de recursos que se aproximam dos melhores centros de saúde no mundo, mas, passando ao setor público, existem unidades onde nem computador existe. De fato, há muito que evoluir. "É interessante olhar artigos internacionais. Há um consenso de que, se usar a TI, terá benefícios. Reduz custo, melhora satisfação do paciente. Temos de evoluir muito. Talvez o (Barack) Obama ajude. A troca de informação, por exemplo, ele está impondo", divaga Arai, CIO do Einstein, dizendo acreditar que a transformação dos processos aumenta até a eficiência do trabalho do médico.

    2 de nov. de 2009

    Casos clínicos online na New England Journal of Medicine

    A Carolina do Blog Mediskina publicou um post muito interessante sobre casos online da New England.
    Confirmam:

    O New England disponibilizou mais uma novidade no seu site!
    É uma sessão com casos clínicos interativos apresentando um histórico do paciente em evolução e uma série de perguntas e exercícios destinados a testar as suas capacidades de diagnóstico e terapêutica.Você receberá feedback imediato sobre suas respostas e opções de tratamento, juntamente com a oportunidade de comparar a sua pontuação final com os outros colegas.
    Se você for assinante do NEJM é possível salvar o seu progresso e retomar o caso mais tarde.
    Mais uma ferramenta super didática para o aprendizado/atualização médica. Por enquanto o acesso é gratuito,aproveitem!



    Casos clínicos da New England

    Em tempo, recomendo a leitura do post: - Advanced Piti Life Support -,  que é genialmente divertido para quem trabalha em urgência! Um bom momento de descontração!

    Em tempos de paciente informado e Dr. Google, como me comunicar melhor com o meu paciente?

    Como um médico pode divulgar seus serviços eticamente? Paletra muito interessante de Márcia Wirth que
    realiza um trabalho focado na divulgação ética das atividades da área saúde, atendendo clientes em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba.

    1 de nov. de 2009

    Curiosidade: Os jornais no ano 2000


    Em 13 de Julho de 1961, portanto há mais de 48 anos, o “Foguetão”, uma publicação que se designava como o Semanário Juvenil para o ano 2000, já por si um conceito imaginativo, publicava no seu Nº 11 uma espécie de antevisão daquilo que seria um jornal no ano 2000, onde previa que os jornais coubessem na palma de uma mão, com estes a serem vendidos em forma de disco magnético. Para o efeito apresentava uma caixinha, “na forma de cigarreira”, tipo walhman, com 1 cm de espessura, mas com um ecrã, portanto com capacidade de reprodução de voz e imagem e com as diferentes rubricas do jornal referenciadas por uma banda de cores diferentes. Resumindo, uma espécie de leitor moderno de som e imagem.

    Na altura não deixava de ser uma visão futurista, e com problemas que “certamente os cientistas resolveriam” mas que de certo modo está agora a concretizar-se. É claro que nunca adivinharam o aparecimento da Internet nem as consequentes edições online de milhares de jornais, revistas e livros, mas mesmo assim, não deixa de ser curiosa a abordagem se tivermos em conta o facto de isto ter sido imaginado escrito há quase meio século.

    Pode ampliar a imagem para perceber melhor o esquema e sua descrição.

    Fonte: Teknomatika