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31 de dez. de 2009
De obama@gov para dilma.e.serra@org
da FOLHA DE SÃO PAULO - 30/12/09
Elio Gaspari
Eu consegui mudar a cara dos serviços médicos no meu país e vocês podem fazer o mesmo no Brasil, yes, you canASSUNTO : plano de saúde para o Brasil
Estimados Dilma Rousseff e José Serra,
Como vocês viram, aprovei o projeto que universaliza o acesso dos americanos aos planos de saúde. Tínhamos entre 45 milhões e 60 milhões de pessoas ao sol e ao sereno. Vocês achavam que não ia dar. Deu, porque recuei quando foi necessário e enfrentei a direita paleolítica à maneira do Lula, de microfone na mão, em cima de um tablado.
Sugiro que vocês aproveitem a campanha eleitoral para oferecer aos brasileiros um novo capítulo da história de vossos serviços médicos.
Quero lhes confessar que entrei na disputa pela Presidência sem ideia formada a respeito da questão dos planos de saúde. Se vocês ouviram as platitudes que eu disse num debate em março de 2007, tiveram pena de mim.
Nosso sistema amparava os velhos e os pobres, mas deixava na chuva um pedaço da classe média. O de vocês oferece o serviço dos planos privados para quem tem saúde para trabalhar. Fora daí, há o SUS. Em tese, é um sistema fenomenal, verdadeira cobertura universal. Na vida real, o Brasil privatiza recursos públicos e a iniciativa privada estatiza uma parte do custo social da saúde. Como? Privatiza o público quando o cliente de um plano privado vai a um hospital público.
Estatiza o custo social quando um trabalhador desempregado ou aposentado é expelido do plano da operadora. Esse é hoje o maior buraco da agenda social brasileira.
Vocês podem virar esse jogo. Yes, you can. Concebam mecanismos por meio dos quais os planos privados e o SUS trabalhem com objetivos convergentes. Dá algum trabalho, mas não muito. Será preciso que o Estado mostre a sua mão pesada e os dentes da opinião pública.
Comecemos pelo óbvio: o ressarcimento, pelas operadoras privadas, das despesas que os hospitais públicos têm com seus clientes. Um caso recente: quem salvou a vida do cineasta Fábio Barreto foi a equipe de neurocirurgia do plantão da madrugada no hospital Miguel Couto. Pela tabela dos hospitais cinco estrelas da rede privada (onde não há plantão de neurocirurgia) as primeiras 12 horas de atendimento de Barreto teriam custado em torno de R$ 100 mil. Procurem saber se a operadora dele pensa em ressarcir a Viúva. (Não deixem de ver o filme do Fábio. A CIA me trouxe uma cópia pirata, adorei. A Michelle chorou, mas a Malia ficou meio desconfiada.)
A lei que determina o ressarcimento tem mais de dez anos e foi sedada pelos gatos gordos do mercado, associados aos gatos magros da burocracia. O que foi feito do cartão do SUS? Com ele, cada brasileiro teria um plástico com seu histórico médico. Já se passaram 11 anos, gastaram-se quase R$ 400 milhões e o projeto está atolado. Os gatos gordos e os gatos magros esterilizaram a iniciativa porque ela racionaliza o serviço da saúde pública. Para eles, governo ideal é aquele que tem ministros caçando holofotes, dando serviço aos empreiteiros que constroem hospitais e aos mercadores de equipamentos.
Quando os hospitais decaem e as máquinas apodrecem, começa-se tudo de novo.
Um último palpite: sugiro que procurem a professora Ligia Bahia, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eu li umas coisas dela e garanto: entende do que fala, diz o que pensa e sabe se expressar.
Atenciosamente,
Barack Obama
Fonte: Blog Perca Tempo
IBM Green Computing - Software para TI VERDE
O consumo de energia em TI é grande e cresce cada vez mais. Uma estratégia de TI verde incorpora soluções de software que ajudam a reduzir o consumo de energia em toda a organização.
Estamos perto da tempestade do consumo de energia. Incrementos sem precedentes nos custos de energia, demandas de capacidade e atenção nas regulamentações fizeram com que "ser verde" não seja apenas uma questão de responsabilidade social, mas também um imperativo econômico. Neste novo paradigma, software tem um papel de liderança e a IBM oferece soluções de software que ajudam a conseguir eficiência energética nas três áreas chaves: infra-estrutura, operações e pessoas.
Como parte dos contínuos esforços para suportar negócios de todos os tamanhos, complexidades e encarar os desafios energéticos e ambientais, o Software IBM acaba de anunciar algumas novas ofertas de software, serviços e de parceiros de negócio.
30 de dez. de 2009
Novo endereço do BLOG Tecnologia da Informação e a Medicina
Tenho tido dificuldade para acessar a plataforma Blogger, por isso estou testando a Wordpress.
http://timedicina.wordpress.com/
http://timedicina.wordpress.com/
TIME TOP 1O da MEDICINA DE 2009!
A TIME em parceria com a CNN publicou os TOP 10 fatos mais importantes da Medicina em 2009:
1 - Recomendações para Mamografia: As diretrizes do governo americano para Realização de mamografias causaram furor em Novembro. Com base em novos cálculos pesando os riscos e benefícios dos exames de rotina, as novas recomendações da UE Preventive Services Task Force foram de que as mulheres iniciariam uma mamografia de rotina aos 50 anos ao invés de 40 anos e passaria de ano para exames bienais. Recomendou também uma Eliminação do auto-exame da mama. Médicos, pacientes, grupos de defesa do Câncer e os políticos opuseram-se veementemente às recomendações, eles Temendo que eram um prenúncio de um Racionamento de cuidados de saúde ou que as Seguradoras de Saúde seriam tentados a cortar uma cobertura da mamografia em mulheres mais jovens . A votação no Senado foi deixada para 2010.
2- Vacina da AIDS: Em setembro, um estudo de $105 milhões de dólares de uma nova combinação de duas vacinas mais antigas, foi o primeiro a mostrar proteção contra a infecção pelo HIV. Os resultados do estudo, que envolveu mais de 16.000 voluntários, sugeriu que a vacina foi 31% eficaz na prevenção da infecção entre aqueles que foram inoculados. Foi um resultado modesto, dado quemétodos de prevenção, como o uso do preservativo, pode ser tão ou mais eficaz. Os voluntários eram heterossexuais e monogâmicos, com risco baixo a moderado para a infecção pelo HIV - ao contrário dos de alto risco, como usuários de drogas injetáveis - e suscitando dúvidas sobre como impressionante os resultados do estudo realmente eram. Mas dado que nenhuma outra vacina mostrou qualquer efeito contra o vírus da Aids, foi motivo para comemorar - com cautela.
3- Uso de fundo de financimaneto público para pesquisas de células tronco: Em 9 de março, o presidente Obama rescindiu a portaria que proibia o uso de dinheiro federal para financiar a pesquisa em células tronco. Uma lei do Congresso ainda impede os cientistas de usar fundos do governo para criar novas linhas de células tronco embrionária mas pelo menos os cientistas agora estão livres para usar esse dinheiro para estudar as centenas de linhas de células-tronco já existentes.
4- Vacina H1N1: Apesar do fato de que a vacina se mostrou eficaz em ensaios com uma dose - ao invés de dois, como os investigadores tinham inicialmente previsto - o fornecimento de vacinasnos Estados Unidos ainda não conseguia acompanhar o ritmo da demanda na primeira semana de outubro. Em muitos lugares ao redor do país, não havia vacina suficiente sequer para cobrir os membros dos grupos alvo prioritários do governo, incluindo crianças, mulheres grávidas, trabalhadores da saúde, pais de crianças menores de 6 meses e aqueles com co-morbidades, como a asma ou diabetes. E ainda de acordo com as últimas sondagens, 55% dos americanos disseram que não vão tomar a nova vacina por causa de preocupações sobre sua segurança.
5- Rato desenvolvido a partir de células-tronco que não envolvem as células embrionárias: Os novos filhotes, cuja criação, em dois laboratórios distintos na China foi anunciada em julho, foram os primeiros desenvolvidos a partir de células tronco pluripotentes induzidas (iPS) . Estas são células adultas (células da pele em geral) que os cientistas reprogramam de volta ao seu estado embrionário através da introdução de quatro genes. As células-tronco reprogramadas são, então, programadas novamente para se desenvolverem em camundongos, uma façanha que foi realizado somente com células-tronco embrionárias. A reprodução desses ratos - como os ratos fizeram em um dos laboratórios chinês - é um forte sinal de que as células iPS podem ser tão úteis como células-tronco embrionárias para uma fonte potencial de tratamentos para a doença, disseram os cientistas.
6 - Screening de Câncer de Próstata: Em março, foi publicado um estudo de 10 anos do National Cancer Institute envolvendo mais de 76,000 homens sobre a prevenção do câncer de próstata. Cerca de metade dos voluntários do estudo foram divididos aleatoriamente para o grupo de screening, com toque retal ou um teste do antígeno prostático específico (PSA) um ano cada. Os outros participantes do estudo não receberam orientação para o screening e foram deixados para decidir se iriam ou não se submetidos a uma rotina para prevenção. Na marca de sete anos, 50 homens haviam morrido de câncer de próstata nenhum grupo da seleção, e 44 morreram no grupo de cuidados habituais. Em outras palavras, o screening e a detecção precoce não baixou a taxa de mortalidade do câncer de próstata. Com base neste e outros outros estudos o UE Preventive Services Task Force recomendou o screening para uma prevenção do câncer da próstata nos homens com 75 anos ou mais.
7- Nova pesquisa sobre Autismo: Segundo os novos dados divulgados pelo Governo Federal em outubro, 1 em cada 100 crianças norte-americanas agora é afetada por umalgum grau de autismo, acima da estimativa anterior de 1 em 150. As causas do aumento ainda não estão claras, mas os investigadores identificaram este ano uma possível pista genética: variações sobre uma região do cromossomo 5, que parecem desempenhar um papel crucial em cerca de 15% dos casos de autismo. Trabalhando com o Autism Genetic Resource Exchange - um banco de DNA de mais de 2.000 famílias atingidas pelo autismo, e o maior estudo genético já realizado - os investigadores estabeleceram padrões em variações nos genes que codificam as proteínas envolvidas na formação de conexões no cérebro. Diferenças nesses genes específicos são extremamente comum - presente em mais da metade das pessoas saudáveis - mas eles são ainda mais frequentes na população com autismo.
8-Nova Droga para Osteoporose: Frear a osteoporose, o inevitável enfraquecimento do osso, é a melhor maneira de evitar as fraturas do quadril e da coluna que são a principal causa de problemas de saúde nos idosos. Drogas para a osteoporose atuam hoje bloqueando o efeito da destruição de células ósseas. Mas um novo composto em análise pela FDA aborda o problema de uma forma diferente - Denosumab é um anticorpo monoclonal que bloqueia a atividade de uma molécula que causa a destruição de células nos ossos. Em dois estudos publicados em agosto, o denosumab experimental mostrou a redução do risco de fraturas em mulheres na pós-menopausa, bem como os homens em tratamento de câncer de próstata, as duas maiores populações de pacientes com risco de perda óssea. O que não está claro, porém, é a forma como a nova droga, se aprovado, iria comparar com as drogas existentes para osteoporose como o Fosamax, Boniva e Reclast.
9- Novos Genes do Alzheimer: Dois grupos de pesquisadores, pesquisando separadamente, trabalharam em três genes ligados à forma de início tardio da doença, o tipo que atinge as pessoas em seus 60 anos ou mais e é responsável por 90% dos casos de Alzheimer nos Eatados Unidos. Dois dos genes são conhecidos para interagir com as placas amilóides que se acumulam no cérebro dos pacientes de Alzheimer e causam a morte das células nervosas e problemas cognitivos. O terceiro afeta a junção das células nervosas, onde vários neuroquímicos trabalham para retransmitir sinais de uma célula nervosa para outra. Não está claro exatamente como os genes aumentam risco de Alzheimer - na verdade, a maioria das pessoas saudáveis têm alguma versão dos três genes - mas os pesquisadores esperam que a associação de crescimento dos fatores genéticos possam ajudá-los a desenvolver tratamentos mais eficazes.
10- Gordura Marron em Adultos: Os investigadores têm sabido por muito tempo que a gordura marrom, assim chamado porque está repleto de mitocôndrias de tons escuros, quebra o açúcar em calor e consome muito mais energia do que a gordura branca. Em outras palavras, a gordura marrom queima energia em vez de armazená-lo. Mas esta é abundante em roedores e recém-nascidos, que precisam dela para manter a temperatura fora do útero, e as reservas de gordura marrom e a gordura branca diminuem a medida que pessoas envelhecem. Mas agora descobriu-se que os adultos retêm mais gordura marrom do que se pensava, em depósitos na frente e de trás da região cervical. Dois outros estudos publicados descobriu que as pessoas magras tendem a ter mais desses depósitos que pessoas obesas e que as células de gordura marrom são mais ativos no frio.
Fonte: Redação do TI Medicina
27 de dez. de 2009
Nanotecnologia cria plaquetas sintéticas
Uma equipe de cientistas da Universidade de Yale (Estados Unidos da América) desenvolveu plaquetas sintéticas para ajudar o sistema fisiológico a combater hemorragias internas e externas. Estas nanopartículas imitam as verdadeiras plaquetas sanguíneas e a sua utilização reduz em 25 por cento o tempo de tratamento.
As nanoplaquetas podem ser utilizadas em situações de emergência, por exemplo, em cenários de batalha, onde a perda de sangue é uma das causas principais de morte dos soldados, ou em acidentes de viação, explicam os próprios investigadores. O estudo está publicado na «Science Translational Medicine».
As plaquetas sanguíneas são a base estrutural e química da coagulação sanguínea que entra em funcionamento em cortes externos. Os investigadores criaram plaquetas sintéticas para deter a hemorragia internamente e fortalecer a coagulação.
Testaram os seus efeitos em ratinhos e os resultados foram satisfatórios. Concluiu-se que o tempo de coagulação e da hemorragia diminui em aproximadamente 25 por cento por cento em relação aos ratos não tratados através deste meio.
São, de fato, mais eficazes a deter hemorragias do que o fármaco utilizado atualmente para acelerar a coagulação, o factor VIIa recombinante.
As plaquetas sintéticas funcionam unindo-se às plaquetas naturais e atuam como uma nano-estrutura para aumentar a taxa de agregação plaquetária, que rapidamente reduz a hemorragia.
Fonte: Ciência Hoje PT
Vocalização em paciente com Síndrome do Encarceramento via Interface wireless cérebro-computador
Síndrome do Encarceramento (locked-in) é uma dos mais terríveis lesões cerebrais - deixando os pacientes conscientes, mas quase inteiramente paralizados. Agora, Neural Signals implantou uma interface cérebro-máquina em um paciente com essa síndrome.
O sistema utiliza eletrodos cerebrais para ler sinais destinado a mandíbula e músculos da boca. Um rádio FM é usado para transmitir os sinais do cérebro para um computador, que os transforma em sons reconhecíveis. Atualmente o sistema só é capaz de produzir vogais, mas com mais eletrodos e algoritmos mais poderoso deve ser capaz de escalar até palavras totalmente vocalizada.
Veja mais no vídeo abaixo:
saiba mais em:
More at Wired: Wireless Brain-to-Computer Connection Synthesizes Speech
Article in PLoS ONE: A Wireless Brain-Machine Interface for Real-Time Speech Synthesis
Fonte: Medgadget
24 de dez. de 2009
X Workshop de Informática Médica - WIM'2010
O X Workshop de Informática Médica (WIM´2010) tem como objetivo reunir, no âmbito da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), pesquisadores, estudantes, professores, empresários e profissionais interessados em Computação aplicada na área da Saúde. O WIM é o evento anual oficial da Comissão Especial de Computação Aplicada em Saúde (CE-CAS) da SBC.
O WIM´2010 será realizado como parte dos eventos do XXX Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), programado para ocorrer em Belo Horizonte, Minas Gerais, de 20 a 23 de julho de 2010. Neste ano o grande tema do Congresso é “Computação Verde: Desafios Científicos e Tecnológicos”. Nesse sentido, pode-se pensar, propor e experimentar pesquisas sobre as relações entre saúde, natureza e computação, enfim, aplicar a computação na área da saúde sem agredir o meio ambiente.
Algumas vezes, a computação pode ser vista como uma solução para a sustentabilidade do meio ambiente. As inovações tecnológicas para o armazenamento de imagens, por exemplo, colaboram com a diminuição de
resíduos nocivos ao meio ambiente.
As atividades no WIM compreendem apresentação de artigos completos (trabalhos com resultados efetivos) e artigos resumidos (trabalhos em andamento), além de palestras convidadas e mesas-redondas. Durante o WIM ocorre também a reunião da Plenária da Comissão Especial de Computação Aplicada a Saúde (CE-CAS), momento em que os membros da comunidade podem opinar, sugerir e participar das atividades e discussões da Comissão Especial de Computação Aplicada a Saúde (CE-CAS), contribuindo com o crescimento desta área de pesquisa no país.
Chamada de Trabalhos
Convidamos autores da área a submeter artigos técnicos sobre pesquisa relacionada à Computação Aplicada à Saúde e/ou Informática Médica. A lista não exaustiva de tópicos de interesse associados às áreas de saúde
inclui:
- Processamento de Imagens e Sinais
- Realidade Virtual Aplicada a Saúde
- Bioinformática
- Telemedicina e Telessaúde
- Sistemas de Informação em Saúde e PACS
- Registro Eletrônico do Paciente
- Sistemas de Apoio a Decisão em Saúde
- Inteligência Artificial Aplicada a Saúde
- Qualidade do Software Médico
- Engenharia de Software aplicada a Saúde
- Ontologias em Saúde
- Computação Aplicada a Educação em Saúde
Os artigos são julgados por uma comissão formada por profissionais, pesquisadores e professores envolvidos com as áreas mencionadas. São aceitas submissões de dois tipos de trabalhos:
- Artigo Completo – trabalhos concluídos sobre pesquisas realizadas em um dos tópicos de interesse ou em outros tópicos relacionados a aplicações computacionais nas áreas da saúde. Esses trabalhos terão um
limite de até 10 páginas;
- Artigo Resumido – trabalhos ainda não concluídos, mas já com idéias relevantes a serem discutidas e resultados preliminares. Esses trabalhos terão um limite de até 4 páginas.
Deve ser utilizado o formato definido pela SBC - Sociedade Brasileira de Computação(http://www.sbc. org.br/template).Porém, os artigos submetidos devem ser ANÔNIMOS, não contendo nomes, endereços, referências, ou outras informações que possam identificar seus autores. Todos os artigos devem estar no formato PDF e poderão ser submetidos em português, espanhol ou inglês.
O WIM'2010 vai premiar o melhor artigo em cada uma das categorias:
Artigo Completo e Artigo Resumido.
Prazos Importantes:
Prazo final para a submissão de artigos: 8 de março de 2010
Notificação de aceitação: 19 de abril de 2010
Entrega da versão final: 17 de maio de 2010
A submissão será realizada através do sistema JEMS:
Organização:
Márcia Ito (LaPCiS/POS- CEETEPS) (Coordenadora Geral)
Alessandra A. Macedo (FFCLRP/USP) (Coordenadora do Comitê de Programa)
Steering Committee
Alessandra Alaniz Macedo – FFCLRP/USP
Artur Ziviani – LNCC
Claudio Giulliano Alves da Costa – SBIS
Fátima L. S. Nunes – EACH-USP
Lourdes Mattos Brasil – UCB
Márcia Ito – LaPCiS/POS-CEETEPS
Rosa Maria E. Moreira da Costa – UERJ
Saulo Bortolon – UFES
Comitê de Programa
(em formação)
Outras informações podem ser solicitadas no contato:
Fonte: Prof.Dr. Renato M.E. Sabbatini
Email do editor: rsabbatini@yahoo.com
Email do editor: rsabbatini@yahoo.com
SBISNews
23 de dez. de 2009
Internet na medicina reduz em 50% ida de pacientes para grandes centros
Um levantamento do Ministério da Saúde obtido pelo G1 mostra que a troca de informações via internet sobre pacientes entre médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) está reduzindo em pelo menos 50% os deslocamentos de quem está em tratamento entre cidades pequenas e grandes centros.
A telemedicina serve como suporte ao diagnóstico e não permite ao médico dar diagnósticos à distância. Um dermatologista, por exemplo, que tenha dúvidas sobre o estado de um paciente, pode enviar uma foto do caso via e-mail a outro médico, que faz outra análise. Isso evita que o paciente tenha que ir a outro hospital em um grande centro.
A pesquisa, feita pela Universidade Federal de Minas Gerais, mostra também que o custo de atendimento chegou a ser dez vezes menor no estado. Esse custo, segundo o ministério, inclui desde os computadores utilizados no programa até a economia feita com a gasolina não utilizada nos deslocamentos.
“Tem prefeitura em Minas que gasta mais com combustível e deslocamento do que para pagar médicos no local”, afirma Francisco Campos, secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do ministério.
O programa do Ministério da Saúde, chamado de Telessaúde Brasil, está em 728 municípios de somente dez estados (AC, AM, CE, GO, MG, PE, RJ, SP, SC e RS), mas a proposta é expandir aos outros no ano que vem.
Segundo Chao Lung Wen, professor da Universidade de São Paulo da área de telemedicina, um dos problemas para a expansão do sistema é a dificuldade estrutural. “O Brasil tem muitos locais em que precisamos criar bandas de comunicação de alta performance. Mas as coisas não estão paradas. Mesmo os locais com dificuldades estão sendo identificados”, diz.
Ele aponta também que a disseminação da prática passa pelos profissionais. “Além de prover a tecnologia, prover banda, você precisa desenvolver um novo hábito, que não está no dia a dia deles [dos médicos]. É uma estratégia de treinamento contínuo e criação de políticas de apoio”, afirma.
Fonte: G1
22 de dez. de 2009
Upeclin - Unidade de Pesquisa Clinica- ensaios clínicos em pesquisas com seres humanos.
O Reitor da Unesp Herman Jacobus Cornelis Voorwald inaugurou em Botucatu a Unidade de Pesquisa Clinica, especializada em ensaios clínicos em pesquisas com seres humanos.
A Unidade de Pesquisa Clinica -Upeclin- é uma das 32 unidades credenciadas no país a fazer esse tipo de pesquisas.
A Upeclin do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina do Campus de Botucatu, foi inaugurada em 3 de dezembro, em um prédio de 600 m² e conta com dez consultórios e oito leitos.
A unidade foi desenvolvida para oferecer uma estrutura que atenda a todas as etapas de testes para novos medicamentos, equipamentos, procedimentos cirúrgicos e terapêuticos, além de estudos epidemiológicos.
O investimento nos laboratórios custou R$ 1,2 milhão e foi financiado pelos Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia, por meio da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos, empresa de fomento vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
O projeto integra a RNPC - Rede Nacional de Pesquisas Clínicas em Hospital de Ensino, que começou a ser montada em 2005 pelo Governo Federal.
Quem pode fazer ensaios clínicos?
As pesquisas encaminhadas devem ser vinculadas a um pesquisador da área da saúde e ter fonte própria de financiamento.
Elas podem ser propostas por todas as unidades da Unesp e por outras instituições, além do governo e da iniciativa privada, desde que sigam todos os preceitos éticos, conforme padrões como o do Ministério da Saúde do Brasil e o da Declaração de Helsinque, publicada em 1964 pela Associação Médica Mundial, na capital finlandesa, e considerada referência internacional de pesquisa biomédica.
Os projetos serão minuciosamente analisados para serem aceitos e não devem ser confundidos com os atendimentos do SUS - Sistema Único de Saúde, feitos pelo hospital, como ressalva Müller.
Fonte: Entrelinhas