17 de jan. de 2009

Nossas vidas e nossos dados se misturam com produtos e informação na rede

O ano de 2008 foi do Google e de suas invenções.
Acredito que se eles tivessem uma figura pública com mais presença talvez tivessem aparecido até mais. A popularização do Maps, do Earth e, principalmente, do Street View, ainda mais quando integrados ao iPhone, mostra como nossas vidas se misturaram com os produtos e as informações da rede e - talvez o mais importante - como achamos tudo isso muito natural.
Como diz o Kevin Kelly, é impressionante pela novidade e pelo fato de não nos impressionarmos. Faz cada vez menos sentido pensar em uma Vida de Segunda quando se pode misturar a nuvem à vida de verdade.
Apesar de bastante visíveis, essas inovações são fogos de artifício quando comparadas ao lançamento do
Chrome, o browser deles, que, ao usar a ferramenta de código aberto Gears, também criada por eles, permite que os aplicativos desktop e online troquem informações. A integração Chrome - Gears - GMail - Google Apps - Android (sistema operacional para telefones móveis também criado por eles) mostra que a empresa não tem nada de boazinha e que corremos o risco de entregarmos voluntariamente boa parte da informação do mundo ocidental nas mãos de uma só empresa. Sob esse aspecto, as ações da Microsoft são até ingênuas.
Fonte: Criatividade Digital

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E pensar que o Luli Radfahrer nem tocou no assunto do Google Heath. O Google Health é um serviço da Google lançado em janeiro de 2008, que permite Às pessoas guardarem e gerenciarem suas informações médicas em apenas um local. A ferramenta também permite que médicos busquem seus registros e lhe informa se você precisa tomar algum remédio.
Segundo o Google, o serviço Google Health será de graça e as informações pessoais não serão compartilhadas, porém, informações anônimas poderão ser capturadas e utilizadas.
Falarei disso mais adiante, com as vantagens e desvantagens do prontuário eletrônico do paciente.

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