30 de dez. de 2013

Panorama atual do uso de tecnologias (Prontuários Eletrônicos) por médicos - Parte II

Continuando com os posts sobre a pesquisa TIC Saúde (CETIC.br*)  que mede o estágio de adoção das TIC (tecnologias de informação e comunicação) nos estabelecimentos de saúde brasileiros e sua apropriação pelos profissionais do setor, hoje abordarei os estabelecimentos de saúde e a informatização disponível.

94% dos estabelecimentos de saúde utilizaram computador nos últimos 12 meses. Esse dado vem contribuir para o entendimento que as instituições tem investido em infraestrutura para informatização da atenção à saúde, mesmo que essa infraestrutura não seja adequada ou seja precária.

Com relação ao tipo de suporte de registro do prontuário do paciente, se eletrônico ou em papel, a diferença entre estabelecimentos públicos ou privados foi digna de destaque. Enquanto 35% dos estabelecimentos privados de saúde já usam registros totalmente eletrônicos, somente 9% dos públicos os tem. A maioria dos estabelecimentos 49% públicos e 53% privados, utilizam registros estão parte em papel e parte em forma eletrônica, no entanto resta saber de estão em fase de implantação ou se alguns dados são eletrônicos - como registro de pacientes -  e outros como prontuário do paciente são em papel, como na UPA de Belo Horizonte onde trabalho.  42% dos estabelecimentos públicos utilizam somente papel para registro em saúde contra 12% dos estabelecimentos privados.



Quanto à estrutura  e funcionalidades do registro eletrônico em saúde, podemos inferir com base nos dados abaixo, que a maioria dos registros eletrônicos dispõe somente de dados cadastrais, com menos de 50% deles possuindo dados básicos como histórico do paciente, medicamentos e dados vitais. Na minha visão, pelos menos metade deles não são nem sequer considerados prontuário de pacientes, mas simples registros eletrônicos de cadastros.

O mesmo pode-se dizer das funcionalidades pesquisadas como agendamento de consultas, pedir exames laboratoriais, prescrever medicamentos e fornecer resumo da alta: menos de 50% dos estabelecimentos fazem o mínimo necessário para um prontuário com suporte eletrônico.




Gráfico 1 Gráfico 2
  • Dados cadastrais do paciente: 83%
  • Resultados de exames laboratoriais: 60%
  • Diagnóstico, problemas ou condições de saúde do paciente: 49%
  • Principais motivos que levaram o paciente ao atendimento ou consulta: 45%
  • Histórico ou anotações clínicas sobre o atendimento: 42%
  • Lista de medicamentos prescritos: 40%
  • Anotações de enfermagem: 26%
  • Sinais vitais do paciente: 26%
  • Imagens de exames radiológicos: 25%
  • Agendar consultas, exames ou cirurgias: 53%
  • Listar todos os resultados de exames laboratoriais de um paciente específico: 50%
  • Listar todos os pacientes por diagnóstico: 44%
  • Pedir exames laboratoriais: 41%
  • Listar todos os medicamentos que um paciente específico está fazendo uso incluindo aqueles prescritos por outros médicos: 34%
  • Pedir exames de imagem: 34%
  • Fornecer resumos de alta dos pacientes: 33%
  • Pedir medicamentos/ prescrição médica: 32%

A atual situação brasileira de informatização do registro de saúde do paciente é incipiente, apesar de estarmos caminhando para tal realidade. A qualidade dos prontuários ainda deixa bastante a desejar e nesse ponto venho reafirmar meu apoio ao processo de certificação da SBIS/CFM dos registros eletrônicos em saúde.
Justifico meu ponto de vista neste outro post para quem quiser saber mais:
 *Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) é o departamento do NIC.br responsável pela coordenação e publicação de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil. Esses estudos são referência para a elaboração de políticas públicas que garantam o acesso da população às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), assim como para monitorar e avaliar o impacto socioeconômico das TICs.


Panorama atual do uso de tecnologias (Prontuários Eletrônicos) por médicos - Parte II
é um post original do TI Medicina. Quando copiá-lo ou citá-lo, adicionar os devidos créditos.

23 de dez. de 2013

Infoveillance & Infodemiology

Por Luciana Alves PhD


O surgimento da primeira ferramenta de busca na internet, em 1990, foi criada por Alan Emtage, em 1990, e batizada com o nome Archie. Se tratava de uma coleção de servidores FTP (File Transfer Protocol) interconectados que disponibilizava espaço para o download e upload de arquivos (Zander, s/d). 

Desde Archie, sugiram inúmeras ferramentas de busca, a citar, Bing, Yahoo, e o gigante Google, entre outras. Em relação ao número de buscas, usamos as principais ferramentas cerca de 500.000 vezes a cada segundo. Todos os dias, são realizadas mais de 3 bilhões de buscas por usuários do Google em todo o mundo. Desse total, 15%, ou 450 milhões, são combinações de palavras inéditas, ou seja, combinações nunca antes digitadas no sistema.

Até o ano de 2010, segundo o Science Express Journal (2010) estima-se que a quantidade de informação produzida no mundo foi 295 exabytes. Esse valor equivale à quantidade de informação contida em uma pilha de CDs de 400 metros de diâmetro, capaz de ultrapassar a altura da Lua.

Fato é que a informação rompeu fronteiras de velocidade, armazenamento e flexibilidade no tratamento da informação vinda de múltiplas fontes. O termo infodemiology foi cunhado inicialmente para sugerir o desenvolvimento de parâmetros métricos para o que está sendo publicado na Internet (“supply-based infodemiology”). É definida como a ciência da distribuição da informação em formato eletrônico, especificamente a Internet, com o objetivo de fornecer informações relevantes para saúde pública. Originalmente foi aplicado no contexto da identificação e monitorização de informações equivocadas sobre os vários aspectos da saúde, discussão que esteve em destaque no final da década de 90. Posteriormente, popularizado pela sua aplicação pelo Google na predição da epidemia da gripe (H1N1) – Flutrends, e aplicado para este fim (Eysenbach, 2009; 2011).

Em Infodemiology os dados coletados apresentam algumas características como: ser derivado de dados não-estruturados, serem textuais, acessíveis de forma livre (concessão realizada pelo usuário ao assinar que concorda com os Termos - Leia sempre os termos), a informação é produzida e consumida pelo público na internet (como blogs, sites de consulta e de navegação, etc.), e todos dados podem ser coletados e analisados em tempo real.
A utilização de dados em “infodemiology” para fins de vigilância tem sido chamado de "infoveillance”. Neste caso, quando identificados por exemplo, picos de procura por um tipo de informação sobre uma doença específica, em pesquisas, conversas em grupos, notícias, postagens em Blogs, twitter, etc., estes picos podem ser, de uma forma bem grosseiramente falando, um preditor precoce de uma epidemia por exemplo. Entretanto, a utilização destes dados para este fim passa por profundos estudos, até que possam ser considerados válidos de acordo com parâmetros científicos estabelecidos e testada a hipótese. 

A utilização das redes sociais e outros meios de difusão da informação baseados na internet, para interagir, opinar e compartilhar conteúdos sobre os mais diversos tópicos, como diversão, o clima, questões de trabalho, comportamento familiar, sobre o trânsito e mesmo e sobretudo sobre a própria saúde evolui de forma dinâmica. 

Para quem ainda não conhece, uma ferramenta para pesquisar de forma genérica tendências de busca de determinados termos, que vale apena explorar, é a ferramenta do Google, Trends. A ferramenta permite a inclusão de termos específicos e ainda a procura por termos pré-definidos, como por exemplo, Saúde. No momento apenas exibidos dados dos EUA. Explorando sobre o tema “medicamentos” observa-se que, nos EUA, o interesse por antibacterianos está no topo da lista de interesse de buscas nesta categoria há pelo menos 119 semanas, seguido pelo interesse por sais de anfetamina há 103 meses entre os 10 mais procurados, e em terceiro lugar, o paracetamol. No top 10, os demais medicamentos de interesse, a iniciar do quarto ao décimo, estão: alprazolan, ibuprofen, tramadol, diphenhydramine, naproxen, aspirin, e na décima posição, sertraline (Figura 1)

Figura 1- Detalhe Top 10 medicamentos mais procurados, nos EUA, na internet de acordo com a ferramenta Google Trends – os mais pesquisados categoria Natureza e ciência – medicamentos em 15 de dez de 2013.


É por isso e muito mais que a coleta de dados (mineração de dados na internet, seja de informações publicadas no twitter, notícias, dados de buscadores, etc.) é tão importante e pode impactar fortemente para um melhor controle de aspectos relativos à saúde. Para quem já ouviu, quando a gente tem uma informação especial e alguém pergunta quem contou, as vezes a gente diz “um passarinho me contou”. Então, da próxima vez que ouvir isso, pode realmente ter sido um passarinho, do Twitter, é claro.

Luciana Alves é Neuropsicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Saúde, e faz Residência Pós-doutoral no Instituto de Ciências Biológicas - UFMG, com temática relacionada à Infoveillance & Infodemiology, junto ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue. Ministra curso com temática relacionada com Informática em Saúde, coordena, como colaboradora, uma linha de pesquisa em Mobilidade em Saúde e Segurança da informação no np-Infosaude – UFMG. Fundou e Lidera uma atividade de cunho social denominada PACEMAKERusers.com, e é CEO - Chief Executive Officer na  Bionics Health and Technology.
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22 de dez. de 2013

Panorama atual do uso de tecnologias (computadores, tablets, smartphones) por médicos - Parte I

Realizada pela primeira vez em 2013, a pesquisa TIC Saúde (CETIC.br*)  mede o estágio de adoção das TIC (tecnologias de informação e comunicação) nos estabelecimentos de saúde brasileiros e sua apropriação pelos profissionais do setor. As entrevistas são realizadas presencialmente e por telefone, em estabelecimentos de saúde públicos e privados de todo o país e com profissionais do setor (médicos e enfermeiros). Foram realizadas entrevistas com 1484 médicos no período de Fevereiro a Agosto de 2013, em todo o território nacional.
A maioria absoluta, 99% dos médicos entrevistados tem computador em casa com acesso à internet. No trabalho, 60% tem acesso a computadores de mesa, 22% a laptops, notebooks e netbooks; 16% a tablets e 40% a celulares e 34% dos casos nenhum destes equipamentos está disponível.  Computadores de mesa e os celulares são os equipamentos de escolha fornecidos pelos locais de trabalho. 
Curiosamente, eu faço parte desses 34%, mesmo morando e trabalhando na região sudeste, na 6ª maior capital do país, Belo Horizonte. As UPAS de BH não tem sistema informatizado para os médicos e só recentemente, após pedido nosso (da cirurgia da nossa unidade), nos foi disponibilizado um computador de mesa para impressão de receituário. Em Contagem, a segunda maior cidade da RMBH, e o quarto maior PIB de Minas, não tem sistema informatizado e nem computadores no Iria Diniz, o Centro de Consultas Especializadas onde trabalho.

Tipo de equipamento disponível e acesso a internet
Quando o equipamento está disponível, a grande maioria disponibiliza o acesso a internet como pode-se observar no gráfico inferior direto da imagem acima.  Mas curiosamente, 8% dos tablets no ambiente de trabalho não tem acesso a internet, como os do programa Mais Médicos. Isso porque uma das características dos tablets é ter acesso à internet por wifi ou 3G/4G em todos os aparelhos, sendo uma função inerente ao dispositivo. 

Acesso a rede interna intitucional e uso do computador no contato com o paciente.
Dos 66% dos médicos que tem equipamento computacional disponível, 56% tem acesso a rede interna da instituição e 10%, não tem, como é o meu caso na PBH. Com relação ao tipo de equipamento onde é disponibilizado o acesso, 89% dos computadores de mesa contra 33% dos tablets e 22% dos celulares, o que eu pessoalmente acho que deva fazer parte da política de segurança, já que são dispositivos onde os dados de pacientes ainda não tem uma legislação pelo CFM/SBIS, como a que é feita para software de resgistro eletrônico em saúde. Temos um grupo fora da SBIS, onde discutimos as normas de certificação de apps de saúde e médicos, mas ainda não tem o aval da sociedade.

77% dos médicos usam o computador no contato diário com o paciente, o que ainda incita dúvidas de que se o equipamento está disponível, qual o motivo de 15% não usarem, como no gráfico inferior direito da figura acima evidencia. Posso inferir, e posteriormente farei um post dedicado a isso, que é a falta de treinamento que deixa esses profissionais à margem do uso da tecnologia.

Noss próximos posts abordarei a Infraestrutura de TIC e Gestão de TI, Registro Eletrônico em Saúde e troca de informações e Serviços oferecidos ao paciente e Telessaúde, assim como o impacto percebido pelos médicos no uso das TICs.

*Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) é o departamento do NIC.br responsável pela coordenação e publicação de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil. Esses estudos são referência para a elaboração de políticas públicas que garantam o acesso da população às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), assim como para monitorar e avaliar o impacto socioeconômico das TICs.

O post Panorama atual do uso de tecnologias (computadores, tablets, smartphones) por médicos - Parte I é original do TI Medicina. Quando copiá-lo ou citá-lo, adiconar as devidas fontes.

16 de dez. de 2013

Reflexões, propostas e experiências sobre a telepsiquiatria I

Dr. Eduardo Guagliardi é psiquiatra e meu colega na Especialização de Informática Médica na UNIFESP.  Foi convidado a escrever sobre sua experiência com a telepsiquiatria, onde tem grande contribuição a nos oferecer.
Este é o primeiro de seus posts:

De psiquiatra à telepsiquiatra

Diário de bordo de uma trajetória em curso (1)



Todo médico fã das novas tecnologias sonha com o dia em que poderá colocá-las em prática em seu dia-a-dia. Um cirurgião sonha em operar com um Google Glass, um cardiologista sonha com novos modelos de marca-passo, um ortopedista com novas próteses. Mas e quanto a um psiquiatra? Ele sonha com o quê? Psiquiatras escutam seus pacientes e não complementam seus atendimentos com procedimentos. É provável então que, assim como eu, psiquiatras “tecnológicos” sonhem com atendimentos à distância, vídeo e áudio perfeitamente ajustados para uma boa escuta e vínculo. Simples assim.

Inúmeras vezes trabalhei em lugares para onde os pacientes precisavam se deslocar com esforço, para serem atendidos por um especialista. Aquelas pessoas acordavam de madrugada, viajavam por horas e depois me aguardavam chegar em algum desconfortável ambulatório público. Suas consultas não duravam quase nada, se comparado com o tempo que haviam gasto no deslocamento. Muito esforço para receberem um diagnóstico e uma receita ou orientação. Nada que, na verdade, não pudesse ser feito à distância. 

Nos últimos três anos, desde que me “converti” à informática médica, persigo esta ideia, na contramão de uma resolução (como a do CFM) que só um país como o Brasil seria capaz de gerar. Atender meus pacientes à distância virou meu “sonho de consumo”. Em meio à muitas dúvidas e receios de infringir o Código de Ética, sem conhecer as ferramentas mais adequadas para atendimentos à distância e sem interlocutores já estava colocando meu sonho numa gaveta...Vez por outra acessava algum site de um dos núcleos de telessaúde do país, em busca de informações mas estas pesquisas eram sempre frustrantes. O universo da telessaúde parecia correr em paralelo ao mundo real da minha prática médica, protegido e algo inacessível por detrás dos muros do ambiente acadêmico e dos projetos oficiais.

Em meados de 2012, num ensaio de retorno à academia, acabei entrando em contato com o Núcleo de Telessaúde (NUTES) da UFPE por orientação da prof. Claudia Moro (PUC-PR) já que pensava em tentar um mestrado em Tecnologias em Saúde e estudar a Telepsiquiatria. Embora a saúde mental fosse um dos objetivos do serviço, o NUTES não havia até então ido além da realização de web-conferências mais ou menos genéricas sobre temas da área, deixando de lado as teleconsultorias. Em Santa Catarina, estado onde morava na época, o núcleo de telessaúde realizava regularmente o mesmo tipo de atividade na área da saúde mental. Particularmente acho que tais atividades têm um alcance muito limitado e até questionável, especialmente se considerarmos que o país é carente de profissionais de saúde mental e que os transtornos mentais não diagnosticados e não tratados representam grave problema de saúde pública. Continuar oferecendo à Atenção Básica, aos PSFs e Unidades de Saúde apenas palestras sobre “acolhimento” e “não exclusão” em lugar de estruturar um amplo programa de assistência psiquiátrica pelos núcleos de telessaúde, para mim, é quase um desperdício...mas, fazer o quê? 

Nesta série de “posts” vou compartilhar minhas reflexões, propostas e experiências sobre a telepsiquiatria. Nos últimos meses acabei aceitando o convite para integrar a equipe de teleconsultores do NUTES/UFPE com o desafio de criar um instrumento de solicitação de teleconsultorias em saúde mental e, é claro, dar suporte às equipes de saúde do interior do estado, trabalho que está apenas começando e que já tem uma série de dificuldades. Aguardem então pelos próximos capítulos...


Eduardo Guagliardi é médico psiquiatra, formado em 1986 pela UFRJ. Já viveu e trabalhou em vários estados brasileiros, sempre atuando na rede pública e privada. Atualmente é aluno do curso de especialização em Informática em Saúde (UAB-UNIFESP). Escreve regularmente e mantém dois blogs (http://e-saudemental.com e http://edmedandtech.wordpress.com ) além de fazer a curadoria dos temas “saúde mental e tecnologias” e “educação médica e tecnologias” em páginas do Facebook (https://www.facebook.com/esaudemental e http://bit.ly/edmedandtech) e Scoop.it! (http://www.scoop.it/t/pensa-tics http://www.scoop.it/t/edmedandtech). Está no Twitter: @e_saudemental

11 de dez. de 2013

Aplicativos Médicos: ThothAlive- ficha de anestesia para iPad


ThothAlive é uma ficha anestésica digital.  O aplicativo possibilita inserção de dados do Paciente, Equipe Cirúrgica, Anestesia e dados da Monitorização. Pode ser usado de duas maneiras diferentes: versão offline, onde os dados do paciente ficam armazenados no iPad e com sincronização com o Sistema de Informação e Gerenciamento Médico da Tohtcare.


 Na versão offline (gratuita), é possível cadastrar desde profissionais a convênios, locais de trabalho, procedimentos, etc.

A monitorização da volemia, posição cirúrgica, pressão arterial, ritmo cardíaco, respiração e outras funções vitais é muito intuitiva e de interface clean.


A ficha transopertória pode ser impressa  via AirPrint ou enviar por email.


A facilidade para acessar o histórico das fichas é um dos pontos altos do aplicativo, além da comodidade de poder cadastrar seus pacientes com a comodidade do uso do iPad, independente do local de atendimento.


Idioma: português
Preço: Gratuito

9 de dez. de 2013

Exemplos de Gamificação em Saúde: Tendência na educação médica e de pacientes

Os smartphones com seus aplicativos e as mídias sociais como Facebook e Twitter propiciaram uma nova tendência na educação médica e na educação de pacientes, que além de divertido, vai de encontro à contemporaineidade do compartilhamento social.

Gamificação é o uso da mecânica dos jogos com o objetivo de incrementar a participação e gerar engajamento e comprometimento por parte dos usuários. A gamificação na saúde através de aplicativos traz o design motivacional, ou seja, algo que faz as atividades serem mais prazerosas tornando mais fácil atrair e engajar com jogos eletrônicos. Utilizando pontuação, ranking e recompensas, além do compartilhamento através de mídias sociais, os aplicativos que usam desse recurso de gamificação tem alcançado patamares de sucesso no ensino médicos e de pacientes.

Microbiology Flashcards app for USMLE

O app Microbiology Flashcards é um exemplo de como a gamificação chegou no ensino médico. Usando cartões com informações dos patógenos, na opção aprender  uma lista de características e as principais doenças associadas a esse organismo são apresentadas e na opção jogar há a descrição de um conjunto de questões com a descrição na parte de trás dos cartões e o objetivo é relacionar ao organismo causador. Possui badges e compartilhamento de cartões divertidos nas redes sociais. A Escola de Medicina de Stanford criou o Spetris, um jogo onde o tema Sepse é abordado em um jogo projetado para ensinar os pontos importantes no manejo e tratamento da sepse. Objetivo é curar pacientes cujo estado clínico está se deteriorando progressivamente.

The American Red Cross First Aid é um aplicativo que tem por objetivo ajudar os usuários a entender as condutas em uma situação de emergência. Utiliza gamificação para ajudar os usuários a lembrar as respostas adequadas às situações, com quizzes interativos que premiam com badges emblemas que podem ser compartilhados nas redes sociais com amigos.  Outros exemplos de apps para ensino tanto da população como de outros profissionais de saúde é o Staying Alive 3D com o objetivo de tomar condutas para manter os pacientes vivos em casos de emergência.
app MySugr Junior

O app MySugr Junior é um app destinado ao controle do Diabetes Tipo 1 em crianças que objetiva ensinar as crianças o manejo da diabetes de forma divertida. A cada entrada de dados como glicemia, alimentos e insulina usada, ela recebe o feedback de um monstrinho, ganhando pontos. O aplicativo Patient Partner usa a gamificação para aumentar a aderência ao tratamento. É um jogo de simulação interativa onde se escolhe um personagem, fazendo escolhas para esse personagem, e vendo como essas escolhas ajudam a entender e refletir sobre suas próprias decisões.

A gamificação para pacientes portanto, pode tanto aumentar as atividades preferíveis quanto desencorajar práticas insalubres, mas também aumentar a adesão à medicação ou servir como um incentivo para a dieta e exercício físico. As possibilidades são inúmeras e estão somente aguardando nossos programadores brasileiros implementarem em seus apps.

Exemplos de Gamificação em Saúde: Tendência na educação médica e de pacientes é um post original do TI Medicina. Quando coipiá-lo, adicionar os devidos créditos.

6 de dez. de 2013

MedPhone disponibiliza promocodes na sua página do facebook dos seus ótimos aplicativos médicos

https://www.facebook.com/medphone.com.br

A MedPhone, empresa de desenvolvimento mobile feita por profissionais de saúde para profissionais de saúde está disponibilizando na sua página no facebook, todos os dias, promocodes de seus aplicativos médicos.

Aplicativos médicos da MedPhone

Basta curtir a página da MedPhone no facebook e aguradar os promocodes publicados diariamente!

2 de dez. de 2013

Portal Harrison Brasil: O Tratado de Medicina mais famoso com conteúdo online e muito mais!


O novo portal HarrisonBrasil.com é uma ferramenta indispensável tanto médico em formação quanto para o profissional na sua prática diária. Desenvolvido em uma parceria do Grupo A, empresa que publica os selos editoriais Artmed e McGraw-Hill, é uma base de dados valiosa em português, acessível online com toda a praticidade que a mobilidade por dispositivos móveis como tablets, notebooks e mesmo smartphones pode trazer ao estudante de medicina.


Contém os três principais livros da área médica: o Medicina Interna de Harrison, As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman e Gilman e Current Medicina: Diagnóstico e Tratamento em sua aba Conteúdo.

O site também é totalmente pesquisável: o leitor pode buscar um mesmo termo em três obras diferentes!

Na sessão Multimídia o leitor encontra uma série de vídeos, legendados em português, com temas educativos como Vídeo Biblioteca de distúrbios de Marcha ou Exame de Triagem Neurológica, bem como procedimentos como Tutorial de Procedimentos Médicos: Toracocentese.

Além disso na aba Minha Pasta, você encontra os assuntos marcados como favoritos (bookmark), sempre acessíveis a uma consulta mais rápida.
Vale a pena conhecer!


1 de dez. de 2013

Ganhadores do app PediFácil

    Os ganhadores do facebook já receberam por email os promocodes:

  1.  Janio Henrique Segregio 
  2.  Diêgo Brandão 
  3.  Paulo Eliezer 
  4.  Glorinha Cançado 
  5.  Lazaro Inacio 
  6.  Hugo Moura 
  7.  Aureo Carmo 
  8.  Angelo De Mello Dias 
  9.  Ezil Reis 
Os ganhadores do Twitter devem entrar em contato por email: contato@timedicina.com.br para receber seus promocodes:
  • Célia Regina @regina26
  • Monaliza Rocha @monalizaangela
  • Leaaoun @leaaou
  • Felipe Guedes @felipe_guedes
  • Cybelle Pereira @cybellecris
  • .Binha @bits123_
Obrigada por participar!

26 de nov. de 2013

Os melhores celulares (smartphones) para médicos Nov/2013

Recebo muitas dúvidas de quem quer investir em um bom smartphone com intenção de usá-lo na Medicina como assistente de sua prática clínica. 
Este artigo expressa minha opinião pessoal, com base nos requisitos que acho importantes para um bom aproveitamento do seu dispositivo.

  • Por que Android e iOS somente? 
Por causa da quantidade de aplicativos médicos disponíveis. Não considero ainda o Windows Phone um bom sistema operacional para smartphones médicos, assim como também o Blackberry, pois não há apps médicos em quantidade e diversidade suficiente para atraírem o profissional de saúde. 

E entre iOS e Android? Bom, eu tenho um Galaxy S3 e um iPad, e gosto de ambos. Não trocaria meu Galaxy por um iPhone, porque gosto mais da liberdade que o Android proporciona. 
Mas qual a diferença entre os apps da Apple e do Android? Culturalmente, quem tem Android não gasta com aplicativos pagos, ao contrário de quem tem Apple. Portanto, os desenvolvedores preferem gastar tempo e dinheiro em uma plataforma que sabem que terão vendas.  Os apps médicos pagos do iPhone são muito mais elaborados e, geralmente, de melhor qualidade do que os do Android, apesar de haver mais aplicativos gratuitos na plataforma Androide alguns deles são pagos no iOS. Mas deixo claro, que os melhores apps gratuitos, como Medscape, WikEM, etc, são gratuitos nas duas plataformas.
Escolher entre iPhone e Galaxy é meio como preferência por marca de carro: cada um tem a sua. Mas posso garantir que os dois atendem a todas as necessidades dos médicos!

Separei 4 smartphones de preços diferentes , com requisitos semelhantes.
Comparativo entre iPhone 5S, Galaxy S4, LG G2 e Moto G (clique na imagem para vê-la ampliada.

Incluí o Moto G, apesar de ele ser considerado um smartphone de classe inferior aos outros 3 devido ao seu processador e quantidade de memória RAM, mas quem tem usado este celular, tem ficado extremamente satisfeito, inclusive por ser Android 4.3 e o preço muito convidativo.

  • Tela: O Galaxy S4 tem a maior tela, com uma excelente resolução e definição. Muito bom para fotografar lesões pequenas e aumentá-las para examinar melhor na tela.
  • Câmera: O Moto G perde nesse quesito com uma câmera de somente 5MP.
  • Processador: o iPhone 5S é o único que vem com processador de 64 bits, portanto ele processa 2x mais informações por unidade de tempo que os outros que tem 32 bits. Mas atenção: só se os aplicativos forem feitos para 64 bits.  O processador do Moto G tem 1,2 Ghz, menos potente, mais lento que os demais.
  • Memória RAM: com menos RAM, o smartphone processa menos informações simultaneamente, por exemplo, receber emails enquanto consulta um app médico.


Ano que vem sai o Galaxy S5, que com certeza será meu próximo smartphone. Quem quiser saber mais sobre os rumores desse celular, acesse: http://www.galaxys5brasil.com.br/


Os melhores celulares (smartphoens) para médicos Nov/2013 é um post original do TI Medicina. Quando for copiá-lo, adicionar os devidos créditos.


veja também: