por Cylene Souza, especial para a revista Fornecedores Hospitalares |
06/05/2010 |
Sem contar com percepções humanas e experiências práticas dos radiologistas, as soluções clínicas dependem de parâmetros específicos para fornecer informações aos profissionais. Por isso, a análise quantitativa de imagens anda cada vez mais ao lado da análise qualitativa, feita pelo especialista. "Este é um tópico crucial. A análise quantitativa é uma das principais novas direções da radiologia e irá melhorar a consistência e precisão da interpretação das imagens. Agora que estamos numa era totalmente digital para a radiologia, nossa informação já é passível de quantificação. Isso também vai levar a um grande boom em pesquisa, que será guiada pela oportunidade de garimpar dados estruturados e quantitativos, para descobrir as relações entre o que está na imagem e o que está por trás da patologia", afirma o especialista da RSNA. A padronização do diagnóstico com o uso do software tornará os laudos mais consistentes e aumentará a clareza na comunicação com os médicos. "É possível imaginar que como parte da revisão dos relatórios para a correção de erros de digitação, por exemplo, termos impróprios seriam substituídos por termos padrão ou conteúdos omitidos fundamentais para a conclusão dos laudos seriam detectados", complementa Rubin. Para o vice-presidente do CBR, os médicos sentirão um grande ganho de tempo, já que a análise quantitativa pode levar à automação de diversas etapas do diagnóstico, mas, em sua opinião, por mais avançadas que sejam, as soluções não serão capazes de substituir o profissional. "A análise quantitativa das imagens vai substituir boa parte do trabalho do médico, deixando mais tempo para que ele se dedique a tarefas mais importantes. Muitos exames mais simples serão completamente, ou quase completamente automatizados, como é o caso da densitometria óssea, por exemplo. Acho muito difícil, no entanto, que, num futuro próximo, tenhamos uma automatização substancial dos métodos de imagem. Há ainda muito de subjetivo na interpretação dos exames. De qualquer forma, não vejo a automatização em princípio como algo negativo, pejorativo ou maléfico." "A forma como estas tecnologias serão implementadas será crítica. Se o trabalho for bem feito, o impacto no fluxo de trabalho dos radiologista será pequeno e os benefícios serão sentidos pelo paciente, com a redução de erros e a padronização das terapias", conclui Rubin. A tecnologia e o futuro Por meio da divisão Medical Imaging and Technology Alliance (Mita - Aliança das Imagens Médicas e Tecnologia), a Nema, associação norte-americana dos fabricantes de equipamentos eletromédicos e de diagnóstico por imagem, fez algumas projeções sobre as evoluções que ainda serão trazidas com o uso de software em medicina. Entre elas:
Os benefícios da evolução De acordo com estudos da Mita, a evolução em diagnóstico por imagem já trouxe benefícios econômicos comprováveis. Entre eles:
Fonte: Saúde Business Web |
16 de mai. de 2010
Diagnósticos inteligentes: Mudanças à vista
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