5 de ago. de 2014

Dicas para escolher um prontuário eletrônico para sua clínica ou consultório


Recebo muitas dúvidas quanto a qual prontuário eletrônico (PEP) escolher para consultórios, clínicas e mesmo uso em dispositivos móveis.
Há alguns pontos a se considerar  antes de optar por um:

  • Compra do software ou pagamento mensal por licença de uso? Algumas empresas vendem o prontuário eletrônico (normalmente instalados na máquina do consultório) e oferecem suporte pós-venda, outras optam por pagamento mensal (normalmente na nuvem) de acordo com a quantidade de médicos e funcionários que utilizarão o produto. Há vantagens nas duas modalidades. Mas a considero o pagamento mensal uma opção melhor, já que depois de algum tempo de utilização, os profissionais já tem uma ideia mais concreta do que desejam em um PEP, e ás vezes o que está em uso já não o atende mais.  Observar se o software disponibiliza, após a recisão do contrato, a base de dados do médico com seus pacientes para download.
  • Certificado pela SBIS/CFM? Para quem não sabe o que é o processo de certificação da SBIS/CFM, aqui tem uma cartilha que é indispensável para todo médico que deseja adquirir um PEP: Cartilha sobre Porntuário Eletrônico. A SBIS - Sociedade Brasileira de Informática em Saúde- juntamente com o CFM definiram uma série de requisitos mínimos de segurança e funcionalidades que os prontuários eletrônicos devem conter, e um software certificado é garantia de privacidade e segurança dos dados dos pacientes.
  • Pretende eliminar o prontuário em papel, o que é necessário?  NGS2 do processo de certificação da SBIS/CFM determina que para eliminação do papel é necessário a utilização do certificado digital (CRM Digital)  no padrão ICP-Brasil, portanto o PEP deve ser certificado no NSG2.
  • Deseja acesso por tablets ou smartphones ao PEP? Essa é uma questão importante, mas a maioria dos prontuários eletrônicos dá somente acesso a agenda e ver alguns dados do paciente, e não acesso a todas as funcionalidades do PEP. Isso ocorre pois ainda não há regulamentação, principalmente de segurança, dos aplicativos móveis. Há lguns prontuários desenvolvidos para dispositivos móveis, porém ainda sem regulamentação.
  • Mas qual é bom? O conceito de qualidade é uma percepção individual. O que torna um prontuário bom na opinião de um médico, não é o mesmo que o torna para outro profissional, para o gestor, para o profissional de TI, para o desenvolvedor... Necessidades e expectativas influenciam diretamente nesta definição. Mas um ponto importante é se a empresa oferece suporte técnico pós-venda, e treinamento - o que é um diferencial na utilização dos prontuários eletrônicos.


E não há prontuário eletrônico ideal. São diversas soluções que devem ser analisadas para atender bem às demandas e expectativas dos profissionais de saúde.
Fiquem a vontade para postarem dúvidas e questionamentos, ou entrar em contato por email: contato@timedicna.com.br

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