25 de fev. de 2010

Calendário de Vacina contra a gripe A (H1N1)


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O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (25), a inclusão dos adultos que têm entre 30 e39 anos entre os grupos que receberão a vacina contra a gripe A (H1N1). A campanha de imunização, que começa no dia 8 de março, já incluía profissionais da saúde, povos indígenas, crianças pequenas, pessoas com problemas crônicos e jovens entre 20 e 29 anos de idade.
Esses grupos foram escolhidos por serem os mais vulneráveis ou os que apresentam sintomas mais graves quando são infectados pela vírus da nova gripe. O ministério não recomenda que pessoas fora desse público tomem a vacina.
A vacinação será gratuita e dividida em cinco etapas, conforme o público-alvo (veja tabela abaixo). O Ministério da Saúde tem 83 milhões de doses da vacina, mas estima que sejam imunizadas 62 milhões de pessoas. O medicamento restante será guardado como reserva técnica caso seja necessário usá-lo em uma eventual quinta etapa.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE A (H1N1)
8 a 19 de março
Profissionais da Saúde
Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.
8 a 19 de março
Povos indígenas
População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
22 de março a 2 de abril
Gestantes
Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.
22 de março a 2 de abril
Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade
Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
22 de março a 2 de abril
Crianças entre seis meses e um dois anos idade.
Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
5 a 23 de abril 
População de 20 a 29 anos
Qualquer pessoa com essa idade.
24 de abril a 7 de maio 
Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade). 
O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos
Qualquer pessoa com essa idade.

Fique atento e não se esqueça de se vacinar. Prevenir ainda é o melhor remédio.

Saúde!

23 de fev. de 2010

Versão 3.0 do Portal Consulte traz novidades

O PORTAL CONSULTE é um portal de relacionamentos para médicos e comunidade.
  •  Entrevistas:  Portal Consulte oferece mais 3 formas de divulgação dos médicos e informação à comunidade: Entrevistas, Artigos e Notícias. Semanalmente serão divulgadas novas entrevistas médicas sobre os mais variados temas. No Mural, serão postadas as últimas notícias sobre os médicos do Portal e sobre assuntos da saúde. Os médicos poderão ainda postar seus artigos, para leitura de seus pacientes e comunidade.

  • Notícias: através da sessão 'Mural do Portal', divulgamos notícias sobre os médicos do Portal e notícias genéricas sobre medicina. As notícias conduzem ao site onde foram publicadas.



  • Relatórios: para os médicos que utilizam o Portal nas suas rotinas diárias, temos relatórios que identificam o Perfil de seus Pacientes, a distribuição das consultas por convênio, por atividade (primeira consulta X retorno), por status (realizadas, canceladas, pacientes nao compareceram, etc), o andamento ao longo dos meses.



perfil de seus pacientes

consultas realizadas x canceladas x faltosas


consultas x retornos ao longo dos meses
  • Controle de Retornos: também para os médicos que utilizam o Portal nas suas rotinas diárias, temos o controle das datas previstas para retorno. Geralmente, ao realizar uma consulta, o médico solicita ao paciente que retorne depois de um determinado período. O Portal Consulte permite que você médico e/ou sua secretária saiba quais pacientes deveriam estar retornando nos próximos dias e se eles já possuem uma consulta agendada com você. Caso contrário, você ou sua secretária podem ser pró-ativos, contatando o paciente e convidando-o a realizar a consulta de retorno solicitada.


20 de fev. de 2010

"Chip da fertilidade" analisa fertilidade masculina na hora



Um novo "chip da fertilidade", desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, é capaz de contar com exatidão os espermatozoides presentes em uma amostra de sêmen.

Este é um passo importante para o desenvolvimento de um aparelho compacto capaz de fazer uma avaliação prévia da fertilidade masculina.

Os pesquisadores acabam de publicar a invenção do chip na revista científica Lab on a Chip.

Exame de fertilidade

A análise do esperma é normalmente o primeiro passo da investigação da fertilidade quando um casal se apresenta em um consultório médico e relata dificuldades para terem filhos.

A avaliação da qualidade do esperma requer preparações rigorosas e precisas e um exame em laboratório especializado. Frequentemente, esses testes têm que ser repetidos de duas a cinco vezes para se alcançar uma confiabilidade suficiente.

Se os homens pudessem realizar os exames na privacidade de sua própria casa, isso tornaria o processo não apenas muito menos constrangedor para eles, como também muito mais confiável. Isto sem contar com o menor tempo para os resultados e um custo infinitamente menor.

Contagem de espermatozoides

O chip desenvolvido pelo pesquisador Loes Segerink faz a contagem dos espermatozoides com extrema precisão.

A concentração é uma indicação importante da contagem dos espermatozoides: a referência para a fertilidade masculina é de 20 milhões de espermatozoides por mililitro de líquido ejaculado.

Já existem testes caseiros simples disponíveis nas farmácias, mas eles só indicam se a contagem de esperma está "acima ou abaixo da norma". Estes testes são muito limitados porque, de fato, eles não medem a concentração de espermatozoides.

Espermatozoides e glóbulos brancos

No novo chip, o sême flui através de um canal, acima do qual existem vários eletrodos. Quando uma célula passa sob essa "ponte" elétrica, sua resistência elétrica se altera momentaneamente, e este evento é contado pelo chip.

É importante que a contagem faça a distinção entre os espermatozoides e as outras partículas ou células do líquido: se outras partículas forem incluídas na contagem, o resultado não será confiável.

Para evitar isto, Segerink adicionou minúsculas esferas ao fluido para testar a sua seletividade. O método provou ser seletivo o suficiente para distinguir entre as nanoesferas e os espermatozoides.

Os glóbulos brancos foram também corretamente identificados pelo chip - o número de glóbulos brancos diz muito sobre a qualidade do esperma e, por isso, é importante que esse dado seja informado ao médico.

Mobilidade e forma dos espermatozoides

A concentração não é o único indicador da qualidade do esperma. A atividade espontânea - também conhecida como a mobilidade - e a forma dos espermatozoides também são fatores importantes.

Agora os pesquisadores querem determinar se estas duas características de qualidade poderão ser medidas de maneira similar, permitindo a construção de um aparelho compacto de análise, do tipo descartável.

19 de fev. de 2010

1º Aplicativo com assinatura tríplice no processo de certificação do Prontuário Eletrônico


Inovação marca entrada da ATP na Saúde

Ceila Santos     18/02/2010
Tradicional prestadora de serviços no setor bancário com sede em Brasília, a ATP desenvolveu um aplicativo que garante a assinatura tríplice no processo de certificação do Prontuário Eletrônico, conforme determina a Resolução do Conselho de Medicina. A solução foi testada e aprovada pela Polícia Militar do Distrito Federal que selecionou a empresa durante a licitação. Além dela, mais quatro fornecedores participaram não só para oferta do aplicativo e os demais requisitos de Segurança, como também no fornecimento do serviço de captura de imagens, digitalização, microfilmagem e armazenamento dos prontuários médicos e odontológicos.
“Acredito que somos pioneiros no cumprimento da Resolução 1821/2007 como usuários dessa solução no Brasil. A ATP precisou desenvolver esse aplicativo, uma vez que não existia no mercado. É comum encontrar sistemas que permitam a frequência de até duas assinaturas no mesmo documento eletrônico, mas a tríplice não”, conta Alexandre Saud, chefe da Seção de Gestão de Contratos do Serviço de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal.
Jean Carlo Ribeiro Rocha, gerente de produto da ATP, explica que o desafio estava no volume de documentos que demandavam a validade jurídica. “Temos um aprendizado de captação de imagens e de digitalização em grande escala há 25 anos, mas o setor bancário ainda não aderiu à certificação digital de forma clara. Como manter a velocidade com a assinatura eletrônica neste processo? O workflow não era o problema nem a locação da assinatura, mas como fazer tudo isso considerando o volume acima de milhões de documentos era um desafio”, explica Rocha.
O resultado só foi atingido após muitas reuniões com a SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde) e com o próprio Comitê de Gestão de Tecnologia da Informação da Área de Saúde da Polícia Militar. Saud, que coordena o grupo de gestão de TI na Polícia Militar, conta que essa inovação postergou a digitalização dos documentos, mas trouxe a marca do pioneirismo para o órgão público.
A expectativa de conclusão do processo é para os próximos dois meses. Já foram digitalizados 60% do total de 10 milhões de documentos que se mantinham no acervo da entidade. O destino deste papel ainda será discutido pela Polícia Militar, mas tudo indica que será queimado em função do sigilo da informação. A PM-DF investiu quase R$ 1 milhão no projeto. “O único papel a ser impresso a partir de julho é a receita entregue ao paciente. E detalhe: com isso, ele conseguirá ler a prescrição médica”, comemora. A digitalização dos prontuários automatiza o processo em função do projeto paralelo, que envolveu a implementação do sistema de gestão de prontuários eletrônicos com tecnologia da Benner, cujo investimento foi de R$ 1,4 milhão.
Para a ATP, a solução reforça a sua entrada no segmento de Saúde, que hoje representa menos de 1% da receita e a previsão é atingir 10% ainda este ano. Rocha explica que o alvo serão os estabelecimentos de saúde que optam em automatizar o processo de prontuário eletrônico, integrando aos sistemas legados. Ele estima que 80% dos hospitais brasileiros tenham esse perfil. O diferencial da ATP, segundo o executivo, está na prestação de serviços: “nos responsabilizamos por tudo, desde equipamento, a integração até o armazenamento e manutenção das imagens. Vale ressaltar que o setor de saúde investe pouco em TI. Para adquirir plataformas robustas que interfiram em todos os processos hospitalares é necessário investir em infraestrutura e tempo”.

18 de fev. de 2010

David H. Newman revela «Onde Falham os Médicos»

David H. Newman dirige actualmente um programa de investigação clínica e é professor na Universidade de Columbia e no Departamento de Medicina de Urgência do Centro Hospitalar St. Luke’s-Roosevelt, em Nova Iorque. É dele o livro «Onde Falham os Médicos», editado entre nós pela Casa das Letras. Segundo o autor, a medicina atual «concentra-se estritamente nos avanços da tecnologia e da ciência, exagerando os seus benefícios e ignorando ou minimizando os seus perigos». Newman vê portanto «uma desconexão entre o médico e o paciente».



Todas as pessoas conhecem o juramento de Hipócrates. Mas a maioria não sabe que o pai da Medicina moderna foi uma presença constante e um ouvinte ávido na cabeceira dos doentes. Hipócrates acreditava na relação médico-paciente. Hoje, afirma o Dr. David H. Newman, a Medicina concentra-se estritamente nos avanços da tecnologia e da ciência, exagerando os seus benefícios e ignorando ou minimizando os seus perigos. Dr. Newman vê uma desconexão entre o médico e o paciente, um desprezo não só por esse vínculo como pelo poder de cura e, finalmente, uma desconexão entre os médicos e o seu juramento. 
A raiz dessa divergência, segundo o Dr. Newman, encontra-se nos padrões de sigilo que caracterizam a Medicina moderna e no forte sentimento de pertença a uma subcultura. O resultado é uma cultura biomédica que rotineiramente se compromete em práticas inúteis e ineficazes, e deixa tanto o paciente como o médico insatisfeitos. Demonstrando uma profunda compreensão pela ciência moderna, o Dr. Newman esmiúça a prática médica. Cita estudos que mostram que uma mamografia pode, em alguns casos, causar mais mal do que bem, que os antibióticos prescritos para a dor de garganta são quase sempre desnecessários, que o xarope para a tosse raramente é mais eficaz do que uma pílula de açúcar entre inúmeros outros casos médicos. Através de uma pesquisa envolvente e profunda, de uma narrativa eloquente e ricamente ilustrada com estudos de caso, o Dr. Newman alerta-nos para o que realmente funciona - e não - na Medicina e reconstrói a ponte entre os médicos e os seus pacientes» 

17 de fev. de 2010

VSCAN - o ultrassom do tamanho de um telefone celular



"Uma ferramenta de bolso com tecnologia de ultrassom, Vscan GE Healthcare pode ajudar a redefinir o exame físico."  
É com esse intuito que a GE lança o VSCAN, um aparelho de ultrassom do tamanho de um telefone celular, que a empresa pretende que seja tão presente no exame físico quanto um estetoscópio, e tem sido chamado de "o estetoscópio do século 21".
VSCAN não irá substituir a atual tecnologia que tem sido usada  devido à sua precisão, mas vai ajudar em situações de urgência nos pronto-atendimentos e também evitando ultrassonografias desnecessárias.




Dimensões e Peso
• Unidade de exibição: 135 x 73 x 28 mm• Sonda: 120 x 33 x 26 mm• Peso (unidade e sonda): 390 g• Display: 3,5 polegadas, resolução 240 x 320 pixels
Aplicações Clínicas

• Cardiopatias• Abdome• Bexiga • Ginecologia e Obstetrícia• Pediatria
• Angiologia• Torácica




preço: Vscan GE vende por um pouco menos que 8.000 dólares a unidade, contra US $ 20.000 a 300.000 dólares por um ultra-som convencional.
Veja o vídeo:


Lind de venda da GE: http://diagnosticopreciso.com.br/vscan

16 de fev. de 2010

Littmann® estetoscópio eletrônico com wireless e bluetooh (Model 3200)


site 

O Estetoscópio Eletrônico Littmann ® modelo 3200 vai ainda mais longe que o modelo 3100 - com a gravação onboard e capacidade de reprodução, tecnologia Bluetooth ® wireless para transferir os sons para o seu PC para posterior análise, de coração livre e software de visualização de sons do pulmão de som.
Software de visualização dos sons do pulmão e coração

Exclusivo do modelo 3200:

  • Captura de som para reprodução posterior
  • Útil quando procuram uma opinião de colegas, ou quando você está escrevendo notas sobre o paciente e deseja rever a ausculta.
  • Transferência de sons em tempo real para PC de mesa, laptop ou tablet para posterior análise, ou armazenamento de prontuário eletrônico

grava e reproduz a ausculta

Preço: $496.00

14 de fev. de 2010

AMA estabelece regras e critérios para prescrição via Internet

A Associação Médica Americana tem publicado uma série de diretrizes sobre prescrição eletrônica, prescrição a distância pela Internet, disponibilidade de substâncias controladas (exigindo receita médica) pela Internet, e credenciamento e regras de pagamento a farmácias que atuam com vendas via Internet.. Pra isso, a AMA 

estabeleceu dois grupos de estudo: "E-Medicine Advisory Committee" (EMAC) e o "eRisk Working Group on Healthcare". Devido ao grande avanço das conunicações eletrônicas, essas atividades não são proibidas 
terminantemente, mas permitidas desde que respeitem algumas regras determinadas pela AMA, com validade dentro dos EUA.

Fonte: Resumo por Renato M.E. Sabbatini SBIS NEWS

Responda à enquete: CONSULTA MÉDICA VIRTUAL: VOCÊ APROVARIA?

10 de fev. de 2010

telemedicina no Haiti


No desespero logo após o terremoto que atingiu o Haiti no mês passado, médicos voluntários estrangeiros usaram dispositivos improvisados e de pouca tecnologia para consultas e coordenação dos esforços de salvamento.
No entanto, médicos americanos estão passando para tecnologias mais sofisticadas a fim de ajudar a melhorar a saúde pública no Haiti, um dos países mais pobres do mundo.

"Estamos nessa até o fim", disse Scott C. Simmons, cujo título na Faculdade Miller de Medicina da Universidade de Miami é de diretor de tele-saúde.

A tele-saúde, mais conhecida como telemedicina, é um desdobramento do programa espacial; foi desenvolvida pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço na década de 1960 para servir aos astronautas.
Na versão ao vivo e em tempo real, ela envolve uma conexão por vídeo entre o paciente e um médico ou outro profissional de saúde num hospital ou consultório. Às vezes, um médico ou enfermeiro em determinado local consulta um especialista em outro local via telemedicina.
Na tenda hospitalar com 240 leitos da Universidade de Miami, armada perto do aeroporto de Porto Príncipe, Haiti, onde cirurgiões voluntários dos Estados Unidos realizaram mil operações desde o terremoto de 12 de janeiro, médicos logo poderão consultar, via satélite, especialistas em Miami e outros centros médicos, disse Simmons, engenheiro que ajudou a desenvolver a telemedicina portátil para naves espaciais da NASA.
A conexão por satélite deve oferecer largura de banda para consultas de telemedicina; enquanto isso, o hospital de campanha no Haiti está improvisando com conexões à internet em alta velocidade doadas por um filantropo de Miami e conexões pelo Access Haiti, uma rede sem fio regional ligada pela vizinha República Dominicana. O hospital também está recebendo ajuda de uma rede de operadores de rádio amador voluntários, como Jack Satterfield, pescador de St. Petersburg, Flórida, que ajudou a colocar um recém-nascido (o menino tinha apenas um dia) que corria risco de vida no navio hospitalar da marinha. "O médico deles falou com nosso médico" através do sistema de rádio militar para amadores, disse Satterfield.
O navio, chamado de Comfort, parte do Comando Sul das forças armadas americanas, tem 82 médicos e 136 enfermeiros. O capitão Miguel Cubano, cirurgião geral do comando, disse estar em "discussão para estabelecer uma presença de longo prazo no Haiti".Entre outras coisas, disse Cubano, o navio poderia fornecer consultas de telemedicina com o Center for the Intrepid, um hospital militar de reabilitação em San Antonio.
O navio não é um estranho para o Haiti. O Comfort já ofereceu assistência após o furacão do ano passado. "O Haiti era uma prioridade para nós antes do terremoto", disse Cubano, que também é cirurgião. O Southcom, como é chamado o Comando do Sul, tem parceria em tecnologia avançada com a Universidade de Miami.
Dra.Anne E.Burdick, reitora associada de tele-saúde e alcance clínico da Faculdade Miller, afirmou que o programa da universidade poderia ser "um centro para conectar pacientes haitianos a fornecedores de assistência à saúde em vários programas de telemedicina americanos por todo o país".
Num teste com o Comando do Sul, disse Burdick, a faculdade usou teleconferência ao vivo para conectar pacientes de transplante de rim na Guiana a uma equipe cirúrgica do Walter Reed Army Medical Center, em Washington.
John Linkous, diretor executivo da Associação Americana de Telemedicina, afirmou que muitas vezes era difícil convencer médicos ocupados a ficar muito tempo em países em desenvolvimento. No entanto, depois de uma visita, eles muitas vezes estão prontos para ajudar através de consultas de telemedicina. As sessões de vídeo são muitas vezes preparadas com antecedência com um sistema de mensagens segura pela internet, incluindo fotos, raios-x e relatórios de patologias. Frequentemente, toda a troca de informações é feita pela internet e as respostas são enviadas em poucas horas.
Dr.S.Ward Casscells, cardiologista de Hudson que já foi assistente da secretaria de defesa para questões de saúde no governo do presidente George W. Bush, observou que a telemedicina se tornou mais simples e menos cara na era da internet e celulares modernos.
Casscells pediu que os militares deixassem no local os equipamentos de telemedicina quando a catástrofe se acalmar no Haiti e treinassem pessoas locais para usá-los.

© 2010 New York Times News Service Tradução: Gabriela d'Avila

7 de fev. de 2010

Brasileiros e as mídias sociais - estatísticas


Você sabia que 1 a cada 3 brasileiros já está conectado a internet?
Nada mais nada menos do que 70 milhões de pessoas.

Só em 2008 pesquisas mostram que foram vendidos 12 milhões de computadores. Isso é igual a toda a população da megalópole Tókio.
O brasileiro gasta em media por mês 23hrs e 12 mim conectado a internet. Isso é engraçado, que é o mesmo tempo a uma viagem de volta de Tokio pra São Paulo.

Entre esses brasileiros internautas 79% deles fazem parte de Redes Sociais.
Ainda, esses mesmos brasileiros gastam em média 6 horas em baladas por mês. Dá pra acreditar que nas Redes Sociais eles gastam vinte minutos a mais: 6h20min.
- Será que as Redes Sociais são melhores que as baladas?

Tudo isso acontece em um contexto onde as Redes Sociais agregam mais de 55 milhões de usuários. Isso mesmo, 55 milhões!

Se o Orkut, por exemplo, fosse um estado brasileiro ele teria a maior população do país. Parecendo piada ou não, teria um número maior de habitantes do que a Argentina inteira.

Paralelo ao Orkut a audiência do Facebook no Brasil cresceu 40% de maio a junho de 2009.

Números que não param de crescer...

A cada ano 492.750 horas de conteúdo são publicados no Youtube. Se comparado com a realidade das TVs abertas a REDE GLOBO no mesmo período produziu 4.500 horas apenas.

O brasileiro é a 2ª maior audiência no Youtube, 36% dos nossos internautas postam vídeos e fotos todo o santo dia.

E nessa corrida por audiência na web, o Brasil já é o quarto país onde mais se lê blogs com 2.600.000 milhões de brasileiros atualizando seus blogs diariamente.
Um volume de conteúdo infinitamente superior dos 123 autores que tem seus livros publicados todos os dias no país.

O Twitter é um fenômeno que prova tudo isso, só em 2008 o Twitter cresceu só1.382% é... MIL TREZENTOS E OITENTA E DOIS por cento em um ano.
São Paulo é a 4ª cidade do mundo que mais usa o Twitter, com uma audiência jovem e qualificada. Fator relevante na audiência do microblog.

- E, se você pensa em investir na web, preste atenção nestes dados finais:

Pesquisas apontam que 52% dos usuários de Redes Sociais já interagiram com marcas nestes ambientes e que 80% das pessoas confiam em recomendações de compras por amigos.

Prova mais do que concreta das Redes Sociais.

*Texto extraído e adaptado do filme publicado pela Agência Click, que realizou um radar completo nos dados dos brasileiros.

1 de fev. de 2010

Diretrizes e protocolos em especialidades médicas: Projeto Diretrizes


Projeto Diretrizes é um portal que acumula diretrizes de diagnóstico e condutas médicas em diversas áreas. Algumas especializações estão muito bem servidas, como Endocrinologia e Urologia, outras ainda não têm tanto conteúdo. Além de excelente recurso específico para o estudo de algumas doenças, essas diretrizes também são usadas como referência em provas de residência.
Nem tudo é um mar de rosas. Algumas diretrizes são muito boas, como por exemplo a deintubação traqueal difícil: tem figuras, tabelas, algoritmos e resumos. Já outras, como o deinsulinoterapia na Diabetes Mellitus, são curtos prolixos e pouco práticos. Tem que fazer leitura crítica de tudo.
Os arquivos das diretrizes estão em formato de Acrobat Reader (.pdf). Se você não conseguir ler, recomendamos o Fox-it Pdf Reader, ou, em 2º lugar, o próprio Acrobat Reader da Adobe. 


Vi as diretrizes para minha especialidade, que é Coloproctologia, e achei muito bom! O conteúdo dos artigos possuem GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA. Tem como objetivo analisar, baseado em evidências científicas, as diretrizes para os diversos assuntos. Aprovado!

Os avanços da medicina e a revolução da tecnologia - Parte 3

Cláudio Lottenbergi, oftalmologista e presidente do hospital Albert Einstein, explica como a análise individual genética veio para revolucionar a forma de diagnóstico e tratamento de doenças.