23 de mar. de 2015

Médicos e esgotamento profissional: saiba mais



Cada vez mais frequentes entre colegas de equipe, plantão ou consultórios, escutamos conversas com onde temas como desejo de aposentadoria precoce, mudança de país ou carreira, até sintomas da síndrome do pânico no caminho para o trabalho.  Muito pronunciadamente temos percebido isto de alguns anos para cá. Um fator que ainda não aparece nos estudos é a insatisfação com a política do Governo Federal em relação a nossa profissão! Atenção deve ser dada a sintomas como sarcasmo no tratamento com pacientes e colegas de trabalho, a impaciência e a baixa tolerância com erros ou ritmo de trabalho alheio; a irritabilidade também é corriqueira. Culpamos a vida corrida do médico, mas isso é patológico, é sintoma da Síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout é consequente a prolongados níveis de estresse no trabalho e compreende exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização pessoal.



Ouvir de colegas e família que a Medicina ainda tem salários muito bons, que gastamos muito tempo, dinheiro, suor e lágrimas na nossa formação para desistirmos, que é só uma fase e que vai melhorar não ajuda nem um pouco. Os médicos estão insatisfeitos e sofrendo de burnout, mesmo sem o saberem.

Cerca de 40 a 60% dos Médicos apresentam níveis elevados de Burnout em qualquer fase da sua carreira profissional e os Médicos emergencistas são os mais afetados apresentando valores entre 46 a 93% segundo vários estudos. Ao contrário de outros trabalhadores, os Médicos, perante o sofrimento físico e emocional, muitas vezes não procuram ajuda, automedicam-se e, além disso negligenciam as suas necessidades quanto à saúde - 70% dos Médicos não fazem avaliações de rotina e 60% dos especialistas de Medicina Geral e Familiar não são acompanhados por um Médico. Por outro lado, a adesão dos mesmos ao tratamento prescrito pelos seus colegas é extremamente pobre, recusam, ignoram ou depreciam o seu próprio tratamento, o que contribui para uma perpetuação dos sintomas. (3) 

Os 12 estágios de burnout:
  1. Necessidade de se afirmar – provar ser capaz de tudo, sempre;
  2. Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de se fazer tudo sozinho;
  3. Descaso com as necessidades pessoais – comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  4. Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  5. Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  6. Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  7. Recolhimento – aversão a grupos, reuniões – comportamento anti-social.
  8. Mudanças evidentes de comportamento – perda do humor, não aceitação de comentários, que antes eram tidos como naturais.
  9. Despersonalização – ninguém parece ter valor, nem mesmo a pessoa afetada. A vida se restringe a atos mecânicos e distância do contato social – prefere e-mails e mensagens.
  10. Vazio interior – sensação de desgaste, tudo é difícil e complicado.
  11. Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  12. E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência, e a ajuda médica e psicológica são urgentes.
Faça o teste para verificar se encontra-se em exaustão profissional: 

Tratar o Burnout apenas por um dos seus sintomas, por exemplo depressão, seria apenas paliativo, uma vez que os aspectos profissionais e organizativos presentes na síndrome estariam sendo ignorados. Deste modo, é preciso haver um diagnóstico preciso, bem quantificado, enquadrado no meio Médico a fim de pôr em prática estratégias de prevenção e intervenção e para que um tratamento mais efetivo seja ministrado. Mas o mais importante é procurar ajuda de um psiquiatra, e não optar com consultas de corredor com colegas ou a automedicação.


Fonte:
  1. A Sindrome de Burnout em Profissionais de Saúde
  2. Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos
  3. SÍNDROME DE BURNOUTE a sua relação com o trabalho dos Médicos
  4. Síndrome de Burnout: um artigo que faz a diferença

18 de mar. de 2015

Tecnologias vestíveis em forma de jóias

Os objetos do desejo em termos de wearable technology não se resumem ao relógio da Apple. Bem mais acessíveis ( e não com tantos recursos), e muitas ainda em fase de crowdfunding, as jóias que se comunicam com nossos smartphones estão cada vez mais comuns.

Bracelete NetAtmo mede exposição solar
Ideal para Dermatologistas, o bracelete NetAtmo mede sua exposição aos raios UVS e UVB durante o dia, comunicando-se com seu iPhone e avisando da sua exposição em tempo real. E ainda sugere qual o melhor protetor de acordo com sua pele e sua expoisção solar. Disponível em 3 cores, custa 129 EUR aqui.
A Cuff mostra localização, atividade física e alertas do smartphone por vibração

Já a Cuff, possui um módulo intercambiável, que pode ser adapatado desde a anéis, braceletes, pingentes e monitora além da sua atividade física, sua localização (possui dispositivo de pânico - encia sua última localização para um contato) e vibra com alertas emitidos por seu smartphone. Custa de $49,00 a $199,00 dependendo do pedido, aqui.

A Zazzi vibra ao receber lembretes, mensagens e chamadas
A Zazzi desenvolveu um dispositivo que pode ser usado em anel, bracelete ou pingente, que informa mensagens e lembretes recebidos em seu smartphone, enquanto o mesmo encontra-se na bolsa. Custa de $100,00 a $249,00, aqui.


A Misfit tem este lindo suporte para pingente, mas pode ser usado em relógios ou gargantilhas e funciona para fitness e monitorização do sono, aqui, por $79,99 (o dispositivo custa $99,00, aqui). Há inclusive um relógio com Swarovisk aqui, por $169,00.Este está disponível para plataformas Android, iOS e Windows Phone.

Altruis vibra comunicando alertas do iPhone
O Altruis é também um dispositivo que emite aletas do smartphone por vibração, Custando de 290,00 a 360 libras, aqui.

MOTA SmartRing 
O MOTA SmartRing promete te manter conectado ao seu iPhone ou smartphone Android por meio de uma aliança que usa o Bluetooth 4.0 de baixa energia, te notificando de todas as atualizações em seu dispositivo. Pode ser encomendado aqui, por $99,00.

Tecnologias vestíveis em forma de jóias  é um posto original do TI Medicina. Quando copi-a-lo, adiconar os devidos créditos.

14 de mar. de 2015

VÍDEO: A Torre de Marfim da Medicina não vai sobreviver à onda de mudanças




"A torre de marfim da Medicina não vai sobreviver à onda de mudanças

Por milhares de anos, as informações médicas foram coletados em livros para se entender as doenças, as opções de tratamento ou  mais ainda os diagnósticos. Por milhares de anos, informações e dispositivos médicos ficaram acessíveis apenas na chamada "Torre de Marfim" da MedicinaMas devido à internet das coisas, às comunidades de mídia social, e-pacientes, computação cognitiva e dispositivos portáteis isso vai mudar. E a torre de marfim não vai sobreviver à ondas de mudança.

A medicina nunca foi tão eficiente na erradicação de doenças globais ou nas opções de tratamento, contudo a confiança na medicina nunca esteve tão baixa. A razão pode ser que nenhuma das partes interessadas da medicina poderia acompanhar a evolução. Então agora um novo ecossistema será construído com base nesses elementos. Neste novo ecossistema, a torre de marfim deve ser dividida em pedaços. Isso significa que os profissionais médicos devem sair da torre de marfim adquirindo novas habilidades, incluindo a literacia digital e aderir à uma nova forma de comunicação digital. 

Ao mesmo tempo, os pacientes devem subir de nível para chegar ao meio caminho da torre de marfim, para estar no mesmo nível de ser um parceiro equivalente aos seus cuidadores, mas, para isso, os pacientes têm de assumir a responsabilidade de ser, de viver uma vida saudável. Para isso, eles têm que encontrar uma maneira de motivar-se para chegar a este estado. Então a torre de marfim não irá sobreviver às últimas ondas de mudança e temos que entender que este novo ecossistema será melhor para todos nós.

Atualemnte, com a experiência de profissionais médicos e o conhecimento dos pacientes sobre sua própria saúde, juntos podem tomar as melhores decisões médicas possíveis."

O Dr. Bertalan Mesko é editor do site http://themedicalfuturist.com/ e do canal do Youtube The Medical  Futurist, e vem provar que podemos usar inovações disruptivas e manter o toque humano na Medicina.

5 de mar. de 2015

Cybergia: usando a gameficação na melhoria da saúde dos seus funcionários


A Cybergia é a uma plataforma para melhorar a saúde de seus funcionários, transformando o local de trabalho em um ambiente saudável e otimizando os gastos com saúde.



Cybergia é pioneira no Brasil na forma como encara a saúde corporativa como um diferencial competitivo para as empresas. Nós acreditamos no poder das interações sociais e das mecânicas originalmente aplicadas em jogos como motivadoras e engajadoras de uma mudança de comportamento em prol da saúde e bem estar das pessoas.

Entenda mais no vídeo abaixo: