30 de jun. de 2009

Telemedicina

Telemedicina:

  • A telemedicina consiste na aplicação dos computadores e das telecomunicações à prática médica (remota e local), ao processo de ensino-aprendizagem e à investigação científica na área das ciências médicas.

Âmbitos:

  • Telemonitoramento: O telemonitoramento permite aos familiares que através de videoconferência, acompanhem um paciente durante o seu internamento, ou que por exemplo, as mães vejam os seus bebês prematuros enquanto estão internados na UTI neonatal. (HealthPal)
  • Teleconsulta:Através da teleconsulta o profissional de saúde consulta o paciente através de teleconferência, videoconferência, webconferência (com o recurso a uma câmara e monitor de vídeo e se necessário ligação à internet) e utilizando eventualmente alguns periféricos para a transferência de documentos tais como resultados de exames, fotos, etc.
  • Telediagnóstico: O envio remoto de sinais e imagens médicas, dados laboratoriais e outras informações de um paciente, auxilia o diagnóstico do paciente a distancia. (Picture Archiving and Communications System )
  • Teleatendimento: Utiliza a comunicação a distância entre o paciente e o serviço médico para orientação médica, agendar consultas, conseguir informações sobre o serviço, internamento, transferências ou ainda dados relativos a uma determinada patologia, etc..
  • Telecirurgia: Cirurgia robótica (Da Vinci e Catherine Mohr)

Informática em Saúde

INFORMÁTICA EM SAÚDE: VISÃO GERAL

Denise Zornoff

Núcleo de Educação a Distância FMB UNESP 2003


Informática Médica:

  • Acesso à Informação Médica
  • Telemedicina
  • Educação mediada por computador
  • Informatização de enfermaria/ambulatório/consultório

Pendrive de 128 GB



Com a grande dimensão de muitos arquivos digitais de imagens de exames médicos como tomografias, ressonâncias, angiografias e ultrasonografias, começa a tornar-se complicado, por vezes, transportar de um lado para o outro. Uma "pen" de 16 GB não chega. Por isso mesmo a Kingston fez uma com 128 GB de memória.

23 de jun. de 2009

O passado da Cirurgia, o presente e o futuro da Cirurgia Robótica

Catherine Mohr, cirurgiã, engenheira e inventora da LapCap, na palestra proferida na TED 2009, falando sobre a história da cirurgia e as novas tecnologias na medicina, dando um especial destaque para a tecnologia da Cirurgia Robótica DaVinci. O vídeo abaixo é muito bom, e a tradução livre encontra-se abaixo para quem preferir à legenda em inglês disponível.




Falar sobre Cirurgia Robótica é também falar sobre Cirurgia. E enquanto eu tento não trazer gráficos demais, tento manter em mente que os cirurgiões tem uma relação diferente com sangue do que a maioria das passoas tem. Porque o que o cirurgião faz a um paciente, se não fosse feito com o seu consentimento, seria um considerado crime. Cirurgiões são os alfaiates, os encanadores, os carpinteiros, alguns diriam os açougueiros médicos do mundo. Cortando, remodelando, reformando, bypassing, fixando. Mas é preciso falar conjuntamente de instrumentos cirúrgicos e evolução da tecnologia cirúrgica.
Para te dar uma perspectiva de onde a Cirurgia Robótica está no momento,e onde estará no futuro, eu gostaria de dar a vocês uma noção de como chegamos nesse ponto. Como nós acreditamos naquela cirurgia, que era possível ser feita, que esse tipo de procedimento cirúrgico era possível.
Então, um pouco de perspectiva, 10.000 anos de perspectiva.
Isso é um crânio trepanado.E a trepanação é fazer um furo no crânio. E muitas centenas de crânios como esse foram encontrados em sítios arqueológicos, datando de 5 a 10.00o anos atrás. Agora imagine isso: você é um curandeiro em uma aldeia na idade da pedra e você não tem certeza do que há de errado com um cara. Oliver Sacks só nascerá no futuro. O cara tem uma disorder e você não entende bem o que, mas pensa consigo mesmo: "Não tenho certeza o que há de errado com esse cara. Mas talvez se eu fizer um buraco na cabeça dele posso consertar." (risos) Agora isso é um pensamento cirúrgico.

Agora temos o início da intervenção cirúrgica aqui. Não temos certeza quanto desse procedimento teve a intensão de ser religioso e quanto de terapêutico, mas posso dizer que esses pacientes viveram. A julgar pela cicatrização nas bordas do orifício, eles vivweram diuas, meses anos após a trepanação. O que estamos vendo é a evidência de uma técnica refinafa, que foi transmitida por centanas de anos pelo mundo. E isso ocorreu independentemente em vários sítios arqueológicos sem comunicação entre eles. Nós realemnte estamos vendo o início da intervenção cirúrgica.
Agora avançamos milhares de anos até a Idade do Bronze e e além. E vemos novas ferramentas refinadas chegando. Mas os cirurgiões eram mais conservadores que seus antepassados trepanadores. Esses caras restringiam os procedimentos a lesões superficiais. E cirurgiões eram comerciantes e não médicos, e isso persistiu através da Renascença.
Eles podem ter salvo os escritores, mas não os terríveis cirurgiões, ainda eram vítimas da desconfiançae ainda ttinahm um pouco de problema PR. Porque o cenário era dominado pelos cirurgiões-barbeiros ambulantes. Eles que viajavam de aldeia em aldeia, cidade em cidade, fazendo cirurgia com uma forma de arte performática. Foi a era antes da anestesia. E a agonia do paciente é era mais um espetáculo público do que uma cirurgia propiamente diat. Um dos mais famosos , Frere Jacques, aparece aqui a fazendo uma litotomia. A remoção do cálculo vesical, um das cirurgias mais invasivas da época, tinha que ser executada em menos de dois minutos. Você tinha que uma queda para o dramático e ser muito, muito rápido. E aqui pode-se ver ele fazendo uma litotomia. Acredita-se que ele tenha feito mais de 4000 desse procedimento através da Europa. O que é espantoso pensando-se tartar da cirurgia um último recurso. E isso leva-nos até a Anestesia, a ausência de sensação. Com a demosntração da Inalação do éter de William Morton em 1947, toda uma nova era da cirurgia surgiu. A Anestesia deu ao cirurgião a liberdade para operar, experimentar, mexer profundamente no corpo. Isso foi uma revolução para a Cirurgia.

Mas havia um grande problema. Após longas cirurgias, tentando curar coisas que não se era capaz de tocar antes, os paciente morriam. de infecção maciça. A Cirurgia não machucava mais ninguém, mas matava rapidamente. E infecção iria continuar a reclamar a maioria dos pacientes cirúrgicos, até a próxima grande revolução na cirurgia,que foi a técnica asséptica.
Joseph Lister foi o maior defensos da assepsia para um bando de cirurgiões céticos.Os irmãos Mayo foram visitar Lister na Europa e Voltaram afirmando que tinha aprendido que era tão importante lavar as mãos antes da cirurgia quanto depois. Tão simples e no entanto a mortalidade cirurgica caiu drasticamente.

As cirurgias tornaram-se eficazes, com o paciente insensívela a dor e campos operatórios estéreis, o céu era o limite. Podia-se operar agora intestino, fígado, coração, cérebro. Transplante: podia-se colocar um orgão de uma pessoa em outrae funcionaria. Cirurgiões não tinham mais problema com respeitabilidade, tinham-se tornado Deuses. A era dos "grande cirurgião, grande incisão" tinha chegado. Mas a que custo, porque eles salvam vidas mas não com qualidade de vida. Pois pessoas saudáveis usualmente não precisam de cirurgia. E os doentes passavam longo tempo recupernao de um corte como esse. A pergunta que foi feita: " Bem, podemos fazer essas mesmas cirurgias com incisões pequenas?" Laparoscopia está fazendo esse tipo de cirurgia, com longos instrumentos através de pequenas incisões. E isso mudou o cenário da Cirurgia. Os instrumentos têm cerca de 100 anos, mas só foram utilizados para diagnóstico a partir dos anos 80 devido aos avanços tecnológicos das câmeras.

O que você vê agora -está é a 1ª imagem cirúrgica - entrando pelo trocater. É muito diferente do que se espera que uma cirurgia se pareça. Introduzimos os instrumentos por 2 cortes nas laterais, para manipulação dos tecidos. Com 10 anos da primeira colecistectomia por vídeolaparoscopia, a maioria das colecistectomias atualmente são feitas por laparoscopia. Uma verdadeira revolução.
Mas houve vítimas nesta revolução. Estas técnicas foram muito mais difíceis de aprender do que as pessoas tinham previsto. A curva de aprendizado foi muito longa. E que a curva de aprendizado durante as complicações foi um pouco maior. Cirurgiões tiveram de abdicar da sua visão 3D. Eles tiveram que abandonar os seus punhos. Eles tiveram que desistir dos movimentos intuitivos nos instrumentos. Este cirurgião tem mais de 3.000 horas de experiência laparoscópica. A colocação da agulha é particularmente frustrante. E uma das razões por que razão é tão difícil, é porque ergonomia externa é terrível. Há estes longos instrumentos, e se trabalha fora de seu centro de equilíbrio. E ose trabalha com os instrumentos de maneira inversa ao movimento normal.

Então o que você precisa fazer, para ter a capacidade que teria com suas mãos dentro da pequena incisão, é pegar o instrumento. E assim - Eu vou falar de robôs - o robô da Vinci coloca sua mão do outro lado da mesma incisão. E então aqui pode-se ver o funcionamento deste punho. Ao contrário da laparoscopia, você pode colocar a agulha em seus instrumentos, e você traçar uma trajetória. E a razão pela qual esta se torna muito mais fácil é, você pode ver em baixo, as mãos estão a fazer os movimentos, e os instrumentos fazem exatamente o mesmo movimento. O cirurgião está sentado em um console, e comanda o robô por estes controladores. E o robô está se movendo em torno destes instrumentos, e alimentando-os, para baixo dentro do corpo. Você tem uma câmera 3D, para que você obtenha uma visualização em 3D.

Desde que foi introduzido em 1999 um lote destes robôs vem sendo utilizados para procedimentos cirúrgicos como a prostatectomia. Uma próstata profunda na pélvis requer dissecção fina e manipulação delicada para poder obter um bom resultado cirúrgico. Pode-se fazer bypass venosos com um coração em funcionamento, sem incisões torácias, pois é realizado entre as costelas. Pode-se fazer procedimento intracardíacos, como reparo de válvulas. Tendo essas tecnologias (Aplausos) Pergunta-se: "porque as cirurgias não são realizadas dessa forma?" E há algumas razões, e o custo é uma delas.

Falei sobre o complicado robô. Um desses robôs irá custar-lhe cerca do peso em ouro do cirurgião. Mais útil do que cirurgião de ouro, mas, ainda assim, é um investimento bastante grande. Mas existem outras barreiras. O robô é configurado para uma posição, como na prostratectomia, mas se houver necessidade de outro procedimento em outra localização abdominal, vão ser necessárias outras incisões. O robô precisará ser movido e reconfigurado, e o problema é que isso consome tempo, além do peso considerável do aparelho.


E por esta razão não há muitas cirurgias sendo feitas com o Leonardo da Vinci. E como mudar isso? E se não precisássemos reconfigurar a cada alteração? E se pudéssemos reunir todos os instrumentos juntos em um lugar? Isso alteraria a capacidade do cirurgião? E como teria que mudar a experiência para o paciente? Agora, para isso, temos de ser capazes de levar uma câmera, e os instrumentos, em conjunto através de um pequeno tubo, como o tubo (trocater)que você viu na vídeolaparoscopia. Ou, não coincidentemente, como um tubo como este.

Então, o que saírá deste tubo é a estréia desta nova tecnologia, o novo robô que vai ser capaz de chegar a qualquer lugar. Esta é a câmara e três instrumentos em um só. E a fim de ser mais útil, não pode ficar agregado como este. Tem de ser capaz de sair da linha central e, em seguida, ser capaz de trabalhar para voltar a linha central.Isso permite dissecar, suturar, fazer todas as coisas que você precisa fazer, todas as tarefas cirúrgicas. E tudoi atrvés de UMA incisão. Não é assim tão simples. Mas valerá a liberdade que isto nos proporcionará.

É excitante ver onde podemos chegar com isso. Nós escrevemos o script da próxima revolução na Cirurgia. Com essas capacidades e um objetivo, temos de decidir pra onde as novas cirirgias irão. E para consolidar a revolução. Temos de ver para além da superfície. Precisamos de ser capazes de perceber que fazemos uma incisão de maneira muito melhor.

Este é uma de cancer. Um dos problemas é quando você não pode ver o câncer, especialmente quando está escondido abaixo da superfície. E então o que estamos começando a fazer é que estamos começando a injectar marcadores especialmente concebidos para a circulação sanguínea que terá como alvo o câncer. Ele irá ligar-se ao cancer. E podemos tornar esses marcadores fluorescentes, podendo ter câmeras especiais para vê-los. Agora sabemos onde devemos incisar, mesmo quando está abaixo da superfície. Podemos injetar o marcador e seguí-lo para as áreas de disseminação. Podemos injetar estes corantes na circulação sanguínea para revisão antes de fechar o paciente. Algo que não temos sido capazes de fazer, sem radiação, antes. Podemos iluminar tumores renais como este tumor de modo que você possa ver exatamente onde está olimite entre o tumor renal, o rim e o que você quer deixar para trás. Ou tumor no fígado, o fígado e que pretende deixar para trás.

E não precisamos limitar nossa visão ao cancer. Temos sondas flexíveis microscópicas que podemos inserir no organismo, olhando diretamente para as células. Eu estou olhando nervos. Esses são nervos que você vê, na parte inferior, e na parte superior o que está sendo realizado pela sonda microscópica. Isso ainda é um protótipo. Mas a inervação é importante se você é o paciente, pois ela controla a continênciae a função sexual.

A combinação dessas tecnologias nos permite chegar a isso tudo. Nós podemos curar a doença deixando a função intacta depois.Falamos do paciente como se ele fosse algo fora dessa sala. Muitos de vcoês ou todos vocês serão pacientes de um cirurgião.

E a perspectiva que eu lhes ofereço de uma cirurgia mais fácil ... é que vai fazer esse diagnóstico qualquer menos aterrador? Não tenho certeza que eu realmente queira que ele mesmo. A consciência da propria mortalidade trás uma reavaliação de prioridades, e um realinhamento dos quais são seus objetivos na vida, ao contrário de qualquer outra coisa. E eu nunca iria querer privá-lo de uma epifania. O que eu quero é que você esteja inteiro, intacto, e funcional o suficiente para sair e salvar o mundo, depois que você decidiu o que você precisa fazê-lo. E essa é a minha visão para o futuro. Obrigado. (Aplausos)

Marista Dom Silvério em Belo Horizonte suspende as aulas devido a confirmação de casos de Gripe A (H1N1)

As aulas de todas as turmas de todos os cursos do Colégio Marista Dom Silvério foram suspensas hoje por 10 dias devido a confirmação de poucos casos em uma turma de 3º ano do ensino fundamental.
Essa notícia pode causar grande apreensão em alguns pais e parentes das crianças que tiveram contato com os infectados. A maioria da população desconhece os motivos de tanta precaução.

A Gripe causada pelo vírus A H1N1 tem evolução extremanente benigna, é de fácil difusão, porém de baixa mortalidade (cerca de 1%), e a precaução das autoridades deve-se a evitar que um maior número de pessoas possa contrair a gripe, aumentando a chance de mutação do vírus para uma cepa mais virulenta.

21 de jun. de 2009

Grupo Medial implanta o maior PACS e RIS da América Latina

foto- Horizon Radiology Manager
O grupo Medial concluiu a primeira fase de implantação dos sistemas PACS e RIS em Abril. Dois hospitais da rede, Hospital Alvorada Moema e Hospital Alvorada Santo Amaro, já contam com os sistemas inteiramente integrados. Nos próximos dez meses, todos os 10 hospitais, 43 centros médicos, unidades laboratoriais e o centro avançado de diagnóstico por imagem, que formam a rede própria de atendimento da operadora, também irão usufruir dos benefícios dessas tecnologias.

A implantação das soluções PACS – Picture Archiving and Communications System, considerada a tecnologia mais moderna do mundo em termos de diagnóstico por imagem e RIS – Radiology Information System vai possibilitar a integração dos exames por imagens e laudos em toda a rede própria de atendimento do grupo Medial, dimensão que confere ao projeto o status de maior da América Latina.

O uso de sistemas digitais como PACS e RIS é uma tendência mundial e proporciona maior agilidade nos atendimentos. Com a eliminação da revelação fotográfica dos exames, o tempo para liberação dos resultados diminui em quase 100%. Outro fator que eleva a segurança no diagnóstico é que a ferramenta possibilita ao profissional compartilhar o resultado remotamente com outros especialistas para troca de opiniões, o que elimina a barreira geográfica.

Os benefícios dessa tecnologia atingem todos os envolvidos com o atendimento na área da saúde, desde o médico passando pela operadora de saúde até o paciente. Além das muitas facilidades de verificação dos resultados, há também a possibilidade de definir configurações pessoais de acesso como, por exemplo, a preferência no formato da abertura dos laudos, a ordem como os itens aparecem na tela e outras comodidades. Em breve os médicos também poderão ser informados via SMS (mensagem de texto no celular), sobre a disponibilidade de seus resultados.

“A rapidez nos resultados dos exames modifica positivamente muitas rotinas e pode impactar, inclusive, na diminuição do período de internação. Especialmente nos pronto-socorros, onde parte desse tempo deve-se à espera pelo diagnóstico”, avalia o Dr. Marco Rocha Mello, diretor médico da Unidade de Negócios Diagnósticos do Grupo Medial. “Outra possibilidade que a tecnologia permite é a criação de centros remotos onde equipes de especialistas das mais diversas áreas poderão realizar laudos à distância”, projeta.

Todas essas facilidades geram ganhos no tempo de consulta, qualidade na prestação do serviço hospitalar e economia de recursos.

Efeitos adversos da HIPAA na atencâo à saude nos EUA

Através do estudo, dois temas ficaram claros: a desatualização da HIPAA (Ato de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde, a legislação federal que regula como os médicos e hospitais devem manipular dados) e sua vaga formulação. A HIPAA mexeu com o mundo médico nos EUA na área de armazenamento, fluxo e acesso de documentos. Proteger a informação do paciente de tal sorte que não fosse parar em mãos erradas foi um grande feito. Contudo HIPAA afetou negativamente outras áreas, lentificando a pesquisa e complicando a atenção medica básica, como efeito do aumento do trabalho burocrático e custo advindos de sua estrita observância.
A conclusão dos autores é que a HIPAA é confusa e está desatualizada, denunciando que o benefício final para a atenção aos pacientes foi mínimo!

HIPAA's effects on US healthcare
Authors: Kumar, Sameer; Henseler, Anne; Haukaas, David
Source: International Journal of Health Care Quality Assurance, Volume 22, Number 2, 2009 , pp. 183-197(15)
Publisher: Emerald Group Publishing Limited

20 de jun. de 2009

São Camilo implanta solução Pacs - Tecnologia da informação no diagnóstico por imagem


O Hospital São Camilo Pompeia implantou o Pacs em seu pronto-socorro e unidades de Internação. PACS (Picture Archiving Communication System) é um servidor de imagens responsável pelo gerenciamento, arquivo e distribuição das imagens geradas no departamento de Diagnósticos por Imagens. O arquivo eletrônico das imagens permite que o médico visualize os exames com maiores detalhes e tenha acesso ao histórico de exames pregressos realizados pelo paciente no hospital.

O sistema implantado permitiu eliminar os processos de revelação, o fechamento e entrega dos exames, agilizando o atendimento ao paciente. O Pacs também representa um compromisso do São Camilo com o meio ambiente, uma vez que os produtos químicos utilizados na impressão dos filmes radiográficos são poluentes e os material não é biodegradável.

Para os pacientes que precisam levar os exames para casa, a unidade Pompeia disponibiliza a gravação das imagens em CD. O processo leva 5 minutos e é gratuito.

Fonte: Saúde Business

16 de jun. de 2009

Tecnologia da Informação e a Medicina


Muitos internautas chegam ao blog pelos mecanismos de pesquisa buscando informações sobre a Tecnologia da Informação aliada a Medicina, e a impressão que eu tenho é que estes buscam definições e exemplos do assunto. Então o post de hoje será sobre isso.
A Tecnologia da Informação (TI) é um termo usado para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação, mas as aplicações e usos da TI são tantos e tão vastos que as definições existentes não conseguem determiná-la por completo. Além do processamento de dados, sistema de informação, engenharia de software, informática ou o conjunto de hardware e software, a TI também envolve aspectos humanos, administrativos e organizacionais (keen, 1993).
A informação é um patrimônio, é algo de valor; quem tem informação, tem poder. Não se trata de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa ou uma empresa possa tirar proveito. Por exemplo, quanto da sua agenda no consultório é ocupada por determinado convênio e em quanto ele contribui para a sua receita no fim do mês? Ou quantos dos seus pacientes não compareceram ao retorno anual? Não seria um tanto inviável procurar essas informações manualmente? Você é capaz de vislumbrar as possibilidades de ganho financeiro com essas informações?
Segundo Adriana Beal, "O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as organizações é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos importantes para a empresa, seus clientes e fornecedores. Os sistemas de informação mais modernos oferecem às empresas oportunidades sem precedentes para a melhoria dos processos internos e dos serviços prestados ao consumidor final."
Portanto, a Tecnologia da Informação na Medicina tem como objetivo fornecer informação para o médico, hospital, laboratório ou clínica, de modo a melhorar a qualidade do serviço aumentando a competividade do negócio.
Os benefícos do uso da TI na Medicina podem ser divididos em tangíveis e intangíveis. Os tangíveis podem ser definidos como aqueles que afetam diretamente os resultados da empresa, tais como redução de custo e geração de lucros. Os intangíveis são os que causam melhorias de desempenho do negócio, mas não afetam diretamente no resultado da empresa, tais como informações gerenciais, segurança, etc.
Exemplo de TI na Medicina apresentados aqui no blog:
  • P2D: sistema que unifica todos os dados clínicos dos pacientes em uma única base de dados, acessível a qualquer momento, de qualquer lugar. Auxilia na prevenção, no diagnóstico e no tratamento clínico, agregando qualidade ao atendimento, eficiência e redução de custos. Com o Prontuário Universal P2D, seu consultório terá um único sistema. Você poderá facilmente: acessar sua agenda, selecionar o próximo paciente, monitorar a fila de espera, elaborar a ficha de anamnese, verificar o histórico, solicitar exames e prescrever rapidamente medicamentos.
  • HealthPAL: dispositivo portátil para pacientes, familiares e profissionais de saúde, sendo uma maneira conveniente de coletar remotamente, transmitir, armazenar e comunicar informações sobre condições dos pacientes. Ele recolhe e transmite leituras de glicose, de monitorização de pressão arterial, peso, pedômetro e oxímetros de pulso, tornando-se útil tanto na manutenção e controle de dietas alimentares quanto no tratamento de pacientes com doenças crônicas. Os dados coletados são automaticamente transmitidos a um servidor central seguro onde pode ser acessada por profissionais da saúde, ou armazenadas em Sistemas de Registro Eletrônicos de Saúde, tais como registro HealthVault Microsoft ® ™ ™ ou o Google Health. Posteriormente, será possível coletar e transmitir dados de glicosímetros, ECG, Peak Flow, CPAP, espirometrias, concentração de O2 e mais.

15 de jun. de 2009

São Paulo terá centro de cirurgia robótica de tumor


Um instituto europeu de pesquisa, o Ircad, referência internacional em procedimentos minimamente invasivos e cirurgias robóticas, escolheu o Brasil para sediar sua quarta unidade, a primeira nas Américas. As outras três estão na França, em Taiwan e em Dubai.
O centro vai funcionar no Hospital de Câncer de Barretos (interior de SP), um dos principais polos de atendimento oncológico do SUS. Médicos brasileiros e da América Latina serão treinados para fazer cirurgias por videolaparoscopia, técnica que pode retirar um tumor de forma menos invasiva, com recuperação mais rápida e menos taxas de infecção.
Ao menos 30% das vagas de treinamento serão destinadas aos médicos do SUS. A direção do hospital fechou uma parceria com o governo de José Serra (PSDB) e negocia com o Ministério da Saúde outros acordos. Os equipamentos, avaliados em US$ 12 milhões, serão doados por empresas europeias por meio do Ircad. Ao todo, o centro custará US$ 20 milhões. A entrega está prevista para 2011.
O hospital de Barretos é considerado hoje o maior serviço da América Latina em cirúrgicas oncológicas do sistema digestivo por videolaparoscopia.
“Temos pacientes que têm alta do hospital após 24 horas. Na cirurgia aberta, ele ficaria seis dias internado” afirma o diretor do hospital, Henrique Prata.
Os médicos também serão treinados em medicina robótica, hoje presente no Brasil apenas em grandes centros médicos, como os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês. Nos EUA, em torno 70% das cirurgias de próstata são robóticas.
“Há novos softwares sendo lançados que preservam em 99% o nervo da próstata. Nenhum homem vai querer mais operar do jeito antigo. O SUS pode achar caro o investimento, mas é direito absoluto de todo homem não ficar broxa”, dispara Henrique Prata.

Fonte: PJ Saúde

Nucleos Medical Art - site de animações médicas em 3D

Nucleus Medical Art cria e distribui ilustrações médicas, modelos anatômicos, animações e multimídia interativa para diversos fins.
Animação: Parto normal


Animação: Prostatectomia radical


Apresentações multimídias como essa da anatomia cerebral: clique aqui
Modelos anatômicos como esse da região cervical:
Ou apenas ilustrações médicas, como essa da otorrinolaringologia:

14 de jun. de 2009

Zeo Personal Sleep Coach: Clínica do Sono em casa


O Zeo Personal Sleep Coach é um sistema que tenta trazer a tecnologia de uma clínica de sono para sua casa. Usando um EEG headband para gravar os padrões de sono, é possível aprender mais sobre hábitos noturnos e melhoras o sono. Funções:
-Gráfico de sono: resume os padrões nas fases do sono de cada noite
-ZQ - score único criado para ajudar a melhorar a qualidade, quantidade e profundidade do sono. Varia de 0 a 120 dependendo de fatores como idade, sexo e nível de stress.
-Total Z – período de sono sem interrupção de cada noite
-Time to Z – tempo que leva para dormir
-Time in Wake & Times Woken: total entre REM, sono leve e profundo
-Morning Feel – sensaçãoi ao acordar, para que seja possível comparar dia após dia.

Veja mais no vídeo abaixo:


13 de jun. de 2009

Acreditação, Homologação e Cerfitificação Digital - O paciente Expert

Uma opinião interessante e oportuna do Dr. Leonardo Diamante sobre dois temas atuais deixados de lado na Hospitalar 2009:
O fato de estar escrevendo sobre este tema é para poder anotar de forma clara a ausência nos dois eventos de dois temas, que sinto não apenas necessários serem postos para discussão, como também por estarem gerando controvérsias.
O primeiro deles é com relação a discussão e denominação de Certificação de Software e Certificação Digital que tanto vem confundindo as pessoas.
Eu tenho insistido muito, inclusive mais de uma vez pude expressar minha preocupação com a mistura destas duas certificações, tendo em vista que a confusão já está formada, pois pessoas acham que software certificado é aquele que tem certificação digital.Eu penso que o termo
Certificação Digital já é um termo consagrado e adotado em várias atividades na área da tecnologia e com grandes dificuldades de ser modificado, mesmo porque não me parece necessário.Por outro lado a Cerificação do Software é uma ação que além de muito nova, é restrita a área da saúde e poderia ser substituída por Homologação do Software.
Por outro lado, neste mesmo momento estamos convivendo com os processos de Acreditação Hospitalar que além de ter uma terminologia internacionalmente adotada, vem confundir mais ainda as nossas “certificações”. Assim sendo, por exemplo, poderíamos ter A instituição
ABC ACREDITADA pela Joint Commission International, possui o Software XYZ HOMOLOGADO pela SBIS/CFM com CERTIFICAÇÃO DIGITAL em todos seus setores.
Os termos Homologação, Certificação e Acreditação estariam referindo-se a coisas distintas e sem a menor chance de confusão.
Parece que a SBIS, que recém publicou sua última versão do Manual de Cerificação, está estudando a questão, pois argumenta que praticamente no mundo inteiro se usa o termo "Software certification". O próprio Presidente da SBIS tentou dirimir a dúvida em artigo publicado no Business saúde. Todo este processo é muito novo para todos nós que nele estamos envolvidos, permeados de dúvidas e questões que vão aparecendo e sendo progressivamente solucionadas, com apoio da SBIS/CFM bem como a ANVISA com um trabalho competente e
brilhante.
Outra questão esquecida nos eventos diz respeito à um nova personalidade que está chegando, ou já chegou em nosso meio, e que esta sendo chamada de Paciente Expert ou Paciente
Informado
.
Recentemente escrevi um post sobre o assunto tendo em vista a relevância do mesmo, e tivemos um evento, que também está disponível em vídeo. De uma forma simples trata do paciente que usa as informações da internet para esclarecer suas dúvidas com relação a um diagnóstico médico que tenha sido feito, ou mesmo busca informações para se municiar para a consulta médica. Ou seja, antes ou depois da consulta médica, o paciente procura a internet para se informar.Não tenho a intenção de discutir o assunto neste momento tendo em vista a sua complexidade e os vários enfoques sobre o assunto, dependendo do ponto de vista que é abordado. De qualquer forma dois aspectos são fundamentais e precisam ser rapidamente equacionados. O primeiro deles é a presença do próprio paciente para discutir com todas as pessoas envolvidas no seu atendimento as questões que lhe dizem respeito. Não faz sentido nos dias de hoje uma discussão sobre Prontuário Eletrônico do Paciente sem a presença do paciente.
A segunda questão é estabelecer critérios para que as informações postadas na rede tenham credibilidade e sejam verdadeiras. Estas ações me parecem mais complexas no sentido que deverá envolver um número significativo de pessoas e Instituições para que se possa oferecer ao Paciente Informado a informação de boa qualidade.

Elevado nível de ameaça do vírus da gripe H1N1 para o nível seis

clique no mapa para vê-lo ampliado no site da OMS



O Ministério da Saúde e de Assuntos Sociais da Suécia informou nesta quinta-feira (11/06/2009) que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu elevar o nível de ameaça do vírus da gripe H1N1 para o nível seis, patamar máximo da escala e que indica pandemia. Isso não reflete a gravidade da doença, mas sim a expansão geográfica da mesma.
Ontem, o informe oficial da OMS mostrava que 74 países haviam comunicado 29.669 casos de infecção pelo vírus H1N1 da Influenza A, com 145 mortes.
O laboratório suíço Novartis anunciou que pode começar os testes clínicos da vacina para a influenza A já no próximo mês, e espera ter à disposição a vacina a partir de setembro.


Mais informações no site da OMS: http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html


Veja o post de 01/05 sobre a situação da gripe na época: http://timedicina.blogspot.com/2009/05/mapa-da-gripe-suina-gripeh1n1-2009.html

11 de jun. de 2009

Filtro de Veia cava para prevenir tromboembolismo pulmonar: Option™ IVC Filter

Angiotech Pharmaceuticals, de Vancouver, acaba de receber aprovação do FDA para o Option™ IVC Filter, um dispositivo para prevenção de Tromboembolismo Pulmonar. O Option™ é um dos novos filtros que dão ao cirurgião a oportunidade de remover o dispositivo em um segundo tempo.
Ele é inserido por um procedimento minimamente invasivo da radiologia Intervencionista na veia cava pra previnir o tromboembolismo. Pode ser temporário ou definitivo.
É indicado quando a terapia de anticoagulação é contraindicada, na falência da terapia de anticoagulação nas doenças tromboembólicas, nos tratamentos de emergência dos tromboembolismos maciços pulmonares, e na recorrência crônica.

10 de jun. de 2009

HealthPAL - dispositivo wireless para monitorização online de pacientes

O FDA aprovou o dispositivo sem fio HealthPAL.
HealthPAL, da MedApps, é um pequeno dispositivo portátil para pacientes, familiares e profissionais de saúde, sendo uma maneira conveniente de coletar remotamente, transmitir, armazenar e comunicar informações sobre condições dos pacientes.

Ele recolhe e transmite leituras de glicose, de monitorização de pressão arterial, peso, pedômetro e oxímetros de pulso, tornando-se útil tanto na manutenção e controle de dietas alimentares quanto no tratamento de pacientes com doenças crônicas. Os dados coletados são automaticamente transmitidos a um servidor central seguro onde pode ser acessada por profissionais da saúde, ou armazenadas em Sistemas de Registro Eletrônicos de Saúde, tais como registro HealthVault Microsoft ® ™ ™ ou o Google Health. Posteriormente, será possível coletar e transmitir dados de glicosímetros, ECG, Peak Flow, CPAP, espirometrias, concentração de O2 e mais.


O sistema de monitoramento de saúde MedApps Mobile Wireless usa a tecnologia de celular M2M (GSM - e logo CMDA)

HealthPAL é simples mesmo para quem não entende nada de tecnologia. Ele elimina a necessidade de hardware especializado, caros planos de celulares, ou computadores para recolher e transmitir leituras biométricas.
O sistema MedApps oferece aos profissinais da saúde a oportunidade de acompanhar pacientes, e tratar complicações nas fases iniciais. Adicionalmente, o sistema proporciona aos pacientes ferramentas que permitem uma atitude mais pró-ativa em relação a sua saúde.

Veja os vídeos abaixo para entender mais:

Fonte: Medgadget

9 de jun. de 2009

Hospital de São Paulo adota tecnologia que imprime receitas médicas

Método resulta em economia de papel e evita erro de interpretação de letra
Os ambulatórios da pediatria geral e de ortopedia do Hospital São Paulo iniciaram com sucesso em abril um projeto de emissão de receitas e solicitações eletrônicas de exames. Foram eliminados os receituários e formulários de encaminhamentos, que agora são impressos em fichas semelhantes a comprovantes bancários de caixa eletrônico, o que resulta em economia de papel e, principalmente, evita erro de interpretação de letra e retrabalhos. Todo o procedimento é registrado no sistema chamado de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e fica disponível em tempo real.
A solução foi desenvolvida pelo Departamento de Tecnologia da Informação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) como parte do projeto de integração de dados. A partir de agora, os encaminhamentos médicos são feitos online e impressos imediatamente em um ticket para que o paciente entregue no ambulatório onde realizará o exame. Ao receber o pedido, o técnico do laboratório correspondente passa a solicitação por um leitor óptico e não precisa digitar novamente, nem as informações pessoais do paciente, nem o nome do exame. Todo o procedimento é registrado no sistema, com indicação de data e outras informações administrativas, além do laudo do exame.
Ao encerrar o atendimento, o médico também digita a receita no prontuário eletrônico e entrega a ficha emitida pela impressora térmica para o paciente. Tanto o nome do medicamento, quanto a posologia e a data são impressas e assim eliminam-se possíveis dificuldades para entender a letra do médico.

8 de jun. de 2009

Médico eletrônico: aparelho de diagnóstico com jeito de Jornada nas Estrelas



Diagrama do SPTT: 1) tela LCD de 4 x 6 polegadas; 2) Botão de controle; 3) Câmera infravermelha; 4) Câmera digital; 5) Janela de sensoriamento; 6) Proteções antichoque.[Imagem: SHS S&T]




Tricorder na vida real
Determinar quem necessita de socorro médico mais urgente na cena de um acidente continua seguindo o velho e antigo esquema: o pessoal de socorro se debruça sobre a vítima, checando temperatura corporal, batimentos cardíacos e movimentos musculares. Pessoa por pessoa, esse processo pode levar entre 3 e 5 minutos.
"É da natureza humana dar mais atenção àqueles que estão gemendo e sangrando, mas alguém com uma lesão interna menos óbvia pode ser a prioridade real," diz Greg Price, diretor da Tech Solutions.
Em uma parceria com a Boeing e com a Universidade de Washington, os engenheiros da Tech Solutions estão desenvolvendo um equipamento que será facilmente reconhecido pelos fãs da série Jornada nas Estrelas pela sua semelhança com o equipamento médico do Dr. McCoy, o famoso tricorder.


Diagnóstico médico à distância
A meta é fazer a avaliação inicial das vítimas de um acidente em no máximo 30 segundos e a uma distância de até 10 metros do acidentado. O novo aparelho não foi batizado de tricorder, mas de SPTT (Standoff Patient Triage Tool). O equipamento de diagnóstico à distância coleta dados de pulso, temperatura corporal e respiração.
A mágica por trás do tricorder da vida real é uma tecnologia conhecida como Vibrometria Doppler a Laser, que tem sido utilizada em componentes de aviões e automóveis, alto-falantes, radares e até na detecção de minas terrestres.
Quando conectado a uma câmera, o vibrômetro pode medir a velocidade e o deslocamento de objetos que apresentem vibrações. Um algoritmo converte os dados coletados em medições para os atendentes de emergência, que podem usá-los para a rápida avaliação das condições dos pacientes críticos.
Apesar de promissor, o SPTT não é tão sofisticado quanto o tricorder de Jornada nas Estrelas, que era capaz de diagnosticar rapidamente as mais obscuras enfermidades. O novo equipamento de triagem de pacientes é um salto quântico para os prestadores de primeiros socorros, mas a ficção científica por enquanto permanecerá nas telas do cinema.
O objetivo final dos pesquisadores é desenvolver uma unidade portátil do tamanho de um notebook. Isto exigirá o reforço do aparelho e novos testes da tecnologia de estabilização óptica da imagem para que o aparelho possa ser preciso apesar dos movimentos das mãos e dos braços do pessoal de atendimento.
Os pesquisadores esperam ter a primeira unidade pronta para comercialização em meados de 2010.

7 de jun. de 2009

Grupo Medial implanta o maior PACS e RIS da América Latina

foto- Horizon Radiology Manager
O grupo Medial concluiu a primeira fase de implantação dos sistemas PACS e RIS em Abril. Dois hospitais da rede, Hospital Alvorada Moema e Hospital Alvorada Santo Amaro, já contam com os sistemas inteiramente integrados. Nos próximos dez meses, todos os 10 hospitais, 43 centros médicos, unidades laboratoriais e o centro avançado de diagnóstico por imagem, que formam a rede própria de atendimento da operadora, também irão usufruir dos benefícios dessas tecnologias.

A implantação das soluções PACS – Picture Archiving and Communications System, considerada a tecnologia mais moderna do mundo em termos de diagnóstico por imagem e RIS – Radiology Information System vai possibilitar a integração dos exames por imagens e laudos em toda a rede própria de atendimento do grupo Medial, dimensão que confere ao projeto o status de maior da América Latina.

O uso de sistemas digitais como PACS e RIS é uma tendência mundial e proporciona maior agilidade nos atendimentos. Com a eliminação da revelação fotográfica dos exames, o tempo para liberação dos resultados diminui em quase 100%. Outro fator que eleva a segurança no diagnóstico é que a ferramenta possibilita ao profissional compartilhar o resultado remotamente com outros especialistas para troca de opiniões, o que elimina a barreira geográfica.

Os benefícios dessa tecnologia atingem todos os envolvidos com o atendimento na área da saúde, desde o médico passando pela operadora de saúde até o paciente. Além das muitas facilidades de verificação dos resultados, há também a possibilidade de definir configurações pessoais de acesso como, por exemplo, a preferência no formato da abertura dos laudos, a ordem como os itens aparecem na tela e outras comodidades. Em breve os médicos também poderão ser informados via SMS (mensagem de texto no celular), sobre a disponibilidade de seus resultados.

“A rapidez nos resultados dos exames modifica positivamente muitas rotinas e pode impactar, inclusive, na diminuição do período de internação. Especialmente nos pronto-socorros, onde parte desse tempo deve-se à espera pelo diagnóstico”, avalia o Dr. Marco Rocha Mello, diretor médico da Unidade de Negócios Diagnósticos do Grupo Medial. “Outra possibilidade que a tecnologia permite é a criação de centros remotos onde equipes de especialistas das mais diversas áreas poderão realizar laudos à distância”, projeta.

Todas essas facilidades geram ganhos no tempo de consulta, qualidade na prestação do serviço hospitalar e economia de recursos.

6 de jun. de 2009

Novo padrão em Angiografia de subtração da Siemens - Singo iFlow

Siemens estabelece um novo padrão na subtração angiografia
O novo pedido syngo iFlow da Siemens Healthcare torna possível pela primeira vez de demonstrar uma completa ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL (DSA) em uma seqüência única imagem colorida. Anteriormente, múltiplas sequencias de imagens em preto e branco teriam que ser revistos para a visualização do fluxo sangüíneo através dos vasos. Agora, com as cores do syngo iFlow a representação de contraste desde sua introdução nos vasos sanguíneos até toda a contrastação de todo o trajeto pode ser exibido em uma imagem.

Google e Microsoft numa competição saudável e outros sistemas de registro em saúde

Os rivais tecnológicos Google e Microoft lançaram sistemas semelhantes de registro eletrônico de saúde em 2007. Com o Google Health e o Microsoft HealthVault, os consumidores podem manter um registro digital de saúde que contém vários dados de consultórios médicos , hospitais, farmácias, e até mesmo dado inseridos pelos próprios pacientes.
"Este é o mundo que a Microsoft e a Google estão tentando entrar. Eles estão tentando conectar a informação que existe em vários lugares do sistema de cuidados de saúde com os consumidores que pretendem ser pró-activos em reação a sua saúde." disse Matthew Holt, co-fundador do Evento Health 2.0 e autor do The Health Care Blog.
Ambas as empresas estão em estágios iniciais de seus esforços, tendo lançado um primeiro produto Web-based que permite armazenar uma grande variedade de registros pessoais de saúde.
Mas Microsoft e Google não estão sozinhos neste espaço. WebMD e Revolution Health também oferecem ferramentas para o registro pessoal de saúde. Esforços como os de Dossia e Aetna estão trabalhando diretamente com os empregadores para oferecer opções de sistemas de registro de saúde para seus funcionários. Entretanto, alguns fornecedores, como a Kaiser Permanente, oferecem seus próprios registros de saúde.
Apesa de todas as vantagens de acesso a dados de saúde desses sistemas, a privacidade desses dados ainda preocupa. Mesmo afirmando que o consumidor estará no controle do acesso a esses dados, a forma como eles serão manipulados causa preocupação, especialmente se a Google e Microsoft não estão sujeitas ao Ato de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde (HIPAA), a legislação federal que regula como os médicos e hospitais devem manipular dados.
Outra questão é a diversidade de fontes usadas para incluir dados nos registros de saúde. Uma das mais ricas é o faturamento, mas como um caso recente ilustra, tais registros também são propensas a erros.
O paciente Dave deBronkart usou dados no seu Google Health compilados a partir de códigos de faturamento utilizado pelas companhias de seguros para reembolsar médicos e hospitais, aparecendo erros como idade, mas também outros de antecedentes ou condições prévias e saúde, incluindo um aneurisma da aorta que ele nunca teve.
A Google anunciou em 27 de Abril que iria mudar as suas políticas, no que diz respeito aos dados, e enviar apenas o texto e as informações digitadas pelo médico, deixando de fora os dados relacionados ao códigos de faturamento. "O resultado será informação e dados mais precisos e úteis nos ' Perfis de Saúde da Google", divulgado no blog da Google.
Uma grande diferença: o esforço do Google está focado sobre o consumidor, enquanto a Microsoft investe na Amalga Life Sciences, que ajuda pesquisadores e outros profissionais da indústria de saúde a gerenciar e organizar dados clínicos.
Dados os riscos e benefícios, quem ficará à margem e quem usará esses serviços? Certamente isso é uma decisão individual.
Traduzido livremente da Cnn.com/technology

5 de jun. de 2009

Footsafe para diabéticos

FOOTSAFE é um sistema para ajudar a detectar sinais precoces da inflamação na sola dos pés dos diabéticos através de um scanner e uma interface touch screen que pode exibir imagens de alta resolução. Veja mais no vídeo abaixo:



3 de jun. de 2009

ABIMED debate o Valor da Tecnologia Médica

Para debater o Valor da Tecnologia Médica, a ABIMED – Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico Hospitalares - trouxe para a feira Hospitalar, que acontece esta semana em São Paulo, profissionais das áreas publicas e privadas.
Dr. Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques, diretor da Comissão para Incorporação de Tecnologias – CITEC (representando o Governo Federal); Prof. Dr. Carlos Alberto Suslik, coordenador do MBA em Saúde (HIAE – Ibmec/SP); Dr. Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein; Dr. Antônio Bispo Santos Jr., presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia – Sobrasil/RJ; e o Prof. Dr. Naercio Aquino Menezes Filho, Coordenador do Centro de Políticas Publicas do Departamento de Economia do Ibmec/SP apresentaram seus conceitos sobre o Valor da Tecnologia Médica.
O valor público destas tecnologias foi apresentado pelo Dr. Claudio Pessanha Henriques. Ele abordou o que estas tecnologias significam para a sociedade. “Quanto mais as tecnologias atendem as necessidades da população maior é seu valor. Por isso, precisamos construir medidas para identificar e suprir estas necessidades”, disse Henriques, lembrando que atualmente o Ministério da Saúde gasta três vezes mais que há poucos anos. “Mesmo com este aumento nos investimentos em saúde precisamos de mais recursos em medicamentos e em tecnologia”.
Dr. Carlos Suslik abriu sua apresentação discutindo O que é valor? “Devemos analisar que o valor não é o que eu pago, mas sim o que eu recebo por cada real pago. É importante definir os custos para avaliar sua relação com o desfecho”, disse o coordenador do MBA em Saúde (HIAE – Ibmec/SP). Segundo Dr. Suslik é importante fazer três perguntas para analisar os desfechos duros: A nova tecnologia funciona? Qual o custo para incremento da tecnologia? Qual será o impacto desta tecnologia no meu orçamento?“A avaliação de tecnologias em saúde é um processo continuo. Sistemas organizacionais, educacionais, de informação e de suporte, tudo isso é tecnologia na saúde”, finalizou Dr. Suslik.

Certificação de softwares ou certificação digital?

Uma explicação antes do artigo:
A SBIS - Sociedade Brasileira de Informática em
Saúde
- é uma entidade que tem como objetivo promover o desenvolvimento de todos
os aspectos da Tecnologia da Informação aplicada à Saúde, mais especificamente:
  • estimular atividades de ensino nos diversos níveis de
    pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico;
  • promover eventos científicos e outras atividades de
    divulgação e intercâmbio de idéias e informações;
  • incentivar à coordenação entre indivíduos e/ou grupos;
  • contactar e colaborar com a sociedades afins;
  • contribuir para a elaboração da política de saúde e para
    a promoção e incentivo na utilização de padrões para a representação da
    informação em saúde.

A SBIS organizou o Manual de Certificação para Sistemas de
RegistroEletrônico em Saúde (S-RES), juntamente com o CFM, através da Câmara
Técnica de Informática em Saúde e Telemedicina, desenvolvendo o processo
de certificação de sistemas informatizados em saúde.

O Sistema de Registro Eletrônico em Saúde (S-RES) é
qualquer sistema que capture, armazene, apresente, transmita ou imprima
informação identificada em saúde, e atualmente a SBIS tem o processo de
certificação para os S-RES enquadrados nas categorias Assistencial Ambulatorial
(S-RES voltados para a assistência ambulatorial, tais como: sistemas de
automação de consultórios clínicos, de informação ambulatorial, de unidades
básicas de atendimento à saúde, etc., assim como a parte ambulatorial de
sistemas hospitalares ou de sistemas integrados de informação em saúde) e TISS
(Categoria dirigida ao atendimento do padrão TISS da ANS, em
especial aqueles em uso por operadoras de planos de saúde e prestadores de
serviços de saúde, também os aplicativos de comunicação -"empresas de
conectividade"- que realizam a troca de informações entre Operadoras e
Prestadores), e em breve serão abertas também para GED (Sistemas de
gerenciamento eletrônico de documentos, utilizados para o armazenamento e
visualização de documentos relacionados à informação de saúde).


por Thaia Duo
03/06/2009
"Ambos os processos visam melhorar a qualidade dos sistemas e isso já está acontecendo", comenta o presidente da SBI, Claudio Giulliano
"O documento eletrônico é uma informação gerada, não registrada em papel, com validade jurídica-legal somente com assinatura digital, no padrão ICP-Brasil", é assim que o presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), Claudio Giulliano da Costa, define a certificação.
Para ele, a adesão aos padrões nacionais e internacionais é viabilizada pela certificação, além de prover maior integração e interoperabilidade. "Temos uma realidade mista de pessoas que não utilizam mais papeis, porém também não se adequaram com a certificação digital e, mesmo assim, tem suas informações seguras", declara.
A certificação de softwares, de acordo com ele, é um processo de auditoria a partir de normas, enquanto a digital é um arquivo no computador que identifica a pessoa.
"Ambos os processos visam melhorar a qualidade dos sistemas e isso já está acontecendo", finaliza Giulliano.

2 de jun. de 2009

Novo software permite mudança de sexo

Investigadores do Reino Unido e Nova Zelândia desenvolveram tecnologia.

Software consegue modificar traços faciais.
Para alguém mudar de sexo ou parecer pertencer ao outro género terá de despender de algum tempo em frente ao espelho, precisando de alguma maquilhagem ou mesmo ter de se submeter a uma cirurgia. No entanto, segundo publicou a revista «New Scientist», agora com um novo software é possível fazê-lo instantaneamente.
O sistema permite realizar um vídeo ao vivo de uma pessoa a falar de forma a mudar a sua aparência e voz. Psicólogos e produtores de cinema foram os primeiros a poder constatar os benefícios desta nova tecnologia fazendo experiências e verificando como é que o tipo de sexo afecta a linguagem corporal de outros.