30 de set. de 2009

Nova droga contra doença de Chagas

A Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira (29) em Tóquio que vai iniciar em 2010 testes clínicos em humanos com um “novo e promissor” medicamento contra a doença de Chagas. Segundo a entidade, o lançamento é o lance mais significativo na luta contra a doença em quatro décadas.
Há quase 40 anos foram descobertos os dois únicos medicamentos disponíveis contra Chagas. O problema é que eles não são administrados na fase crônica da doença, nem são muito eficazes. Entretanto, mais de 90% dos pacientes só descobrem que sofrem de Chagas já nessa fase crônica. O objetivo do novo tratamento é justamente atuar com mais eficácia na fase crônica da doença, em especial entre pacientes adultos.
Transmitida pela picada do barbeiro, a doença de Chagas é uma doença infecciosa fatal. No Brasil há 3 milhões de pessoas com a enfermidade. Na América Latina e Caribe a doença é endêmica em 21 países. São cerca de 8 milhões de pessoas infectadas, com cerca de 14 mil mortes por ano.
Imagem: Rubem Figueiredo

Trypanosoma cruzi na corrente sangüínea visto ao microscópio eletrônico
A doença de Chagas mata mais pessoas na região do que qualquer outra doença parasitária, incluindo malária. Sem diagnóstico e tratamento adequados, 1 em cada 3 pacientes desenvolve a forma fatal da doença com o crescimento do coração. Com frequência, os pacientes precisam de marcapassos, desfibriladores e, em alguns casos, de transplante de coração. Mas muitos morrem subitamente – sem saber que estavam infectados.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos diagnosticados vem crescendo nos últimos anos por causa da migração populacional e da inclusão de novas áreas de transmissão até então não endêmicas como Austrália, Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa.
A “globalização” da doença está relacionada a outros tipos de transmissão como a transfusão de sangue, a transmissão congênita e o transplante de órgão.
O novo remédio é o E1224, uma “pró-droga” do ravuconazol – quando entra no organismo, o E1224 se transforma no antifúngico, que tem demonstrado in vitro e in vivo ter uma atividade potente contra o parasita responsável pela doença. Ele foi desenvolvido pela Eisai, uma empresa farmacêutica japonesa.(Leia mais em G1)
Estudo aponta possibilidade de quimioterapia natural para doença de Chagas

Derivados de substâncias extraídas de uma planta nativa do Brasil podem ser eficientes contra o Trypanosoma cruzi, parasito causador da doença de Chagas. A descoberta, realizada por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC),constatou a suscetibilidade do parasito a compostos oriundos de substâncias isoladas a partir desta espécie botânica. A doença de Chagas é endêmica no Brasil, não tem cura ou vacina e atinge cerca de cinco milhões de brasileiros segundo dados do Ministério da Saúde.
A equipe do setor de Quimioterapia Experimental do Laboratório de Ultra-Estrutura e Biologia Celular do IOC, liderada por Solange de Castro, testou três compostos derivados de naftoquinonas. A análise do mecanismo de ação dos compostos indicou que estas substâncias agem sobre estruturas específicas do protozoário - mitocôndria, reservosomos e DNA nuclear. “Os compostos mostraram-se ativos sobre as três formas evolutivas do parasito e apresentaram baixa toxicidade às células hospedeiras”, afirma o pesquisador Rubem Figueiredo Sadok Menna Barreto, que acaba de apresentar o estudo como sua tese de mestrado.

Leia mais em Informe Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz

27 de set. de 2009

Prontuário Médico online - Cloud Computing - Experiência de médicos

Do Olhar Digital: Prontuário médico online


Dr. Adriano é aficionado por tecnologia. Recentemente, resolveu inovar em seu consultório. Abandonou os sistemas já existentes de controle de pacientes, que utlizavam banco de dados locais, e resolveu experimentar uma nova solução, baseada na idéia de cloud computing.
"A ideia básica ao mudar foi procurar um lugar onde eu pudesse armazenar na web e que eu pudesse ter acesso em qualquer lugar. Além disso, que eu pudesse ter um tipo de programa que fosse maleável de acordo com as minhas necessidades. Eu sou urologista, e eu preciso de determinadas coisas com mais intensidade - uma história clínica e um exame - do que, por exemplo, um cardiologista, um cirurgião geral e assim por diante", explica o Urologista Dr. Adriano Francisco Cardoso Pinto.
Ele é um dos principais usuários-beta desse sistema, o P2D, feito sob medida para consultórios médicos. Os desenvolvedores ouvem, atentos, cada observação feita por ele sobre a aplicação. Os médicos ganham ao ter esses dados disponibilizados, remotamente, de qualquer lugar. E os pacientes também, uma vez que os exames digitalizados podem ser acessados por outros profissionais da área – desde que o médico original dê a devida autorização. Isso significa que acabou aquele leva-e-traz de exames entre médicos, e também chega ao fim a difícil tarefa de entender as letras ilegíveis desses profissionais.
"É muito raro você trabalhar numa instituição, num sistema de saúde como um todo no qual que você pode ter acesso a informação que você precisa, na hora que você precisa e da forma que você precisa. E essa é a nossa proposta", conta o idealizador do projeto, Ricardo Auriemo.
O Conselho de Medicina ainda tem restrições com relação à segurança desse tipo de informação. Acredita que a única maneira de garantir a total confiança desses dados é utilizar o sistema junto a um certificado digital individual. De qualquer forma, não deixa de ser um avanço na área.
O P2D tem como foco os profissionais da medicina, e é preciso pagar uma mensalidade para usá-lo. Mas se você é um hipocondríaco assumido, conheça este outro serviço aqui, o HelpLink. Ele é gratuito e é o próprio paciente quem atualiza o prontuário eletrônico. Então, vale fazer o cadastro e dizer, por exemplo, se você tem alguma alergia, quais foram os dados do seu último exame de sangue ou da tomografia. Tudo fica arquivado online, e à disposição de você ou do seu médico.
"Meu sócio foi um caso: ele fez duas endoscopias em um mês porque perdeu. Se tivesse dentro do cadastro dele, como hoje já está, isso não vai repetir. Vai custar mais barato para ele, porque na renovação o plano vai querer cobrar alguma coisa dele, vai custar mais barato para o plano... e fora o desgaste de fazer duas endoscopias", exemplifica o diretor Comercial da HelpLink, Gianpaolo Madureira.
Edson é usuário do sistema desde o início. Mais do que arquivar seus dados médicos, o HelpLink serve como lembrete. O sistema envia mensagens SMS sempre que for a hora certa de tomar um remédio. "Eles têm um sistema onde eles fazem um cálculo com a data do nascimento e a época do ano. Aí eles colocam lá a época e data para tomar determinada vacina. E isso ajuda bastante", diz Edson Harada, usuário do HelpLink.
Ao final do cadastro, o sistema oferece uma página para que você imprima um documento, como se fosse a carteirinha do plano de saúde, para que você carregue junto consigo. Assim, caso algo aconteça, paramédicos podem ter acesso a estas informações cadastradas e evitar complicações.
ortanto, se você é um hipocondríaco convicto, ou se vive esquecendo a hora de tomar seu remédio, cadastre-se agora no HelpLink. O serviço é gratuito e o endereço, você encontra logo acima. Ah, e logo acima você também vai encontrar o link para um site que traz um banco de dados de bulas destinadas aos pacientes, registradas pela ANVISA. É diversão garantida para quem não vive longe dos remédios, e fonte de pesquisa importantíssima para profissionais de saúde.

Fitbit - fitness gadget que contabiliza calorias queimadas e horas de sono

Fitbit é um gadget de saúde muito interessante para as quem gosta de fitness. Ele consegue calcular quantas calorias você perdeu em um dia, quandos passos deu, qual a distância que você andou, quanto tempo você demorou para dormir, quantas vezes você acordou durante a noite e quanto tempo você ficou realmente dormindo, ao invés de deitado na cama.

O Fitbit contém um sensor de movimento 3D, como o encontrado no Nintendo Wii. O gadget segue seus movimentos em três dimensões e converte-o em informações úteis sobre suas atividades diárias.



Você pode usar o Fitbit em sua cintura, no bolso ou na roupa. À noite, você pode usar o Fitbit conectado a pulseira incluída no produto,  a fim de acompanhar o seu sono. Quando vocêconecta o Fitbit à base sem fio , os dados são silenciosamente carregados em segundo plano para Fitbit.com.

 
Ele é conectado sem fios à sua base/carregador, que envia os dados para um banco de dados online que avalia o seu desempenho.

Custa $99,00 e pode ser comprado aqui.

20 de set. de 2009

Radiopedia - enciclopédia radiológia editável

O objetivo da Radiopedia é reunir uma pequena fração do conhecimento coletivo e de bibliotecas em Radiologia em um único site, que poderá atuar como uma referência digital, sem taxas de assinatura ou de direitos autorais. Um verdadeiro site onde é possível editar , onde os erros podem ser encontrados e corrigidos eonde se pode dicutir sobre temas difíceis ou controversos , e as imagens transmitidas e usadas.

Qualquer um pode criar um artigo. Qualquer pessoa pode editar um já existente. Contribuições são informadas em sua autoria, e pode ser incluído no seu CV, juntamente com um link para sua página de usuário. Basta registar (que leva apenas 60 segundos) e começam a contribuir para o wiki com o rescimento mais rápido em torno de radiologia.
Todo o conteúdo está licenciado sob Creative Commons que permite o uso não comercial de todo o conteúdo, mantendo privilégios de atribuição para os contribuintes de imagens.
Agora disponível para iPHONE.



Artigo da Radiopedia sobre Tumo dermóide ovariano

Radiografia de tumor dermóide ovariano

tc de tumro dermóide ovariano na radiopedia

tc de tumro dermóide ovariano na radiopedia
Fonte: medgadet

17 de set. de 2009

TI em saúde: 9 lições com prontuário eletrônico

Muito bom esse artigo sobre prontuário eletrônico do paciente da Saúde Business Web.
por InformationWeek EUA
16/09/2009
Sistemas vêm com grandes desafios, mas recompensa é muito maior quando se trata de saúde e de salvar vidas
Lançar sistemas de prontuário eletrônico do paciente (PEP) é mais do que uma complicada implementação da área de TI, com os mesmos desafios de qualquer grande processo de reengenharia de negócios. Além de ser, também, uma questão de política pública, já que o governo federal dos Estados Unidos se prepara para gastar mais de US$20 bilhões em fundos de estímulo para reembolsar os forcedores do processo de implementação de PEP.
O goverdo de Barack Obama espera que esse fundo inspire uma nova onda de profissionais de saúde à implementar o sistema. Se feito corretamente, o PEP mudará não só a forma como médicos e enfermeiros trabalham em grandes hospitais e em clínicas menores, mas irá melhorar a qualidade do atendimento e, possivelmente, reduzir custos.
Mas a implementação desses sistemas não é barata ou fácil, e muitos problemas podem impedir que os EUA consigam fazer valer esses US$20 bilhões. Aqui estão listadas nove lições aprendidas na marra durante processos reais de implementação de PEP pelo mundo. Nós os apresentamos não apenas para a indústria de saúde, mas para todos que têm interesse em ver os líderes de TI superando mais um desafio.

1 - Se prepare para ser surpreendido pelos preços

2 - Médicos e enfermeiros à bordo

3 - Tenha ajuda especializada

4 - Adapte o PEP de acordo com suas necessidades

5 - Comece devagar

6 - Sim, os médicos precisam de treinamento de TI

7 - Espere por uma queda na produtividade

8 - Pense no futuro

9 - Gerenciar as expectativas

Fonte: Saúde Business Web

15 de set. de 2009

Orçamento Participativo ou Neurotecnologia para decidir obras públicas?

A revista Science publicou um estudo onde usaram a  Ressonância Magnética Funcional (fMRI - ressonância que mede o fluxo sanguíneo em áreas do cérebro, em resposta a umj estímulo) para determinar soluções viáveis, eficientes e justas para o problema da compra de bens públicos. Exemplos de bens públicos vão desde saúde, educação, defesa nacional até sala de musculação ou piscina aquecida que seu condomínio decide comprar.  Mas como o governo ou o seu condomínio vão decidir em que bens públicos para gastar seus recursos limitados? E como é que estes poderes decidir a melhor maneira de dividir os custos?
O estudo convidou as pessoas a forncerem um valor de impostos que estariam dispostas a pagar por um bem público, e depois perguntá-las o quanto o bem seria útil. Com base nas imagens obtidas na fMRI, se houvesse incompatibilidade entre os dados ( desvalorização do bem, mas com benefício para a pessoa), ela pagaria um imposto mais alto que quem valorizou de acordo com o benefíco da obra.
Esta é uma das primeiras aplicações de sempre neurotecnologia para problemas reais da vida econômica. "Nós mostramos que, ao aplicar as ferramentas da neurociência ao problema do bem público, podemos obter soluções que são significativamente melhores do que aqueles que podem ser obtidos sem analisar dados do cérebro", diz Antonio Rangel, professor de Economia da Caltech e principal pesquisador.
Na verdade, Rangel diz, é possível imaginar um futuro em que, em vez de uma votação sobre uma proposta para financiar uma nova rodovia, esta tecnologia é usada para fazer a varredura de uma amostra aleatória de pessoas que se beneficiariam com a estrada para ver se é realmente vale o investimento.  "Seria uma forma alternativa interessante para decidir onde gastar o dinheiro do governo", observa ele.
Fonte: medgadget

13 de set. de 2009

Nanotecnologia e sua aplicação na medicina

O nanômetro não é uma partícula ou um componente da eletrônica, mas é apenas uma mera forma de medida. O nome “nanotecnologia” foi criado e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de 1974. Entre 1980 e 1990 muitas outras teorias foram elaboradas em cima da definição básica criada por um professor da Universidade de Tóquio. Finalmente, no ano de 2000 a nanotecnologia começou a ser desenvolvida em laboratórios.
Os processadores de computador são, provavelmente, os componentes eletrônicos que mais se utilizam da nanotecnologia. Evidentemente, o processador não tem dimensões em nanômetros, mas as peças dentro dele são desta escala minúscula. Temos também as placas de vídeo, a NVIDIA como ATI possuem processadores gráficos (os famosos GPUs) elaborados com tecnologia nano. Vale frisar que cada novo modelo que sai, os GPUs ficam mais poderosos e ao mesmo tempo, tendem a utilizar uma tecnologia nano em menor escala. Algumas placas utilizam nanotecnologia de 90nm, já as placas mais modernas utilizam 55nm ou até menos.
Outro uso muuto interessante é na conservação dos alimentos. Embalagem antimicrobiana feitas com filmes comestíveis a base de óleo de canela ou de orégano, ou nano partículas de zinco, cálcio ou outros materiais bactericidas; além disso, nanocompostos de argila, que bloqueiam o oxigênio, fazem embalagens que dobram a validade de alimentos. Um protótipo desses já foi feito na Unicamp.
Na Medicina já existem várias aplicações na nanotecnologia (nanomedicina). Uma delas é o curativo do câncer, compostos de oxigênio sensíveis à luz estão sendo usados para tratar o câncer de pele, na chamada terapia fotodinâmica. Ao receberem luz, eles danificam as células cancerígenas ao redor, que acabam formando uma crosta e sendo substituídas por tecidos sadios. Outra aplicação já disponível é a obturação natural. Ela não cai nunca. É um adesivo da 3M que se liga molecularmente ao dente.
Nanorrobôs:
Existem dois tipos sendo pesquisados e desenvolvidos: os orgânicos, também denominados bionanorrobôs, e os inorgânicos. Bionanorrobôs serão fabricados a partir de estruturas de DNA e materiais orgânicos inspirados em bactérias e vírus programados. Sua função será identificar bactérias e vírus com ação negativa dentro do corpo e destruí-los. Os inorgânicos serão revestidos com estruturas de diamantes mecanicamente manipuladas e terão aplicações mais amplas e complexas, como realizar cirurgias não-invasivas e enviar medicamentos a células e órgãos específicos. Em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, seja por via oral ou intra-venosa, e então identificaríam e destruiriam células cancerosas ou infectadas por vírus, poderiam regenerar tecidos destruídos e fazer rapidamente uma infinidade de coisas que os medicamentos convencionais (baseados unicamente em química) não conseguem ou demoram para conseguir.
Por exemplo, pode injetar um antibiótico em um paciente por meio de uma seringa para ajudar seu sistema imunológico. O antibiótico dilui enquanto viaja pela corrente sanguínea do paciente, fazendo com que somente uma parte chegue ao ponto de infecção. No entanto, um nanorrobô - ou vários nanorrobôs - poderia viajar diretamente até o ponto de infecção e depositar uma pequena dose de medicação. O paciente possivelmente sofreria menos efeitos colaterais com a medicação.
Estes são alguns exemplos de aplicações dos nanorrobôs:
Limpadores de pulmão
Centenas de nanorrobôs entrando em uma cavidade bronquial a caminho dos pulmões. Ao chegarem lá acoplam-se à superfície do tecido pulmonar com o objetivo de retirar impurezas do pulmão.
Caçador de micróbios
Um nanorrobô que imita uma célula branca flutuando na corrente sanguínea a caminho de um micróbio causador de doenças. O nanorrobô irá capturá-lo e eliminá-lo.
Ataque aos inimigos
Outra versão do nanorrobô capturador de micróbios, que utiliza tentáculos retráteis para cercar e capturar o inimigo.
Plaquetas mecânicas
Um nanorrobô que auxilia na coagulação do sangue.
Reparadores de vasos
Nanorrobôs menores que vírus e bactérias, cuja função é reparar vasos sanguíneos.
Reparadores de vasos
Nanorrobôs menores que vírus e bactérias, cuja função é reparar vasos sanguíneos.
Gastronanorrobôs
Nanorrobôs usados para a detecção de infecções estomacais

Fonte: Super, Nonomedicina

Os médicos por eles mesmos - Veja São Paulo

A veja São Paulo publicou uma netrevista com alguns médicos que é extremamente interessante! Quem tiver a oportunidade e o interesse de ler na íntegra vai achar bastate informativa: VEJA AQUI

Por Alecsandra Zapparoli e Giuliana Bergamo (16/09/2009)
Para saber o que clínicos e cirurgiões que atuam na cidade pensam sobre esses e outros temas, distribuímos 5200 questionários a doutores de 21 hospitais das redes pública e privada da capital. Deste total, 1 119 (21%) foram preenchidos anonimamente e devolvidos à redação. Cada um apresentava 47 perguntas de múltipla escolha com espaço para comentários.
Com base nos resultados, dissecamos o assunto em entrevistas com dez médicos de variados perfis cuja identidade também foi resguardada. Questões delicadas como a sensação de poder, a relação com a indústria farmacêutica e a de equipamentos e a influência dos convênios sobre a prática médica foram tratadas com franqueza. Apontar as insatisfações desses profissionais tão respeitados e essenciais para a nossa sociedade é uma maneira de desmitificar seu ofício e chamar atenção para alguns problemas que estão afetando a medicinaVeja São Paulo - Muitos médicos estão extremamente incomodados com a atuação dos convênios. Alguns deixaram longas cartas de protesto em seus questionários. Por quê?
Veja São Paulo - Muitos médicos estão extremamente incomodados com a atuação dos convênios. Alguns deixaram longas cartas de protesto em seus questionários. Por quê?
Dr. Tudo - Há incômodo porque eles interferem numa relação que, até há pouco tempo, se dava apenas entre médico e paciente. Os convênios começaram a surgir discretamente na década de 60 e tiveram seu auge nos anos 80. A questão comercial passou a fazer parte da medicina. Afinal, quem paga se dá ao direito de escolher quanto vai pagar e a quem. O problema, no entanto, vem se intensificando porque, se até dez anos atrás os convênios pagavam a inteligência médica, agora pagam tecnologia, o que é muito mais caro. Com isso, os convênios começaram a fazer um controle muito mais rígido dos gastos.
Veja São Paulo - Como esse controle ocorre no dia a dia dos consultórios?
Dra. Luz - Os convênios têm pessoas encarregadas de nos vigiar. Elas ligam e pedem explicações, dizem para solicitar menos exames. Um funcionário de um plano ruim chegou ao ponto de tentar me convencer a não pedir mamografia todo ano às minhas pacientes. Eu sempre respondia que aquilo era procedimento-padrão. Você acha que vou comer bola para fazer economia para ele? Eu não achei meu CRM (referindo-se à obrigatória inscrição no Conselho Regional de Medicina) no lixo.
Dr. Fêmur - Tenho uma paciente de 80 anos que apresenta estenose da coluna e ficou com incontinência urinária. Precisava operar. Dois colegas que trabalham para o convênio disseram que não havia necessidade de cirurgia. Eu falei: então quero isso por escrito. Eles não mandam. Verbalmente o convênio nega, verbalmente o hospital nega, e o médico fica como um idiota. Falei que estava indo ao CRM, e sabe o que a médica do convênio me disse? "Mas a paciente nem é a titular do convênio! Ela é dependente...Isso é caso de polícia.
Veja São Paulo - Quanto um plano de saúde paga por uma consulta aos seus médicos credenciados?
Dr. Baby - Varia entre 20 e 50 reais, em média.
Veja São Paulo - Como chegam a tais valores?
Dr. Baby - A Associação Médica Brasileira cria tabelas de preços. Nelas, cada procedimento equivale a determinado número de unidades de serviço (US). Para firmar contratos com os médicos que credenciam, os planos de saúde se baseiam nessas tabelas e atribuem valores a uma US. Por exemplo: segundo a tabela de 1996, usada por boa parte dessas empresas, um parto natural custa 1 000 USs e uma consulta, 100. O preço médio de uma US é de 30 centavos. Ou seja, um parto sai por 300 reais e uma consulta, por 30.
Veja São Paulo - Por que os médicos aceitam valores tão baixos?
Dr. Fêmur - Muitos colegas se acanham porque é isso ou nada. A conta é esta: quantos pacientes eu tenho de atender para fazer um supermercado, para pagar a escola do meu filho? Isso é mais real do que se imagina.
Dr. Baby - A medicina está no detalhe. A 20, 30 reais por consulta, não dá para ser detalhista. Então, o médico pede um monte de exames.
Dr. Tudo - Um colega meu, professor da USP, tem duas salas num mesmo consultório. Numa, tem a mesa e uma cadeira para ele. Atende ali os planos de saúde baratos. Na outra, tem duas cadeiras, a mesa e a maca para as consultas particulares e de planos melhores. É o fim da picada.
Dra. Luz - Eu não faço distinção. Atendo as pacientes particulares, de quem eu cobro 150 reais, da mesma forma que as de convênio ruim, que rendem 20 reais a consulta. Mas vale a pena porque, se a do plano gosta de mim, ela certamente vai falar bem da consulta para a amiga ou a irmã, que não necessariamente têm convênio. Assim, para cada duas ou três pacientes de plano de saúde, eu ganho uma particular.
Veja São Paulo - Apenas 4% dos médicos dizem que informam o paciente quando percebem que um colega errou. A maioria (71%) fala com o colega e alguns (11,5%) ficam quietos. Essa é uma atitude protocolar ou é corporativismo?
Dr. Tudo - É corporativismo. O doente tem de ser comunicado. Isso está muito claro nos códigos de ética. Eu acho que discussões sobre como lidar com essa situação deveriam estar na graduação médica, mas não estão.
Veja São Paulo - Por que também é baixo (8,5%) o número de profissionais que informam instâncias superiores sobre erros?
Dr. Mama - Não se costuma falar porque isso causa processo interno, sindicância, depoimento, convocação pelo CRM. Dá um trabalhão.
Veja São Paulo - Os erros têm a ver com a pouca experiência do profissional?
Dr. Coronária - O tempo de experiência é importante, mas os erros geralmente acontecem quando o médico subestima a doença ou o paciente. Outra situação é quando o camarada começa a engordar o currículo e se achar mais importante que o doente. A medicina não perdoa esse tipo de arrogância.
Veja São Paulo - Os médicos se acham deuses?
Dr. Rim - Eu não me sinto assim, mas acho que tenho um compromisso com algo superior e sempre peço ajuda de Deus, porque me sinto com essa responsabilidade. Encaro a medicina como uma missão.
Dr. Tudo - Durante muito tempo, o médico era visto como um semideus. Mas agora isso tem menos força porque a medicina já não é uma ciência tão obscura para o paciente. Antigamente, você dizia uma coisa para o doente e ele não contestava. Hoje não é assim. O médico não tem mais domínio sobre a informação. Os pacientes têm acesso a ela e questionam tudo.

10 de set. de 2009

Receba atualizações de periódicos por email de acordo com sua especialidade!

Você não precisa mais sair visitando todos os sites dos jornais médicos da sua especialidade para se manter atualizado. Nem mesmo vai perder tempo assinando e selecionando feeds importantes.
Como ilustra a figura abaixo, o MDLinx faz tudo isso e envia para o seu email. A periodicidade pode ser escolhida: diária ou semanal. O melhor: não paga nada. O que importa o link: http://www.mdlinx.com/


Fonte: MD BLOGGER

9 de set. de 2009

Obama defende mudança em leis sobre negligência médica

da Folha Online
Em seu discurso ao Congresso em favor da reforma de saúde, o presidente Barack
Obama, falando com a voz cada vez mais rouca, disse que não está ignorando apelos por mudanças nas leis de práticas médicas, para combater a negligência. Na judicializada sociedade americana, processos por ações ou omissões contra médicos são comuns, o que torna muitos profissionais de saúde excessivamente cuidadosos ao tratar pacientes, o que pode causar demora no atendimento e custos excessivos mesmo em casos de doenças corriqueiras.
Obama disse aos congressistas, no discurso transmitido pela TV, que quer buscar uma "série de ideias" para "colocar a segurança dos pacientes em primeiro lugar e deixar que os médicos se concentrem em praticar a medicina."
Obama diz que alguns congressistas acreditam que a reforma da lei sobre negligência médica pode ajudar a reduzir os custos de saúde. Ele diz que não acha que o projeto é
uma "bala de prata", mas que quando os médicos praticam "medicina defensiva" --pedindo um excesso de exames, por exemplo-- podem levar a custos desnecessários.
Ele diz que ele orientou a secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, para levar à frente projetos um as discussões sobre um projeto em relação ao assunto.
Exatamente como no Brasil, "medicina defensiva" está cada vez mais corriqueira e indispensável, incusive no SUS e principalmente nos serviços de urgência.

8 de set. de 2009

Lentes de contato eletrônicas para gamers, cirurgiões e outros benefícios

Lentes biônicas
Imagine uma lente de contato que fosse capaz de medir o colesterol, íons como sódio e potássio, glicose e com um transmissor de dados sem fio, a lente poderia transmitir informações para os médicos ou enfermeiros instantaneamente, sem agulhas ou exames de laboratório. Imagine agora que a mesma lente fosse capaz de mostrar desde informações para motoristas e pilotos, até a aplicação para imersão em videogames e mundos virtuais ou mesmo a navegação na Internet, por exemplo. E claro, corrigir problemas de visão.

Essa tecnologia está bem perto de ser uma realidade.

Os elementos essenciais da lente são um combinando de plástico fino e flexível com luzes de LED (feito de compostos semicondutores), antenas para fornecer energia, componentes eletrônicos demetal de silício e conexões elétricas.

Lentes for gamers
Já pensou Wii em jogos de imersão, ou realidade aumentada? "A lente de contato eletrônica fornece alucinações visuais controladas. Isso irá revolucionar as tarefas de produção, entretenimento e como imaginamos, as nossas capacidades humanas naturais, disse Desney Tan, especialista em interação humano-computador da Microsoft Research.

Lentes para cirurgiões
Neurocirurgiões costumam usar um microscópio para ampliar o cérebro e compensar o tamanho do acesso, gerlamente um pequeno furo na calota craniana. Agora, quando eles olharem para oculares do microscópio, eles poderão ver a informação crucial dos exames do paciente, sobreposta a sua visão do cérebro - tudo em tempo real.
" Aqui rabiscos de um cirurgião se sobrepõem em um cérebro real. A cor vermelha indica a lesãoa ser retirada, o azul e o verde representam boas rotas para alcançá-lo, e mostra uma área amarela para evitar - que controla os movimentos do dedo.


A imagem acima é um protótipo de lente de contato tem várias interligações, os componentes semicondutores, componentes de um único cristal de silício e compostos internos embutidos.


Os progessos
Cientistas da Universidade de Washington estão pesquisando lentes de contato eletrônicas que poderão, um dia, ser utilizadas para mostrar informações no campo de visão do usuário.
Segundo o site TG Daily, os primeiros protótipos já estão em testes em coelhos por curtos períodos de tempo (de até 20 minutos) sem qualquer efeito negativo.A pesquisa conta com o apoio da National Science Foundation e já foi divulgada em uma conferência de engenharia eletrônica. O invento é composto de camadas muito finas de plástico e componentes eletrônicos com espessura de alguns nanômetros.



A imagem acima mostra uma lente nos olhos de um coelho no laboratório,e a abaixo mostra a lente na mão de um cientista .



Contudo, ainda há alguns desafios a serem superados para que tal tecnologia esteja pronta para comercialização. A fabricação dos componentes usam altas temperaturas e produtos químicos corrosivos, incompatíveis com o polímero frágil da lente. Esses componentes tem ser atóxicos, por exemplo, a maioria dos LEDs vermelhos são feitos de arseneto de gálio alumínio, que é tóxico. Portanto, antes que um LED possa ter uso ocular, ele deve ser envolto em uma substância biocompatível.

Simuladores Virtuais no Workshop de Cirurgia Vídeolaparoscópica do COMU

A Universidade de São Paulo (USP) abriu inscrições para o XXVIII COMU - Congresso Médico Universitário da Faculdade de Medicina da USP, que será realizado de 8 a 14 de novembro, em São Paulo. O evento é destinado a médicos e estudantes de medicina de todo o país, além de acadêmicos e profissionais de todas as áreas da saúde. A expectativa é de receber 1.200 participantes.
A programação inclui cursos, palestras, mesas-redondas e workshops.
O COMU promove também atividades que visam ao aprimoramento das habilidades práticas dos graduandos. Para essas atividades, será utilizada a infraestrutura do complexo Hospital das Clínicas-FMUSP. No workshop de Cirurgia Videolaparoscópica, por exemplo, serão utilizados equipamentos de alta tecnologia, como os "simuladores virtuais".
Os acadêmicos de medicina podem inscrever trabalhos científicos, nas seguintes áreas: básica, clínica, cirúrgica, relato de casos, medicina preventiva e monografias. Os trabalhos concorrerão aos prêmios "Oswaldo Cruz", "Monografias" e "Painéis". O melhor trabalho de cada categoria receberá prêmio de R$ 1 mil. Ao final, os ganhadores concorrerão ao prêmio Gama, que pagará R$ 5 mil.
Informações e Incrições: http://www.dcfmusp.com.br/comu/info.html
Fonte: USP recebe inscrições para Congresso Médico Universitário - ABN

Internet complica o relacionamento médico-paciente, mostra estudo

Resumo por Renato M.E. Sabbatini.

A facilidade de achar informação médica na Internet está alterando a tradicional relação médico-paciente.


Uma pesquisa feita na Espanha com 660 médicos, divididos entre médicos de atenção primária e hospitalar mostrou que 96% foram questionados pelos pacientes acerca de informação achada na Internet, mas apenas 30% deles recomendam sites para os pacientes.


Também cerca de 1/3 dos médicos acha que a Internet prejudica a relação médico-paciente e que não leva necessariamente a uma maior independência dos pacientes.


Atualmente, cerca de 40% dos usuários da Internet na Espanha buscam informações sobre saúde na rede.
Plataforma SINC (2009, September 3). Internet Complicates Doctor-Patient Relationships, Spanish Researchers Find. ScienceDaily.
Fonte: SBIS News e ScienceDaily

5 de set. de 2009

Petrópolis ganha museu nos moldes da exposição "Corpo Humano"


A Faculdade de Medicina de Petrópolis, da Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP-Fase), vai ganhar o Museu de Anatomia Humana e Patológica, o primeiro do estado. Os recursos aplicados no projeto são da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O formato do museu seguem a exposição "Corpo Humano", que já percorreu 37 países.
Este ano, a Faperj selecionou 103 projetos para financiar e o professor responsável pelo projeto, Marco Aurélio Passos, declarou estar orgulhoso pela seleção de uma instituição particular: "A Faperj geralmente prioriza instituições públicas. Para nós da FMP-Fase, a realização desse projeto significa um grande avanço científico, além de representar um incentivo ao turismo da cidade imperial", disse.
Além da faculdade petropolitana, o Programa de Difusão e Popularização da Ciência e da Tecnologia selecionou outras oito instituições: UFRJ, Uerj, Uenf, UFF, Fiocruz, PUC-Rio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) e Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet).
A técnica utilizada na exposição "Corpo Humano" foi criada nos anos 70 pelo alemão Gunther Von Hagens, posteriormente aperfeiçoada pelo americano Roy Glover. Com uma espécie de resina é possível "plastificar" as partes do corpo humano.

veja o vídeo da exposiçõ abaxo:



Fonte: SRZD

4 de set. de 2009

Tecnologia amplia uso da telemedicina no Brasil

Da redação ::
Convergência Digital :: 03/09/2009


O projeto de diagnóstico à distância TIPIRX, financiado pela FINEP, leva soluções de baixo custo a municípios do Estado do Rio de Janeiro para tratamento de doenças pulmonares. No Rio de Janeiro ocorre a maior incidência de casos e de mortes por tuberculose no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Outras doenças, como pneumonia e gripe, de risco especialmente alto para pacientes idosos ou debilitados, também são alvo do programa. Desde 2002 a FINEP apoia iniciativas na área de telemedicina, ou seja, medicina à distância. Até agora, já foram investidos cerca de R$ 30 milhões, além de mais de R$ 100 milhões concedidos para o trabalho de estruturação de redes de comunicação.

A importância do investimento em telemedicina é possibilitar o acesso a exames e médicos a pessoas que moram em lugares onde esses recursos não estão disponíveis. Muitas vezes o paciente é obrigado a se deslocar para outras cidades para suas consultas, e isso frequentemente dificulta ou até inviabiliza o tratamento.

"Há pacientes que nem sequer chegam a ser diagnosticados por isso, ou quando são, já é tarde demais", diz a doutora Alexandra Monteiro, professora-adjunta da Faculdade de Ciências Médicas e coordenadora do Laboratório de Telessaúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A ideia inicial do projeto partiu da necessidade de se identificar uma solução de custo mais baixo que viabilizasse a digitalização de imagens do tórax, tendo como prioridade acelerar o diagnóstico da tuberculose feito remotamente, via internet.

O projeto tem como foco o Programa Telessaúde Brasil, do qual a Uerj é o núcleo no estado do Rio. Dez estados fazem parte desse programa do Ministério da Saúde. “Dentro do escopo maior do Telessaúde Brasil, cada núcleo desenvolve uma expertise diferencial. No Rio, é a teleconsultoria na telerradiologia pulmonar”, explica Alexandra.

Um dos principais problemas a serem enfrentados era o alto custo das soluções disponíveis no mercado para a telerradiologia. A solução sustentável veio da equipe coordenada pelo professor Amit Bhaya, engenheiro e professor titular da Coppe/UFRJ.

Ele desenvolveu um processo inovador, utilizando um scanner convencional em conjunto com um software original – o ScanX - de uso totalmente amigável, com linguagem simples, e que pode ser operado por leigos.

Basicamente, um exame de raios X em filme convencional é escaneado em quatro partes (por causa do tamanho do filme), e a imagem é automaticamente ‘costurada’, formando uma única imagem digital completa.

O arquivo gerado é compactado o suficiente para não perder detalhes de definição, sem se tornar muito pesado para ser transmitido de locais com conexões lentas à internet. “Tudo foi pensado para ser utilizado por usuários que saibam usar o básico num computador”, explica o professor Amit.

A imagem digitalizada do exame é anexada a um formulário eletrônico desenvolvido no Núcleo RJ no Telessaúde Brasil e enviada a uma equipe de teleconsultores dos serviços de radiologia do HUPE (Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj), HUAP (Hospital Universitário Antônio Pedro, da UFF) e HUCFF (Hospital Universitário Clemente Fraga Filho, da UFRJ).

A resposta é enviada de volta no mesmo formulário. Todo o procedimento segue as resoluções éticas do Conselho Federal de Medicina e da resolução específica em Telerradiologia, aprovada este ano.

Fonte: convergência digital

3 de set. de 2009

Microsoft HealthVault deixa de ser versão beta

Nest quarta-feira, 02/09/2009, o software / serviço deixa de ser beta e passa a estar pronto para produção. Segundo nota no site:
HealthVault release 0908 já está disponível em pré-produção e ambientes de produção, com esse lançamento estamos removendo a etiqueta beta do HealthVault. Os associados do SDK. NET para esta versão estarão disponíveis em breve.

Tendências da TI na Saúde: Computação Verde


Computação verde – Mais do que uma tecnologia específica, computação verde é uma nova filosofia que visa à sobrevivência do planeta e da humanidade, pela mudança de comportamentos, de forma especial a redução do consumo de energia, as emissões de carbono e o lançamento de substâncias perigosas no meio ambiente.
A competição entre os maiores fabricantes de computador do mundo ganhou também a dimensão da economia de energia. Em fevereiro, a Intel apresentou um chip com 80 núcleos de processamento. Hoje, os PCs mais modernos já têm chips de dois núcleos, conhecidos como dual core, e em alguns anos os modelos de quatro núcleos serão o padrão em todas as máquinas.
A tecnologia de múltiplos núcleos tem um desempenho infinitamente superior à geração anterior dos chips, cujo representante máximo é a linha Pentium da Intel - e tem a grande vantagem de não aumentar o consumo de energia. É claro que o consumo de um computador doméstico é muito pequeno quando comparado com um chuveiro ou um ferro elétrico.

E a questão não se encerra em medidas de performance por watt de um microchip. "Precisamos aprender a usar melhor os computadores", diz Nicholas Carr, consultor e autor de Does IT Matter? ("A TI importa?", sem tradução para o português), um influente livro sobre o impacto da tecnologia nos negócios.
Carr afirma que a tendência de acessarmos cada vez mais programas e serviços pela web pode vir a dispensar a necessidade de uma máquina potente em cada mesa. Os computadores ligados à rede poderiam ser mais simples, e todo o trabalho de computação aconteceria remotamente, em data centers de empresas como Google ou Microsoft, por exemplo. "Não se trata apenas de tornar os computadores mais eficientes. Também temos de tornar a computação mais eficiente", diz Carr. (Fonte: Planeta sustentável)


Sendo assim, a tendência é usarmos software webased e computadores em rede em clínicas e hospitais. Ou seja,os sistemas de registro em saúde não estarão instalados na máquina do cliente, mas serão acessados de qualquer computador, em qualquer lugar do mundo, bastando que se tenha acesso a internet.

1 de set. de 2009

Epônimos coloproctológicos

  • Blumer: Jean Blumer (1858-1940), cirurgião americano. Prateleira de Blumer: metástases no fundo pélvico e em orgãos genitais, comprimindo a ampola retal oriundas de cânceres de andar superiro do abdome, notadamente dos cólons e estômago.
  • Bowen: John T. Bowen (1857-1941), dermatologista americano. Doença de Bowen: tumor anal e de outras regioões cutâneas, caracterizado por ser um carcinoma intra-epitelial papuliforme e coberto por camada córnea abundante, com disquerarose, com células que lhe levam o nome, que são células epidérmicas arredondaddas com núcleo grande e citoplasma claro.
  • Brodie: Benjamim Collins Brodie (1783-1862), cirurgião do aparelho digestivo e brilhante anatomista inglês. Descreveu o plicoma, doença, cirurgia, abscesso e joelho de Brodie. Mamilo de Brodie: plicoma fibrótico sentinela, leito de fissuras anais.
    Fonte: Cruz, Geraldo Magela Gomes da "Nomes que fazem a História da Coloproctologia" Rev bras. colo-proctol., Jun 2009, vol.29, no.2, p.256-265.