30 de set. de 2013

O que é Big Data e porque os médicos odeiam isso

Big Data é, na prática, a tecnologia que permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real sendo importante para a tomada de decisões. A novidade é que essa tecnologia permite lidar com informações e dados não estruturadas como tweets, posts no facebook, geolocalização, vídeos no youtube e outros dados que  dependem das pessoas e do contexto para serem entendidos.

Parte do Infográfico Big Data de O Globo

O Big data pode ser usado pela área de gestão da saúde com foco centrado nos custos e resultados, com fins a compilar dados não só para o estabelecimento de metas a serem atingidas no plano da saúde individual como também para o estabelecimento de programas e políticas no âmbito da saúde coletiva. A análise dessa enorme quantidade de dados estruturados e não estruturados permite melhorar o cuidado com doenças crônicas (impedindo ou minimizando complicações de diabetes e hipertensão arterial, por exemplo), mostrando eficácia clínica de um tratamento X para um paciente Y(golden-patch) e diminuindo readmissões.

Um dos mais importantes divulgadores da ideia da aplicação do Big Data na área da Saúde é o líder do Mckinsey Global Institute, Michael Chui. De acordo com Chui a ocorrência de epidemias de doenças pode, muitas vezes, ser mensurada até por meio de buscas feitas no google. Na mesma direção cientistas ambientais estão capturando enormes quantidades de dados de qualidade do ar de zonas poluídas e tentando combiná-los com bases de dados de saúde igualmente volumosas para a produção de insights sobre doenças respiratórias. Epidemiologistas têm reunindo informações obtidas nas redes sociais para identificar melhor a propagação de doenças e até mesmo criar sistemas de alerta precoce. Em outro uso que vem sendo dados ao Big Data, pesquisadores estão vasculhando diversos bancos de dados do governo e de clínicas nos EUA para tratamentos de melhor relação custo-benefício para centenas de doenças, informações estas que poderiam transformar as políticas de saúde.

Outros exemplos do uso do Big Data são o projeto que vêm sendo realizado no Kwait, (desenvolvido pela Aridhia Informatics) cujo objetivo é relacionar o registro eletrônico de saúde com dados de Diabetes, e o projeto para monitorar pacientes com câncer, correlacionando os riscos de doenças crônicas bem como a avaliação de pacientes com prescrições de certas medicações associadas a condições clínicas que vem sendo realizado no Reino Unido. No âmbito acadêmico, professores da Harvard Medical School desenvolvem uma pesquisa em farmaco-epidemiologia com o objetivo de aumentar a segurança e efetividade dos medicamentos.

Mas se os benefícios são tantos por que é que alguns médicos odeiam o Big Data? Como toda ferramenta de gestão, ela está voltada para o fornecimento de indicadores exclusivos de produtividade e eficiência voltados quase sempre para o estabelecimento de critérios de parametrização da relação custo/benefício. Infelizmente critérios de efetividade e eficácia em geral são secudarizados pelos gestores na área de saúde uma vez que tais indicadores muitas vezes podem interferir substancialmente nos custos envolvidos no sistema.

Em seu artigo no Information Week, Paul Cerrato, afirma que “algum contador decidirá o que é o desempenho”, e seu temor é  que as aplicações da análise de Big Data associadas à pressão para ajustar a prática clínica à enorme lista de métricas de desempenho pode forçar os médicos a evitar o trato de pacientes mais velhos e doentes cujo quadro clínico podem baixar sua estatística de desempenho em razão do tratamento mais adequado a ser utilizado. Exemplo disso é a política do governo Obama nos EUA de pagamento por performance dos médicos, baseado em metas de produtividade verticalmente estipuladas.

Um exemplo real desta situação pode ser verificada em uma iniciativa da ABIM Foundation que criou uma lista ( denominada Choosing Wisely) de práticas médicas, exames e testes que não são apoiadas por evidências, e que portanto seriam desnecessárias ou poderiam inclusive causar danos. Estão entre os procedimentos listados "não realizar teste de papanicolau de rotina em mulheres de 30 a 65 anos de idade" (e mais alguns outros que podem ser vistos no quadro abaixo). Polêmicas à parte, a inclusão destes procedimentos à essa  lista acabaram por receber o aval de 25 sociedades médicas.

Embora não esteja claro se as companhias de seguros de saúde irão utilizar as listas para controlar os custos ou até mesmo negar a cobertura, é do conhecimento público que planos médicos de cuidados de saúde estão trabalhando cada vez mais com as sociedades médicas sobre as diretrizes de qualidade e os resultados que reduziriam a realização de exames e procedimentos desnecessários.

A maioria dos médicos concorda que a política das operadoras de planos e seguros de saúde em remunerar diferenciadamente o médico pode limitar suas opções terapêuticas. As políticas de meta referencial ou gerencial (método usado pelas operadoras para monitorar e, freqüentemente punir – pecuniariamente ou não – o médico que solicita mais exames complementares do que a média mensal de seus colegas) e o pagamento por performance (uma modalidade que premia médicos que cumprem metas de redução de exames) são práticas são proibidas pelo CFM e condenadas pelas demais entidades médicas, todavia é de amplo conhecimento dos profissionais de saúde que  algumas operadoras continuem a adotá-las.

No âmbito da saúde pública no Brasil, o PMAQ é uma política do Ministério da Saúde e utilizado no SUS cujo objetivo é incentivar a ampliação do acesso da população aos serviços de saúde e a melhorar da qualidade da atenção básica mediante a contratualização de compromissos e indicadores a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica e os gestores municipais, em que uma recompensa financeira que pode ser repassada às ESF (equipe de Saúde da Família) por decisão do gestor municipal em caso do cumprimento do acordo de resultados. Essa política, apesar da boa intensão de melhorar a atenção básica no SUS, é uma política de pagamento por performance praticada pelo Estado Brasileiro.

O Debate em curso envolve uma tensão (que é crescente) entre a mercantilização do trabalho médico por meio do estabelecimento de controles e metas de produtividade baseadas na contabilização (e em alguns casos restrição) dos instrumentos de diagnóstico e de procedimentos que interferem objetivamente na prática da clínica por meio da limitação dos recursos disponíveis ou da “ameaça” de penalização do profissional. O Código de Ética Médica veda ao médico deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente. A decisão dos procedimentos deve ser do médico, preparado na ciência de curar e que melhor conhece os convenientes e os inconvenientes de cada conduta, e principalmente no quadro clínico individual de cada paciente.

Ao usarmos o Big Data e as listas de procedimentos recomendáveis, assim como as ferramentas de gestão, não estaríamos deixando de lado casos que não são estatisticamente significativos, mas que, são pacientes que, em razão destas diretrizes, poderão deixar de ser diagnosticados e tratados corretamente?

"O que é Biga Data e porque os médicos odeiam isso" é um artigo original do TI Medicina. Quando for copiá-lo ou citá-lo, dar os devidos créditos.

25 de set. de 2013

Desafios da Atenção Básica: o que não sai na imprensa

Vendo uma apresentação do Diretor da Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Aurélio Pinto, fico incomodada com a visão que os gestores tem internamente dos processos e o que é passado para a imprensa e a população.

Na própria visão do Diretor, o que a classe médica vem falando é evidente nos slides abaixo, mas quando a situação é exposta à imprensa, a ênfase dos problemas é colocada na classe médica, que não deseja trabalhar no PSF.


  •  As condições inadequadas de trabalho são assumidas pelo MS, assim como o baixo investimento nos trabalhadores. É só ver os posts no twitter e facebook, onde nós temos voz, que a situação acima fica evidente.
  • Direitos e condições de trabalho, assim como carreira e fixação inexistem na programa Mais Médicos. Apoio dado a equipe pela gestão: só quem trabalha no serviço público de saúde sabe que a única variável importante é o número de atendimentos, sem importar a qualidade dos mesmos. Antes um médico que atenda 60 em um plantão de 12 horas do que outro que assista aos pacientes de maneira digna, ou seja, com 15 minutos para cada paciente, em um total de 35 pacientes, fora as reavaliações.
  • SGTES: Secretaria de Gestão do trabalho e da educação em Saúde. No site do MS as atribuições dessa secretaria são educação continuada e desenvolvimento profissional do servidor do SUS, assim como desprecarização do trabalho. Sinceramente, eu trabalho há 18 anos com SUS e em mim, absolutamente nada foi investido, inclusive para obter uma liberação para congresso é um "parto".

 "A Gestão do Trabalho em Saúde trata das relações de trabalho a partir de uma concepção na qual a participação do trabalhador é fundamental para a efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde. Dessa forma, o trabalhador é percebido como sujeito e agente transformador de seu ambiente e não apenas um mero recurso humano realizador de tarefas previamente estabelecidas pela administração local. " só na teoria pois nós, a ponta do serviço, nunca vimos nem sinal dessa premissa.

  • PET-SAÚDE ( educação pelo trabalho e disponibiliza bolsas para tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde), PRO-SAÚDE (Programa Nacional de Reorientação da Formação profissional edm saúde), PRO-RESIDÊNCIA ( nova modalidade de financiamento de Residências Médicas, Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde), FIES, PROVAB e MAIS MÉDICOS: conheço só o PROVAB e o MAIS MÉDICOS, e acho que nenhum dos dois investe no profissional. Investir em programas de residência médica em Medicina Comunitária, para formar profissionais para trabalhar na Atenção Básica, ou na Carreira Federal dos Médicos, não é medida populista e não traz votos.
  • A estratégia da Saúde da Família retirou os especialistas da Atenção Básica - pediatras e genecologistas - e intutuiu o Médico de Saúde da Família. Conheço alguns excelentes médicos da família, mas a grande maioria é recém-formados no primeiro emprego, só enquanto não conseguem passar na residência médica.  Eu levo minha filha no Pediatra e acho que meus pacientes do SUS devam ter o mesmo direito de consultar-se com especialistas na atenção básica quanto eu.
  • Sobre o PMAQ, falarei posteriormente, quando um médico da saúde da família me concederá uma entrevista mostrando os problemas dessa avaliação e de como é feita (exérese de unha na UBS? Drenagem de abscesso?? Como assim?)
E você? Trabalhador do SUS, deixe sua crítica nos comentários.

19 de set. de 2013

Ganhadores dos promocodes do app Terapia Intensiva para iPhone e iPad da PebMed

  • Ganhadores do app Terapia intensiva no facebook:
Adriana Corrêa
André Barreto
Danielle Souza
José Geraldo
https://apps.facebook.com/sorteie/resultado?id=1plB&t=1
  • Ganhadores dos promocodes no Twitter: 

 
 
 
Por favos entrar em contato com contato@timedicina.com.br para receber os promocodes! Parabéns e continuem participando!

Saúde digital (Segurança digital): dicas para adoção de hábitos de vida mobile saudáveis


Por Luciana Alves

Em 1974, Vint Cerf, criou o protocolo que permitiu que múltiplos computadores trocassem dados em rede, o IP, o que permitiu a criação da internet. Em matéria publicada na Revista Info (Setembro, 2013) ao lhe perguntar a respeito da segurança dos serviços online disponibilizados, Cerf foi categórico:
Uma falha que considero grave nos serviços online é o sistema de login e senha, que permite a qualquer um descobrir sua senha. Eu uso o token USB para acessar meu computador. O token é uma ferramenta adicional e efetiva de proteção contra crackers. 
E essa afirmativa vale para ressaltar a ainda importância do processo de Certificação dos Prontuários Eletrônicos pela SBIS, sobretudo os certificados com NGS2. Mas enquanto não é possível que adotemos esta prática de segurança como indicado por Cerf, podemos colocar em prática alguns hábitos para melhorar a qualidade da segurança das nossas informações. No decorrer das dicas irei apresentar ainda, o resultado da nossa enquete publicada em TI Medicina.

Em se tratando de segurança online, quando acessamos uma rede Wi-Fi pública a regra que nunca podemos nos esquecer de lembrar, de acordo com a Help Net Security, é que tudo o que é feito por meio de uma rede Wi-Fi pública, faz parte de uma conversa pública. E isto por si só já pode nos dar a dimensão dos riscos à segurança de nossos dados.

Veja um conjunto de dicas que se colocadas em prática podem ajudar a melhorar a segurança das nossas informações na vida online:
  • Não deixe o seu aparelho se conectar a pontos Wi-Fi públicos automaticamente.
  • Elimine os pontos de acesso Wi-Fi que você usou quando chegar em casa.
  • Não permaneça “logado” nos aplicativos que você não precisa enquanto viaja.
  • Verifique se a rede Wi-Fi disponibilizada é realmente oriunda do estabelecimento que lhe fornece acesso. Certificar-se da rede com a qual você se conectará evita que acesse uma rede implantada para enganar os usuários.
  • Fique atento ao seu entorno, e a quem poderia estar tentando espreitar sua tela.
  • Use uma senha exclusiva para cada conta.
  • Ao utilizar notebooks desabilite o compartilhamento de arquivos e ative o firewall configurando-o para bloquear conexões de entrada.
  • Use uma VPN, se possível, que assegura a sua conexão Wi-Fi, mesmo em público. De acordo com nossa enquete, a maior parte dos respondentes acredita achar que sabe o que é uma VPN (44%), 19% alegou saber o que significa, 30% não sabe o que significa e 7% nunca ouviu falar.\
  • Em saúde estamos habituados a procurar por informações de alta qualidade, baseada em evidências científicas relevantes, ou adquiridas em sítios de informação confiáveis. Escolha aplicativos que informem sua origem.
  • A maioria das pessoas se “esquece” de ler as “letras miúdas” de contratos, e outros documentos na vida diária. Não transfira este hábito para a compra de aplicações móveis e ao informar seus dados pessoais em sites da Web. Aprenda a checar o tipo de informação coletada e uso das mesmas.
  • Muitos sites dão a opção de criptografar toda a sessão. No Facebook você pode fazer isso ativando a Navegação Segura em Configurações de Segurança. Entretanto, alguns sites, entre eles o Facebook, criptografam o login, mas depois lhe redirecionam para uma sessão insegura, deixando-o vulnerável.
  • Utilize preferencialmente conexões HTTPS. Uma extensão que força automaticamente o uso de conexões HTTPS sempre que possível pode ser baixado em HTTPS Everywhere da Electronic Frontier Foundation. Nossa enquete revelou que a maior parte dos respondentes sabe o que significa uma conexão HTTPS (63%), 26% diz achar que sabe o que significa, e 7% e 4%, manifestaram não saber o que significa e nunca terem ouvido falar, respectivamente. O protocolo HTTPS utiliza certificados digitais como estratégia para assegurar a identidade do site, além de métodos criptográficos, e entre outros, protocolos, o SSL (Secure Sockets Layer) e o TLS (Transport Layer Security), para garantia da confidencialidade e a integridade das informações. Em relação ao conhecimento sobre o SSL e TLS, 19% e 11% afirmaram saber o que significam, 19% e 19% afirmaram achar que sabem o que significam, a maior parte, 48% e 52% não sabem o que significam as siglas, e 15% e 19% afirmaram nunca ter ouvido falar, respectivamente.
  • Caso seja impossível evitar conectar seu dispositivo a uma rede não segura, evite acessar páginas que exijam a inserção do nome do usuário e senha, como e-mail, Twitter, Facebook, etc.
É claro que estas dicas não esgotam o assunto. Mas segurança a conta-gotas é uma boa pedida para ajudar a digerir este novo tipo de conhecimento, que para profissionais de saúde pode parecer a princípio meio indigesto. Mas uma coisa é certa: a perda de dados, ou possíveis consequências de um acesso não autorizado a informações confidenciais podem causar muito mais do que uma simples e tratável dor de cabeça.

Luciana Alves é Neuropsicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Saúde, e faz Residência Pós-doutoral no Instituto de Ciências Biológicas - UFMG, com temática relacionada à Infoveillance & Infodemiology, junto ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue. Ministra curso com temática relacionada com Informática em Saúde, coordena, como colaboradora, uma linha de pesquisa em Mobilidade em Saúde e Segurança da informação no np-Infosaude – UFMG. Fundou e Lidera uma atividade de cunho social denominada PACEMAKERusers.com, e é CEO - Chief Executive Officer na  Bionics Health and Technology.
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17 de set. de 2013

IPhone 5S traz 2 inovações importantes para os médicos

De acordo com o site imedicalapps.com as inovações que influenciam a área de saúde são:
  • Botão com sensor biométrico
Levando-se em conta que a privacidade dos pacientes é de extrema importância no caso de iPhones perdidos, o sensro biométrico leva a uma vantagem em relação á segurança da informação.

Outro aspecto a se considerar é o uso do sensor em aplicativos, tornando os dados tão seguros quanto com a certificação digital por exemplo. Mas os relatórios inciais não permitem no momento, por razões de segurança, o uso dessa funcionalidade por aplicativos de terceiros. 

E a terceira vantagem é a rapidez de acesso aos dados médicos no iPhone usando o sensor, substituindo vários logins e senhas.



  • M7 Activity Sensing Coprocessor
Esse novo co-processador foi projetado especificamente para medir dados de movimento do acelerômetro, giroscópio e bússola,  permitindo poder e eficiência para monitoramento da atividade física. Produtos da Nike, Fitbit, e Jawbone são conhecidos, mas a tecnologia de fitness ainda tem que decolar no mercado mainstream. O M7 juntamente com o Nike + Move, como apresentadona Keynote, tem a promessa de melhor rastreamento e melhor performance, vislumbrando um novo método para controlar os dados do paciente.


16 de set. de 2013

A gestão pública do SUS e o telemonitoramento a distância de feridas por smartphones


Há cerca de seis meses entreguei um projeto de telemedicina na UPA Barrreiro para que os pacientes do PAD (Programa de Atenção Domiciliar) da PBH não precisassem ser deslocados do domicílio para avaliação de feridas, já que a grande maioria é acamada e necessita de transporte sanitário.
O custo do projeto consistia em usar smartphones e o Whatsapp com envio de fotos.
Por tratar-se de um projeto de fácil implantação e de custo ZERO, que englobaria tecnologias de uso cotidiano (smartphone com envio de imagens) e que evitaria deslocamentos desnecessários de pacientes já debilitados á UPA, seria de grande benefício tanto ao usuário quanto às equipes envolvidas.
A resposta que recebi da Sra. Cristiane Hernades (GEUG) foi que já havia um projeto com smartphones fornecidos pelo Ministério da Saúde e que já havia um piloto em andamento nas EMAD Oeste e Noroeste e na EMAP. Já se passaram seis meses e até hoje não tivemos notícias desse projeto.


Tenho 2 críticas:
Primeiro é a burocracia do serviço público. Daqui a 2 anos quando já tiverem análise do projeto piloto e retornarem ao Ministério da Saúde os resultados, e se houver bons resultados como a mHealth Evidence já tem mostrado (final do texto), as licitações e os outros processo burocráticos trarão para o usuário final uma tecnologia e processos obsoletos. Tal morosidade em tempos de internet e tecnologia móvel é impensavel hoje em dia.
Segundo: tentar melhorar o serviço público de baixo para cima, ou seja, com iniciativas provenientes dos servidores é um tarefa impossível. Isso faz com que nós, funcionários públicos, fiquemos cada vez mais limitados a "nossa obrigação". Essa gestão do Ministério da Saúde e a gestão da Prefeitura de Belo Horizonte na Saúde é extremamente centralizada  e verticalizada, não permitindo nem estimulando seus funcionários a melhoria tanto do ambiente de trabalho quanto dos processos de trabalho. Uma pena.

Para quem se interessar, alguns artigos da mHealth Evidence sobre feridas e tecnologia móvel:
Teleconsultation by using the mobile camera phone for remote management of the extremity wound: a pilot study.

15 de set. de 2013

Divulgue essa ideia: #Phoneblocks

Se gostou ajude a divulgar a ideia no dia 29/10/2013! #phoneblocks


 Um ideia muito interessante sobre ujm smartphone em blocos customizáveis, Phoneblocks, onde é possível trocar a bateria por uma menor e optar por maior capacidade de armazenamento, ou atualizar a câmera.

O objetivo de Dvid Hakkens, o designer responsável pelo projeto, é que a divulgação no dia 29/10/13 seja mundial e que chame a atenção de pessoas certas.

 Se você gostou da ideia como eu, acesse o https://www.thunderclap.it/projects/2931-phonebloks e divulgue!




Veja o vídeo abaixo:


https://www.facebook.com/davehakkens
https://www.twitter.com/davehakkens



12 de set. de 2013

Sorteio de 8 promocodes do app Terapia Intensiva da PebMed para iPhone e iPad

A TI Medicina e a PebMed estão sorteando 8 promocodes do app Terapia intensiva.

Serão sorteados 4 promocodes pelo facebook e 4 pelo twitter. Os leitores poderão participar nos dois, se desejarem.

Pelo Facebook: 

Pelo Twitter:
  • Seguir os perfis do TI Medicina (@timedicina) e da PebMed (@pebmed)
  • Retuitar a seguinte frase: " RT @timedicina: eu quero ganhar o app Terapia Intensiva da @PebMed http://migre.me/g3ug8"
O sorteio será no dia 20/09/13!! Participem e ganhem um promocode desse incrível app de Terapia Intensiva!

Aplicativos médicos: app Terapia Intensiva da PebMed para iPhone e iPad

O app Terapia Intensiva da PebMed é um excelente guia para cuidados intensivos! 
Didaticamente dividido em eBook, Calculadoras, Antibióticos, Drogas CTI e Patógenos, localizados na parte inferiro do aplicativo.

1- A parte de eBook conta  com protocolos condutas e procedimentos em CTI.
Clique nas imagens para vê-las ampliadas. Tela eBook

Tela de tratamento da Síndrome coronariana

2- A parte de Calculadoras apresentas as calculadoras mais usadas em terapia intensiva.

Clique nas imagens para vê-las ampliadas. Tela calculadoras

3- O botão antibióticos (ATBx) mostra os mais comumente usados em CTi, com classe, posologia, ajuste de dose, espectro de ação , apresentação e efeitos colaterais. 
Clique nas imagens para vê-las ampliadas.Tela ATBx
4-  O botão Drogas em CTI traz uma funcionalidade que torna esse app especialmente útil e funcional: Calculadroia de dosagem.
Clique nas imagens para vê-las ampliadas. Tela Drogas CTI
 Veja mais na tela abaixo, como exemplo o Diltiazen:
Clique nas imagens para vê-las ampliadas. Ex Calculadora de Diltiazen

 5- A parte Patógenos apresenta uma descrição com tratamento e opções terapêuticas.
Clique nas imagens para vê-las ampliadas. Tela Patógenos

Clique nas imagens para vê-las ampliadas. Tela Staphylococcus aureus

Um dos melhores aplicativos médicos que eu já vi em português e  imperdível para os plantões de Terapria intensiva, CTI e UCOs.

App Terapia Intensiva 
Idioma: Português
Preço: $9,99



Sortearemos 4 promocodes no facebook e 4 no Twitter. Participem!

Sorteio de 8 promocodes do app Terapia Intensiva da PebMed para iPhone e iPad

9 de set. de 2013

Sorteio do Livro "Medicina Ambulatorial- Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências"


A TI Medicina e a Bionics estão sorteando o livro "Medicina Ambulatorial- Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências 4ª Edição" de Bruce B. Duncan e outros.

A Bionics, na pessoa da Luciana Alves, tem trabalhado para difundir informações sobre segurança da informação em saúde, relativo às plataformas mobile, por meio de artigos para alertar para importante aspecto da vida online, que é o cuidado com as informações coletadas, armazenadas e acessadas por estes dispositivos.

Profissionais da saúde estão habituados a siglas relativas à sua atividade profissional, entretanto, será que conhecem outras que inevitavelmente também já fazem parte de seu quotidiano pelo simples fato de usufruir das funcionalidades de seus smathphones e tablets e cujo conhecimento pode impactar para saúde da segurança digital?

Para participar do sorteio você deverá:
  1. Curtir a página PaceMakerUsers no facebook, que é parte do trabalho social da Luciana Alves.
  2. Responder a responder a enquete abaixo.



Participem!

8 de set. de 2013

Game de Nanotecnologia ensina princípios básicos do tratamento tumoral


NanoDoc é um game permite bioengenheiros e o público em geral projetar novas estratégias de nanopartículas para o tratamento de câncer. Você vai aprender sobre nanomedicina e explorar como nanovehicles podem cooperar entre si e com seu meio ambiente para matar tumores. 

  • Dosagem: quantas nanopartículas são necessárias para matar um célula tumoral sem atingir as células saudáveis.
  • Especificidade: quantas nanopartículas são necessárias para matar uma célula tumoral preservando as células saudáveis. 



  • Difusão: a difusão ocorre de áreas mais concentradas para menos concentradas e as partículas maiores se difundem mais lentamente. Crie partículas maiores quando o tumor está mais próximo dos vasos e menores quando estão mais afastados.

  • Active Targeting: é cobrir a nanopartícula com um "sensor"que será igual ao da célula tumoral alvo.

  • Terapia combinada: combinar 2 nanopartículas com proppiedades diferentes para obter um melhor efeito nas células tumorais.

  • Delivery: é fazer chegar a nanomartícula no alvo, por meio de Effectors que podem ser drogas, siRNA destinados a reprogramar a célula, calor, ou fatores que podem ativar outras nanopartículas.

  • Materiais inteligentes: são materiais que têm uma função ativa , muitas vezes em resposta ao ambiente, e são feitos para reagir em certas condições como pH, temperatura ou na presença de certas enzimas. Para criar um material inteligente, você pode adicionar uma "ação". As ações são as linhas mostradas abaixo que ligam sensores aos effectors. Quando o sensor de nanopartículas se liga com outra nanopartícula ou uma célula, ela irá libertar os seus effectors, tornando-o um material responsivo.

2 de set. de 2013

i-calQ: smartphone com dosagem portátil de TSH no ponto de cuidado


Um dos finalistas do concurso da Nokia Sensing Xchallenge é o i-calQ, um sistema disponível para Android, iOS e Windows Phone, que integra aplicativo de smartphone, um biossensor, e uma fita de teste descartável para ser capaz de detectar compostos específicos no sangue ou saliva. O teste desenvolvido no momento é o TSH, que fica pronto em 20 minutos.

imagens do uso do icalQ na Namíbia

Ainda na página do produto há informações sobre um sistema de gerenciamento de estresse com base em medições de cortisol salivar, e um painel de teste de gestão de saúde pré-natal que inclui diagnóstico no ponto de atendimento de HIV, sífilis, glicose, a pressão sanguínea, hemoglobina e albumina urinária.



Veja como funciona no vídeo abaixo:


Página do produto: http://i-calq.com/technology/

1 de set. de 2013

I Curso de Capacitação de OpenEHR dia 18/09 em São Paulo pela HL7 Brasil


OpenEHR não é um programa de registo clínico eletrônico. É um conjunto de especificações e ferramentas que permitem o desenvolvimento de registos clínicos modulares e interoperáveis. O openEHR foi o modelo de referência escolhido para definição do RES nacional e já está sendo adotado em projetos de RES compartilhados nacionais públicos e privados, como o da Atenção Básica (e-SUS AB) e no Sistema UNIMED.
 
O INSTITUTO HL7 BRASIL, chefiado pelo Dr. Marivan Santiago Abrahão, promove o I Curso de Capacitação em OpenEHR , com duração de 8 horas no dia 18/09/13, na cidade de São Paulo.
Será ministrado pela Dra. Jussara Rötzsch e Dr. Gustavo Bacelar e tem como objetivo mostrar os problemas atuais na estruturação de dados em saúde e como estruturar a informação em saúde, definir o que é o openEHR, mostrar como criar arquétipos, templates, como utilizar o Clinical Knowledge Manager (CKM) e como participar da comunidade openEHR.




DÚVIDAS ? escreva para hl7@hl7.org.br ou ligue para 11-2371-1466 ou faça sua inscrição aqui.