29 de mar. de 2009

Véran's Surgical GPS - inovação tecnológica em Imagem

Fusão entre TC/PET Sustem navigation com o Véran IG4 Delivery System irá revolucionar térmica ablação terapêutica



Véran Medical Technologies lança o o IG4 Navigation System, cuja tecnologia é baseada no registro 4D de imagens (junção das três dimensões perceptíveis mais o tempo).


Essa tecnologia inclui um registo espacial em 3D entre o campo eletromagnético gerador TC scans em tempo real do paciente, e um registo temporal capaz de determinar quando o paciente encontra-se no mesmo ponto do ciclo respiratório quando o TC foi adquirido. Isso exclui imprecisões causadas pelo movimentos em ciclos respiratórios e batimentos cardíacos.


As aplicações do dispositivo acima pode ser tanto o monitoramento do movimento do orgão em biópsia por agulha guiadas por imagem, quanto o de dispositivo para radiologia intervencionita.


É um vantagem significativa quanto a TC, já que é possível a localização da lesão em um ângulo oblíquio, de maneira rápida e eficiente.


A Véran Medical Technologies recebeu prêmio de Inovação do Ano na semana da Excellence in Medical Technology Awards.




Google Health responde: Porque os médicos iriam aderir a esse serviço de registro de informações de saúde online?

O que adaptei a abaixo é uma tradução livre de parte de uma entrevisa de Amy Tenderich do blog DiabetesMine com a Missy Krasner, Gerente de Marketing de Produto do Google Health.

Amy Tendrich (DiabetesMine): Como você pode garantir que os médicos estarão dispostos a acessar (ou serão capazes) as informações on-line dos pacientes - considerando que eles não tem qualquer incentivo, inclusive financeiro, ligado a essa tecnologia?

Missy Krasner (Google Health): "Boa pergunta. Hoje, os médicos ainda são muito dependentes do papel. Ou eles usam software de rede interna. Uma coisa que estamos vendo, porém, é uma curva de adoção. Quanto mais pacientes estiverem online convidando seus médicos a acessarem as informações deles, mais médicos mostrarão interesse. É como a onda de pacientes que procura informações online sobre suas condições clínicas e as levam impressas para a consulta. Nós acreditamos na pressão do mercado para levar mais e mais médicos aos serviços online.
Estamos trabalhando para permitir compatilhamento de informações, de modo que você poderia enviar um convite para o seu médico, ou a sua mãe, ou outro membro da família, e convidá-los para ver o seus dados de saúde. Se os médicos queiriam trabalhar proativamente com esta informação, eles terão de importá-la para o sistema do hospital ou clínica, que é compatível HIPAA. ( The Health Insurance Portability and Accountability Act -uma lei federal dos EUA aprovada em 1996 que define os requisitos básicos que devem cumprir planos de seguro de saúde, incluindo as regras da informação médica privada do paciente.)
Quanto ao reembolso (estímulo financeiro), há uma grande onda de eConsultations neste momento. As pessoas estão fazendo pressão para o reembolso dessas "visitas virtuais do médico" , e eu acho que isto é algo a considerar dado os efeitos dessa pressão atualmente. Alguns médicos dizem que lhes poupa tempo, porque ele economizamo tempo de uma consulta física (oposto de consulta virtual). Estas são questões globais para o cenário dos cuidados de saúde nos EUA que estamos monitorando ".

Comprovada a ação dos Lactobacillus casei Shirota no reforço ao sistema imunológico de adultos


Pesquisadores comprovam ação dos Lactobacillus casei Shirota, exclusivos da Yakult, no reforço ao sistema imunológico de adultos.
Estudos recentes conseguiram comprovar que algumas espécies de bactérias lácticas são capazes de promover a saúde por meio do melhoramento da microbiota intestinal e da modulação do sistema imune. Além de demonstrarem fortes efeitos antitumorais em animais de laboratório e propriedades de reduzir os riscos de câncer superficial de bexiga em humanos, preparações contendo Lactobacillus casei Shirota – probióticos exclusivos da Yakult e base do leite fermentado que a empresa produz desde 1935 – sugeriram, ainda, influência positiva sobre as células do sistema imunológico de pessoas sadias, o que ajuda na manutenção de uma vida mais saudável.
Pesquisa desenvolvida no Departamento de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Juntendo, em Tóquio, no Japão, selecionou nove voluntários sadios de 30 a 45 anos de idade e 10 voluntários sadios de 55 a 75 anos, divididos em dois grupos – controle e experimental –, para avaliar as atividades das células do sistema imunológico e investigar os mecanismos que determinam os efeitos antitumorais dos Lactobacillus casei Shirota. O grupo experimental ingeriu um frasco por dia de leite fermentado Yakult 40 (que possui 40 bilhões de Lactobacillus casei Shirota), durante três semanas, e o grupo controle ingeriu a mesma quantidade de leite não-fermentado, com cor e sabor semelhantes ao Yakult 40, pelo mesmo período, mas sem os Lactobacillus casei Shirota.
As análises foram feitas com base em amostras de sangue coletadas antes da ingestão, uma e três semanas após o início da ingestão, após três semanas e dois meses do término da ingestão dos produtos. O estudo seguiu as diretrizes da Declaração de Helsinki e foi realizado após a aprovação do Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade de Juntendo. No experimento com voluntários de meia-idade, as atividades das células do sistema imunológico aumentaram significativamente na primeira e na terceira semanas após o início da ingestão do leite fermentado com Lactobacillus casei Shirota, permanecendo altas mesmo após as três semanas seguintes. No grupo controle, o nível de atividade das células do sistema imune não sofreu aumento significativo durante todo o período de duração do experimento.
Os resultados demonstram que o consumo regular de bactérias produtoras de ácido lático contendo Lactobacillus casei Shirota influencia de forma positiva na atividade das células do sistema imune, com aumento em indivíduos de meia-idade e inibição do decréscimo da atividade em idosos. Ao evitar o processo de declínio progressivo que ocorre no sistema imunológico dos idosos, contribui-se também para diminuir a incidência de infecções, tumores e desordens autoimunes. É importante ressaltar que, apesar do aumento da atividade das células do sistema imune, a quantidade não sofreu mudanças significativas.
Por: Yasumi Ozawa Kimura, farmacêutica-bioquímica com especialização em Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (Universidade de São Paulo), com estágios de aperfeiçoamento em Tecnologia de Alimentos pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão. Pós-graduada em Administração em Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Gerente do Departamento de P & D da Yakult S.A. Indústria e Comércio, onde atua desde 1981 no desenvolvimento e pesquisa de alimentos funcionais.

21 de mar. de 2009

Google Health - O que é, quem financia e a política de privacidade dos dados médicos


  • O que é:
O Google Health fornece um perfil personalizado para usuários do Google com dados contendo seu histórico médico. Fazem parte do histórico dados pessoais como peso, altura, idade, sexo e dados clinicos alergias, medicamentos que faz uso, cirurgias às quais foi submetido, resultados de exames, vacinas, etc. Esta é uma forma de compilar todas as suas informações de saúde em um mesmo local, facilita a busca de históricos de tratamentos e diagnósticos antigos, localização de profissionais, entre outros. Apesar de se encontrar apenas em inglês e a possibilidade de importação de seus dados médicos a partir de de bancos de dados brasileiro não ser existir, você poderá, caso deseje, colocar os dados manualmente.
Ainda há ferramentas para pesquisa de condições médicas, como Diabetes ou Hipertensão, além dos sintomas como cefaléia ou febre.

Também é possível consultar medicamentos e interações medicamentosas, procurar serviços de saúde e médicos (ainda não disponível no Brasil).



  • Financiamento:
Segundo o Google, o serviço Google Health será de graça e as informações pessoais não serão compartilhadas, porém, informações anônimas poderão ser capturadas e utilizadas. Por isso os usuários deverão aceitar os 2 termos logo no início do cadastro.

A ferramenta não terá anúncios publicitários da mesma forma que outros serviços do buscador como o Google News, mas, apesar disso, será lucrativo, porque aumentará o fluxo de usuários para outras páginas do Google.

O Google Health é um sistema aberto a outras empresas ou instituições que queiram oferecer serviços diretos para o consumidor, como tabelas de medicamentos ou lembretes para vacinas, mas insistiu em que nenhum dado será compartilhado sem o consentimento do paciente.
  • Privacidade:
"Nosso modelo se baseia em que o proprietário dos dados tem o controle sobre quem pode vê-los", disse Schmidt em uma conferência da Sociedade de Sistemas e Informação e Gestão dos Serviços de Saúde dos Estados Unidos.
Especialistas em privacidade de dados de saúde demonstraram suas dúvidas sobre este projeto e outros similares. O Google não está só, pois dúzias de empresas oferecem serviços de gestão de dados médicos na Internet.
Bob Gellman, consultor de políticas de privacidade e informação em Washington, afirma que o serviço do Google apresenta os mesmos riscos para a privacidade dos pacientes que o de outras companhias semelhantes na rede."Um dos principais riscos é que estes dados privados acabem nas mãos de empresas de marketing", disse Gellman à Agência Efe. O consultor, que fez um estudo sobre o assunto para o Fórum Mundial da Privacidade, explicou que firmas como o Google não são necessariamente obrigadas a respeitar a HIPAA, uma lei federal que impede, entre outras coisas, que a informação médica seja utilizada com fins comerciais. Embora estes serviços tragam vantagens para os pacientes, "pode ser também complicado para os pacientes", opinou Gellman. "Muitos consumidores não são capazes de decidir quem pode ter acesso a seu histórico médico e quem não pode", destacou.
clique aqui e saiba mais sobre a política de privacidade do google health

17 de mar. de 2009

Agregadores, blogs coletivos e jornalismo individual estão em alta

Crédito da foto: Tiago S Costa

Saiu o The State of News Media 2009, relatório anual publicado nesta segunda-feira e que aponta tendências na área de jornalismo e de consumo de notícias. O estudo é bem grande, tem 800 páginas, o que não quer dizer que traga muitas novidades.


Vale notar que a pesquisa é mais voltada ao mercado norte-americano. Algumas conclusões:


1) Mídia impressa está em declínio de audiência e receita com publicidade. Algumas mais (revistas), outras menos (jornais).


2) Número de americanos que acessa a rede para ler notícias subiu 19%. Assim como a receita com publicidade da mídia online cresceu.


As constatações mais interessantes são as 4 últimas, que vêm a seguir:


3) A audiência dos sites de notícias está subindo. Mas está crescendo justamente naqueles que têm um caráter de agregador e organizador de informações (estilo Yahoo News).


4) No último ano, os chamados “sites de jornalismo cidadão” ganharam espaço onde a

grande mídia não cobre direito, principalmente na forma de blogs coletivos atualizados por cidadãos (Alles Blau?).


No entanto, a cobertura feita por esses sites ainda é simples e com pouca periodicidade (não são atualizados o quanto deveriam).


5) Apesar do fracasso de diversos projetos, grandes empresas de comunicação continuam fazendo experimentos com o “jornalismo cidadão”, mas estão descobrindo que os leitores são melhores como fontes do que como jornalistas (apuradores de informação) em si.


6) As pessoas estão indo atrás de indivíduos (jornalismo individual) e não de grandes marcas do jornalismo, o que vai ao encontro da idéia de que na rede seguimos pessoas e não blogs ou marcas (tema de dois posts abaixo).


As conclusões do estudo anterior, em 2008, estão no post - mesmo com a web, as pessoas ainda se informam pelas mesmas fontes.

12 de mar. de 2009

Sistemas eletrônicos de Registros Médicos

Darren Hauck/The New York Times

O Dr. Theodore Praxel, diretor da clínica Marshfield, mostra um registro médico digital


O futuro da medicina passa pelo futuro da medicina digital. E ela é cada vez mais acessível e presente no nosso cotidiano.
Quem imaginaria há cerca de 15 anos, quando me formei, que poderíamos ter lista de discussão sobre casos médicos na internet, com acesso a tomografias online, ecodopller, exames laboratoriais a um clique de distância? Que poderíamos acessar caixa de e-mails, msn, assistir a programas de televisão pelo celular?
Isso tudo é uma realidade indiscutível atualmente. E assim vem sendo com registros médicos.

Na área das políticas de assistência médica nacionais existe amplo consenso de que transferir os registros de pacientes do papel para o computador é essencial para melhorar a qualidade do atendimento e conter custos.

O registro no papel é um documento passivo e histórico. Já o registro médico eletrônico pode ser uma ferramenta vibrante que lembra e assessora médicos. Ele pode manter informações sobre consultas, tratamentos e condições, retornando anos, e até mesmo décadas. Pode ser acionado com um clique, ao invés de permanecer escondido num arquivo em algum lugar remoto, portanto inútil durante emergências médicas.
Os modernos sistemas computadorizados possuem links para informação online a respeito das melhores práticas, tratamentos, recomendações e de combinações nocivas de drogas. Os benefícios potenciais incluem menos testes desnecessários, redução de erros médicos, e melhores cuidados para que os pacientes necessitem menos de custosos tratamentos hospitalares.

A ampla adoção de registros médicos eletrônicos também pode fornecer mais evidências para a pesquisa médica. Cada registro de paciente é adicionado em tempo real a um banco de dados em constante crescimento de evidências sobre o que funciona ou não. O objetivo é aproveitar a informação da saúde de indivíduos e populações, compartilhá-la em redes, peneirá-la e analisá-la para tornar a prática da medicina mais uma ciência e menos uma perícia.

O futuro já chegou. A clínica Marshfield sabe disso. Hoje, todos os seus 790 médicos e equipes de apoio espalhados em 43 localidades de Wisconsin utilizam a prancheta digital. No final do ano passado, o grupo eliminou os prontuários de papel para os mais de 365 mil pacientes atendidos todos os anos, liberando um espaço de armazenamento do tamanho de um campo de futebol americano na clínica principal em Marshfield. Em cada passo rumo ao sistema completamente digital, os médicos foram consultados e envolvidos no processo.

"Foi uma jornada fabulosa, com médicos antes relutantes e que agora não conseguem viver sem essa tecnologia," observou o doutor Karl J. Ulrich, chefe-executivo da clínica.

Mashfield é um entre dezenas de grupos médicos do Estados Unidos que está abraçando agressivamente a tecnologia da informação. As organizações tendem a ser grandes - de instituições com milhares de médicos, como Kaiser Permanente e Department of Veterans Affairs, a outras com apenas centenas, como Mashfield e Geisinger Health Systems, no centro da Pensilvânia. Elas normalmente são responsáveis por todos os aspectos dos cuidados com o paciente. E geralmente também são companhias de seguro.



A partir de agora, vou iniciar uma série de posts sobre os Sistemas Eletrônicos de Registros Médicos, como o Google Health, Microsoft HealthVault, o Cartão Nacional de Saúde aqui no Brasil, e mesmo a clínica Marshfiled.

11 de mar. de 2009

Teste genético preditivo para eficácia da Finasterida



HairDX, LLC, uma subsidiária da PharmaGenoma, Inc., está introduzindo no mercado um teste genético para prever a resposta clínica de finasterida, medicação prescrita em casos de queda de cabelo (alopécia). A Finasterida age bloqueando a produção de andrógenos responsável pela perda de cabelos na alopécia androgênica. O uso da medicação trás riscos de efeitos colaterais sexuais, e como o crescimento do cabelo ocorre em ciclos, a eficácia da finasterida pode demorar meses para ser avaliada.
O teste genético, introduzido na reunião anual da Academia Americana de Dermatologia, dá ao paciente uma pontuação preditiva do efeito da finasterida. Um score acima de 22 indica uma resposta baixa a finasterida, enquanto que 70% dos homens com score abaixo de 22 tiveram uma resposta melhor. O teste funciona através da identificação de certas nucleósido variantes sobre o gene receptor androgênico que determinam sensibilidade ao mesmo.
Preço: $199,00
fonte: medGadget

5 de mar. de 2009

Novo "gadget" medico mostra movimento dos músculos do corpo em tempo real

Postado por Das Übergeek - ubergeek@geek.com.br em 04/03/2009 21:04
Batizado de como “espelho mágico”, conjunto de sensores a câmeras detectam os movimentos e os mostram na tela
Por Stella Dauer
O Instituto e Universidade de Tecnologia robótica e Informação de Tóquio criou um novo tipo de espelho, capaz de mostrar ossos e músculos de uma pessoa em tempo real. O equipamento tem aplicações médicas e científicas e auxilia em exercícios físicos.
O aparelho, apelidado de “espelho mágico”, analisa a atividade muscular de uma pessoa e a mostra em tempo real, na forma de imagens computadorizadas, registrando como funcionam os músculos enquanto estão sendo exercitados.
Segundo o site Pink Tentacle, as imagens geradas pelo computador podem ser vistas tanto por um monitor convencional como também encaixadas sobre a pessoa instantaneamente, através de câmeras.

Isso se deve a um novo software desenvolvido pela equipe do pesquisador Yoshihiko Nakamura, que registra as informações até 10 vezes mais rápido do que a tecnologia anterior. Além disso, 16 eletromiógrafos, aparelhos que detectam a atividade muscular, 10 câmeras captadoras de movimento e um par de sensores localizados no chão completam o conjunto, registrando até 30% de toda a atividade muscular do corpo, noticiou o site Übergizmo.
Nakamura e sua equipe já trabalham em uma versão mais compacta do sistema, que funcionará com as câmera incorporadas diretamente à tela, ao invés de na pessoa. Eles esperam que o “espelho mágico” possa ser utilizado em ginásios, casas e hospitais, auxiliando pessoas a entrar em forma e a resolver problemas médicos com mais rapidez.
fonte: geek.com.br

Controle eletrônico do uso de medicamentos


O Med-eMonitor System é uma caixa digital conectada a internet que custa USD$60 por mês ao usuário. É programável e “bipa” quando está na hora de tomar alguma pílula além de fornecer toda a informação sobre o medicamento numa tela digital e registrar todas as pílulas tomadas e o horário.
fonte: Medgadget


A MedSignals Pillbox, é uma caixa que permite um controle eficiente dos medicamentos que devem ser tomados, evitando assim erros, já que emite um alerta na hora de tomá-los. Ativada via telefone, não há necessidade de conexão com internet.
O porta pílulas, controla constantemente a dosagem de até 4 medicamentos diferentes. Se passar do horário, um alerta é emitido, uma luz acende, uma voz automatizada anuncia a quantidade de pílulas a serem tomadas, além de registrar toda e qualquer vez que a tampa de um medicamento é aberta. A MedSignals Pillbox é recarregada através do telefone. Preço: USD$199 pelo aparelho e uma taxa mensal é cobrada pela manutenção do serviço.
fonte: Ubergizmo
Ambos retirados do Blog GEEK CHIC

3 de mar. de 2009

O que o seu médico gostaria de lhe dizer

Você já se perguntou o que ele realmente está pensando enquanto escuta a sua história?
Por Josiane Nogueira


O tempo de um médico muito precioso, por isso precisamos aproveitar cada minuto da consulta. Mas será que fazemos isso mesmo? Para descobrir, elaboramos uma lista com frases que expressam algumas preocupações comuns aos médicos. A seguir, enviamos essa lista por e-mail a médicos de todo o país pedindo que eles revelassem com sinceridade o que realmente gostariam de dizer aos seus pacientes se pudessem. Eis os resultados:


63% dos médicos gostariam de dizer: Se for atrasar ou faltar consulta, por favor, me avise com antecedência. Médicos não gostam de esperar pelos pacientes, assim como pacientes também odeiam esperar por médicos. Ás vezes, problemas acontecem. Um paciente exige mais atenção, ou chega atrasado consulta, o que pode tumultuar a agenda. Por isso, os outros pacientes acabam sendo prejudicados, diz o Dr. Fábio Morato Castro, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. E ainda pior quando o paciente perde a consulta inteira. A falta sem aviso é mais grave, pois demonstra desconsideração pelo médico e pelos outros pacientes que necessitavam da consulta naquele dia, acrescenta o Dr. Fábio. O melhor a fazer: Pacientes que não puderem comparecer devem cancelar a consulta o mais cedo possível.


55% dos médicos gostariam de dizer: A consulta é única. Não traga outra pessoa e me peçe para examiná-la. Provavelmente não existe um único médico que já no tenha passado por esta situação. Acontece quase sempre de o acompanhante do paciente pedir para dar uma olhadinha num exame que ele trouxe, ou pedir para aferir a pressão, ou até fazer uma consulta rápida, conta o Dr. Jos Edmilson de Farias, cirurgião vascular e angiologista. Um bom médico não deve dar uma olhadinha. Seja qual for o problema, precisa fazer uma análise clínica completa, acrescenta ele.


53% dos mdicos gostariam de dizer: Não posso renovar uma prescrição por telefone. Preciso que você venha ao consultório. Como no Brasil muitos medicamentos são vendidos sem a necessidade de renovação da receita, alguns pacientes continuam comprando e tomando os remédios por conta própria, sem voltar para uma consulta de reavaliação, explica o cardiologista Luiz Geluda. Mas ele afirma que o retorno do paciente ao consultório durante o tratamento indispensável. Muitos passam meses, até um ano, sem voltar ao consultório. É importante verificar a eficácia do medicamento, se é preciso fazer alguma alteração de dosagem, se o remédio está causando algum efeito colateral. E esta avaliação clinica deve ser feita pessoalmente, não por telefone. Até porque, muitas vezes, precisamos refazer exames e ajustar medicamentos, acrescenta o médico.


49% dos médicos gostariam de dizer: você não está doente. Só quer um atestado médico. Enquanto a maioria dos pacientes é honesta, existem aqueles que saem em busca de um atestado médico sem estarem realmente doentes. Há casos em que o paciente tenta pagar o médico pelo documento. A maior parte dos trabalhadores se comporta de forma honesta. Mas, em algumas situações, existem simulações, diz o Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e Presidente do Sindicato dos médicos de Só Paulo (SIMESP). Dificilmente o médico é enganado. Quando percebo uma simulação, procuro encara-la como uma alteração de natureza comportamental, o que não deixa de ser uma forma de doença. Se a situação se mostra oportunista, advirto o paciente sobre sua postura condenável e me nego a dar o atestado, alerta ele. O melhor a fazer: Seja honesto com seu médico. Se você estiver doente, diga; se não, deixe a atuação para os atores.


44% dos médicos gostariam de dizer: Seja franco. Se você não tomou os medicamentos prescritos, diga. Muitos pacientes retornam ao consultório afirmando que não apresentaram melhora e depois dizem que ainda não começaram o tratamento, revela o Dr. Fábio. Então, qual o motivo para terem voltado? Por que não seguiram o que recomendei antes de retornarem consulta? Medicamentos tem um tempo certo para começar a fazer efeito. Numa boa relação médico-paciente, isso deve ser espontaneamente informado. Além disso, alguns pacientes tem dificuldade de aceitar a doença e de aderir ao tratamento prescrito, recorrendo a automedicação ou não seguindo a prescrição simplesmente, diz o Dr. Telmo Kiguel, coordenador do Departamento de Psicoterapia da Associação Brasileira de Psiquiatria. O melhor a fazer: Diga a seu médico exatamente o que você está fazendo. Para tomar boas decisões, avisa o Dr. Fábio, o médico precisa do máximo de informação que o paciente possa dar.


38% dos médicos gostariam de dizer: não espere o fim da consulta para falar sobre o seu problema. É comum ver um paciente, já girando a maçaneta para sair da sala, se voltar e dizer: Ah! Me lembrei de uma coisa... E só então relatar a queixa que o fez de fato procurar o médico, diz Renata Fregonezi, médica de Família de Só Paulo e diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade. Ela compreende por que as pessoas costumam deixar o pior por último. Muitas procuram o médico sem saber qual o problema real. Pode existir ainda medo de uma doença incurável e dificuldade de comunicação com o médico, explica. Alguns profissionais ficam em dúvida sobre o que fazer quando os pacientes tem muitas queixas. A Dra. Renata sugere criar uma lista de problemas. O médico deve analisar a lista e, com o paciente, estabelecer um plano de tratamento por prioridades. O melhor a fazer: Pergunte ao médico como ele gosta de trabalhar. Se você levar uma lista de reclamações, não espere que ele vá lidar com todas em uma única consulta.


37% dos médicos gostariam de dizer: Explique os seus sintomas com exatidão: quando começaram, o que são e em que frequencia acontecem. É importante observar o paciente, como ele se comporta, como se expressa, pois tudo tem um significado. Mas de fato existem pacientes com um estado mental confuso, que querem falar de tudo ao mesmo tempo, comenta Maria Stela De Simone, clínica-geral e especialista em Medicina Aiuvérdica. Nestes casos, é preciso direcionar o paciente, ajudando-o na organização das idéias. Isso torna o diagnostico mais preciso e deixar mais claro o caminho terapêutico a ser seguido. Ela aconselha aos pacientes que, antes da consulta, falam uma lista com as queixas principais, anotem os sintomas, quando começaram, se já fizeram algum tratamento e, principalmente, se estão tomando algum medicamento. Sem medo de dizer o que estão sentindo, acrescenta ela.


25% dos médicos gostariam de dizer: Por favor, tome um banho antes da consulta. Este tipo de situação pode acontecer mais em hospitais da rede pública, que atendem pessoas humildes, muitas vezes vindas de longe. Em um caso isolado, por exemplo, o paciente pode ter tido uma incontinência urinária e se sujado. Eu pergunto o que houve, se ele teve algum problema, sempre com muito cuidado. Todos estamos sujeitos a uma situação assim, diz o Dr. Paulo Vieira da Costa Lopes, diretor do Instituto de Ginecologia da UFRJ. Mas, se o caso se repetir, com muito jeito pergunto se ele não teve tempo de tomar um banho. E, com delicadeza, peço a uma enfermeira ou atendente que providencie a higiene do pacienteacrescenta ele. O melhor a fazer: Certifique-se de estar em boas condições de higiene antes de se consultar.


24% dos médicos gostariam de dizer: Por favor, não me faça ler as páginas que você imprimiu da Internet. Uma pesquisa realizada em 2005 pela consultora Wilma Madeira, resultado de sua tese de mestrado defendida na Universidade de Só Paulo (USP), indica que 83,6% das pessoas buscam informação sobre saúde na Internet antes de irem ao médico. O estudo Navegar é preciso: avaliação dos impactos do uso da Internet na relação médico-paciente revela que, para 67% das pessoas, as informações vindas da rede servem para auxiliar a decisão sobre procedimentos a serem feitos; enquanto apenas 1,56% afirmou não terem utilidade. Para o Dr. Fernando Almeida, professor de Urologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, procurar informações na Internet é válido, pois pode ajudar o paciente a conhecer melhor seu problema e até dispor de elementos para questionar o médico. Mas ele recomenda cautela. Existe muita informação equivocada na rede, inclusive sugestão de novos tratamentos que não tem comprovação científica, afirma ele. Quando o paciente traz material impresso da Internet e me pede para ler, digo que não. Mas falo para ele anotar as dívidas que teve ao ler e me proponho a esclarecê-las, acrescenta. O melhor a fazer: Peça ao médico que lhe indique sites confiáveis. E, se você for pesquisar na Internet por conta própria, observe se a fonte das informações tem credibilidade.


19% dos médicos gostariam de dizer: você precisa perder peso. Segundo a Dra. Claudia Cozer, endocrinologista e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), dois terços dos brasileiros estão acima do peso e um terço tem obesidade. Ela acha que a maioria das pessoas com excesso de peso precisa entender que essa patologia tem uma causa genética (não modificável) e outra ambiental, que pode ser alterada pela mudança de comportamento e estilo de vida. Se o paciente não enxergar que o ganho de peso é a base de uma série de doenças que interferem na sua qualidade de vida, estar fadado a fazer tratamentos diversos para cada complicação que venha a apresentar. E vai colecionar remédios e médicos sem solucionar o problema principal, diz. A Dra. Claudia acrescenta que muitos pacientes não gostam nem de ouvir o médico comentar que estão com excesso de peso. Eles sabem que é necessário um esforço pessoal para reverter a situação. Muitos preferem negar a doença para não terem de fazer modificações no estilo de vida, como alimentação saudável e prática de atividade física. O melhor a fazer: Admitir que estar acima do peso é uma ameaça à saúde.


Quem é o Dr. House? Imagine ser atendido por um médico muito competente, mas antipático no trato com os pacientes. A experiência, inusitada na vida real, é sucesso na ficção: a série Dr. House é líder de audiência na TV paga brasileira desde que estreou, em abril de 2005, no Universal Chanel. O Dr. House diz o que pensa. Essa atitude causa admiração do público, analisa Paulo Barata, diretor do canal. Na série, que também passa na TV Record, o protagonista, Dr. Gregory House (Hugh Laurie), e sua equipe se empenham em desvendar os sintomas dos pacientes. O raciocínio nada convencional do médico resulta em diagnósticos brilhantes. No fim, mesmo desprovido de boas maneiras, todos tiram o chapéu para o anti-social Dr. House.

Dificuldade nas relações entre médico e paciente

Uma pesquisa publicada no Archives of Internal Medicine analisou as relações entre 426 médicos norte-americanos e seus pacientes, buscando entender quais são as maiores dificuldades de relacionamento enfrentadas pelos profissionais da saúde e em que situações essas dificuldades são mais frequentes.

Os resultados mostraram que os “encontros difíceis” são mais comuns entre médicos mais jovens e do sexo feminino.


Segundo mais de um terço dos entrevistados, o paciente mais frustrante é aquele que insiste em ser medicado, ainda que seja desnecessário. Outro problema significativo refere-se aos casos em que os pacientes têm expectativas irreais em relação ao tratamento.


É justamente nesse ponto que reside uma das principais recomendações do estudo: parece fundamental que, no início de cada consulta, o médico dedique-se à identificação das expectativas do paciente.