18 de jan. de 2009

Sites confiáveis de informação médica e de saúde

Dicas para não se enrolar ou cair em sites não confiáveis.

Muita informação não necessariamente significa informação de qualidade. Ao lado de muitos sites sérios com informações úteis sobre saúde, existem outros que só querem empurrar um remédio ou tratamento, ou simplesmente foram escritos de forma irresponsável, com informação desatualizada ou que não foi checada.


"Devemos ter sempre em mente que o importante não é a informação, mas o uso que se faz dela", observa Clóvis Francisco Constantino, presidente do departamento de bioética da Sociedade Brasileira de Pediatria.


"Algumas informações estão na Internet apenas por razões promocionais, ou por sensacionalismo, para criar terror. É sempre bom checar a fonte de uma informação, se ela vem de uma sociedade científica, de um jornal científico respeitado internacionalmente ou de uma universidade, por exemplo."


Nós reunimos uma lista de sites confiáveis, mas uma boa técnica é aliar a busca online com bom senso, escolhendo entre os resultados aqueles que levam a sites de especialidades médicas, de associações oficiais ou de conselhos de medicina. "Estes sites normalmente tem a extensão .org, ou org.br" ensina Clóvis.


Bula online - Serviço útil e simples: basta colocar o nome do remédio no campo de busca que o site traz o nome do fabricante e a bula com todas as informações sobre ele.


Biblioteca Virtual em Saúde


Biblioteca Eletrônica Científica Online


Agência Nacional de Vigilância Sanitária


Dr. Moisés Chencinski


Serviço de Saúde britânico em português


Patients like me - rede social para pessoas com doenças com HIV, esclerose múltipla etc.


Guia de Ética para Sites de Medicina e Saúde na Internet - Em 2001, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo publicou um guia de ética para sites de medicina, que pode ser muito útil para quem está fazendo pesquisa na Internet e quer saber como avaliar se um site é confiável e ético.

Fonte: BARBARA AXT Para o UOL Tecnologia

17 de jan. de 2009

Desvantagens do Prontuário Eletrônico do Paciente

  • O PEP depende da existência de software, hardware e de infra-estrutura de redes, de manutenção, etc;
  • Os investimentos em hardware, software e treinamento dos diferentes usuários não são triviais;
  • O PEP necessita de constante manutenção, atualização e preservação da integridade dos dados, o que requer diferentes abordagens organizacionais e investimentos;
  • O uso do PEP requer treinamento, tanto do uso das ferramentas computacionais quanto do software propriamente dito;
  • Deve-se manter a privacidade dos dados em emio eletrônico. Nenhuma informação do PEP poderá ser acessada ou transmitida sem a devida autorização institucionalizada jurídica e legalmente, e muito menos sem a expressa autorização do paciente. O envio do PEP por e-mail é proibico e constitui-se crime, salvo nos casos de uso reconhecido e aprovado institucionalmente da telemedicina.

Fonte: Mota, FRL. "Prontuário eletrônico do paciente e o processo de competência informacional".

Vantagens do Prontuário eletrônico do Paciente

  • Acesso rápido;
  • Disponibilidade remota;
  • Uso simultâneo por várias pessoas;
  • Legibilidade absoluta;
  • Redução de espaço de armazenamento;
  • Maior confiabilidade;
  • Segurança e confidencialidade das informações por meio da utilização de senhas digitais;
  • Extinção de pilhas de papéis que muitas vezes sofrem deterioração, acarretando perda de dados e informações.
fonte: Mota, FRL. "Prontuário eletrônico do paciente e o processo de competência informacional".

Prontuário eletrônico do paciente


O Prontuário eletrônico do paciente (PEP) vem mudar a concepção de um repositório de informações médicas para um documento dinâmico capaz de subsidiar e nortear as atividades dos profissionais que dele fazem uso.

O Conselho Federal de Medicina aprovou em Julho de 2002 a utilização do PEP. O conceito de prontuário médico permanece, porém deixa de ser percebido somente como documento tradicional em papel passando a ser registrado também com suporte eletrônico.

O PEP provocou uma mudança no processo pela busca de informação na área da saúde, agilizando o processo e facilitando a recuperação da informação.


Fonte: Mota, FRL. "Prontuário eletrônico do paciente e o processo de competência informacional".

Nossas vidas e nossos dados se misturam com produtos e informação na rede

O ano de 2008 foi do Google e de suas invenções.
Acredito que se eles tivessem uma figura pública com mais presença talvez tivessem aparecido até mais. A popularização do Maps, do Earth e, principalmente, do Street View, ainda mais quando integrados ao iPhone, mostra como nossas vidas se misturaram com os produtos e as informações da rede e - talvez o mais importante - como achamos tudo isso muito natural.
Como diz o Kevin Kelly, é impressionante pela novidade e pelo fato de não nos impressionarmos. Faz cada vez menos sentido pensar em uma Vida de Segunda quando se pode misturar a nuvem à vida de verdade.
Apesar de bastante visíveis, essas inovações são fogos de artifício quando comparadas ao lançamento do
Chrome, o browser deles, que, ao usar a ferramenta de código aberto Gears, também criada por eles, permite que os aplicativos desktop e online troquem informações. A integração Chrome - Gears - GMail - Google Apps - Android (sistema operacional para telefones móveis também criado por eles) mostra que a empresa não tem nada de boazinha e que corremos o risco de entregarmos voluntariamente boa parte da informação do mundo ocidental nas mãos de uma só empresa. Sob esse aspecto, as ações da Microsoft são até ingênuas.
Fonte: Criatividade Digital

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E pensar que o Luli Radfahrer nem tocou no assunto do Google Heath. O Google Health é um serviço da Google lançado em janeiro de 2008, que permite Às pessoas guardarem e gerenciarem suas informações médicas em apenas um local. A ferramenta também permite que médicos busquem seus registros e lhe informa se você precisa tomar algum remédio.
Segundo o Google, o serviço Google Health será de graça e as informações pessoais não serão compartilhadas, porém, informações anônimas poderão ser capturadas e utilizadas.
Falarei disso mais adiante, com as vantagens e desvantagens do prontuário eletrônico do paciente.

16 de jan. de 2009

Informação de saúde interativa baseada na internet

A interação de um cliente individual, paciente, ou profissional de saúde com ou através de um dispositivo eletrônico ou tecnologia de comunicação para acessar ou transmitir infoemação de saúde ou receber orientação e apoio em relação à uma situação ou assunto de saúde é definida como a Área de Comunicaçãoes Interativas de Saúde. (Robinson TN et al., 1998)
Avanços em telecomunicações, aplicativos para uso de grupos de usuário, sistema de mensagem intantânea, teleconferência, e novas interfaces estão rapidamente mudando a natureza das interações entre profissionais de saúde, a população, e a rede global e pública de comunicação digital (www). Fonte: Massad, E. et al, O prontuário eletrônico do paciente na assistência, informação e conhecimento médico . FMUSP/UNIFESP/OPAS; 2003. 202 p

Em minha prática pessoal percebo isso claramente onde posso discutir melhor as condutas com meus pacientes, principalmente os do SUS. Devido a inclusão digital muitos deles já chegam à consulta questionando condutas e diagnósticos, sejam eles fornecidos por outro profissional ou pesquisados pelos próprios pacientes no google.

Há aqueles profissionais que não desejam essa revolução, no meu entender, receosos da perda do status antes ocupado pelos médicos e que hoje tornaram-se somente profissionais autorizados pelos estado a exercerem a Medicina, uma prestação de serivço.

15 de jan. de 2009

A Saúde na Era da Informação

O projeto de investigação “A Saúde na Era da Informação”, realizado pelo CIES.ISCTE com o apoio do Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano da Fundação Calouste Gulbenkian, tem como principais objetivos analisar de que modo e em que medida as Tecnologias de Informação e Comunicação (internet e Sistemas de Informação) são apropriadas no campo da saúde: por utentes e profissionais, no contexto da sociedade em rede, em Portugal.

Coordenação: Gustavo Cardoso e Rita Espanha

Muito interessante, vale a pena ver.