Como começar a utilizar o big data para a tomada de decisões estratégicas de Eduardo Santos no site Administradores.com.br veio com esse infográfico que achei muito interessante:
25 de fev. de 2017
23 de fev. de 2017
Caso Clínico no Figure1: Aprendizado de Máquina
O app Figure1, conhecido como o Instagram dos Médicos, publica casos para discussão e quizes (tem que estar logado para acessar), esta semana me surpreendeu publicando um caso clínico de Informática em Saúde:
"A Aprendizagem de Máquina - ou fornecer computadores com a capacidade de realizar tarefas cada vez mais complexas sem programação explícita - prevê transformar a medicina na próxima década. Por exemplo, a análise automatizada de imagem com o uso de algoritmos está avançando a um ritmo que pode mudar a forma como a radiologia é praticada .
Existem partes da sua prática que poderiam ser automatizadas? Deveriam ser automatizadas? Como você acha que a aprendizagem automática vai mudar seu trabalho? "
Algumas Sugestões interessantes:
- Diferenciar no monitor cardíaco uma assistolia de um rítmo sinusal normal ou ser mais específico quanto a arrtmias, para disparar o alarme (normal sinus rhythm: NSR).
- Auxiliar o Diagnóstico por imagem em Oftalmologia, principalmente na avaliação de imagens de retina.
- Interpretação de monitoramento fetal intrauterino para evitar acidose metabólica fetal
E surgiram preocupações quanto a substituição de médicos por computadores, mas não é isso do que a Aprendizagem de Máquina se trata. A aprendizagem de máquina é um das áreas dentro da Inteligência artificial que usa grande volumes de dados para "aprender", reconhecendo padrões em um tempo infinitamente menor que o ser humano reconheceria. Dessa forma, a análise (preditiva, descritiva ou prescritiva) poderia indicar um desfecho provável para o assunto pesquisado.
E nisso, o comentário abaixo acerta. A aprendizagem de máquina na área da saúde usa Processamento de Linguagem Natural (NLP) em registros clínicos. E, na minha xereta opinião, e de alguns estudiosos, o discurso do paciente ainda pressupõe um senso comum que o médico possua, e que entenda a intensão por trás do discurso do paciente. Isso ainda é extremamente difícil para a máquina. Ainda...
18 de fev. de 2017
Asculta Pulmonar- Sons online
O perfil do Meddy Bear no Facebook sempre vem com atualizações, bons esquemas médicos, ferramentas e utilidades muito oportunas principalmente para estudantres de Medicina. Vale a pena seguir!
Ouça com Fones de Ouvido!
Sibilos
Sibilos na Asma
Sibilos na Bronquiolite
Sibilos no DBPOC
15 de fev. de 2017
App Cuidados Paliativos da Telessaúde da UFMG
Da Ebseh:
O Hospital das Clínicas de Minas Gerais (HC-UFMG), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), lançou, na última quinta-feira (2), um app sobre Cuidados Paliativos para orientar profissionais de saúde. O aplicativo já está disponível na plataforma Android e estará, em breve, disponível na App Store. O download gratuito pode ser feito através da Google Play.
A ferramenta busca ajudar a agregar qualidade à vida da pessoa portadora de doenças complexas ameaçadoras da vida e a aliviar o sofrimento. “O paciente precisa ser bem cuidado independentemente de o seu prognóstico ser de um dia de vida ou de seis meses” afirma médica Taís Marina de Souza.
O aplicativo é divido em quatro partes. A primeira, teórica, explica o que são os Cuidados Paliativos; as duas seguintes avaliam a escala funcional e outros sintomas do paciente, respectivamente.
“Por meio de um questionário, o profissional avalia como está o dia a dia do paciente, como por exemplo, se ele consegue caminhar sozinho. Também há uma avaliação rápida e simples dos principais sintomas relatados, em que é possível identificar se há necessidade de mudança no tratamento” explica.
Depois de preenchido, o questionário gera um percentual identificando a faixa de dependência da pessoa e trazendo sugestões de cuidados. Além disso, há um passo a passo para auxiliar o profissional na comunicação das más notícias.
Android
Idioma: Português
Preço: Gratuito
12 de fev. de 2017
App IVCF-20 para identificação de fragilidade em idosos
O Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional- 20 (IVCF-20) foi desenvolvido e validado no Brasil (CARMO, 2014). Agora conta com app para Android!
É um questionário simples, de rápida aplicação (5 a 10 minutos) e de caráter multidimensional.Pode ser realizado por profissionais não especialistas ou até mesmo pelo próprio idoso e seus familiares.
Dentre os principais objetivos do instrumento estão a identificação do idoso frágil que deverá ser submetido à Avaliação Multidimensional do Idoso (Avaliação Geriátrica Ampla), a elaboração do Plano de Cuidados e a indicação de intervenções interdisciplinares capazes de melhorar a autonomia e independência do idoso e prevenir o seu declínio funcional.
A pontuação do índice varia de 0 a 40.
Idioma: Português
Preço: Gratuito
Veja mais explicações e use a ferramenta no computador no post:
5 de fev. de 2017
Como médicos devem usar redes sociais para evitar erros
Fiz uma apresentação no Congresso de Cirurgia do Espírito Santo sobre porque os médicos devem usar redes sociais. É muito importante zelar por nossa reputação online. Atualmente com toda a informações disponível a todos em tempo real, as mídias sociais, e a necessidade de "causar" nas redes, lembrem-se que uma vez postado é impossível controlar a divulgação. Uma vez postado é impossível apagar, completamente, um conteúdo indesejado que esteja na internet.
slide da apresentação: cuidados a serem observados nas mídias sociais |
Então médicos não podem usar redes sociais? Na minha opinião temos todo o direito de criticar e fazer piadas com assuntos polêmicos, mas o que entre pares pode ser engraçado, fora do contexto pode se tornar uma mancha na reputação online de um bom profissional.
Por exemplo, vou colocar uma postagem minha polêmica em um post sobre o assunto aborto abordado pela Revista TPM abaixo:
No post expressei minha opinião de que como médica sou a favor da legalização do aborto. A maioria dos comentários ofensivos foi apagada, mas continha coisas como "você deveria ter sido abortada" e "filha do diabo", "assassina" e coisas do tipo. Desativei as notificações do post (saiba como fazer aqui) e não me dei ao trabalho de "bater boca" com nenhum deles. Poderia ter me explicado: o aborto é uma questão de saúde pública; as classes com condições financeiras melhores ou com conhecimento (como os profissionais de saúde) fazem o aborto com condições mínimas de saúde. As classes menos favorecidas morrem tentando. Legaliza e faz quem quiser, de acordo com as convicções e consciência de cada um.
Nas redes sociais, como na vida, existem pessoas fanáticas, isso significa que não estão dispostos a escutar a sua opinião e ainda querem impor a deles aos outros. Não alimente os trolls, não dê combustível para discussões, a não ser que essa seja sua intenção, né +MeusNervos e @analuiza, os dois médicos mais polêmicos que conheço e amo!!!
Portanto, ao postar opiniões, piadas, brincadeiras, pensem em como isso poderia ser visto pelos seus pacientes. Qual a imagem profissional que você quer passar?
Leia também:
Porque os médicos devem usar redes sociais?
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