31 de ago. de 2010

Desafios na implantação de prontuários eletrônicos em instituições de Saúde

Vemos hoje, muito principalmente no setor público, o gasto mirabolante com prontuários eletrônicos e depois os mesmos não são usados e são postos de lado. Mas porque isso ocorre?
Vou iniciar hoje uma série de posts sobre esse assunto e o que pode ser feito para melhorar a introdução de novas tecnologias e a aceitação e uso correto das mesmas na saúde. 


"desafios na implantação de prontuários eletrônicos em instituições de saúde"
Por Prof. Carlos Magno Machado Dias*
Segundo Mourão e Neves (sd) os desafios a serem enfrentados para introduzir as tecnologias da informação podem ser de ordem: 

a) Social (quando a cultura das organizações interconectadas passa a exercer uma forte influencia sobre as operações do sistema de informação, provocando a obstrução do processo de comunicação nas organizações); 
b) Econômica (quando a implantação das tecnologias da informação representa um alto investimento para as organizações); e 
c) Tecnológica (quando a incompatibilidade de softwares, hardwares e protocolos de transmissão de dados representam alguns entraves a implantação dos sistemas de informação na organização.
Segundo os mesmos autores as restrições à introdução das tecnologias da informação também estão relacionadas ao contexto interno das organizações. A Tecnologia da Informação pode provocar resistências individuais e coletivas, oriundas de ansiedades, incertezas, ameaça de mudanças culturais e à estrutura do poder. Esta mudança implica também no aprendizado de novas orientações e no rompimento com velhos conceitos e experiências passadas e pode vir acompanhada de medo do desconhecido, especialmente quando estiver em risco a auto-estima, a reputação e a carreira das pessoas.
A literatura sobre o tema já destaca que a resistência à implantação de Sistemas de Informação representa uma das maiores causas do insucesso dos projetos de informatização nas diversas organizações. Em grande medida essa resistência é produto de uma modificação na estrutura da organização, que afeta as relações de poder, e leva a uma diminuição de autonomia e a um aumento do controle sobre o trabalho.
Todavia a questão da cultura organizacional tem sido deixado em segundo plano nos estudos que avaliam os processos de implementação e funcionamento de prontuários eletrônicos. Estes estudos têm destacado a eficácia da ferramenta para obtenção de informações sobre os pacientes.
Negligenciar a relevância dos custos inerentes às resistências sociais pode estar a ser hoje um dos maiores dificultadores da ampla difusão dos prontuários eletrônicos, além evidentemente, de aumentar consideralvelmente os custos e transtornos durante o processo de implementação. Faz-se necessário, portanto, desenvolver estudos que demonstrem a real dimensão das resistências originarias de fatores sociais sobre os processos de implantação de prontuários eletrônicos em serviços de saúde a fim de que ao planejamento dessa implementação sejam inseridas as ferramentas mais adequadas à superação dessas dificuldades.
Mourão, Alice Diniz; Neves, Jorge Tadeu de Ramos. Impactos da Implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente sobre o Trabalho dos Profissionais de Saúde da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

* Prof. Carlos Magno é Sociólogo. Twitter Linkedin 

30 de ago. de 2010

Avaliação das tecnologias móveis no ambiente hospitalar

O acesso imediato a informação de importância vital - histórico médico, interações medicamentosas, resultados de exames laboratoriais e de imagens e outros dados similares - são essenciais para tomada de decisão, redução de erros médicos e aumento da produtividade da equipe multidisciplinar.
Hoje os avanços na tecnologia Wi-Fi oferecem oportunidade de revitalizar as instituições de saúde de modo a melhorar a comunicação, contribuindo para eficácia e efetividade de médicos, enfermeiras e outros membros da equipe de saúde.
Em resposta aos desafios atuais, hospitais e clínicas estão repensando seus modelos tradicionais de prestação serviço de saúde. Isso diz respeito também a considerar novas tecnologias para equipar melhor os membros das equipes com melhores ferramentas de comunicação - que corroborem os processos de trabalho e possam se adaptar aos ambientes diversos com flexibilidade.

Dispositivos disponíveis no ambiente de saúde:


pagers
Pager: aspectos negativos incluem o fato de ser uma via de mão única de dados, além de irritante e de interromper o trabalho, inclusive sem garantias de recebimento da mensagem ou mesmo que ela será respondida.
celulares
Celulares:
Fornecem uma solução ideal, de longo alcance, por voz, mas cara e que pode sofrer interferência de campos EMI, ás vezes com restrições a alguns locais do hospital.

smartphones
Smartphones e PDAs: Fornece cobertura ideal, embora as opções, preços e características variem bastante. Para ser efetiva em ambiente hospitalar necessita de privacidade garantida e segurança dos dados do paciente e um gerenciamento central é recomendado. Os planos de dados podem ser muito caros, um dispositivo de comunicação de banda dupla, que combina celular e Wi-Fi é desejável para máxima flexibilidade e custo-efetividade.
computer on wheels

Tablets, COWs (computer on wheels): fornecem solução ideal de portabilidade, oferecendo, fácil inserção de dados, telas grandes e apoio aos processos de workflow. Contudo, são caros , há a questão do login, o que pode retardar a tarefa, a segurança dos dados e a bateria limitada.
tablets

O dispositivo ideal seria aquele que tivesse a portabilidade de um smartphone com:

  • Voz (incluindo VoIP) e conectividade de dados, por meio de celular e / ou a conectividade Wi-Fi;
  • Capacidade de processamento de dados suficiente para executar aplicações clínicas e multimídia;
  • Gerenciamento inteligente de energia da bateria;
  • A compressão de dados para preservar a largura de banda de rede;
  • A estrutura de segurança robusta.
clique na imagem para vê-la ampliada


Quem quiser ler o artigo que deu origem a esse post, na íntegra, acesse os links para as partes I e II do Artigo "Revitalizing Healthcare Delivery with Mobile Communications"que recebi da SBIS NEWS.

29 de ago. de 2010

Design em instrumentos médico-hospitalares para crianças

Para seu TCC (trabalho ou projeto de término de curso) na Design Academy Eindhoven  que se concentra sobre a relação emocional entre as pessoas e produtos, Jetske Verdonk queria criar algo que fizesse com que as crianças se sentissem mais em casa em um ambiente desconhecido. 
"Quando eu olhei para o hospital, vi decoração dos corredores e algum entretenimento para as crianças ", diz Verdonk, "Mas não para os equipamentos hospitalares e os quartos. Eu queria mudar isso."
Sua combinação de um triciclo com um suporte de soroterapia e medicamentos introduz um elemento lúdico ao equipamento médico. 
Zieken+huis de Jetske Verdonk (photo Eric Anthierens)
"Quando as crianças se sentem em casa em algum lugar, elas se sentem melhor e têm uma recuperação mais rápida ", diz ela. "Eles podem esquecer que estão doentes e continuar com sua vida diária."
Ela também desenhou uma cortina de biombo que pode ser preenchida com cartões e fotos.

Outro projeto interessante é o mecanismo para medicação inalatória para asma em forma de OVNI. "Nenhum instrumentos médico é feito especialmente para crianças" diz Pjotr Goessen. "Quando você olha para as bombinhas de asma, por exemplo, elas são estranhas. As pessoas dizem: "O que você está carregando?" Eu queria quebrar os tabus associados a estes produtos. "

conheça mais sobre design de produtos méidcos no site de Pjor Goessen
O OVNI em forma de inalador é parte de duas séries de dispositivos para crianças que Goessen concebeu para o seu TCC. Basta abrir o dispositivo e inserir uma cápsula, e quando você pressiona o cockpit, a cápsula se quebra e  libera a medicação.



Interessante também o dispositivo para anestesia pediátrica publicado anteriormente aqui no blog

27 de ago. de 2010

A ALERT lança o ALERT® 2.6.0.3 que representa 100% da funcionalidade necessária para produzir um hospital sem papel na Holanda

Destacam-se funcionalidades inovadoras, que incluem a integração de uma nova agenda com o ALERT® PAPER FREE HOSPITAL, assim como perfis para terapeutas (Medicina Física e Reabilitação), visualização gráfica dos resultados das análises, formulário relativo à permissão de doação de órgãos, registo da morte do paciente e consequente possibilidade de interrupção de workflows, gestão de camas em ambientes cirúrgicos, cálculo do volume do medicamento a administrar/administrado, registo da data/hora da administração e verificação do código de barras da medicação/paciente. A nova versão contempla ainda a possibilidade de fazer registos hídricos (monitorização de entradas e saídas de líquidos num paciente), escolher uma abordagem SOAP ou não SOAP no ALERT® OUTPATIENT e a integração do ALERT® REFERRAL com o ALERT® OUTPATIENT, assim como autenticação LDAP.


A mais recente versão do ALERT® integra ainda os primeiros módulos do ALERT® CRM Services, uma solução que permite uma melhor e mais fácil comunicação entre a instituição, o médico e o paciente através de diferentes canais, como SMS, e-mail.

Além disso, o ALERT® apresenta novos desenvolvimentos relativamente a versões anteriores, nomeadamente uma reformulação do histórico do Processo Clínico Electrónico, uma melhoria no registo e consulta de análises clínicas e novos templates para diversas áreas do ALERT®.

A v2.6.0.3 do ALERT® significou um total de 271 desenvolvimentos que corresponderam, na totalidade, às funcionalidades necessárias para produzir um PAPER FREE HOSPITAL na Holanda, conforme determinado pelo roadmap conjunto dos hospitais Jeroen Bosch e Bernhoven.
Fonte: Alert News

26 de ago. de 2010

Turismo Médico no Brasil: em crescimento e tema de evento internacional em São Paulo


Está ocorrendo desde dia 25, com duração até sábado, o primeiro evento internacional de Turismo Médico do Brasil, o “Medical Travel Meeting Brazil”. O objetivo é gerar oportunidades de negócios para operadoras de saúde, agentes, brokers e facilitadores internacionais, além de apresentar aos participantes a excelência da medicina brasileira e de seus hospitais e fomentar negociações diretas entre os principais players do setor.


De acordo com o SPCVB, o Turismo Médico já responde também por 18% dos hóspedes dos hotéis da cidade de São Paulo. Os viajantes permanecem, em média, 3,3 dias na capital, e, a cada US$ 1 gasto em medicina, US$ 8 são gasto com turismo. A prática de viajar para outro país ou Estado para receber tratamentos médicos já movimenta US$ 60 bilhões no mundo todo, e há a estimativa é fechar o ano com a movimentação de US$ 100 bilhões.

Veja mais em:

Grandes hospitais se unem para ‘vender’ Brasil a turistas de saúde


Estrangeiros fazem turismo combinado com cirurgia

iPhone 4 no Brasil em Setembro - Vantagens e desvantagens para profissionais de saúde


A Tim começa ainda hoje a receber cadastros para potenciais interessados na compra do iPhone 4, da Apple, informou a operadora na tarde desta quinta-feira. Ainda não foi divulgada a data nem o preço do aparelho e os planos a serem oferecidos, mas especula-se que o preço fique na faixa de uns R$3.000,00.

Um problema ainda quando se pensa no iPhone 4 é relativo ao formato do chip. No novo modelo (assim como no iPad) o padrão é o micro-SIM, menor que o que estamos habituados a usar. Atualmente, só a Vivo vende o chip micro SIM usado em iPads no Brasil.



iPhone 4:
  • novo desenho com acabamento em aço inoxidável e a tela em vidro;
  • mede apenas 9,3 mm de espessura (24% a menos que o iPhone 3GS);
  • 3G, GPS, Wi-Fi e Bluetooth, mas agora conta com um novo microfone para cancelamento de ruídos e câmera frontal para videochamadas com 5 megapixels e flash LED integrado, além de zoom de 5x, grava vídeos de alta definição (720p). Usando o Face Time (tecnologia que permite videoconferência via Wi-Fi) que permite discutir casos por chamada por vídeo, mostrando o paciente ou a lesão em tempo real. Contudo, a tecnologia usada (NAT - Network Address Translation) dificulta a comunicação com Macs e outros computadores, limitando por enquanto a funcionalidade apenas aos donos do tão sonhado iPhone 4.
  • sistema operacional iOS4, com mais de 100 novos recursos, traz além do Google e do Yahoo, o Bing, da Microsoft, como mais uma opção de mecanismos de busca.
  • multitarefa: possível consultar um app médico e ver seus emails ao mesmo tempo, além de pesquisar na internet.

Outro problema que eu vejo é o fato da vídeos-chamadas do Face in Time serem via Wi-Fi (curto alcance e ampla largura de banda). A largura de banda é uma grande limitação que a Apple está evitando por enquanto ao limitar as chamadas do FaceTime para conexões Wi-Fi, pois os vídeos necessitam de uma largura de banda 3G muito maior que as fornecidas pelas empresas. Por exemplo, nesse novo plano da TIM, Liberty Web, a velocidade da conexão é de até 300 kbps e um cosumo de até 300 MB de dados, quando a velocidade cai para 50kbps.

25 de ago. de 2010

Cartão do SUS pretende ser o grande trunfo dos Planos de Saúde

O programa criado em 1999, pelo governo federal – o Cartão SUS, nunca deslanchou, mas agora o governo pretende relançar e fazer vingar o cartão, que tem como estratégia garantir que as operadoras de saúde paguem o que devem aos serviços públicos.
Ao renovar a carteira de seus associados, a ação prevê que as empresas inscrevam no documento também o número do cartão do governo. Aqueles que não tiveram o Cartão Nacional de Saúde, a inscrição será automática. Márcia Bassit, secretária-executiva do Ministério da Saúde afirma que “Estão estudando os últimos detalhes com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas a idéia é que tudo esteja pronto até o fim do ano”.
Todas as vezes em que os clientes forem atendidos no sistema público de saúde, as operadoras têm de ressarcir o governo. Durante 8 anos (2001-2009), o governo arrecadou R$495 mil. Estima-se que deixaram de ser arrecadados R$10 bilhões entre 2001 e 2008. Em 2009, a Agência Nacional de Saúde Suplementar criou um sistema específico para fazer a cobrança, que foi suspenso logo no começo, por problemas técnicos.
O Ministério da Saúde acredita que ficará mais difícil o erro nos registros com os números do Cartão SUS na carteira de plano. Além disso, seria uma forma de incentivar o registro de uma parte da população que provavelmente não possui o Cartão SUS, os usuários de planos. Pretende-se com isso, que 35 milhões de pessoas obtenham um plano de saúde.
Fonte: iPlanos de Saúde

Periódicos médicos e a mídia social

Do Blog Médico Nerd, vem esse post muito interessante:


Numa era em que todo mundo tem twitter, orkut e facebook, os famosos periódicos médicos não poderiam ficar de fora! Confira a lista e seguia-os você também!




22 de ago. de 2010

A CRISE DO SUS

A CRISE DO SUS.

A decisão da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular de iniciar uma campanha para convencer seus 1,2 mil associados a deixar de realizar cirurgias para o Sistema Único de Saúde (SUS) é a reação de uma categoria profissional organizada contra o aviltamento do seu trabalho. Tão mais justa e mais grave porque o mesmo problema atinge outras especialidades médicas e os hospitais conveniados com o SUS, e coloca em risco o sistema público de saúde. Trata-se do valor que o SUS paga pelos serviços médicos e hospitalares, insignificante como remuneração do trabalho dos profissionais e insuficiente para cobrir os custos das instituições.


"O cirurgião cardiovascular hoje paga para trabalhar", disse ao Estado Ronald Souza Peixoto, presidente da cooperativa que reúne os 102 profissionais da especialidade no Rio de Janeiro. Em média, o cirurgião passa de quatro a seis horas no centro cirúrgico, fica de sobreaviso para agir em caso de intercorrência logo após a operação durante dois meses e recebe por isso pouco mais de R$ 100, afirmou Peixoto. "É pouco mais de R$ 30 por hora" durante a cirurgia, completou. Por uma cirurgia de ponte de safena, que exige uma equipe de quatro cirurgiões e mais dois profissionais, o SUS paga cerca de R$ 940. No Rio, pelo mesmo procedimento, os planos de saúde privados pagam até R$ 13,5 mil.

Em alguns Estados, como Goiás, os cirurgiões cardiovasculares já suspenderam o atendimento para o SUS. No Rio, o movimento deve começar em outubro. Em São Paulo, os médicos ainda não se organizaram como os do Rio. Há negociações em andamento em algumas unidades da Federação, pois a lei prevê que as Secretarias de Saúde dos Estados e dos municípios devem complementar o valor pago pelo SUS. Em outros casos, como o do Espírito Santo, os governos estaduais aceitaram pagar a complementação.

O secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, considera o valor pago pelas cirurgias de revascularização compatível com os recursos disponíveis no SUS. Se ele estiver certo, o que está errado é a política do governo, que não assegura os recursos necessários para o SUS funcionar com eficiência.

O sistema foi criado para assegurar atendimento de saúde a todos os brasileiros e "abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do País", diz o governo. Seus números são impressionantes. Pelo sistema são realizados anualmente cerca de 300 milhões de consultas médicas, 11,5 milhões de internações, 360 milhões de exames laboratoriais, 2 milhões de partos e aplicados 150 milhões de vacinas. 

Tudo isso evidentemente tem um custo, que é do governo. Ao economizar no valor das remunerações dos serviços prestados por médicos e instituições privadas, porém, o governo lhes transfere parte do ônus financeiro que deveria ser somente seu. Os cirurgiões cardiovasculares são os primeiros a reagir contra essa injusta transferência de custos financeiros, utilizando como meio de pressão a suspensão do atendimento para o sistema.

No entanto, em nome do compromisso com a comunidade, entidades filantrtrópicas - que sobrevivem financeiramente com o apoio da sociedade e, em parte, com a prestação de serviços ao governo, por meio do SUS - continuam a atender regularmente, a preços que não cobrem seus custos, o que lhes vem impondo sérias dificuldades.

Embora as instituições filantrópicas - principalmente as Santas Casas - dediquem ao SUS 80% de seus serviços, recebem do sistema apenas 64% de sua receita total, pois a tabela de preços do governo está desatualizada em relação aos valores do mercado. Estimava-se que, no fim do ano passado, elas tinham uma dívida de cerca de R$ 2 bilhões com bancos oficiais e privados. Acumulando prejuízos contínuos por causa da baixa remuneração paga pelo SUS - que, com frequência, atrasa os pagamentos -, sua situação tende a piorar. As tabelas do SUS precisam ser reajustadas com urgência.
fonte: Ag. Estado.

17 de ago. de 2010

Eu Lembro: Seja um eleitor com memória de elefante

site Eu lembro nada mais é do que um agregador automático de conteúdo de outras redes sociais. Com o mote “Seja um eleitor com memória de elefante. Vote e lembre de tudo que acontece com os políticos”, a nova ferramenta se propõe a ser um grande repositório de conteúdo colaborativo sobre a vida pregressa e também das propostas dos candidatos concorrentes nas próximas eleições e, com isso,  ajudar o eleitor a forma a sua opinião sobre os candidatos.






Exemplo da página candidatos, onde aparecem os candidatos com mais críticas e apoio. É possível fazer uma  busca por cargo ou pelo nome do candidato.


Exemplo de cargo de Deputado Federal de Minas Gerais. Clicando no candidato você vê as últimas informaçoes publicadas sobre ele no youtube, twitter e no busk.

Vale a pena conferir!!!

Máquinas de venda de medicamentos prescritos são testadas no Reino Unido

A rede de supermercados britânica Sainsbury's está fazendo uma experiência com máquinas de venda de dois tipos de medicamentos diferentes em duas de suas lojas de West Sussex. A máquina recolhe a prescrição e o paciente passa mais tarde para retirar a medicação prescrita.
Como essas má1quinas estão em lojas que já possuem um serviço de farmácia em seu interior, a vantagem parece ser somente de evitar o contato com o balconista (que para alguns pacientes é uma vantagem). Alguns hospitais planejam testar uma variante que possui um vídeo-link, onde o farmacêutico fala diretamente com o paciente e uma foto da prescrição é enviada. O farmacêutico autorizaria a dispensação do medicamento apartir de um estoque interno.
A vantagem desse sistema se aplicaria a lugares remotos e a cobertura de horários onde o farmacêutico não está disponível habitualmente.

Concurso Fio Cruz com vaga para Bioinformática

A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) está realizando concurso para contratação de dois especialistas em bioinformática, um para trabalhar no Rio de Janeiro, e outro para Fortaleza (esta vaga, com ênfase em proteômica). 

O especialista tem que ter doutorado na área, mais 6 anos de experiência depois do doutorado.
A dedicação é de 40 horas, e o salário é de R$ 5.588,00.
Ver o edital em http://concurso2010.fiocruz.br/edital/edital5_especialista_final.pdf

Por Dr. Renato Sabbatini via Lista de discussão da SBIS

14 de ago. de 2010

Meu novo site com informações centralizadas de Tecnologia e Medicina


Não deixem de conhecer o meu novo site com informações centralizadas sobre medicina e tecnologia!
Agora com uma sessão para a Tecnologia da Informação e a Medicina, onde pode-se encontrar uma página dos produtos interessantes publicados no blog.
 
Uma pequena descrição dos mesmos ao se passar o mouse por cima da imagem, e clicando-se no produto desejado, uma nova página abre-se com o post correspondente do blog, onde há informações detalhadas do produto e os sites de referência.

Há também uma sessão sobre Telemedicina com exemplos do seu uso na atualidade.




E por fim, uma sessão dedicada aos Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde e aos Prontuários Eletrônicos do paciente muitos sites de referência e links de sistemas de gerenciamento médico de consultório online e agenda online de pacientes.




12 de ago. de 2010

Gel britânico pode aumentar rapidez na cura de feridas crônicas


Gel chamado Nexagon apresenta capacidade de acelerar cicatrização de feridas crônicas.Gel chamado Nexagon apresenta capacidade de acelerar cicatrização. (Foto: Associated Press)
Cientistas britânicos desenvolveram um gel capaz de aumentar em até cinco vezes a capacidade de cura completa de feridas simples como arranhões até ulcerações por conta de diabetes ou na perna.
Chamado Nexagon, o medicamento foi testado em 100 pessoas e de acordo com os especialistas liderados por David Becker, professor da University College London, é eficiente para o tratamento de feridas crônicas.
Durante inflamações em feridas graves, uma proteína em excesso no organismo impede a cicatrização. O gel age justamente na diminuição dos índices dessa proteína, fazendo com que as células responsáveis pela cura da ferida se movam mais rápido à região lesada.
Com a consistência de pastas de dente, o gel é desenvolvido a partir de pedaços do DNA responsáveis pela inibição da proteína.
No estudo conduzido por Becker com úlceras na perna, após quatro semanas de aplicação do gel, o número de pacientes com recuperação completa era cinco vezes maior na comparação com o grupo controle, não medicado com a substância. Em média, este tipo de lesão leva seis meses para sarar e as ulcerações surgem novamente em 60% dos casos.