30 de jul. de 2009

O que é necessário para um Hospital sem papel?


As tendências de TI para a área de saúde caminham para a construção de um hospital livre de papéis, com aplicativos de telemedicina, telemonitorização e telediagnósticos, em que as paredes não sejam um obstáculo ao acesso dos dados ou ao cuidado com o paciente.

O que é necessário para o hospital sem papel
O hospital sem papel também exigirá que as empresas colaborem entre si, criando plataformas que permitam a troca de dados, independente de marca ou equipamento.
Os requisitos serão:
  1. Interoperabilidade, em que plataformas distintas apresentem a informação em qualquer lugar e sempre que necessário;
  2. Convergência e integração, em que aparelhos com diferentes finalidades, como MPOC (Mobile Point of Care), smartphones, TV digital e computadores, por exemplo, sejam integrados;
  3. Mobilidade, para que as unidades móveis de saúde, como as ambulância, possam consultar e inserir dados;
  4. Integração e abrangência, com uma visão holística de processos e compartilhamento de informações entre as áreas;
  5. Digitalização das informações em papel, para que sejam absorvidas pelo sistema
    e facilidade de acesso e portabilidade, para que os pontos e meios de acesso aos documentos digitais sejam universais.

"Para isso, será preciso criar ferramentas de compartilhamento, para que o hospital possa ser até mesmo na casa das pessoas, como uma extensão do home-care", analisa Sobral.
A simplicidade torna-se, então, a única maneira de garantir que estas soluções estarão disponíveis o mais rápido possíveis e que terão um alto índice de aceitação. "Em poucos anos, poderemos ir de um hospital para outro com o mesmo número de prontuário, mas, para que isso aconteça é preciso evitar os entraves e simplificar os processos", conclui Magnus, presidente da MV Sistemas.
Font: Colaboração omo estrat´ga de TI em Saúde - Saúde Business Web por Cylene Souza

Atualização do post:

        6.  Certificação pela SBIS: o CFM e a SBIS possuem um manual para certificação de software médico, onde, para se ter um Hospital sem Papel é necessário o cumprimento dos Requisitos do Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS2)  – Certificação Digital, ou seja a utilização de certificado digital emitido por AC credenciada à ICP-Brasil para os processos de autenticação de usuários e para assinatura digital de documentos eletrônicos no S-RES.

29 de jul. de 2009

ALERT® - soluções para a informatização dos serviços de saúde

O software ALERT é uma solução operacional para todos os ambientes de prestação de cuidados à saúde com a capacidade de produzir ambientes clínicos totalmente sem papel. O sistema permite a introdução, em tempo real, de toda a informação clínica do paciente, em telas sensíveis ao tato (touch-screen). O software permite a realização de triagem por meio do Protocolo de Manchester* ou qualquer outro protocolo de classificação de riscos, com consulta em tempo real aos dados dos pacientes e interação entre as equipes dos profissionais da saúde.
Outro aspecto do ALERT é o fato de controlar o acesso à informação clínica por meio de identificação biométrica dos usuários (impressão digital) e de identificar pacientes por meio de fotografia digital e códigos de barra em pulseiras. Isso garante segurança tanto ao paciente quanto à instituição de saúde. O ALERT também tem capacidade de “conversar” com outros programas de gestão administrativa, sendo membro do IHE, instituto que produz protocolos para a troca, gerenciamento e integração de informações pertinentes aos cuidados do paciente, assim como a administração, distribuição e avaliação dos serviços de saúde. A vantagem para os clientes ALERT é a possibilidade de interoperabilidade entre seus sistemas de informação, sem prejuízo ou necessidade de substituição de programas já instalados.

  1. ALERT® PHF – PAPER FREE HOSPITAL: sistema de informação clínica hospitalar para o registo e consulta de dados em tempo real. Este software permite fazer a gestão de toda a informação sobre os doentes e respectivos episódios clínicos desde o momento da entrada até que lhes é atribuída alta. Foi fechado acordo com a UNIMED-BH em Nov/2008 para softwares clínicos Alert –Paper Free Hospital para as unidades de serviços próprios da Unimed-BH, e o Alert – Private Practice para os consultórios dos médicos cooperados.
  2. ALERT® ER uma solução para urgências hospitalares que possibilita o registo, a interligação, a reutilização e análise de toda a informação relativa aos episódios de urgência.
  3. ALERT® MANCHESTER é uma aplicação informática para triagem de doentes nas urgências hospitalares. Atualmente é utilizado no HPS João XXIII e está em afse de implantação no PA do Hospital das Clínicas da UFMG.
  4. ALERT® OUTPATIENT faz a gestão da informação relativa às consultas externas. Usado atualmente pelo Grupo Santa Casa de Belo Horizonte no Centro de Especialidades Médicas. Entre outras características do Alert Outpatient estão incluídos os Motivo da Consulta; Consultas anteriores (o profissional pode acessar visitas anteriores do paciente, bem como visualizar informações detalhadas sobre ele, como sinais vitais, diagnósticos, exames de imagem, administração medicamentosa e prescrição; e Avaliação infantil.
    Também quanto a fatores e avaliações de risco, o médico pode medir todos os fatores associados a diferentes tipos de doença: doenças cardiovasculares ou de Diabetes Mellitus, por exemplo. Para cada uma das avaliações de risco, o Alert disponibiliza um formulário específico com um conjunto de questões que irão determinar, no final, um determinado nível de risco. Outra vantagem do Alert é que oferece a oportunidade de criar e marcar processos cirúrgicos e de internação, sempre que necessário.
    Também quanto a Medicina Física e de Reabilitação, o Alert disponibiliza planilha que lista os pacientes diários com procedimentos agendados para a Medicina Física e Reabilitação (MFR), onde é possível visualizar dados pessoais e clínicos do paciente. O Alert possibilita também a criação de fichas de avaliação de Medicina Física e de Reabilitação de acordo com avaliação de funcionalidade e o Plano de Intervenção.
  5. ALERT® CARE é um sistema de informação clínica para Centros de Saúde e Instituições de Saúde Pública que faz a interligação de toda a informação clínica de Cuidados de Saúde Primários, além de uma ligação, através de telemedicina, entre Centros de Saúde e Hospitais. Provavelmente será empregado nas unidades de saúde da prefeitura de Belo Horizonte, seguindo a linha de informatização da saúde em Minas Gerais.

27 de jul. de 2009

Fora do Ponto: Michael Porter e o sistema de saúde: II



Fonte: Fora do Ponto: Michael Porter e o sistema de saúde: II
Michael Porter é reconhecidamente o maior especialista em estratégia nas empresas. Suas teorias sobre forças competitivas, gestão, tipos de estratégias, relacionamento entre empresas e cadeias de valor o colocam como sendo o grande gurú da administração das corporações modernas. Em seu modelo de gestão, todos as etapas são conduzidas por processos adequados e dirigidos para a sustentabilidade da coporação.
Ele é o Sigmund Freud da gestão corporativa.
Em sua releitura dos sistemas de saúde Michael Porter, aponta várias facetas do problema da falta de foco no paciente.
Hoje abordaremos a questão da escolha dos serviços médicos:
No sistema atual, os pacientes não escolhem os serviços médicos pela qualidade, na maior parte das vezes esta escolha é realizada pelo convênio pagador do serviço. Nesta premissa, a qualidade do serviço prestado não é avaliada pelo convênio ou pela sociedade. Sómente quando acontece algo muito fora do comum ou aberrante é que os demais elos da corrente ficam sabendo. Ninguem sabe quais são os resultados dos tratamentos realizados por cada hospital.

Será que a equipe é boa no que faz?
Será que o hospital compra os remédios nas dosagens certas?
Será que o valor que o convênio paga permite que o médico consiga estudar para tratar melhor seus doentes?
Porque os funcionários dos hospitais tratam mal as pessoas?
Porque os resultados e os processos internos dos hopsitais não são publicados e auditados?
Perguntas como estas são fundamentais para que possamos escolher aonde vamos levar nossos queridos para serem tratados.
Caso a excelência do serviço prestado seja valorizada, a escolha do serviço médico será realizada pelo cliente tendo em mente a qualidade dos serviçois prestados. Os bons serviços serão recompensados, quem não for competente no que faz, que faça melhor ou mude de ramo.
Michael Porter: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Porter
Posts Gestão de saúde: http://foradoponto.blogspot.com/2009/07/repensando-o-sistema-de-saude-michael.html

Reciclagem de telas LCD produz material para uso médico


As telas de LCD, usadas em monitores de computador, TVs e telefones celulares, agora poderão ser recicladas, tanto para fabricação de novas telas LCD como para a produção de compostos úteis para uso na medicina.

Um dos compostos utilizados na fabricação das telas LCD não provoca reações do sistema imunológico humano, o que o torna adequado para uso na biomedicina.

Como são feitas as telas LCD

As telas de LCD são compostas por duas camadas de vidro, no meio das quais é colocado um finíssimo filme de um material viscoso - o chamado cristal líquido. O material é uma mistura que contém de 15 a 20 compostos químicos diferentes.

Quando são descartadas, essas telas geralmente são incineradas e todos esses compostos são perdidos - da tela propriamente dita geralmente apenas o vidro é aproveitado. E isso quando o monitor inteiro não vai parar no aterro sanitário.

Reciclagem das telas LCD

Agora, a equipe do Dr. Avtar Matharu, da Universidade de Iorque, na Inglaterra, descobriu uma forma de reciclar as telas LCD e aproveitar todos os compostos químicos, sobretudo o álcool polivinílico (PVA PolyVinyl-Alcohol, um composto de grande interessa na medicina.

"Nós desenvolvemos uma tecnologia limpa e eficiente para recuperar o composto do cristal líquido a partir de telas de LCD descartadas. Uma vez recuperado, o composto pode ser reciclado para a fabricação de novas telas LCD ou a mistura pode ser separada em seus componentes individuais e comercializados diretamente," explica Matharu.

Para a reciclagem, o material extraído do interior das telas de cristal líquido é aquecido em uma solução aquosa no interior de um forno de microondas. Depois de esfriar e ser "lavado" em etanol, o produto final é o chamado PVA expandido, pronto para ser comercializado.

Biocompatibilidade do PVA

Os pesquisadores dedicaram especial atenção ao PVA devido às suas propriedades de biocompatibilidade. Depois de reciclado, o material pode ser utilizado na construção de suportes para o crescimento celular em laboratório ou para a regeneração de tecidos no corpo.

O PVA pode também ser utilizado em pílulas ou em medicamentos inovadores, chamados drogas inteligentes, nos quais nanopartículas devem ser acondicionadas no interior de materiais biocompatíveis para chegarem ao local preciso onde o medicamento deve ser aplicado, evitando efeitos colaterais danosos.
Fonte: Inovação Tecnológica

26 de jul. de 2009

Prontuário eletrônico com Microsoft Office e comandos de voz para inserir dados


Você está entre os 75% dos médicos que ainda não implementaram um solução de prontuário eletrônico para seu consultório ou clínica? Quanto tempo você vai esperar?
O software de Registro Eletrônico de Saúde gloEMR prontuário eletrônico 4.0 explora o poder do Microsoft Word e a indústria líder de tecnologia de reconhecimento vocal para ajudar a captar mais detalhes específicos de cada consulta.
Seu painel principal permite visualizar e gerir informações do paciente com apenas um clique. gloEMR acrescenta o poder do Microsoft ® Office Word ™ e de várias outras normas com base em tecnologias Microsoft para fornecer uma interface amigável EMR que torna o seu escritório mais produtivo.
A novidade desse software é a interface já globalmente conhecida do Microsoft Word e sua intuitiva facilidade de uso, com uma adiocional facilidade: o reconhecimento de voz. Esse recurso permite que enquanto você dita, o gloEMR converte seus comentários , em tempo real, em documentos.
É possível usar os comandos de voz para inserir:
  • Comentários e notas da consulta clínica
  • Imprimir precrições e material educativo
  • Inserir diagnóstico e códigos de procedimento
  • Fax e cartas

24 de jul. de 2009

SBIS Realizará o PEP 2009 - Novembro/SP - Prontuário Eletrônico do Paciente


A Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) irá realizar de 04 a 06 de Novembro de 2009 o evento PEP`2009 - Prontuário Eletrônico do Paciente. O tema central do evento será: "A Saúde conectada através do Registro Eletrônico em Saúde: sonho ou necessidade?".


As inscrições estão abertas! Aproveitem os descontos.


Programação científica e inscrições acesse: http://www.sbis.org.br/pep2009.


Temas que serãoi abordados no PEP 2009:



  • Por onde começar na implantação de um PEP?

  • Padrões para o Registro Eletrônico em Saúde

  • Aspectos Legais de um PEP: Certificação de Software e Assinatura Eletrônica

  • Arquitetura Integrada para o Registro Eletrônico em Saúde

  • O Estado da Arte em Prontuário Eletrônico de Paciente

  • Experiências na implantação de SIH e PEP
    Neste painel serão apresentadas experiências na implantação de Sistema de Informação Hospitalar e de Prontuário Eletrônico do Pacient por instituições públicas e privadas, hospitais e governo. Também serão apresentados casos práticos na implantação de certificação digital.

  • As Promessas e a Realidade da Saúde Digital e o Papel do Prontuário Eletrônico do Paciente

  • Percepções do PEP
    Em boa parte das instituções, não se tem clareza de quais os benefícios de um PEP. Além disso, vários atores desse processo não são ouvidos. Este painel apresentará as diferentes visões sobre o PEP: do paciente, do profissional de saúde e do gestor.

  • Projetos governamentais para o Registro Eletrônico em Saúde (RES)
    Em todo o mundo, vários países, estados e cidades estão planejando e/ou implantando projetos de RES, com o intuito de interligar as suas instituições de saúde, compartilhando informações clínicas dos cidadãos. Este painel pretende apresentar experiências nacionais e internacionais em projetos de RES na área governamental.

  • Recursos Humanos para a área de Informática em Saúde
    Obter sucesso na implantação de um PEP depende de vários fatores, dentre os quais profissionais capacitados no projeto, desenvolvimento e implantação de sistemas de informação em saúde. Para isso, é fundamental a formação e capacitação de especialista na área. Este painel irá debater quais as estratégias o Brasil deve adotar para a formação desse tipo de profissional.

  • Registro de Saúde Pessoal (Personal Health Record)

  • Tendências e inovações para o PEP/RES
    Observar as tendências e buscar inovações possibilita verificar se os projetos de PEP em andamento estão no caminho certo, bem como viabilizam o alinhamento com as novas tecnologias que surgem a cada dia. Para apresentar e debater essas tendências e inovações, este painel trará profissionais nacionais e internacionais para apresentar as tendências e inovações em PEP/RES.

  • A Situação da Informática em Saúde no Brasil - Uma Visão Geral da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

SUA SAÚDE AO ALCANCE DO MOUSE

SUA SAÚDE AO ALCANCE DO MOUSE
www.google.com/health


Uma das promessas de campanha de Barack Obama é construir um sistema informatizado comum que reúna toda a informação de saúde do cidadão americano. O Google tem algo parecido. Trata-se do Health, um detalhado banco de dados sobre a saúde do usuário. Qualquer um pode cadastrar-se e escrever seu histórico médico: idade, peso, alergias, medicamentos que está tomando, se tem seguro de saúde, hospitais de sua preferência, nome do médico da família. Por enquanto não há versão em português.

Ter acesso imediato a toda informação sobre um paciente pode salvar vidas e economizar dinheiro. Se um sistema nacional assim existisse, segundo a Casa Branca, a economia seria de algo entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões por ano. Testes desnecessários, remédios errados, tratamentos duplicados - muito seria evitado. Mas novamente esbarra-se em um problema: a privacidade.

Num mundo em que a saúde é privada, seguros de saúde querem justamente esses dados. O risco de que vazem é alto, e o vazamento, além de embaraços públicos, pode provocar um aumento da conta no fim do mês. Há resistência a esses tipo de produto, e o Google, portanto, recusa-se em divulgar seu número de usuários cadastrados.

23 de jul. de 2009

Radiologia 3D da Stanford agora no Flickr

O Laboratório de Imagens Rdiológicas 3D de Stanford desenvolveu um software de visualização para processar Tomografia e resonâncias magnéticas e criar representações de alta quelidade da antomia humana.
Agora o Laboratório disponibilizou no Flicr alguns de seus exemplos mais interessantes.
Acima uma imagem de de sutura craniana e abaixo imagem 3D dos rins e aorta produzidas pela tomografia inseridos em uma imagem 2D do tronco humano. Os pontos amarelos mostram placas ateromatosas na aorta e ilíacas.



Link do Flickr: http://www.flickr.com/photos/stanfordmedicine/sets/72157620423998329/

22 de jul. de 2009

Nanopartículas antioxidantes ajudam a prevenir dano celular

Sudipta Seal, cientista e engenheiro da Universidade central da Florida, detém um frasco contendo milhares de milhões de ultrapequenas partículas de nanoceria. (Crédito: Sudipta Seal, Universidade)
Cientistas pensam que as novas nanopartículas chamadas nanoceria, feitas de óxido de cério, são fortes antioxidandtes. Para testar a possibilidade da nanoceria ser usada para combater o dano celular causado pelas EROS (Espécies reativas de oxigênio), uma equipe da Universidade Central da Flórida tratou ratos com defietos na retina, similares às pessoas com degeneração macular pela idade, e obteve resultados positivos.

Os organismos expostos ao oxigénio (como os humanos) produzem espécies reativas de oxigênio no seu metabolismo normal. Em determinadas situações patológicas, a produção destas espécies aumenta. Em ambas as situações ocorre o chamado stress oxidativo: as espécies reativas de oxigênio são normalmente (mas nem sempre) poderosos agentes oxidantes que danificam todos os tipos de estrutura celular, desde lípidos membranares até ao DNA.

21 de jul. de 2009

NanoMaxx - US portátil




SonoSite anunciou esta manhã o lançamento de um novo sistema de ultra-som portátil NanoMaxx que pesa apenas 3 quilos. A empresa alega que o NanoMaxx produz imagens de qualidade semelhante ao do modelo M-Turbo. Projetado para aplicações móveis (como gabinetes, salas de emergência ou EMRs, etc), o sistema apresenta bateria independente de 2hs de duração. Para este modelo, a empresa oferece uma abrangente linha de transdutores que permitem "diagnósticos de imagens de alta resolução em toda uma gama de aplicações clínicas de apoio para orientar o diagnóstico clínico e procedimentos intervencionistas." Pronto para ser distribuído internacionalmente, o dispositivo ainda necessita da aprovação final do FDA para ser comercializado.

20 de jul. de 2009

E-wellness: o bem estar on-line


Marketing - Opinião abalizada (OPAB)
por Strategies Telecoms & Multimedia
19-Jul-2009
O mercado do bem estar on-line (e-wellness) apresenta crescimento em âmbito mundial. As preocupações ligadas à saúde associadas aos novos equipamentos em tecnologia da informação conduzem numerosos atores a multiplicar iniciativas a fim de se posicionar neste segmento emergente. A saúde se tornou a principal preocupação dos europeus, por exemplo.
De fato, 99% entre eles a consideram o elemento mais importante da vida. E 76% se dizem quotidianamente preocupados com questões de saúde e bem estar, segundo o Eurobarometer - "European social reality" 2007. À margem do mercado da saúde, endereçado às pessoas doentes, o e-wellness coloca à disposição dos consumidores em boa saúde diferentes serviços on-line que os ajudam a cuidar de si mesmos.

Quatro ofertas de serviços foram identificadas:
  1. Conteúdo (e-content) - Este serviço permite obter informar e compartilhar problemáticas de saúde ou bem estar. Ele repousa sobre um modelo econômico de audiência com o suporte da publicidade.

  2. Avaliação (e-assessment) - Este serviço permite avaliar, através de questionários, os programas de especialistas e as vendas de serviços; o nível de exposição ao risco em função do modo de vida etc.
  3. Assistência (e-coaching) - Esta aplicação diz respeito à evolução dos comportamentos, graças a um programa de assistência on-line

  4. Informação sobre saúde ou PHI (Personal Health Information) - Este serviço, financiado pela publicidade, permite gerar on-line informações sobre a saúde da família. Esta modalidade já recebeu mais de 7 milhões de visitantes únicos e uma cifra de negócios de 11,5 milhões de euros ao final de 2007.

O mercado do bem estar on-line interessa igualmente os estados, as empresas seguradoras, os exploradores de rede (como o serviço e-health da Orange e Vodafone ou o "Docteur Clic" da francesa SFR), além dós grupos de mídia, grandes empresas (entre elas o "Health Vault" da Microsoft, o "Google Health" do Google, Danone, Nestlé etc.) todos em busca de uma boa imagem junto ao cliente.

Fonte: e-Thesis - Tecnologia e Negócios

18 de jul. de 2009

Acreditação Hospitalar

A acreditação é um processo ético e que visa a garantia do atendimento e implantação de melhorias contínuas para todos os prestadores de serviços de saúde. Além disso, o Sistema Brasileiro de Acreditação é a única ferramenta de avaliação da qualidade reconhecida pelo Ministério da Saúde.
O que é o Sistema Brasileiro de Acreditação?
É um método de avaliação dos recursos das organizações prestadoras de serviços de saúde voluntário e periódico. A característica de ser voluntário, revela a responsabilidade e o comprometimento da direção da organização com a segurança e qualidade do atendimento. O objetivo da acreditação é desenvolver uma avaliação educativa, auxiliando no estabelecimento de processos de utilidades prática e segura para o cliente e todos os demais envolvidos neste contexto.
Qual a diferença entre Certificação e Acreditação?
Certificação significa a avaliação de um sistema da qualidade segundo os requisitos das normas ISO 9000 / 2000 ou outras, com a emissão de um certificado comprovando que a empresa está em conformidade com as exigências estabelecidas nestas normas. Acreditação é o procedimento pelo qual um organismo responsável, ou seja, a instituição acreditadora, reconhece formalmente que uma empresa tem competência para cumprir as atividades definidas na sua razão social. No Sistema Brasileiro de Acreditação das organizações prestadoras de serviços de saúde, a avaliação é pautada em exigências legais de segurança no atendimento, bem como na organização do trabalho e seus resultados.

Por que os hospitais devem optar pelo Sistema Brasileiro de Acreditação?
Porque este sistema quebra o paradigma da forma de administrar serviços de saúde, buscando garantir a segurança e excelência do atendimento. Neste caminho é importante reconhecer que este sistema foi desenhado para atender antes de tudo a realidade de nosso país, e tem a responsabilidade de garantir a ética na prestação de serviços de saúde.

Quais as vantagens para os hospitais?
As principais vantagens para o hospital são: ajuste dos resultados e custos à receita obtida, aprimoramento da gestão, diminuição de custos, redução de desperdícios, melhoria da qualidade dos serviços, aumento da confiabilidade e satisfação dos usuários.Este sistema pode e deve ser implantado em todas as organizações - públicas, privadas, universitárias, filantrópicas, etc. Independente da missão da organização, o sistema tem sua lógica e metodologia voltadas exclusivamente para busca de melhorias contínuas do atendimento.
Fonte: SINDHOPS

17 de jul. de 2009

Corrida Descalço - calçados apropriados?

Modernos calçados para corrida tem sido objeto de intensa atenção de designers e projetistas para ajudar as pessoas a correr mais rápido, confortavelmente e de modo mais seguro. Tudo isso levaou a aumentar a altura do calcanhar com amortecedores embutidos na sola. Embora imensamente popular entre os atletas de todo o mundo, algumas pessoas não são totamente adeptas do tênis, preferindo mesmo correr descalços. Alguns estudos sugerem que além da adaptação estrutural dos pés humanos para marcha ou corrida de longas distâncias quando comparado a outros hominídeos, os músculos do arco-plantar são capazes de atenuar choque mecânico, no início do contato do pé com o solo, e gerar força, na retirada do calcanhar do solo, na locomoção, tornando a corrida mais eficiente em termos energéticos. Agora, um novo produto foi concebido para aqueles que preferem a correr descalços mas evitar as possíveis injúrias. O FiveFingers da Vibram (Concord, MA) é uma despojada versão de um sapato, mas com sola fina e bolsos separados para os dedos, além de mínima quantidade de tecido para segurar o pé no lugar.

Five Fingers Vibram

Fonte: medgadget

16 de jul. de 2009

Upload de documentos escaneados no Google Health


Google Health agora permite fazer upload de arquivos escaneados.
Veja mais aqui.

Influência da Internet nas consultas médicas

Como melhorar a comunicação entre médicos e pacientes?
por Comunidade de Saúde em Rede
É quase impossível falarmos de mídias sociais no Brasil sem mencionar a produtora cultural e blogueira Liliane Ferrari. Capa de uma edição recente da revista Veja, que teve como matéria principal o universo das redes de relacionamento na internet, ela foi uma das personalidades que participaram do Evento Paciente Informado, realizado no último mês de maio. Nesta ocasião, Liliane compartilhou com os demais presentes as percepções dela sobre a influência da internet na relação médico-paciente, sempre na condição de mãe que frequentemente busca informações para ajudá-la a compreender melhor certos diagnósticos.
Logo após o evento, pedimos para que a produtora cultural nos desse um depoimento em vídeo, onde, além dos assuntos relacionados ao Paciente Informado, relatasse também as dificuldades pelas quais ela já passou por causa de problemas na comunicação com alguns médicos que a atenderam. Segundo ela, esse tipo de situação dificilmente aconteceria caso houvesse um “sistema de prontuário único“. Confira no vídeo abaixo esta e outras opiniões da sempre conectada Liliane Ferrari:
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=459977

15 de jul. de 2009

SISTEMAS COMPUTADORIZADOS NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Este curso permite aos participantes conhecer em detalhes todas as atividades que envolvem o planejamento da execução da Validação de Sistemas Computadorizados com vistas não somente ao cumprimento dos regulamentos vigentes, mas também, de forma prática e objetiva, com foco
na garantia da qualidade dos produtos, no aumento da produtividade e na segurança das informações gerenciadas e/ou armazenadas nos diversos sistemas utilizados na cadeia produtiva. Através de estudos de caso, o participante se capacitará para realizar um planejamento de curto e médio prazo, de forma a empregar de forma racional os recursos financeiros e humanos necessários para a execução das atividades de validação, alinhados com o planejamento estratégico da empresa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Visão Geral dos Regulamentos Globais:
- ICH Q9
- FDA 21
- CFR Part 11
- Eudralex Annex 11;
- RDC 59
- RDC 249;
- Consulta Pública 3/09 ANVISA;
- Lei 11903, PICS
- Regulamentos na América Latina.
- Metodologias Aplicáveis:
- Visão Geral do ISPE GAMP 5;
- ITIL;
- ISO 14971.
- Gestão da Qualidade em Tecnologia da Informação;
- Desenvolvimento de um Sistema de Gestão da Qualidade em TI;
- Sistemas Computadorizados na Cadeia Produtiva;
- Análise dos Principais Sistemas Computadorizados:
- ERP;
- BMS;
- WMS;
- EDMS;
- LIMS;
- Sistemas de Laboratório;
- Sistemas de Automação Industrial.
- Boas Práticas de Testes de Sistemas;
- Resumo do ISPE Good Practice Guide
- Testing of GxP Systems;
- Planejamento Estratégico de Sistemas;
- Como Desenvolver um Plano Diretor de Sistemas e Automação;
- Estudos de Caso (o que fazer e o que não fazer).


FACILITADOR

Flavio Kawakami - Diretor eleito da Afiliada Brasil do ISPE nos biênios 2005-2006 e 2007-2008, e fundador do Comitê GAMP Brasil. Durante os últimos 20 anos, atuou como executivo em indústrias multinacionais e como consultor na área de tecnologia da informação, no Brasil e no Exterior. Possui ampla experiência no uso da tecnologia da informação em indústrias, com experiência na automação de processos, implantação de ERP, administração de infra-estrutura e em qualidade de software. Como executivo, atuou em organizações de grande porte no Brasil, como Asea Brown Boveri, Magneti Marelli, Philip Morris, Kraft Foods, e Wyeth. Como consultor, Flavio Kawakami tem auxiliado diversas indústrias nacionais e multinacionais a adequarem seus sistemas e desenvolverem um sistema da qualidade para a área de tecnologia da informação em cumprimento às exigências dos regulamentos nacionais e internacionais aplicáveis ao segmento de ciências da vida, segmento este compreendido pelas indústrias farmacêutica, farmo-química, veterinária, cosmética, de equipamentos médicos, medicina diagnóstica e hospitalar. Foi colaborador da Febrafarma - Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, tendo coordenado o Grupo de Trabalho que editou o manual "Diretrizes para a Validação de Sistemas Computadorizados aplicadas à Indústria Farmacêutica", publicado em Outubro de 2006. Flavio é atualmente sócio proprietário da Doctor Bit Informática Ltda., empresa de consultoria em Tecnologia de Informação para o segmento de ciências da vida com foco principal na validação de sistemas.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Carga Horária: 16 horas

Local / Data / Hora em SÃO PAULO: Dias 24 e 25 de julho de 2009 com inicio as 08:00 no Faculdade das Américas - Rua Augusta, 973, Consolação
- São Paulo -SP.
(Será passado mapas de localização para participantes).

INSCRIÇÕES

Pelo e-mail: cursos@ictq.com.br ou Pelo telefone: 62 3318 7269

Tarifa Premium - R$ 175,00 - Exclusiva para associados ao ICTQ - Entre em contato conosco e associe-se. É simples e fácil, confira! (Incluso neste valor material didático, coffee breack e certificado).

Tarifa Flex - R$ 450,00 / Para empresas associadas a ALANAC e inscritos no CRQ12; Para empresa que inscreverem grupos a partir de 03 colaboradores. (Incluso neste valor material didático, coffee breack e certificado).

Tarifa Max - R$ 500,00 (Incluso neste valor material didático, coffee breack e certificado).

Latitude Sistema de Monitoramento Cardíaco Remoto

O Sistema de Monitoramento LATITUDE® do paciente oferece aos pacientes com dispositivos cardíacos e seus familiares a conveniência de follow-up regulares remotos assim como monitoramento remoto no conforto de sua casa, com poucas visitas domiciliares. Ao mesmo tempo, pacientes podem ficar tranquilos e assegurados que seu médico pode monitorá-los a distância.

Há 2 tipos de comunicação possíveis:
  • Wireless Communicator – Automaticamente coleta informações do dispositivo implantado sem nenhuma ação do paciente. O comunicador transmite a informação via linha telefônica a um server seguro e o médico acessa esses dados pelo website LATITUDE com username e senha.
  • Wanded Communicator – Coleta as mesmas informações, exceto que o paciente precisa ativar o process. Nos períodos programados uma luz no comunicador lembra o paciente para que ele coloque a mão no dispositivo. O comunicador então orientará o paciente para a coleta dos dados e esses serão então enviados.

Fonte: MedGadget

12 de jul. de 2009

Falta de comprometimento é crônica

Coincidentemente, depois de ter escrito o post anterior, achei algo que concorda parcialmente com minhas suposições. Leia abaixo:
por Luciana La Fortezza no Jornal da Cidade de Bauru
O acesso à informação e a insistente divulgação pela mídia das mazelas da assistência médica no Brasil estão entre os fatores que estimulam pacientes a processar com maior freqüência médicos e hospitais por imperícia, imprudência ou negligência. Na defensiva, muitos especialistas encontram estratégias para evitar comprometer-se com o paciente, especialmente no atendimento público.
Um profissional, por exemplo, capaz de atender uma pessoa com o braço fraturado, por não ser ortopedista, prefere encaminhá-lo a outro serviço, mesmo que o caso seja de simples resolução. O contexto foi citado pelo médico Luiz Antonio Bertozo Sabbag, diretor do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde. A situação atenta contra a relação médico-paciente que, por sua vez, provoca uma postura diferenciada por parte de quem depende de assistência médica.
Atualmente é comum o paciente mal explicar o problema que lhe acomete e logo exigir alguns exames. “Não tem aquela relação de confiança e fica cobrando exames. E o médico também, por falta de segurança, pede todos os exames que o paciente quer. A pessoa fica dançando. Faz um exame aqui, outro ali, não consegue passar pela mesma pessoa. Aí o outro que olha diz que não é bem assim, manda passar por um terceiro e vira uma via sacra”, admite.
O diretor do departamento enxerga a tecnologia como grande aliada, mas também atribui a ela o desgaste na relação entre médico e paciente.
“Os avanços tecnológicos levam ao surgimento e novas especialidades, provocam progressiva dependência do médico a técnicas e recursos sofisticados. Esses progressos vêm promovendo transformações na conduta dos profissionais e em especial na sua aprendizagem. Cada vez mais diminui a atenção ao apurado exame físico”, acrescenta estudo sobre o perfil dos médicos no Brasil, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz.
De acordo com ele, as transformações pelas quais passa a medicina também são provocadas pela falta de autonomia decorrente do assalariamento progressivo e da interferência das políticas de saúde na dinâmica do mercado.
Fragmentação do corpo
A fragmentação do corpo para a medicina não é algo recente. Remonta ao século 17, informa o antropólogo Cláudio Bertolli, estudioso do assunto. Mas o que era um discurso científico na época, transformou-se em cultura geral. Também mudou com o tempo a relação médico-paciente na classe alta.
Atualmente, tem cirurgião plástico que não consegue dialogar com o paciente tamanha a imposição feita por quem o procura. “Já vai com a quantidade de silicone a
colocar nos seios, o modelo do nariz. Mesmo que o médico se oponha, procura outro. A subordinação ao médico mudou”, comenta.
A relação médico-paciente ainda é algo exclusivo às classes mais abastadas. É assim desde a época do médico de família. “Na primeira metade do século 20, uma consulta com ele custava três dias de trabalho de um profissional não especializado”, finaliza.
Porém, discordo que a quantidade de exames pedidos hoje banaliza o exame físico e que a tecnologia atrapalha na relação médico-paciente. A quantidade de exames é "um seguro contra processos de erro médico". O juiz geralmente não entende porque um exame não foi solicitado, se estava disponível.
E discordo principalemente quando ela afirma que a relação médico-paciente é algo exclusivo às classes abastadas. Eu atendo somente SUS, e prezo minhas relações médico-pacientes e assim como eu, a maioria dos meus colegas na prefietura de BH e de Contagem.

A proatividade, o comprometimento e a Medicina

O texto "A proatividade e a excelência no atendimento ao cliente" de Geraldo Leal de Morais fala de algo que considero que falta no processo de informatização-computacionalização-inovação-tecnológica da Medicina nos dias de hoje. O comprometimento. Ou em nomeclatura mais atual: Proatividade.
Reproduzo parte desse texto muito interessante:

"(...)Tenho conversado com Severino Benner, da Benner Solution que está atuando em desenvolvimento de tecnologia com este fim : A saúde como um valor que deve ser administrada e gerida pelo paciente com o apoio da medicina e da tecnologia. Tenho trabalhado com afinco em meus clientes o conceito “O maior patrimônio de uma empresa é seu cliente”. O cliente como o paciente, quer acima de tudo atenção e respeito, em seguida soluções, serviços e produtos de qualidade que atendam suas necessidades e expectativas a preços justos e cada vez mais baixos. Assim o mundo de hoje, mais globalizado, mais competitivo exige de nós proatividade.
Mas o que é proatividade? “Competência de antecipar-se a uma situação ou problema tomando a iniciativa para estar preparado para dar as soluções mais adequadas e criativas.” Este conceito foi criado em um trabalho de grupo em evento de treinamento de Comunicação e Liderança Eficaz da MCA Consult em 09 e 10/01/2009 na MC-Bauchemie.

Gostaria aqui de deixar uma mensagem que venha a ser lida, entendida e melhorada
por você.“Quando estamos à disposição dos clientes, preparados para atendê-los e com atitudes pró-ativas estamos mais perto de ajudá-los a estarem satisfeitos e felizes e assim criando as bases de sustentabilidade e perenidade de nossas empresas”."


E arrisco-me a dizer que é a falta de comprometimento a principal causa dos processos por erro médico atualmente. Ao primeiro sinal de insatisfação do paciente, nós médicos sentimos-nos insultados e é um alívio quando o paciente recorre a outro profissional. Um erro terrível cheio de potenciais consequências.
Esfoço-me para fazer parte do meu trabalho diário a frase deixada pelo Geraldo Dialoga:

Quando estamos à disposição dos clientes, preparados para atendê-los e com atitudes pró-ativas estamos mais perto de ajudá-los a estarem satisfeitos e felizes e assim criando as bases de sustentabilidade e perenidade de nossas empresas.

11 de jul. de 2009

Microeletrodos sob o crânio - eletrocorticografia


A imagem mostra microeletrodos ligados a microwires que passam pelos tubos laranja e verde para ligar duas matrizes, de 16 de microeletrodos. Cada matriz é embutida em um pequeno tapete de silicone.
Neurocirurgiões da Universidade de Utah desenvolveram novos minúsculos eletrodos que não penetram na superfície do cérebro, evitando muitos dos efeitos colaterais potencialmente comuns aos modernos eletrodos de alta precisão . Semelhante à Eletrocorticografia (ECOG), o dispositivo microECoG pode ser suficientemente pequeno para a colocação permanente sob o crânio.
Leia mais aqui.
Para se ter idéia da magnitude do progresso, observe as imagens abaixo de uma eletrocorticografia:


Sistema de posicionamento de Eletrodos de Eletrocorticografia (usado o sistema da empresa Micromar)

9 de jul. de 2009

Solução de geotecnologia auxilia no combate ao câncer de mama


Pouco a pouco o uso da geotecnolgoia vem crescendo no setor público brasileiro. Após a utilização dessas ferramentas nas áreas de planejamento urbano, meio ambiente e segurança, agora é a vez do setor de saúde se beneficiar com os Sistemas de Informações Geográficas (GIS).

Um bom exemplo disso é o OngoGIS, sistema criado pela empresa paraibana de software TecGEO, em parceria com a Imagem.

Já implantado nas unidades de Saúde da Família dos municípios paraibanos de Cuité e Monteiro, o OngoGIS vem auxiliando no controle e acompanhamento de incidência de câncer de mama. “O câncer de mama é a neoplasia com maior número de óbitos e ocupa o primeiro lugar nas causas de mortalidade em mulheres e as ocorrências vêem crescendo”, afirma Adriana Rodrigues, diretora Comercial da TecGEO, explicando que nas duas cidades o projeto teve o apoio da Secretaria da Saúde da Paraíba e do Instituo Avon, que realizaram visitas domiciliares para coletar dados.

O sistema permite monitorar a incidência de casos de câncer de mama nos municípios a partir do cruzamento dos dados da área de saúde com os dados demográficos de determinada região, por exemplo, apresentando mapas e gráficos. “Este mapeamento possibilita uma atuação mais efetiva dos agentes de saúdes no combate ao câncer de mama. Estudos já demonstraram que detectado precocemente, o índice de mortalidade por causa da doença é reduzido em 30%”, reitera Adriana.

+Informações
www.img.com.br
Fonte: mundogeo

6 de jul. de 2009

Sintomas da Gripe H1N1 e como se prevenir.

  1. Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)?
  • Febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações,
  • dificuldade respiratória;
    E
  • ter apresentado esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1);
    OU
  • ter tido contato próximo nos últimos 10 dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza.


Observação: Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluídos corporais de um caso confirmado.

2. O que a população pode fazer para evitar a influenza?
Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:

  • Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz)
  • Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
  • Usar lenço de papel descartável.
  • Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar.
  • Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas).
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados).É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.
  • Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação.
  • Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

Fonte: Ministério da Saúde

5 de jul. de 2009

Perguntas e Respostas sobre a gripe H1N1 (influenza A)

Publico uma seleção de perguntas e respostas divulgadas pelo MS no dia 03/07/2009, com orientações como restrição a pedidos de exames para confirmação laboratorial só nos casos graves ou surtos localizados. Outra mudança é que o medicamento fosfato de oseltamivir só será dado aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Veja a íntegra abaixo:



Perguntas e respostas

1. É esperado um aumento no número de casos da nova gripe? Por quê?
Sim, mas não só para a nova gripe, e sim para todos os tipos de gripe, como ocorre todos os anos. Isso porque é inverno no Hemisfério Sul e as baixas temperaturas favorecem circulação dos diversos tipos de vírus influenza, os causadores da gripe, incluindo o novo H1N1.

2. A nova gripe é mesmo parecida com a gripe comum?
Na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para cura. A letalidade média no mundo é 0,4% e a quase totalidade dos óbitos é de idosos e crianças ou resultam de alguma complicação clínica prévia: pacientes com problemas respiratórios, cardíacos, renais, metabólicos, ou doenças como câncer e aids.

Na nova gripe, esse quadro se mantém. A letalidade média observada até o momento no mundo também é 0,4%. E segundo relatos dos países à Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dos casos confirmados tem sintomas leves a moderados, evoluindo para cura.

3. Quais são as principais medidas anunciadas nesta sexta-feira?
Como a nova gripe tende a se parecer com a gripe comum, a principal recomendação para os pacientes é que, ao sentirem sintomas como febre, tosse, dores musculares, coriza e dor de garganta, procurem o serviço de saúde mais próximo.

Se os sintomas forem leves, o médico fará as recomendações necessárias para isolamento domiciliar, período de afastamento de trabalho e vai prescrever o tratamento dos sintomas. Nesses casos, não será feita confirmação por exame laboratorial.

Se o quadro clínico inspirar cuidados ou for grave, indicando necessidade de internação, o paciente será encaminhado para um dos 68 hospitais de referência.

4. Muda algo na recomendação para exames laboratoriais?
Sim. A confirmação da nova gripe por exame laboratorial será feita nos casos graves ou em amostras, no caso de surtos localizados. Não serão mais realizados exames em todas as pessoas com sintomas de gripe. Isso porque, como já foi destacado, um percentual significativo – mais de 70% – das amostras de casos suspeitos analisadas em dois laboratórios de referência (Fiocruz/RJ e Adolf Lutz/SP), nos últimos dois meses, não era influenza (gripe), mas outros vírus respiratórios.

5. E o critério para receber o medicamento fosfato de oseltamivir, sofreu alteração?
Para promover o uso racional do antiviral e evitar que o vírus desenvolva resistência, o medicamento só será dado aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Vale destacar que três países já informaram à OMS casos de resistência ao medicamento (Dinamarca, Japão e Hong Kong), o que reforça a prudência da medida adotada pelo Ministério da Saúde.

É importante lembrar, também, que todos os indivíduos que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem – obrigatoriamente – avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com oseltamivir; além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas.

Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com deficiência imunológica (pacientes com câncer, em tratamento para aids ou em uso regular de corticosteróides), hemoglobinopatias (doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme), diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica.

6. Qual o objetivo principal das novas medidas?
Garantir atendimento ágil a pacientes com quadro grave ou com potencial para complicações e evitar superlotação de hospitais de referência com casos leves, que não têm indicação para internar todos os pacientes que chegam com sintomas de gripe.

7. Já existem filas nos hospitais?
Sim. Em alguns estados, já se observa dificuldade de atendimento nos hospitais de referência devido à alta procura de pessoas com sintomas leves e, muitas vezes, com infecção por outros vírus respiratórios.

Isso é confirmado por análises de dois dos três laboratórios de referência do Ministério da Saúde para influenza, a Fundação Oswaldo Cruz (RJ) e o Instituto Adolf Lutz (SP).

Desde o início da nova gripe, há pouco mais de dois meses, a Fiocruz processou 1.447 amostras de pacientes. Cinqüenta por cento teve resultado negativo para influenza, 29% foram confirmados para a nova gripe e 21%, para a gripe comum.

No Adolf Lutz, a situação foi parecida: das 1.768 análises, no mesmo período, 51% foram negativas para influenza, 24% foram positivas para gripe comum e outros 24% foram positivas para a nova gripe.

8. Uma hipótese: uma pessoa vai ao posto de saúde porque tem sintomas leves de gripe. O médico faz as orientações necessárias e manda a pessoa para casa, sem fazer exame. Então quer dizer que essa pessoa, se tiver gripe A, não entra na estatística? O número de casos vai ficar subnotificado?
Não necessariamente, porque como em todo ano, surtos de influenza (gripe), seja pelo H1N1, seja qualquer outro vírus, continuam ocorrendo. E, nesses casos, nós vamos confirmar uma amostra de casos e todos os outros que tiverem os mesmos sintomas e no mesmo ambiente, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja ou no clube, serão confirmados por vínculo epidemiológico. Além disso, temos no Brasil 62 unidades da “Rede Sentinela” em todos os Estados, com a função de monitorar a circulação do vírus influenza e ocorrência de surtos. Essa rede permite que as autoridades sanitárias monitorem a ocorrência de surtos devido ao vírus da gripe comum — e, agora, do novo vírus — por meio da coleta sistemática de amostras e envio aos laboratórios de referência.

9. Então só vão coletar amostra se ocorrer um caso suspeito numa escola, por exemplo?
Imagine a situação: 30 funcionários de uma fábrica estão com sintomas. Um deles tem o estado de saúde agravado. Ele será encaminhado para um hospital de referência e será feito exame nele. Se o exame der positivo, todos os outros companheiros de fábrica serão considerados infectados, por vínculo epidemiológico, mesmo que o estado de saúde deles não se agrave.

10. Até então, o Ministério da Saúde tinha a confirmação laboratorial de todos os casos. Isso não significa perder o controle?
Não. O diagnóstico por vínculo epidemiológico é uma rotina na epidemiologia de doenças infecto-contagiosas, como meningite e sarampo, por exemplo. E, para a nova gripe, já é adotado nos Estados Unidos, Canadá, Chile, México, Reino Unido, Espanha, Alemanha e França.

O objetivo, a partir de agora, não é saber se todos os que têm gripe foram infectados por vírus da influenza sazonal ou pelo novo vírus, o A H1N1. Isso, como já foi explicado, tem dois motivos principais: 1) existe a tendência de crescimento do número de casos de síndrome gripal; 2) a nova gripe se assemelha à gripe comum, embora exija atenção das autoridades de saúde. Passamos, agora, a trabalhar com diagnostico coletivo, exceto para aqueles que podem desenvolver a forma grave da doença, seja gripe comum ou gripe A. Repetimos: nesse estágio, para as pessoas que têm sintomas de gripe, não faz mais diferença saber se é gripe comum ou a nova gripe.

A exceção são os pacientes graves ou que podem ter o quadro de saúde agravado. Nesses casos, é importante saber o diagnóstico preciso porque, em muitas situações, eles podem ter gripe e desenvolver uma infecção bacteriana. Então, além do antiviral específico, essa pessoa pode um antibiótico ou receber outro tratamento.

4 de jul. de 2009

Cirurgia Robótica + Tecnologia de ultrassom 3D ajudará no tratamento do câncer


Bioengenheiros da Universidade de Duke, no Reino Unido, desenvolveram um robô em escala de laboratório que consegue localizar minúsculas peças metálicas no interior do corpo humano e guiar uma agulha até sua localização exata - tudo sem a necessidade de assistência humana.

"Sementes" radioativas

Os experimentos bem-sucedidos estão levando os pesquisadores a acreditar que logo um robô desse tipo poderá ajudar a remover estilhaços metálicos em pacientes e também ser utilizado em tratamentos de radioterapia, com a inserção e remoção de "sementes" radioativas usadas nos tratamentos de câncer de próstata e outros.

Nas experiências mais recentes, os engenheiros começaram com um robô rudimentar cujos "olhos" são constituídos por uma nova tecnologia de ultrassom 3-D desenvolvida na mesma universidade.

Simulação de cirurgias

Um programa de inteligência artificial funciona como o cérebro do robô, capturando a informação 3-D em tempo real, processando-a e dando ao robô os comandos específicos para que ele faça o trabalho. Nas cirurgias simuladas, os pesquisadores usaram dois pedaços de agulha, com 2 milímetros de comprimento, como alvo.

"Nós ligamos um eletroímã à nossa sonda 3-D, o que fez o estilhaço vibrar o suficiente para que seu movimento pudesse ser detectado," explica o pesquisador A.J. Rogers. "Assim que o computador estabeleceu as coordenadas da peça metálica ele guiou a agulha para a sua localização exata."

Agora que comprovaram que o robô consegue guiar a agulha até a localização exata, será uma simples questão de substituir a agulha com a ferramenta adequada para desempenhar cada tipo de função.

"Visão" de ultrassom

O projeto do robô foi possível, segundo os pesquisadores, pelos avanços na tecnologia de ultrassom, permitindo a geração de imagens 3-D em movimento em tempo real. A vibração induzida na peça metálica, por exemplo, não pode ser visível a olho nu, mas pode ser detectada pela "visão" de ultrassom do robô.

Eles destacaram ainda que utilizaram um robô muito rudimentar nestes testes iniciais, dotado de apenas três graus de liberdade. O próximo passo da pesquisa será avaliar o funcionamento do sistema em um robô mais moderno, com seis graus de liberdade e precisão ainda maior, preparando-se para o lançamento de um robô cirurgião completo.