2 de jul. de 2011

Review: Motorola Xoom por Bia Kunze


Bia Kunze do blog Garota sem Fio, publicou uma review do Motorola Xoom muito interessante.
Se você está em dúvidas quanto a escolher entre o iOS do iPAD2 e o Android, deveria dar uma lida no post completo aqui.
De qualquer forma aqui vai um resumo do que ela constatou.

Características:
  • tela de 10.1 polegadas é o grande destaque
  • poder de processamento: a combinação do processador de 1GHz dual-core com 1GB de RAM tornam o uso delicioso. Nada de engasgos, lerdezas, um espetáculo! A tela, brilhante e com ótima resolução (1280 x 800 pixels, mais que muito laptop por aí), é excelente para ver vídeos widescreen.
  • peso: na verdade são 730g no Xoom contra 600g no iPad2 (e 680g no iPad1), mas na prática, ler segurando qualquer um dos 3 com uma mão só continua penoso e cansativo. Prefira o colo ou uma mesa. Já dentro de uma bolsa, o Xoom parece chumbo.
  • liga/desliga fica na traseira, o que achei complicado de me acostumar. Ali junto estão a câmera de 5 MP (que filma em HD), o flash e o alto-falante. 
  • A câmera frontal pra videoconferências (que também fotografa a 2 MP) é bem melhor que a do iPad2. Aliás, em termos de captura de fotos, o iPad2 é patético; quem acha que terá qualidade igual à do iPhone4 se decepcionará.
  • 32 GB internos para armazenamento, mas é possível expandi-lo com cartão de memória. 
  • bateria: durou de 3 a 4 dias com uso moderado — leitura à noite, navegação, email, buscas e vídeos durante o dia.
  • Não tem 3G, só wifi.
  • A bateria não é carregada pela USB. É preciso usar o carregador próprio, que é grande.
carregador do Xoom

Sistema:
  • Há muito o que se falar do Honeycomb, mas para este post não ficar gigantesco, leiam no TechTudo: Um passeio pelo Honeycomb
  • Flash: em se tratando do usuário final, não podemos fingir que o Flash não existe. Dada a quantidade de sites que o suporta, dependendo do perfil da pessoa, o Flash é mais importante do que se imagina. A versão móvel do Flash no Android, todavia, está bem longe da perfeição; não sonhe em assistir horas de filmes nesse formato no Xoom. Mas para vídeos curtos e conteúdo multimídia em geral — como o da escola de idiomas, ou de sites e portais de notícias — o tablet da Motorola se saiu bem. O processador dual-core dá conta do recado.

Pontos fortes e fracos:
  • Fracos: 
  1. O grande problema do Xoom, ou melhor, do Honeycomb, são os aplicativos. Tanto em quantidade como qualidade.
  2. Preço: São R$ 1.799 para um aparelho wifi com 32 GB. Considerando que ele está sendo fabricado no Brasil, eu esperava menos. 
  • Fortes: 
  1. sem dúvida, a tela com widgets. Usá-los em smartphones é legal, mas os tablets foram feitos para isso. Ao ligar o Xoom, uma única olhada na tela inicial já me permite ver quais serão meus próximos compromissos, as últimas mensagens e emails recebidos, a previsão do tempo e os recadinhos mais recentes das redes sociais. O iPad, ou melhor, o iOS não oferece tal comodidade, o que deixa bem evidente que é um desperdício de espaço. Quer checar as últimas mensagens, compromissos, emails e ver a previsão do tempo? Será necessário abrir um a um os respectivos aplicativos.
  2. O mais importante de tudo: os fãs do Android prezam a liberdade. E é sua falta o que mais me irrita no iPad, principalmente como produtora de conteúdo: não poderei jogar qualquer arquivo nele por USB, arrastando e soltando. O iPad só aceita cartões de memória com fotos. Quero gravar entrevistas por telefone e depois editá-las no Garageband. Não vai dar. Também não conseguirei passar ou pegar material em PDF das minhas consultorias em empresas e cursos. Fora o Flash. Se ele é ruim ou bom, ou se Steve Jobs odeia, que culpa tem o usuário final? Que sequer tem a opção de usá-lo ou não? Esses dilemas não existem no sistema do Google.

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