24 de set. de 2014

Panorama atual do uso de registro médico eletrônico pelos médicos generalistas na União Européia

SMART PROJECT 2011/033 EC-OECD  é uma análise comparativa da e-Health (e-saúde) entre os médicos generalistas/de família e tem como objetivo medir o uso de aplicações de TICs e e-saúde por médicos de atenção primária na União Europeia mais a Noruega, Islândia, Croácia e Turquia.
Gênero e idade dos médicos participantes da pesquisa
Tipo de exercício profissional
Usos que os médicos fazem dos registros eletrônicos em saúde


Foram entrevistados uma amostra aleatória de 9.196 médicos clínicos gerais na União Europeia e os dados foram processados ​​usando técnicas estatísticas multivariadas sofisticadas. 

A pesquisa mostra que o acesso e utilização das TIC básicas (um computador conectado à Internet) na consulta tornou-se quase universal em todos os países (97% da amostra). No entanto, para recursos mais avançados, tais como registos de saúde eletrônicos (RES), troca de informações de saúde (HIE), telessaúde e registros médicos pessoais (PHR), os dados mostram que são necessários mais progressos. Apesar dos progressos feitos em relação a 2007, a existência de sistemas de saúde online na atenção primária é limitada à troca de informações clínicas, tele-saúde e os registros médicos pessoais.

Hoje 93% dos clínicos gerais têm algum tipo básico de RES, mas as aplicações mais avançadas são menos generalizadas. 

O nível de implementação é influenciada por características e atitudes dos médicos, bem como as circunstâncias específicas de cada país, e a percepção do impacto e barreiras. A maioria dos clínicos gerais colocar mais ênfase nas barreiras que nos benefícios e consideram a falta de incentivos e recursos econômicos, a falta de interoperabilidade dos sistemas e a falta de um marco regulatório para a confidencialidade e a privacidade como principal barreiras. 

Segundo os relatos da apresentação, os níveis de utilização sugerem estão longe de atingir a meta e os objetivos estabelecidos de saúde online, tanto no Plano de Ação sobre e-Saúde 2012 como a Agenda Digital para a Europa, e são necessários mais esforços políticos para facilitar implantação. 


Se quiserem comparar com o Brasil, os dois posts abaixo oferecem um panorama atual:
À direita, em cima: registros eletrônicos do paciente: presente em 25% dos estabelecimentos de saúde, registro eletrônico associado a registro em papel: 52%, e apenas registro em papel: 23%

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