1 de fev. de 2009

Medicina e tecnologia lado a lado


Quando você chega ao pronto socorro e precisa de um diagnóstico imediato são necessários vários cuidados no procedimento médico, mas tudo isso também depende da infra-estrutura oferecida para o profissional de saúde. Ou seja, quanto mais ofertas de serviços de qualidade um médico tiver em suas mãos, melhor será o atendimento proporcionado aos pacientes.

Neste sentido, alguns hospitais estão adotando o PACS - Picture Archiving and Communication Systems, tecnologia que permite disponibilizar imagens médicas para os profissionais em salas de laudos ou até mesmo em suas casas, em substituição aos exames impressos em filmes tradicionais. Isso possibilita que, mesmo longe do hospital, o médico possa fazer um diagnóstico enquanto se locomove até o local.

Este novo sistema está sendo utilizado em laudos de ressonância magnética, tomografia, radiologia, ultra-som, mamografia, entre outros, e acelera a eficácia de diagnósticos, aumentando a produtividade. Mas como aplicá-lo no setor de saúde brasileiro?

Antes de qualquer coisa, os centros médicos precisam tomar consciência de que, em primeiro lugar, é necessário criar a infra-estrutura tecnológica, que servirá de base para qualquer equipamento. Não existe mais a possibilidade de conviver sem redes avançadas com alta disponibilidade e largura de banda. Afinal, elas são as responsáveis por suportar a transmissão de dados.Isso tem criado uma maior demanda por cabeamentos de última geração para dar suporte tecnológico. A CommScope identificou uma maior demanda, no setor, por soluções de categoria 6 e algumas de 6A, o que cria uma tendência futura de avanço nos serviços oferecidos pelos grandes centros médicos.

Além da evolução em agilidade e precisão de diagnósticos, o PACS também auxilia na realização de vídeo-conferência entre especialistas. Com esta possibilidade, é possível realizar reuniões com especialistas de diversos lugares do mundo para debater um caso específico, ou seja, o paciente não precisa ir até Nova Iorque para conseguir uma avaliação de um médico estrangeiro.

Em uma infra-estrutura de cabeamento de alto desempenho, outras aplicações de ponta, como tele-cirurgia ou cirurgia virtual, tornam-se viáveis sem a necessidade de caros sistemas de comunicação específicos. A possibilidade de explorar redes de alta velocidade tem levado à criação de novos ambientes, que permitirão ao usuário um “tele-mergulho” no ambiente remoto ou criar uma “telepresença” para o paciente. É a medicina dos “Jetsons” cada vez mais próxima da atualidade.

Carlos Morrison Fell é Diretor Técnico da CommScope Enterprise Solutions para América Latina e Caribe

Fonte: Baguete

Um comentário:

  1. Tudo que foi escrito está absolutamente correto.
    Apenas não foi dito que a infra-estrutura necessária para rodar o PACS além de extremamente robusta tem um custo elevadíssimo o que torna o projeto inviável para a maioria dos pretendentes, mesmo porque as fontes pagadoras ainda não entenderão que esta medicina do futuro já está presente e é irreversível. Devemos considerar também o custo do equipamento em si que também é problema para a fonte pagadora.
    Ironicamente vejo uma perspectiva mais favorável de implementação do PACS no serviço público do que no privado, por motivos óbvios...
    Leonardo

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