A empresa Honeywell HomMed liderou o mercado de telemedicina nos Estados Unidos, com 15,4% do market share em 2009. Agora, novos players, como Philips Healthcare, Bosch Healthcare e Cardiocom disputam uma fatia maior nesse negócio promissor. A Bosch já está próxima: registrou 14,9% do market share no mesmo período. As informações foram divulgadas em relatório do grupo InMedica.
Idosos podem medir sua própria pressão arterial e os níveis de glicose e transmitir os dados aos médicos ou hospital, onde é avaliado com a ajuda de um software da Siemens |
A expectativa, segundo o estudo, é que o mercado de telemedicina tenha uma taxa de crescimento anual superior a 55% nos próximos cinco anos, o que fará com que companhias que ainda não atuam no mercado de saúde tenham interesse em se envolver.
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O TeleStation da Philips possibilita o fluxo seguro e bidirecional de informações entre os profissionais de saúde e o paciente. |
Fabricantes de equipamentos em saúde como Siemens, GE e Philips também são exemplos de empresas que devem prover soluções completas nesse Mercado. Em agosto de 2010, a GE Healthcare e a Intel anunciaram uma joint venture focada nesse segmento.
GE Healthcare e Intel vão criar uma nova empresa no mercado e desenvolver tecnologias de apoio à autonomia e gestão de doenças crônicas. |
Novas Oportunidades
O relatório aponta para um amplo leque de empresas que podem atuar em telemedicina, como provedores de Telecom, desenvolvedores de softwares e companhias que fazem a interface entre registros dos pacientes e dispositivos de monitoramento.
O estudo afirma que os profissionais de Telecom irão desempenhar um papel importante no mercado de telemedicina, atuando como intermediários entre médicos e fabricantes de dispositivos. As empresas de Telecom poderão administrar a segurança e o transporte de informações de uma enorme quantidade de registros médicos, caso a telemedicina alcance seu potencial.
Segundo o estudo, a telemedicina pode ser bastante lucrativa para empresas de Telecom que desejam agregar valor a seus produtos já existentes. Como exemplo, redes de telefonia móveis poderiam oferecer serviços online de gerenciamento de dados no celular, para pessoas que querem armazenar e analisar informações registradas por dispositivos médicos de uso domiciliar.
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