7 de dez. de 2011

Comentários do eSaúde e PEP 2011 em Campinas - parte 2


O Congresso Internacional de eSaúde e PEP 2011  aconteceu em Campinas nos dias 04 a 06 de Dezembro, e é um evento da SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde) que acontece de 2 em 2 anos, intercalado com o CBIS (Congresso Braileiro de Informática em Saúde).

Na apresentação "Quais os caminhos para a saúde digital?" , foi abordado o tema sob o ponto de vista dos municípios com a Atenção Primária, dos estados com as Sercretarias de Saúde e sob o ponto de vista dos Hopitais Privados. O palestrante Enéas José de Matos Faleiros afirmou algo que achei muito interessante: o ressarcimento por serviços prestados vai mudar, sendo baseado principalmente em indicadores de qualidade em detrimento de como é feito atualmente, por número de pacientes atendidos. E o caminho para Saúde digital nos hospitais privados passa por sistema de gestão integrado, paperless, prontuário eletrônico, prescrição eletrônica e  checagem eletrônica de medicamentos. 


Informação em tempos de "cloud computing" , Claúdio Giulliano, presidente da SBIS, motra as vantagens : diminuição dos custos, ampla capacidade de armazenamento , processos automatizados, flexibilidade.
Na conferência "Prontuário Pessoais nas Nuvens" Charles Safran, da Harvard Medicla School, diz que  pacientes são entusiastas, mulheres são 57% e apresentam idade em torno de 43 anos, endo 4% acima de 70 anos, e que a resistência é maior por parte dos médicos.

Beatriz Leão: arquiteturas para registros de informação em saúde
Na palestra sobre "Arquiteturas para implementação do RES", Dra. Beatriz Leão afirma que todos os países desenvolvidos entenderam que a TI é essencial para a qualidade em serviços de saúde, e que os padrões de interoperabilidade são essenciais para o futuro dos sistemas de informação em saúde no Brasil.
slide do SIS ideal
Marcelo Lúcio da Silva: Certificação de Software SBIS
O próximo manual de Certificação para Registros em Saúde incluirá modelo assistencial de software e não só ambulatorial como é atualmente. Contará também com alguns especialidades, como por exemplo, Medicina Ocupacional, que não se encaixa em modelo ambulatorial e nem assistencial. Outra boa notícia dada pelo Marcelo Lucio foi a de que a SBIS duvulgará em breve uma cartilha de certificação de software para médicos e ministrará um curso de certificação para leigos e médicos.

Heimar de Fátima Marin: Formação de Recursos Humanos em Informática em Saúde, onde mostrou sua preocupação de  que o Brasil não tem massa crítica de doutores e mestres para instituir a diciplina como área de conhecimento ainda.
Há muito mais o que comentar e escrever sobre o congresso e gostaria que meus colegas deixassem aqui nos cometários deste post o que acharam de interessante para que eu publicasse no blog.


Um comentário:

  1. O Congresso foi muito bom! A diretoria da SBIS participou ativamente com comentários sempre oportunos e que ampliavam o debate.
    Destacaria um único aspecto negativo que foi a participação "oficial" no evento. Os representantes do governo federal foram simplesmente primários. O representante do Datasus estava visivelmente constrangido e uma outra senhora, cujo nome não me lembro nem vale citar, passou boa parte do tempo fazendo propaganda oficial. Para quem havia assistido a apresentação canadense, ficou evidente quantos anos-luz estamos distantes...

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