Dispositivo será como o teste de gravidez e vai analisar urina e saliva de usuário
Segundo matéria do 'The Guardia', jovens têm vergonha de fazer teste. (Foto: Reprodução no G1) |
Pesquisadores britânicos estão desenvolvendo um programa de telefone celular e computador para que eles sejam capazes de diagnosticar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Os testes serão feitos com saliva e urina e serão parecidos aos exames de gravidez.
De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, a novidade está sendo desenvolvida por médicos e especialistas em tecnologia. Sete instituições, entre elas o Conselho de Pesquisa Médica Britânico, investiram quase R$ 11 milhões no projeto.
Para fabricar esses microdispositivos, os cientistas estão utilizando nanotecnologia e expertise de microfluidos. Ele vai funcionar da seguinte maneira. Quem tiver a suspeita de que se infectou com alguma DST, poderá colocar um pouco de urina ou saliva em um chip de computador do tamanho de uma entrada USB e inserir o dispositivo no celular ou no computador. A expectativa é de que o resultado do exame saia em alguns minutos.
Os chips serão descartáveis e vendidos no valor médio de R$2,70 em casas noturnas, farmácias e mercados.
O objetivo do plano é dar o diagnóstico mais rápido e diminuir as infecções por doenças como herpes, clamídia e gonorreia, principalmente entre a população mais jovem. Com isso, os cientistas esperam que os adolescentes controlem melhor sua vida sexual e avisem seus parceiros sexuais a respeito de possíveis infecções. No Reino Unido, dois terços das DSTs em mulheres atingem aquelas com menos de 25 anos.
De acordo com Tariq Sadiq, médico especialista em saúde sexual da Universidade de Londres e um dos autores do estudo, apesar de a maioria das DSTs ocorrer entre os jovens, eles ficam envergonhados de procurar um médico pra fazer um exame.
- Seu telefone móvel pode ser também seu médico móvel. O usuário assim consegue a qualquer hora um diagnóstico para gonorreia ou clamídia, por exemplo. O programa ainda indica o próximo passo do tratamento.
Autor: Redação do SIS notícias Fonte: The Guardian
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